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Neste domingo (12), os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 realizam o segundo dia de provas. Na ocasião, os candidatos responderão a 90 questões, sendo 45 de Ciências da Natureza e 45 quesitos de Matemática. Nessa segunda etapa do certame, os candidatos devem ficar atentos ao horário de término da avalição, que é menor do que o primeiro dia.

Assim como no primeiro dia do Enem 2023, os portões abrem às 12h e se fecham, pontualmente, às 13h. Após esse horário, nenhum candidato poderá entrar nas instituições de realização do certame. Em seguida, às 13h30, os estudantes podem iniciar a prova.

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A saída da sala, sem o caderno de questões, é a partir das 15h30 e a finalização do último dia do exame é às 18h30, 30 minutos a menos do que o primeiro dia. A diminuição do tempo é devido à ausência da redação, prova realizada no domingo anterior (5), cujo tema foi “Desafios para o Enfrentamento da Invisibilidade do Trabalho de Cuidado Realizado pela Mulher no Brasil”.

Neste domingo (12), candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 realizam o segundo dia de provas do certame, que conta com questões de Ciências da Natureza e Matemática. No dia da avaliação, os participantes devem ficar atentos aos horários, principalmente, o de acesso aos locais de aplicação das provas. 

Assim como no primeiro dia dos Enem 2023, os portões abrem às 12h e se fecham, pontualmente, às 13h. Após esse horário, nenhum candidato poderá entrar nas instituições de realização do certame. Confira todos os horários da avaliação:

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12 de novembro

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

Início das provas: 13h30

Término das provas: 18h30

Enem 2023

No último domingo (5), os participantes resolveram 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova iniciou às 13h30 e teve duração de 5h50, finalizando às 19h. No dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 simboliza os 25 anos do vestibular. Essa marca ressalta a sustentação de uma prova essencial para o país, mas com uma bagagem repleta de mudanças, adaptações e novidades ao longo destas duas décadas e meia.

No Brasil, as provas como processo seletivo em escolas, universidades e concursos já apareciam no início do século XX, segundo pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os testes continham mais perguntas escritas e orais.

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Em 1998, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ministro da educação Paulo Renato Souza, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado e  mudou a realidade da educação e dos processos seletivos para o ensino superior. 

O começo 

Originalmente, a prova do Enem era resumida a uma avaliação do sistema de ensino brasileiro e foi inspirada na Conferência Mundial da Educação para Todos que aconteceu em Jomtien, na Tailândia, em 1990.

Sua primeira edição teve apenas 157 mil inscritos e a prova foi aplicada em um único dia, em 184 municípios, com 63 questões, além da redação, que, naquele ano, teve o tema “Viver e Aprender”.

A redação devia ter título e tinha apenas um texto motivador, a letra da música “O Que É O Que É” de Gonzaguinha. A parte objetiva do exame era avaliada de 0 a 100, gerando uma nota global, assim como a redação. Em 1998, uma redação poderia ser desconsiderada se houvesse fuga de tema ou de estrutura, se estivesse assinada ou se estivesse personalizada.

Apesar de surgir com intenção de medir o nível de conhecimento dos brasileiros que terminaram a escola, o Enem, em 1999, já era utilizado como seleção, mesmo que parcial, para 93 instituições de ensino. O número cresceu significativamente em 2004, com a sanção do Programa Universidade para Todos (ProUni) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

O Ministério da Educação (MEC) apresentou o programa com a finalidade de conceder “bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.” As instituições que aderem ao programa também recebem isenção de tributos.

Logo em 2005 o ProUni foi responsável pelo aumento significativo no número de inscritos no vestibular nacional, foram 3 milhões de pessoas, um marco histórico. Foi então em 2009 que o Enem passou pelas maiores transformações, ficando mais próximo do que conhecemos do exame hoje em dia.

