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Durante a madrugada deste domingo, dia 15, Márcia Fu e Simione aproveitaram para colocar as estratégias em dia. Após encenarem uma briga para fazer com que os adversários acreditem que são rivais no jogo, as aliadas começaram a pensar em quem deveriam colocar na roça.

Enquanto a ex-jogadora de vôlei gostaria que o fazendeiro Yuri indicasse Cezar, a empresária concorda e ainda adiciona que os demais participantes deveriam votar em Alicia. Após declarar que planeja eliminar as plantas primeiro, Simione disse que elas são Radamés, Henrique e Kally. Em resposta, Márcia declarou:

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"Não posso votar no Radamés, vocês podem. Eu vou contra os meus princípios lá fora, vão me enxovalhar, e com razão. Se não tivesse outra opção... mas eu não posso. Outra coisa, ele ainda pode nos salvar, vocês não estão pensando nisso".

Elas ainda falaram sobre como nunca puxaram o saco de Rachel Sheherazade:

"A Rachel está criando muita asinha. Todo mundo puxa saco dela, eu nunca puxei".

Como todo bom reality, teve aquele tipo de briga que a gente ama: discussão por conta de cama! Os peões se desentenderam por precisar dividir o colchão enquanto alguns têm que dormir no chão ou no sofá.

Jaquelline comentou com Alicia que tem uma fofoca sobre Nadja que ocorreu fora do reality e está pronta para usá-la quando precisar.

"Ela veio falar que eu não sou amiga dela, então, se ela vir falar alguma coisa pra mim, eu vou rebater. Agora estou lembrando de tudo o que aconteceu na viagem... Ela não falou que quer prints? Então vamos dar. Vamos mostrar quem é ela lá fora".

Alicia ainda questionou Jaque sobre o beijo em Lucas, ao que a peoa foi simples na resposta:

"É que existe o nosso fundo lá fora, né? Focar no jogo".

A pesquisa anual desenvolvida pela Zendesk, empresa de desenvolvimento de software dinamarquesa, encontrou o resultado que mais de dois terços dos consumidores brasileiros tomam decisões na hora de comprar ou não um produto ou serviço com base na qualidade do atendimento que recebem, isso equivale a 82% dos consumidores do Brasil.

A diferença aparece quando se pensa na relação entre micro e pequenas empresas, que possui uma aproximação com os clientes e podem ter um atendimento mais direto e personalizado, o que gera uma fidelização do consumidor. Em sua pesquisa, Zendesk mostrou que 99% dos consumidores afirmam que gastariam mais com empresas que personalizam a experiência de atendimento.

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Com o avanço da tecnologia, as marcas participam mais ainda nesta tentativa de aproximação do cliente. Seja por WhatsApp Business, perfis em redes sociais, canais de comunicação e atendimento cada vez mais ágeis e práticos. O empresário Adriano Caglione tem sua empres a mais de 30 anos e percebeu essa mudança de comunicação com seus clientes.

“Comecei a divulgar o meu negócio na rádio. Hoje é diferente, reconheço que preciso aparecer no mundo digital. Hoje a internet representa mais de 60% de busca pelo meu negócio”, afirma o profissional.

Estratégias de comunicação são a melhor forma de manter seu negócio. O consumidor fiel, quando bem atendido, não só retorna a consumir naquele estabelecimento como também se coloca no papel de divulgador ao indicar a marca para amigos e conhecidos.

Fred Desimpedidos conquistou o posto de líder da semana e está só sorrisos com o poder que tem nas mãos esta semana no BBB23. Por isso, o brother já começou a pensar em qual será a sua estratégia para o jogo.

Na madrugada desta sexta-feira (3), o influenciador chamou Aline Wirley, Bruna Griphao e Larissa para o Quarto do Líder e decidiu compartilhar com as amigas quais são os seus pensamentos para o paredão que rola no próximo domingo (5).

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O pai de Cris confessou que sua primeira opção para enfrentar a berlinda é Key Alves, mas se as coisas não saírem como planejado, Sarah Aline também é um dos nomes na lista.

O grupo está contando com a possibilidade de um brother do Quarto Deserto atenda o Big Phone e tire a jogadora de vôlei da possibilidade de conquistar o Bate-Volta, assim Fred pode colocá-la direto no paredão.

O influenciador ainda confessou que não gostaria de precisar colocar Sarah em maus lençóis, mas analisando a situação atual, é um mal necessário.

"Óbvio que não gostaria de colocar a Sarinha, mas nesse cenário tenho um argumento que é muito seguro. Também puxaria torcida pra ela tranquilamente. Seria até muito doido, eu indicar ela e puxar torcida pra ela. Seria uma movimentação pensando nisso", disse.

Clima de romance

Fred tinha aproveitado o VIP só para ter conversar privadas? Claro que não! O brother chamou Larissa para passar a noite no Quarto de Líder e os dois aproveitaram, e muito, o quentinho debaixo dos edredons.

O casal dormiu agarradinho e trocou muitos beijos e carícias ao longo da noite. 