Ainda presidente, Lula anunciou, junto com o ministro da educação da época, Fernando Haddad, que o Exame Nacional do Ensino Médio iria ser reestruturado para se tornar um “processo nacional de seleção para ingresso na educação superior e certificação do ensino médio”. 

“Neste ano, mais de 70% dos 4.018.050 inscritos afirmaram que fizeram o Enem para entrar na faculdade ou conseguir pontos para o vestibular. A aplicação em 1.437 municípios foi em 30 de agosto”, documenta o site oficial do Inep.

Após uma década

O ano de 2009 foi decisivo para o exame que conhecemos hoje. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi estruturado e o formato do vestibular mudou. Agora, as 63 questões se tornaram 180, com 45 perguntas para cada área do conhecimento - ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens, e redação. Naquele ano, a aplicação também passou a ser em dois dias.

“Além disso, as matrizes de referência são reformuladas com base nas Matrizes de Referência do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Nesta edição, 4.138.025 pessoas se inscreveram no Enem, aplicado em 5 e 6 de dezembro, em 1.830 cidades”, destaca a página do Inep.

Porém, o ano não foi apenas de boas notícias, a edição de 2009 é sempre lembrada pelo vazamento da prova ainda na gráfica, o que resultou no cancelamento da aplicação e uma nova data foi marcada. O escândalo prejudicou mais de 4,1 milhões de estudantes inscritos.

Na nova data marcada após a turbulência com o Enem, muitos candidatos desistiram de fazer a prova. O momento se tornou um dos maiores índices de abstenção da história do exame, com 37,7% ausentes. Os que fizeram o vestibular tiveram outra dor de cabeça: a divulgação de gabaritos veio com erros e os corretos só foram publicados dias depois.

Os acontecimentos serviram de experiência para a edição de 2010, quando as notas do Enem se tornaram aceitos pelo Financiamento Estudantil (Fies). Foi nesta edição que o Inep começou a coletar dados sobre deficiência ou condição especial dos inscritos. Ao todo, 20.413 candidatos conseguiram recursos de acessibilidade para aplicação do vestibular.

A nota do exame nacional passou a ser mais abrangente nos anos de 2013 e 2014. Quase todas as instituições brasileiras aceitavam o Enem como critério de ingresso e, logo em seguida, as universidades de Coimbra e Algarve, em Portugal, também começaram a receber estudantes pela nota do Enem.

Com o passar do tempo, a aplicação se tornou mais popular e a segurança teve que ser maior. Uso de detectores de metais, como conhecemos hoje, surgiu em 2016 para se juntar à sacola de guardar objetos e garantir que a prova aconteceria sem fraudes.

O Enem

Prestes a completar duas décadas de existência, a edição de 2017 é uma das mais importantes da história do vestibular, pois o governo realizou uma consulta pública com a população para buscar melhorias na sua forma de aplicação.

A mudança mais marcante e que prevalece até hoje são os dias de realização da prova. Antes, os dois dias de provas eram seguidos: sábado e domingo. Após a pesquisa, os dias foram divididos em uma semana: dois domingos seguidos.

As questões também passaram por mudanças. De 2009 a 2016, o primeiro dia contava com perguntas sobre ciências humanas e ciências da natureza, enquanto o segundo dia tinha matemática, linguagens e redação. Agora, o primeiro dia é dedicado para ciências humanas, linguagens e redação, e o segundo dia para matemática e ciências da natureza.

“O exame ficou ainda mais acessível com a estreia da videoprova em Libras para surdos e deficientes auditivos. Outra novidade foi a estreia da prova personalizada com nome e número de inscrição do participante, e a adoção de novo recurso de segurança: identificador de receptor de ponto eletrônico. As mudanças impulsionaram, ainda, a criação de um novo logotipo e um novo Site do Enem. O Inep registrou 6.763.122 inscrições”, ressalta o Instituto.

Hoje, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) completa 25 anos sendo um dos vestibulares mais reconhecidos no mundo, que democratiza a educação e o acesso ao ensino superior. A edição de 2023 teve 3,9 milhões de inscritos e o tema “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

“Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o Enem para acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como “treineiros” e seus resultados no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos”, documenta o site de apresentação do exame.

A professora de preparatório para o Enem Tereza Albuquerque explica que a principal mudança do Enem nesses anos foi na sua estrutura. As perguntas se tornaram mais interdisciplinares e capilares. Anteriormente, a prova era “mais conteudista e tinha uma segunda fase”. 

“O Enem exige uma prova mais interdisciplinar. Então isso é muito importante, porque o aluno não tem que ter só o conteúdo, ele tem que saber fazer pontes entre a questão que ele está fazendo ali, por exemplo, com outras áreas de conhecimento, como física, química, biologia, língua portuguesa. Então isso é o que o Enem traz de mais especial”, explica a docente.

Albuquerque reforça a oportunidade que o vestibular dá para todos os estudantes em nível nacional, através do SiSU, como uma porta de entrada para a universidade. Para a profissional, em relação ao formato da prova, nestes 25 anos de existência “o Enem está de parabéns”.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, refutou nesta quarta-feira, 8, a possibilidade de que itens acusados de ter viés ideológico sejam anulados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Palácios disse ainda que o órgão pretende lançar novo edital para selecionar elaboradores de perguntas, mas descartou ajustes no modelo de escolha. O formato tem sido questionado pela maneira como abordou o agronegócio e a competitividade econômica, o que levou a uma onda de críticas.

Um dos itens tinha um texto que dizia que, no Cerrado, o "conhecimento local" está subordinado "à lógica do agronegócio" e que o "capital impõe conhecimentos biotecnológicos", que trazem consequências negativas para a população do campo. O trecho faz parte de um artigo que foi publicado na Revista de Geografia da Universidade Estadual de Goiás.

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Em outra questão, relaciona-se a competitividade na economia à pratica de dumping. Em reação, a Frente Parlamentar do Agronegócio pediu a anulação de três questões do exame.

Nesta quarta-feira, o presidente do Inep participou de sessão da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Palácios foi chamado a comparecer na audiência para prestar esclarecimentos sobre o exame, aplicado no domingo, 5. Os parlamentares também aprovaram convite para que o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), compareça na Comissão de Educação no dia 22 de novembro.

"A anulação de questões do Enem se deve a uma única razão: que aquele item incluído no teste não contribui para estimativa de proficiência do desempenho do estudante, não tem gabarito correto, o item não é capaz de avaliar as habilidades cognitivas do estudante. Essa é a única razão que leva à anulação de um item", disse Palácios.

O primeiro dia do Enem ocorreu no último domingo, 5, quando os estudantes foram avaliados nas áreas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação. No próximo domingo, os candidatos farão a prova de Matemática e Ciências da Natureza.

"É claro que o Enem não demoniza o agronegócio, é claro que o Inep não demoniza o agronegócio. É claro que todos reconhecemos a imensa importância do agronegócio no País. Mas isso não precisa ser dito, é um tanto óbvio", afirmou Palácios.

Ele também afirmou que não há interferência do governo na prova. Segundo o presidente do Inep, as questões que constam no Enem deste ano foram produzidas ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL).

Dados divulgados pelo Inep mostram que das 50 questões que compunham o caderno de Linguagens, 42 foram produzidas entre 2019 e 2021. As restantes foram feitas entre 2012 e 2018. Já na prova Ciências Humanas, 39 dos 45 itens foram feitos em 2019 e 2021.

Novos elaboradores de perguntas

O presidente do Inep afirmou ainda que o órgão fará outro edital de seleção de elaboradores e revisores de itens no ano que vem, mas disse que os critérios continuarão os mesmos.

"O último edital é de 2020, então evidentemente devemos providenciar, provavelmente para o início de 2024, um novo edital, um novo chamamento público para seleção de professores elaboradores e revisores dos itens do Inep para todas as avaliações da educação básica", disse.