E as coisas começam a afunilar no jogo

Enquanto o Quarto Deserto estava bem tranquilo, o Quarto Fundo do Mar está preocupado com o que pode acontecer nos próximos dias, já que eles têm menos aliados.

Sarah Aline, por exemplo, está certa de que um deles será indicado ao paredão e vai precisar batalhar para continuar no confinamento.

"A gente vai para o paredão, né? Um da gente vai. Eu acho que tem possibilidade para todo mundo, a menor possibilidade é da Marvvila de ir pelo líder. A gente está lascado. Amanhã, eu tenho o Poder Curinga e, mesmo eu ficando na Xepa, eu consigo ganhar se eu comprar tudo", disse.

Está na hora de dizer tchau?

Os brothers que ficaram de fora do quarto VIP também não perderam a oportunidade de fazerem as suas próprias análises de jogo. MC Guimê, por exemplo, decidiu falar sobre o posicionamento de Key Alves.

"Ela se perdeu muito nesse game aqui. Com todo respeito à ela, mas eu acho muito difícil ela não sair se ela bater no paredão", disse.

E parece que Cezar, que também está na berlinda ao lado da jogadora de vôlei, definiu o seu alvo e quer ver MC Guimê enfrentar dificuldades.

"Eu queria saber a força do Guimê lá fora. Eu quero saber como é a percepção do público em cima do Guimê", disse.

Amigos também brigam

Durante a madrugada, Gabriel Santana, Sarah Aline, Marvvila e Cezar decidiram ficar acordados caso o Big Phone tocasse. Conversa vai, conversa vem, uma piadinha acabou tirando a psicóloga do sério.

Acontece que o ator comparou Sarinha com Ivy, participante do BBB20, e alguns minutos depois, Marvvila diz que ela é, na verdade, Lumena da edição do reality de 2021. As comparações incomodaram a amiga que explodiu.

"Vocês podem fazer o que vocês quiserem, a hora que vocês quiserem, desde que chega um momento que vocês começam a me irritar... Falar coisa que eu não quero não é pra falar", disse.

E parece que Gabriel e Marvvila não aceitaram muito o posicionamento de Sarah. A psicóloga se sentiu desconfortável e decidiu deixar o cômodo, indo para a área externa da casa.

Adversários nos bastidores da disputa pelo governo paulista, os marqueteiros Pablo Nobel, de 57 anos, e Otávio Antunes, de 45, já estiveram na mesma trincheira em eleições passadas. Hoje, eles têm o objetivo idêntico, de eleger o futuro governador paulista, mas com candidatos diferentes.

Formado em ciências sociais pela PUC-SP, o argentino Nobel, que atua na campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos), trabalhou durante 10 anos com Duda Mendonça e atuou nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência, José Genoino (PT) para governador, Aloizio Mercadante (PT) para o Senado em 2002 e Marta Suplicy para a Prefeitura da capital em 2004. No mesmo período, o jornalista campineiro Otávio Nunes, que é filiado ao PT desde os 16 anos e hoje está ao lado do petista Fernando Haddad, trabalhou na área de comunicação das mesmas campanhas da legenda após desistir de tentar carreira na política.

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Agora separados, os dois tiveram a mesma ideia ao traçar suas estratégias para a campanha paulista: trazer polarização nacional entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL) para São Paulo e, assim, tirar o então candidato que tinha a máquina do governo do Estado na mão, Rodrigo Garcia (PSDB), do segundo turno.

O diagnóstico nas duas campanhas era o de que Tarcísio e Haddad só teriam chance de vitória se fossem juntos para a segunda rodada. Com a retaguarda do aparato estatal e o dobro do tempo de TV dos adversários, Garcia contaria com os votos antipetistas ou antibolsonaristas caso seguisse na disputa. "Não havia lugar para dois antipetistas, por isso fomos ocupar esse espaço. O PT também entendeu que a polarização mantinha o Haddad no jogo e preferiu apostar suas fichas contra o Rodrigo (Garcia)", disse Nobel.

Avesso a entrevistas, Antunes preferiu não comentar sua estratégia, mas petistas envolvidos na campanha admitem que no início o temor era de que Haddad ficasse fora do segundo turno. Não fazia sentido, portanto, adotar outra estratégia. E assim foi feito. Segundo um integrante da cúpula da campanha de Garcia, os ataques de Haddad ao tucano começaram no primeiro dia de campanha na TV e rádio, em 26 de agosto.

A campanha do petista disse ainda ter mais um motivo para a ofensiva contra o tucano: a de que o candidato ao Senado na chapa de Garcia, Edson Aparecido (MDB), estava usando a maior parte de seus comerciais na TV para atacar Haddad.

DESAFIOS. As estratégias traçadas pelos marqueteiros de Tarcísio e Haddad tinham desafios próprios. No caso do petista, era preciso reduzir o antipetismo enraizado no interior do Estado. Já o ex-ministro tinha de ser tornar conhecido pelo eleitorado de São Paulo.

"Apresentamos em pouco tempo o Tarcísio para uma grande audiência como um bolsonarista leal, mas moderado. Não é porque o candidato é de direita que ele não é moderado", disse Nobel.

Os dois marqueteiros foram pegos de surpresa com o resultado do primeiro turno, quando Tarcísio venceu contrariando a maioria dos institutos de pesquisa. Os números dos trekkings (levantamentos internos) do PT eram parecidos, mas nenhum apontava para a vantagem do bolsonarista apresentada nas urnas.

As estatísticas da campanha de Tarcísio, segundo Nobel, apontavam um empate com Haddad. "As pesquisas são como uma bússola. É muito difícil saber para onde ir se você não sabe exatamente onde está", afirmou o marqueteiro.

Entre petistas, o resultado do primeiro turno - 42,3% para Tarcísio e 35,7% para Haddad - foi um choque. Nos dias seguintes, o partido mergulhou em reuniões para entender o que havia dado errado e quais seriam as consequências para a campanha de Lula em São Paulo neste segundo turno.

Apesar da dianteira folgada do ex-ministro nas pesquisas, Antunes ainda acredita numa virada. Seu argumento é o de que os eleitores se interessam de fato pela disputa estadual só na reta final e os trekkings petistas apontam que o voto de Tarcísio é mais "volátil" - o porcentual dos que tinham certeza no voto dele teriam caído de 90% para 70%.

Já Nobel comemora o fato de a narrativa do candidato "forasteiro" que veio do Rio de Janeiro não ter emplacado Há, claro, um clima de otimismo no comitê do ex-ministro de Bolsonaro, mas com moderação para evitar "salto alto".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No lugar da boneca e do carrinho, a enxada e a vassoura. No lugar do tempo para estudo e descanso, as jornadas exaustivas. No lugar da liberdade e inocência típicas de uma criança, a Iniciação sexual forçada e precoce. Estamos falando do trabalho infantil, uma realidade que ainda assola o mundo todo.

Segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado nessa quinta-feira (10), o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões em todo o mundo, um aumento de 8,4 milhões de casos entre 2016 a 2020. De acordo com o levantamento, essa foi a primeira vez em 20 anos que o número cresceu. No Brasil, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, divulgada em 2019, mostra que cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil, o que representa 4,6% da população nesta faixa etária.

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Para conscientizar as pessoas e combater essa realidade, o dia 12 de junho foi eleito pela OIT o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. No Brasil, diversas entidades promovem ações para debater o tema. A organização não governamental (ONG) Plan Internacional criou, nas redes sociais, a campanha “Trabalho infantil: pode ser comum, mas não é normal”. A ideia é reforçar as consequências que a prática tem para a vida de crianças e adolescentes na fase adulta. “Entre os cards, temos os motivos para crianças e adolescentes não trabalharem, os impactos do trabalho infantil em suas vidas e os canais de denúncia”, afirma Flavio Debique, gerente nacional de Programas e Incidência Política da ONG.

A Fundação Abrinq mobilizou alguns artistas para que elaborassem tirinhas que promovam a reflexão sobre os prejuízos que o trabalho infantil representa a infância e adolescência. O resultado é uma série de criações que lançam luz a essa violação que muitas vezes está oculta no cotidiano de cidades, lugares turísticos e até dentro de casa. “Precisamos falar sobre os impactos e consequências físicas e psicológicas na vida de meninos e meninas que trabalham de maneira ilegal. Eles precisam estudar, brincar, se socializar com outras crianças para se desenvolver de forma plena como ser humano. É nossa responsabilidade garantir-lhes esses direitos”, ressalta Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.

Retrato da exploração

Segundo dados da Pnad de 2019, a maioria dos trabalhadores infantis era formada por meninos (66,4%) e negros (66,1%). A pesquisa apontou também que 53,7% têm entre 16 e 17 anos. Outros 21,3% estão na faixa etária de cinco a 13 anos. A faixa etária de 14 e 15 anos corresponde a 25%.

Pandemia

Especialistas vêm alertando sobre o perigo de um aumento da exploração infantil durante a pandemia. “Mais do que nunca, crianças e adolescentes devem ser colocados no centro das prioridades de ação, nas agendas políticas de reativação da economia e de atenção à população durante a crise, sempre por meio do diálogo social e com um enfoque de saúde em todas as políticas e ativa participação da sociedade civil”, afirmou Maria Cláudia Falcão, Coordenadora do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, do Escritório da OIT no Brasil.

Porém, até o momento, segundo o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos registrou uma diminuição nas denúncias de exploração do trabalho infantil “Nós estamos atribuindo isso possivelmente ao auxílio emergencial do governo”, disse. Em 2019 foram feitas 4.246 denúncias à ouvidoria, enquanto em 2020 foram 2.371.

Segundo o secretário, a manutenção dessa tendência de redução vai depender das políticas protetivas, de distribuição de renda, de assistência e da recuperação da economia. “Por que o trabalho infantil está diretamente relacionado ao enfrentamento da questão da pobreza”, afirma.