Atualmente, as questões são elaboradas por professores externos ao Ministério da Educação (MEC), selecionados em um edital que estabelece critérios para a escolha dos profissionais. Depois da elaboração, os itens são pré-testados para medir sua eficácia para compor a avaliação. Os elaboradores e revisores são responsáveis por produzir as questões que vão compor o Banco Nacional de Itens (BNI), utilizado para a confecção das avaliações feitas pelo Inep.

"Os critérios são os mesmos: titulação, experiência docente e a experiência na construção de instrumentos de avaliação, esses itens são pontuados, o resultado é publicado por ordem de classificação, de acordo com a pontuação alcançada por esses critérios. Essa é a forma pública, republicana, transparente de seleção dos elaboradores", acrescentou.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou, nesta quarta-feira (8), em sessão plenária na Câmara dos Deputados, que se sua filha de 17 anos, que prestou vestibular por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tirar uma nota boa na prova “vai sofrer punição”. A fala foi proferida durante reunião com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios. 

O primeiro dia da avaliação, aplicada no último domingo (5), contou com as provas de Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, e a redação, cujo tema foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. 

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O parlamentar, que faz parte da Frente Pela Educação Sem Doutrinação, criticou a formulação de diversas questões da prova. “Porque se uma pessoa que tirou uma nota boa nisso aqui, uma pessoa que se sai bem nessa abominação, já não é mais um indivíduo, é um avatar ideológico”, declarou em sua fala. 

As críticas continuaram, se estendendo a todos que tirarem boas notas nas provas. “É uma pessoa que nunca vai alcançar os seus reais potenciais, nunca vai conseguir pensar por conta própria. Mas talvez um dia vire um parlamentar pra sentar aqui pra defender as abominações que a esquerda defende”, declarou. 

 

Os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 neste domingo (5) precisarão esperar mais um pouco para conferir os gabaritos oficiais das provas objetivas. Eles serão divulgados até o dia 24 de novembro, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Cerca de 2,8 milhões de candidatos fizeram as primeiras provas do exame nesse final de semana. O Enem seguirá sendo aplicado no próximo domingo (12).  

Segundo o Inep, apenas após o fim da aplicação das provas é que será possível ter acesso ao gabarito oficial e aos cadernos de provas, que serão divulgados na internet, na página do Inep. Já o resultado final será divulgado apenas no dia 16 de janeiro de 2024, conforme o edital do exame, na Página do Participante.  

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Nesse domingo, os estudantes fizeram as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação. No próximo, dia 12, farão as provas objetivas de ciências da natureza e matemática.  

As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu); a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni); e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O Enem também pode ser usado para estudar no exterior.  

Correção 

Após a realização das provas, o consórcio aplicador do Enem recebe os malotes, e as equipes separam e digitalizam o cartão-resposta e a folha da redação de cada candidato. Todo o processo é monitorado por câmeras de segurança em tempo integral. Serão corrigidas somente as respostas efetivamente marcadas no Cartão-Resposta, sem emendas ou rasuras, com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente.  

Mesmo com os gabaritos das provas em mãos, ainda não será possível saber qual foi a nota da prova. Isso porque o Enem utiliza como método de correção a chamada teoria de resposta ao item (TRI). As notas variam de acordo com os acertos e erros dos alunos em cada prova.   

O sistema é conhecido como método antichute. Na prova objetiva do Enem, a nota não é calculada levando em conta somente o número de questões corretas, mas também a coerência das respostas do participante ao conjunto das questões que formam a prova, ou seja, é esperado que um estudante que acerte questões muito difíceis, acerte também as muito fáceis.  

Se isso não acontecer, o sistema pode entender que ele chutou e, por isso, pontuará menos nessa questão do que candidatos que tenham mantido certa coerência esperada. A recomendação de professores é, portanto, que os estudantes garantam as questões fáceis e médias das provas antes de dedicar mais tempo às difíceis, para assegurar a coerência.  