Combate

O Brasil assumiu o compromisso na ONU de erradicar o trabalho infantil até 2025. Para cumprir essa meta, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) tem atuado no fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos como conselhos tutelares e na capacitação dos profissionais que atuam nessa área como professores, assistentes sociais e gestores públicos e de organizações sociais. Com esse objetivo, já está aberto um edital para um mestrado em educação pela Universidade de Brasília (UnB). Na próxima segunda (14) será lançado outro edital com 300 vagas para especialização na mesma área. Ambos podem ser acessados no site do MDH.

Quem não é da área pode fazer os cursos da Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Endica). São mais de 20 cursos disponíveis para a população. “Queremos disseminar o conhecimento sobre a proteção dos direitos da criança no país todo.”, afirma o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Mauricio Cunha aponta outras iniciativas para combater o trabalho infantil como o acordo de cooperação com a Polícia Rodoviária Federal no projeto Mapear, que rastreia os pontos de vulnerabilidade e exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias. O secretário também adiantou a criação do Observatório da Criança, um portal com informações sobre os direitos da criança e do adolescente que deve ser lançado nos próximos meses.

E hoje o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos lançou uma campanha nas redes sociais para sensibilizar toda a sociedade, além de estimular o registro de denúncias por meio do Disque 100.

Denúncias

O governo federal disponibiliza diversos de canais para atendimento às vítimas do abuso infantil. Entre eles está a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, que funciona por meio do serviço Disque 100 que conta agora com números no WhatsApp e Telegram (basta apenas digitar “Direitoshumanosbrasilbot” no aplicativo). O cidadão também pode baixar o aplicativo Direitos Humanos Brasil no qual pode fazer denúncias inclusive com fotos. E, até o fim do mês de julho, um novo aplicativo, com linguagem voltada especificamente para as crianças deverá ser lançado. “A população denunciando ajuda a coibir esse tipo de prática. Criança tem de estudar, brincar e ser protegida. O mundo do trabalho é um mundo adulto. Então a sociedade precisa entender isso e ajudar a proteger a infância”, diz.

Após um intenso período de estudos e vestibulares, chegou a hora de submeter as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 no processo seletivo do primeiro semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O programa do Ministério da Educação (MEC) inicia as inscrições nesta terça-feira (6) e oferta vagas em diversas universidades públicas e institutos federais do Brasil.

Para o professor de biologia André Luiz, é importante que os candidatos estejam bem preparados para a seleção: “É importante ler e se informar bem sobre a dinâmica do Sisu. Mantenha a calma, pois é um momento decisório e requer análise de dados para a escolha mais acertada possível”, aconselha.

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Cristiane Pantoja, professora de história, também recomenda estar informado e ainda dá uma dica estratégica para o Sisu: "O hábito de pesquisar sobre as instituições e ter autoconfiança é tão importante quanto o próprio Enem. O ideal é usar um simulador para saber em qual universidade o estudante poderá entrar com sua nota", diz.

As inscrições no Sisu ficarão abertas até o dia 9 de abril e permitirão que os candidatos possam alterar as duas opções de cursos quantas vezes quiserem. O sistema só irá considerar a última opção escolhida. Neste período, os estudantes também devem, segundo Luiz Ottoni, produtor de conteúdo da plataforma educacional Beduka, ficar atentos às notas de corte que vão se alterando, o que pode ser um fator decisivo para a aprovação. 

 Luiz Ottoni é produtor de conteúdo do Beduka. Foto: Divulgação/Beduka

“Durante os dias de inscrição, os resultados vão variando, pois mais alunos vão se matriculando e mudando de curso. Se a nota do estudante estiver abaixo da nota de corte, ele não passa. Por isso, é muito importante entrar no site do programa todo santo dia e escolher suas duas opções com sabedoria”, instrui.

Ottoni pontua que dentre os erros que os estudantes cometem na hora de submeter a nota no processo seletivo, “o maior é achar que o Sisu é um jogo de poker onde quem blefa melhor ou faz a aposta mais arriscada, ganha. Isso não é verdade”, alerta.

Para ter ainda mais chances de conquistar a tão sonhada aprovação em uma instituição de ensino superior, o produtor de conteúdo da Beduka listou duas estratégias essenciais para os estudantes seguirem nos três dias de inscrições do Sisu. Veja:

1 - Escolha opções de cursos estrategicamente

“O Sisu foi criado para facilitar a utilização da sua nota do Enem. Você precisa escolher opções possíveis e realistas, sabendo usar o benefício de se ter duas opções. A primeira opção deve ser bem na linha do que você quer, veja se a nota de corte permite a sua aprovação, mas também permita-se um pouquinho de risco. Já a segunda opção é seu plano B, o seu bote salva-vidas, ela deve ter menos risco e te dar uma margem de respiro maior em relação à nota de corte. A partir daí, você poderá ter maiores chances de ser aprovado. Então pense bem e analise muito”, orienta.

2 - Use simuladores de notas 

“Os simuladores são limitados, mas úteis. Não passar no simulador não significa que não vai passar no Sisu, até porque eles usam as notas de corte dos anos anteriores. Porém, podem nortear a escolha do estudante, ainda mais os que usam a própria base de dados do MEC, como o do Beduka’.