Outra característica da TRI é não ter um limite inferior ou superior padrão entre as áreas de conhecimento. Isso significa que as proficiências dos participantes não variam entre zero e mil. Os valores máximos e mínimos de cada prova dependerão das características dos itens selecionados.  

Prova de redação  

No Enem, somente a prova de redação tem valor máximo, 1 mil. Essas provas são corrigidas por pessoas especializadas. Cada prova passa por dois corretores. Caso haja diferença de mais de 100 pontos em relação à nota total da prova ou de mais de 80 pontos em relação a alguma das competências, o texto passa, então, por um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a prova é avaliada por uma banca composta por três professores, que atribuirá a nota final do participante. 

As notas da redação só serão conhecidas em janeiro, na divulgação dos resultados individuais. Após a divulgação dos resultados, em data ainda a ser divulgada, os participantes poderão ter acesso a correção detalhada da prova de redação. A vista da prova é apenas para fins pedagógicos, para que o participante tenha acesso aos erros cometidos. Não é possível entrar com recurso.  

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é dividido em dois dias. Na edição de 2023, foi o domingo (5) e será o próximo, 12 de novembro. No primeiro dia, os estudantes responderam questões de linguagens e ciências humanas, mais a redação. Já no segundo domingo será a prova de matemática e ciências da natureza. 

Após um longo dia de vestibular, com mais de 5h em sala resolvendo questões, é comum que o estudante se sinta cansado ou desanimado. O professor de matemática Ricardinho explica que as costas e a cabeça pode doer, mas é preciso ter foco no seu objetivo para realizar um bom exame no segundo dia.

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O docente lembra que o estudante deve ter um dinamismo em traçar as quatro disciplinas com duas áreas de conhecimento, matemática e ciências da natureza (biologia, física e química). Para Ricardinho, é importante fazer um balanço durante a semana, entre descansar e revisar os conteúdos.

“Vai ter o momento dele (o aluno) descansar, mas ele também tem que ter um foco em resolver algumas questões das quatro disciplinas porque é a última semana dele”, explica o profissional.

“Então não pode ter um esgotamento mental, ele precisa ter um equilíbrio e ele vai fazer exercício, ele vai treinar, vai assistir alguns alunos, algumas dicas, relaxamento também é importante o treinamento dele, somente prévia da prova, um dia antes relaxar bastante, mas durante a semana é bom ver o que mais cai e fazer um treinamento para poder aperfeiçoar o que ele já sabe”, declara.

Ricardinho indica que os estudantes comecem a semana revisando os assuntos que eles têm mais facilidade nas quatro áreas de conhecimentos, observar a matemática, acessar naturezas e pegar questões mais simples dos últimos anos do Enem para praticar.

Essa prática é importante, em especial, para o TRI, a Teoria de Resposta ao Item, em que acertar questões fáceis contam mais para o estudante do que acertar difíceis e errar fáceis, técnica veio para tentar evitar fraude no exame. 

“O aluno precisa ter esse direcionamento, resolver questões dos anos anteriores, questões mais fáceis. Em matemática tem mais razão, proporção, porcentagem, regra de três simples, composta”, destaca o docente.

“É o foco, o sonho, para poder conseguir o objetivo dele (do aluno). Então, é semana de revisar, semana de levantar a cabeça, semana de foco total, até porque ele estudou o ano inteiro e ele tem essa semana apenas para concluir o que ele tentou durante o ano inteiro”, finaliza Ricardinho.

Faltando pouco menos de uma semana para a aplicação da segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a pergunta que pode surgir é: Ainda dá tempo de estudar ou devo descansar?

Tratando-se da prova de ciências da natureza e suas tecnologias, os alunos costumam ficar tão ansiosos quanto na etapa da redação. É importante saber o seu nível de preparação para que possa revisar os conteúdos com calma e encontrar tempo para descansar, que também é importante para o desempenho no exame.

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Pensando nisso, o LeiaJá conversou com professor de matemática Erotides Marinho, que deu dicas para os vestibulandos que estão se preparando nesses últimos dias antes da prova.

“Existem muitos comentários do tipo: 'Se não aprendeu até agora, não é agora que vai aprender'. Posso lhe garantir que esse discurso é um jargão falido e muito superficial. Mas é preciso você assumir uma postura estratégica diante da situação", diz o professor. A seguir, estão as orientações de Marinho:

1⁰. Selecione os principais assuntos mais recorrentes de cada área do 2⁰ dia/Enem.

2⁰. Procure questões desses assuntos em provas passadas;  tente resolver e, caso não consiga, retorne ao conteúdo, veja como se resolve, depois tente fazer a sós até conseguir. Uma dica: Sempre leia o enunciado e resolva como se estivesse explicando, tudo num volume de voz bem baixinho.

3⁰. Não perca tempo comentando sobre o seu desempenho no primeiro dia, que de nada adianta, nem divulgue para as pessoas seu plano de retomada. Foque na retomada, dedique várias horas para isso, estudando de modo intervalado, use método pomodoro (blocos de 25 min de estudo alternando com 5min de pausa, com pausa maior de 30min a cada 4 ciclos de 25/5).

Se você sente que já dedicou um tempo considerável aos estudos, revisar as matérias de forma suave pode ser útil para manter o conteúdo fresco na mente. O professor também recomenda alguns conteúdos de matemática.

“Invista em Matemática, pois pode dar muita nota com menos acerto. Procure fazer as mais fáceis primeiro. Para matemática, estude principalmente: Porcentagem, Juros, Média, Probabilidade, Combinatória, Estatística, Função Afim, Problemas com equações, Sistemas de Unidades, Escala, Leitura e lnterpretação de Gráficos e Tabelas, Geometria Espacial, Projeção Ortogonal, Geometria Plana (Áreas e Perímetros, Circunferência, Círculo e Arcos)”, explicou.

Revise o conteúdo mas não esqueça de priorizar o descanso e a recuperação mental. Lembre-se de cuidar de sua saúde, dormir o suficiente e manter-se motivado. No final, o bem-estar e equilíbrio emocional desempenham um papel fundamental no sucesso do Enem, e de qualquer outra prova.

Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) que tiveram problemas logísticos ou estavam acometidos de doenças infectocontagiosas, e não puderam participar do certame, poderão solicitar de 13 a 17 de novembro, via Página do Participante, uma nova oportunidade para fazer as provas. A reaplicação do exame será nos dias 12 e 13 de dezembro.

O Ministério da Educação informa que “o mesmo vale para as pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada na inscrição”.

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Entre os problemas logísticos que possibilitam a reaplicação das provas para candidatos prejudicados estão alguns ligados a comprometimento da infraestrutura (como desastres naturais); falta de energia elétrica no local de prova (caso comprometa a visibilidade da prova); falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante; e erro no procedimento de aplicação da prova, caso incorra em comprovado prejuízo ao participante.

Doenças

As doenças infectocontagiosas que possibilitam a reaplicação da prova são covid-19; tuberculose; coqueluche; difteria; doença invasiva por Haemophilus influenza; doença meningocócica e outras meningites; varíola; Influenza humana A e B; poliomielite por poliovírus selvagem; sarampo; rubéola e varicela.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) explica que, “nos casos de doenças infectocontagiosas, os pedidos de reaplicação devem ser acompanhados por documentos comprobatórios, que serão analisados pelo Inep individualmente”.

Já nos casos de ausência devido a problemas logísticos, o Inep avaliará as solicitações, de acordo com as intercorrências registradas.

Para solicitar a reaplicação do exame, o candidato deve acessar Página do Participante e apresentar um documento que comprove a necessidade. Os dados inseridos no pedido não podem ser alterados após envio.