Como usar o simulador do Beduka?

Para utilizar o simulador do Beduka, Ottoni comenta que os estudantes devem calcular as notas do Enem e, com a média, buscar no simulador quais cursos estão com as notas de corte mais baixas. “Assim você terá uma noção de quais universidades focar no Sisu 2021”, conclui.

Ele ainda complementa: “O simulador do Beduka é um orientador da escolha do estudante. Quem bate o martelo de aprovado ou não é o Sisu. O simulador é um aliado, um apoiador, um serviço que lhe dará mais informações e lhe prepará para o processo seletivo”, finaliza.

A relevância da inteligência artificial (IA) e os riscos da sua adoção vêm ensejando movimentos por governos para implantar ações ou regular essa tecnologia. Nos últimos anos, diversos países lançaram estratégias, políticas nacionais ou legislações que atingem de forma geral ou parcial tais soluções técnicas. No Brasil, o governo colocou em consulta pública uma proposta de estratégia, que após receber contribuições deverá ser publicada em breve.

Parte dos países possui políticas mais amplas que incluem IA, em geral, focadas em indústria 4.0. É o caso da Iniciativa Digital da Dinamarca, do Programa Holandês para Empresas Inteligentes e da Plataforma Indústria 4.0 da Áustria. Contudo, com o crescimento da IA e a aposta nesses equipamentos em áreas diversas, da economia à política, os Estados passaram a debater políticas específicas sobre o tema.

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Um dos pioneiros foi a China. O governo do país lançou em 2017 o “Plano de Desenvolvimento da Inteligência Artificial da Próxima Geração”. A meta era que o país se equiparasse ao líder global na área, os Estados Unidos, em 2020 e chegasse em 2030 dominando o campo. Um órgão foi criado para coordenar a implementação (Escritório de Promoção do Plano de IA) e um comitê de aconselhamento. A integração com o setor privado conta com uma “Aliança para o Desenvolvimento da IA”.

O plano indica a necessidade de elaborar uma “nova geração de teoria básica sobre a IA no mundo”, além de construir uma tecnologia de IA de forma cooperativa, elevando a capacidade técnica do país em relação ao restante do mundo, envolvendo soluções em realidade virtual, microprocessadores, processamento em linguagem natural. Uma plataforma integrada foi elencada como base para dar apoio a aplicações e soluções a serem desenvolvidas por atores públicos e privados no país. Entre as metas está a aceleração da formação de talentos em ocupações de ponta na construção de sistemas de IA e o fomento a bens e serviços como hardware inteligentes (a exemplo de robôs), carros autônomos, realidade virtual e aumentada e componentes da Internet das Coisas.

Europa e EUA

Em 2018, a Comissão Europeia lançou sua estratégia e um plano coordenado para o tema, visando orientar a construção de políticas nacionais dos estados-membros e fortalecer seu esforço de consolidar um mercado digital único. Sua abordagem foi afirmada como “centrada nos humanos”. A estratégia é focada em quatro frentes: ampliar os investimentos na área, preparação para impactos socioeconômicos, desenvolvimento de um arcabouço ético e de um modelo regulatório adequado.

O plano assume que o bloco precisa ampliar investimentos para não perder a corrida global pelo domínio da tecnologia, instituindo uma meta de aportes de empresas e instituições públicas na casa dos US$ 20 bilhões por ano. Entre os focos estão repasses para startups inovadoras e tecnologias de ponta. Para incentivar o desenvolvimento, a Europa atua para robustecer e integrar centros de pesquisa com estudos sobre o assunto, bem como promove projetos-piloto para testar as soluções propostas, no âmbito da criação de “hubs” de inovação digital no bloco.

As iniciativas de preparação envolvem a mitigação dos riscos trazidos por essas tecnologias. É o caso das mudanças no trabalho e das habilidades necessárias para as atividades produtivas. Uma das medidas será a ampliação de mestrados e doutorados em IA. Outro eixo é a construção da confiança por meio de um ambiente seguro de fluxo de dados.

Em 2018, entrou em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados do bloco, considerado modelo de legislação protetiva. Contudo, o fato dos dados serem matéria-prima da IA demanda o uso de muitos registros, criando desafio de facilitar o fluxo de informações sem descuidar do respeito aos direitos dos titulares. Para além dos dados, são necessários computadores para operar o processamento. A Europa possui uma iniciativa de computação de alta performance visando avançar na sofisticação de sua estrutura informatizada com redução do consumo de energia. No plano regulatório, o intuito é construir modelos “flexíveis o suficiente para promover inovação enquanto garantam altos níveis de proteção e segurança”.

Já os Estados Unidos divulgaram sua estratégia nacional “IA para o Povo Americano” baseada em cinco pilares:

» Promover pesquisa e desenvolvimento sustentáveis no tema;

» Liberar recursos para o campo;

» Remover barreiras para a inovação em IA;

» Empoderar os trabalhadores americanos com educação focada em IA e oportunidades de treinamento, e;

» Promover um ambiente internacional que dê suporte da inovação e uso responsável da IA pelos EUA.