O ministro da Educação, Camilo Santana, descartou o cancelamento da provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, após imagens das provas vazarem nesse domingo (5).

De acordo com o gestor do Ministério da Educação (MEC), o caso se tratou de "ocorrências pontuais". "Todas as escolas tiveram o Enem e todos que se sentiram prejudicados por questões de saúde ou questões climáticas terão direito a fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro", afirmou, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6). 

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Camilo informou que 15 pessoas, maiores de idade, estão presas e sob investigação da Polícia Federal. Apesar dos acontecimentos, Camilo considerou o Enem deste ano um "sucesso".

O segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 será realizado no próximo domingo (12). Após encarar a redação e as provas de Linguagens e Ciências Humanas, na próxima semana, os estudantes vão realizar mais 90 questões, divididas entre assuntos de Matemática e Ciências da Natureza, correspondentes a Biologia, Física e Química.

Os portões serão abertos ao meio-dia e fechados às 13h, pelo horário de Brasília. Após esse horário, nenhum candidato poderá entrar nas instituições de realização do certame. O início da prova está previsto às 13h30, com o término às 18h30.

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Os candidatos devem portar documento oficial com foto, mas também podem apresentar documentos digitais como o e-Título, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Digital ou RG digital, desde apresentados nos aplicativos de origem, não sendo aceitas capturas de tela. Apesar de não ser obrigatório, também é aconselhável levar o cartão de inscrição, disponível na Página do Participante.

A prova deve ser respondida com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Aparelhos eletrônicos, chapéus, óculos escuros, relógios e fones de ouvidos devem ser guardados no envelope entregue pelos fiscais de prova.

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O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 convidou os candidatos a apresentarem suas impressões sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil. Neste domingo (5), os participantes também encararam 90 questões de Linguagens e Ciências Humanas.

A problemática por trás do tema: "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil” foi aprovada pelos candidatos, que comemoram os assuntos atuais abordados nesta edição.

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A familiaridade sobre o debate da igualdade de direitos deu suporte para a produção dos textos, no geral, apoiados em ganchos como a luta das mulheres por espaço na sociedade e a busca por equidade nos postos de trabalho.

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"Eu achei o tema bacana e bem tranquilo. Como eu já tenho exemplos em casa, a redação foi bem tranquila", disse Larissa Vitória, de 19 anos. Ela ingressou na faculdade de Enfermagem através do Fies, mas realiza seu 3º Enem com o objetivo de continuar o curso em uma instituição pública.

"A redação foi rápida de fazer. [Eu abordei] os direitos iguais entre a mulher e o homem, em ajudar nas coisas dentro de casa, ajudar a companheira. Tem homem que é machista", acrescentou Raíssa Vitorina, 27, que presta seu 8º Enem com o sonho de cursar Fisioterapia.

No próximo domingo (12), os estudantes encaram mais 90 questões de matemática e Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 já foi divulgado. Nesta edição, os estudantes farão um texto dissertativo-argumentativo sobre "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil".

Enem 2023

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Neste domingo (5), os participantes resolverão 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova inicia às 13h30 e tem duração de 5h50, finalizando às 19h.

No próximo dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no instagram.com/vaicairnoenem.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se negou neste domingo (5) a falar sobre a possibilidade de mudança no objetivo estabelecido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o déficit das contas públicas ano que vem. "[Sobre] a meta fiscal, você me pergunta segunda-feira. Hoje é dia de Enem", respondeu Lula, a jornalistas, ao ser questionado sobre se o governo já decidiu se vai alterar ou não a meta agora. O petista conversou com a imprensa na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023.

O governo tem enfrentado um embate interno nos últimos dias sobre a meta de resultado primário para 2024, inicialmente estabelecida com déficit zero pela equipe econômica. Haddad ainda tenta convencer Lula a não fazer mudanças no objetivo fiscal pelo menos até março, quando sai o primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do próximo ano. É na elaboração desse documento que o governo saberá se haverá receita suficiente para cobrir as despesas previstas do Executivo - e que revelará se a meta de déficit zero vai ou não obrigar o governo a contingenciar gastos.