O plano estabelece ações para fomento da tecnologia na indústria, focando em alguns setores: transporte, saúde, manufatura, finanças, agricultura, previsão do tempo, segurança e defesa nacionais. Entre iniciativas estão a facilitação dos procedimentos para a operação de carros autônomos em estradas do país, aceleração de autorização de equipamentos de IA no sistema de saúde e atuação específica do escritório de patentes para viabilizar novos registros de soluções em IA.

Brasil

No Brasil, há legislações que tratam de temas relacionados à IA, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O governo lançou uma consulta pública no fim de 2019 sinalizando diretrizes e apresentando indagações aos participantes sobre os caminhos que uma estratégia nacional deveria seguir. Segundo o texto da consulta, a estratégia deve ter por objetivo “potencializar o desenvolvimento e a utilização da tecnologia para promover o avanço científico e solucionar problemas concretos do país, identificando áreas prioritárias nas quais há maior potencial de obtenção de benefícios”.

A sondagem busca colher subsídios sobre determinados temas que são comuns às políticas nacionais, como incentivo à pesquisa e desenvolvimento e iniciativas para a requalificação da força de trabalho. 

Um dos desafios colocados pela consulta é a identificação dos segmentos econômicos com potencial de gerar ganhos econômicos ao país e obter protagonismo na concorrência global. “Essas áreas possibilitam dar visibilidade para o país em termos internacionais, gerar empregos com maiores salários, atrair grandes empresas da área de TI[tecnologia da informação], gerar produtos e aplicações da IA para as diversas necessidades dos setores público e privado e, também, preparar o país para a necessidade de requalificação que a tecnologia vem impondo em nível global”, pontua o texto.

Na segurança pública, área objeto de intensas polêmicas no campo, a consulta reconhece os questionamentos internacionais no tocante a aplicações como reconhecimento facial e técnicas como policiamento preditivo, evitando adotar uma posição e questionando os participantes acerca das melhores respostas.

O texto indica a necessidade de instituir um ecossistema de governança de IA tanto no setor público quanto no privado para observar critérios como a explicabilidade, o combate aos vieses e a inclusão de parâmetros de privacidade, segurança e direitos humanos no desenvolvimento dos sistemas. Tomando o debate internacional sobre valores, princípios éticos e abordagens de direitos humanos aplicadas à IA, a consulta indaga os participantes sobre quais mecanismos são os mais adequados à concretização desses princípios e ao estabelecimento de salvaguardas, questionando se seria o caso de uma lei geral para o assunto.

Para pesquisadores, empresários e ativistas consultados pela Agência Brasil, o tema é complexo e enseja distintos mecanismos de políticas públicas e regulação para promover soluções adequadas e evitar consequências prejudiciais a indivíduos e grupos sociais.

O cientista de dados da startup Semantix, que comercializa aplicações de IA, defende que as políticas públicas limitem-se ao apoio às empresas atuando na área. “É importante fazer alinhamento com o estímulo à inovação, dar estímulo para startup que adota IA. Assegurar que essas empresas tenham incentivo fiscal ou incentivo a fundo perdido. Hoje estamos distantes do que ocorre nos outros países. Precisamos diminuir essa diferença para atingir inovação”, recomenda.

Um dos aspectos é o da garantia da concorrência neste mercado. Na avaliação do coordenador da Associação de Pesquisa Data Privacy Brasil, Rafael Zanatta, um eixo importante da regulação é o tratamento dos dados como ativo econômico. Uma vez que grandes conglomerados se utilizam de grandes bases de dados como vantagens competitivas (como redes sociais e mecanismos de busca), em outros países vem crescendo a discussão sobre o tratamento dos dados como uma infraestrutura pública.

“Organizações internacionais como OCDE, FMI e Banco Mundial têm relatórios dizendo que um dos maiores problemas é a alta concentração econômica, com grupos entrincheirados com grandes bases de dados. Uma das modalidades é aplicar regulações que delimitem conjuntos de dados obrigatoriamente compartilhados. Descentralizar o acesso, mas protegendo dados pessoais”, argumenta Zanatta.

O pesquisador da Fundação Konrad Adenauer e autor de livros sobre o tema Eduardo Magrani acredita que em breve será preciso dar resposta à emergência das máquinas inteligentes como agentes. “Quais as características que nos fazem humanos e em que ponto as máquinas vão ser merecedoras destes direitos? Minha opinião é que no estágio atual a gente ainda não precisa atribuir uma personalidade eletrônica. Mas precisamos preparar terreno porque a IA pode dobrar a cada 18, 24 meses. A medida que for ganhando autonomia a gente vai precisar atribuir alguns direitos e eventualmente até uma personalidade eletrônica”, sugere.

Legislação

Para além da Estratégia Nacional, projetos de lei já foram apresentados no Congresso Nacional visando regular o campo. O PL 5051 de 2019, do senador Styvenson Valentim (PODEMOS/RN) estabelece princípios ao uso da IA no país, como respeito à dignidade humana e aos direitos humanos, transparência e auditoria dos sistemas, garantia da privacidade e supervisão humana. Além disso, responsabiliza os criadores ou proprietários dos sistemas por danos causados por eles.

O PL 2120 de 2020, do deputado Eduardo Bismack (PDT/CE) também estabelece fundamentos e princípios, como desenvolvimento tecnológico, proteção de dados, livre concorrência, respeito aos direitos humanos, não discriminação, explicabilidade, centralidade do ser humano, segurança, transparência e fiscalização do cumprimento das normas legais. As partes afetadas por um sistema passam a ter direitos, como informações claras sobre os critérios adotados e sobre uso de dados sensíveis. Para o deputado, diante do cenário da relevância da IA e de seu potencial, “torna-se apropriada a edição de legislação sobre a matéria, tornando obrigatórios os princípios consagrados no âmbito internacional e disciplinando direitos e deveres”.

Na avaliação do coordenador do Centro de Pesquisa em IA da Universidade de São Paulo e professor da Escola Politécnica da instituição, Fábio Gozman, medidas devem ser específicas em relação aos potenciais prejuízos sob risco de prejudicar a inovação no campo. “É preciso identificar problemas e atuar sobre eles. Seria importante definir claramente o que é uma violação de privacidade, um deepfake [vídeo alterado artificialmente para parecer real]. Isso não significa só proibir coisas, o que pode dificultar ter bônus na sua economia”, observa.

O diretor de relações governamentais da IBM no Brasil, Andriei Gutierrez, vai em sentido semelhante. “Hoje o país não está maduro para você avançar em qualquer regulação geral. Com uma lei geral corre risco de afetar aplicações das quais nossa sociedade depende. Se obrigar revisão de decisões automatizadas por humano, o risco é você ter sérias consequências". Já para a analista de políticas para América Latina da organização internacional Eletronic Frontier Foundation Veridina Alimonti, a ausência de mecanismos que assegurem a revisão humana pode tornar esse recurso figurativo.

Para o professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília Sivaldo Pereira, a regulação do tema passa por um amplo debate sobre temas como regras sobre o poder de tomada de decisão das máquinas; níveis de autonomia; mecanismos de controle dos sistemas que podem subverter os seus autores; limites no uso de IA para algumas questões sensíveis, passando ainda por diretrizes sobre a criação de códigos (como necessidade de diversidade étnica, cultural, de classe etc. tanto nas equipes que escrevem códigos quanto no público por meio do qual o algoritmo é treinado, pois isso reflete diretamente nas características do produto final). “É preciso criar uma política regulatória centrada no elemento humano e não apenas deficiência técnica do sistema”, defende o docente.

O governador Paulo Câmara (PSB) comandou, nessa quarta-feira (22), uma reunião de alinhamento de ações para o segundo semestre com o secretariado, no Palácio do Campo das Princesas. O gestor estadual pontuou que as iniciativas devem seguir priorizando a melhoria da qualidade de vida do povo pernambucano. Assim como a vice-governadora, Luciana Santos (PCdoB), parte dos integrantes da equipe participou do momento por videoconferência. Na ocasião, foi apresentado ainda o esforço sanitário e logístico do Gabinete de Crise que resultou em dois meses seguidos de redução nos óbitos provocados pela doença no Estado.

Além disso, o chefe do Executivo Estadual destacou que o Plano de Convivência com a doença já passou dos 50 dias e que a gestão segue avançando com critério e responsabilidade na flexibilização das atividades restringidas pelo isolamento social. "Os dados não podem ser motivo para baixarmos a guarda. O trabalho para salvar vidas permanece, temos o desafio diário de manter os índices de contaminação e de vítimas em queda e de, ao mesmo tempo, encarar a nova realidade das relações sociais e econômicas", disse Paulo Câmara.

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O governador abordou ainda como está alinhando algumas atividades para seguir priorizando pontos importantes, como a educação, a saúde e a segurança dos pernambucanos. "Todos os participantes ficaram cientes de como estamos retomando as atuações em alguns setores, como as reuniões do Comitê Gestor do Pacto pela Vida, a pactuação de metas da Secretaria de Infraestrutura e a conclusão de obras importantes como o Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, além da implantação de novas estradas, como o acesso ao distrito de Rainha Izabel, em Bom Conselho", exemplificou Câmara.

*Da assessoria de imprensa

Por conta do isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), eventos, casamentos e festas foram suspensos, o que obrigou os serviços de bufê a se reinventarem e adotarem novas estratégias para lidar com a crise.

O bufê Trevo Mirrasol, de Itaquera (SP), adotou o sistema delivery e trouxe novos pratos para o cardápio, como hambúrgueres artesanais e comida japonesa. "Todos os nossos pratos tem bastante procura, porém, os mais pedidos são combos de hambúrguer, que tem uma média de preço de R$ 25 e inclui lanche, batata frita e refrigerante", diz o chef Fernando Amancio, 37 anos.