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A meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024 foi apresentada por Haddad no começo do ano, junto com o novo arcabouço fiscal, que substitui o antigo teto de gastos, com regras mais flexíveis para as despesas. A ala política do governo e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, contudo, foram contra o objetivo de déficit zero por entenderem que o aperto fiscal pode comprometer o crescimento econômico. O ministro da Fazenda vinha resistindo ao "fogo amigo" e tem focado em aprovar medidas no Congresso que elevem a arrecadação, mas, após declarações de Lula, voltaram a aumentar as pressões por mudança na meta.

Lula disse, em café com jornalistas no último dia 27, que "dificilmente" o governo conseguirá zerar o déficit fiscal em 2024 e declarou que não quer fazer cortes em investimentos para cumprir a meta. "Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse País", afirmou o petista.

Na última quarta-feira, 1º, integrantes do governo consultaram o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, Danilo Forte (União Brasil-CE), nesta quarta-feira, 1º, sobre uma possível mudança na meta. O deputado foi chamado ao Palácio do Planalto e participou de uma reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Simone Tebet (Planejamento) e com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

O governo indagou o deputado sobre quais são as possibilidades de mudança da meta na LDO, mas ainda não indicou se enviará uma mensagem modificativa para alterar o objetivo de zerar o déficit das contas públicas no relatório preliminar, cuja votação está marcada para a próxima terça-feira, 7, na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Os ministros sinalizaram que haverá novas reuniões para decidir sobre a meta e que a decisão será tomada por Lula.

Forte, que defende há meses a mudança na meta, reforçou que está disposto a um acordo. Após a votação do relatório preliminar da LDO, o governo ficará impedido de enviar a mensagem modificativa, mas o deputado ressaltou que a alteração do objetivo fiscal pode ocorrer por meio de emendas de parlamentares ao parecer final. Nesse caso, se o Congresso seguir o cronograma previsto para a LDO, a emenda teria de ser apresentada até o dia 17. A votação do relatório final deve ocorrer na semana do dia 20.

Faltam algumas horas para o primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os memes já tomam conta das redes sociais. Os candidatos usam do humor para aliviar a tensão e a ansiedade para o exame. 

Neste domingo (5), os participantes resolverão 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova inicia às 13h30 e tem duração de 5h50, finalizando às 19h.

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No próximo dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

Confira alguns dos memes do Enem 2023:

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Neste domingo (5), comerciantes têm boas expectativas de venda nas proximidades dos pontos de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para eles, a grande movimentação de candidatos deve compensar a baixa demanda do Dia de Finados. 

"Geralmente, no domingo é fechado. A gente abre no Enem pra ver se consegue um dinheiro extra. Nele, a gente sempre consegue vender bem", diz o comerciante Sérgio Júlio Alves, dono de uma barraca de lanches na Rua do Lazer, em frente ao Bloco B da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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Jacilene Regis Beltrão

Marilia Parente/LeiaJá

A vendedora ambulante Jacilene Regis Beltrão comenta que conta com a renda extra do Enem para custear o Natal e o ano novo em família. "O que os estudantes mais compram é caneta, água e chocolate, kit pronto para a prova. Faço até promoção", brinca. 

O ambulante Luiz Carlos Gregório, que vende livros e discos usados, também faz questão de trabalhar nos domingos de Enem. "É um evento especial. A frequência de pessoas é bem maior, aí o retorno é melhor. Vende até mais do que em dia de semana", afirma.

Neste domingo (5), os participantes resolverão 90 questões, sendo 45 de Ciências Humanas e outras 45 de Linguagens, além de uma redação. A prova inicia às 13h30 e tem duração de 5h50, finalizando às 19h.

No próximo dia 12 de novembro, os candidatos responderão a mais 90 quesitos, sendo 45 de matemática e outros 45 de Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

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