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Hambúrguer artesanal do cardápio do bufê Trevo Mirrasol | Foto: Divulgação

A confeitaria Sonhos de Açúcar, do Rio de Janeiro, é especializada em bolos para casamento, mas por conta da nova realidade, decidiu apostar em uma estratégia chamada "só um bolinho". Trata-se de um kit para comemorações de familiares que moram na mesma residência. "Nossos principais produtos são mini bolos em embalagem especial para presente de R$ 60, e o Kit Festejar, que vem com um bolo, 20 brigadeiros e dez doces à escolha por R$ 165", conta a confeiteira artesanal Fabiana Santos, 33 anos.

A confeiteira artesanal Fabiana Santos, da Sonhos de Açúcar | Foto: Divulgação

Já a empresa de delivery Thai Fit, do Rio de Janeiro, que sempre trabalhou com refeições congeladas, passou também a oferecer kits para datas comemorativas e para o café da manhã. "Lançamos uma linha de bolos de pote fit, porque muitos clientes pediram por doces. Houve um aumento na procura considerável, e a linha tem sido um sucesso", afirma a CEO Thaiz Barde.

Entre os kits disponíveis da Thai Fit estão o Bolo Fit Foundue, de R$ 70, que acompanha um bolo, doces e frutas; os Kits Jantar Saudável de frango (R$ 180), carne (R$ 190) e camarão (R$ 195). Mas de acordo com a Thaiz, o kit de maior procura é o Combo Baratíssimo, onde a pessoa pode escolher 20 "marmifits" por R$199,00.

<p>No podcast desta sexta-feira (01), o cientista político Adriano Oliveira destaca as estratégias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante o governo. Segundo Adriano, a primeira é o conflito com as instituições políticas e com a imprensa, depois a tentativa de descredibilizar as eleições ao inferir que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude. O cientista politico vislumbra que, caso o presidente venha a perder as eleições em 2022, o mandatário deverá por a culpar nas urnas pela derrota. Uma estratégia extremamente perigosa, considerada por Oliveira.</p><p>Além desses artifícios, outra tática do presidente é negar a crise do coronavírus no país e responsabilizar os governadores e prefeitos pelos efeitos que as medidas de isolamento podem causar ao Brasil. Em suma, o cientista politico questiona se tais estratégias do presidente deverão mantê-lo, ainda, no poder.</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>&nbsp;</p> <iframe width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

Pernambuco está em alerta para o surgimento de possíveis casos do novo coronavírus no Estado. Na manhã desta quinta-feira (30), representantes de entidades de saúde se reuniram na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES) para discutir estratégias de contenção da doença. 

O secretário da SES, André Longo, ressaltou que não há nenhuma notificação de caso suspeito em Pernambuco, mas que o Estado está preparado para uma eventual chegada do vírus. "É importante dizer que toda a preparação e todo o planejamento dos estados estão sendo alinhados com o Ministério da Saúde para que a gente tenha uma coordenação nacional para enfrentar mais esse desafio. Nós estamos em alerta nesse momento e trabalhando os aspectos da vigilância, difundindo as informações sobre casos suspeitos para que a gente possa ter a notificação em tempo adequado e possa estartar a reação da rede de saúde nessa eventual chegada desse vírus em Pernambuco", esclareceu. 

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O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (29), nove suspeitas do coronavírus. Sendo uma no estado do Ceará. Em Pernambuco, foi definido nessa reunião um fluxo de casos suspeitos. Caso sejam registrados, deverão ser encaminhados aos hospitais de referência do estado, como o Hospital Oswaldo Cruz e o Hospital Correia Picanço. 

O secretário garantiu que os profissionais de saúde já estão recebendo recomendações de como lidar com a suspeita da doença. “É muito importante que nesse momento a gente tenha a tranquilidade necessária para fazer uma preparação adequada para a chegada do vírus”, completou.

Além de André Longo, estiveram presentes os especialistas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), Instituto Ageu Magalhães/Fiocruz-PE, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e de outras unidades públicas e privadas. 

Carnaval sem risco

Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, Pernambuco ainda não adotou nenhuma medida de prevenção para o Carnaval.  O médico infectologista Demetrius Montenegro reforçou que nas festas carnavalescas, a maior preocupação deve ser com a gripe comum e diarreia. 

“A Anvisa já está fazendo esse bloqueio em portos e aeroportos para turistas e pessoas que estão vindo brincar o Carnaval na nossa região. Então, não precisa se preocupar. O que precisa se preocupar? Com a gripe, as doenças sexualmente transmissíveis e a diarreia.  A gente está vivendo um verão intenso. Então, é cuidar da sua saúde de uma maneira geral”, recomendou.

Segundo o especialista, as principais recomendações são com a higiene pessoal, lavando as mãos várias vezes ao longo do dia, evitando tocar nos olhos e boca e fazer uso do álcool em gel.

Se você vende alimentos no atacado ou está pensando em abrir atacado de alimentos, com certeza deve ter dúvidas na hora de realizar estratégias para o crescimento do estabelecimento. Para você ter sucesso no seu negócio, é preciso adotar algumas práticas:

Analisar as empresas-clientes

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Para você não decepcionar as empresas que realizam compras no atacado, é necessário analisar o segmento dos clientes. Por exemplo, uma empresa-cliente pode ter foco em bebidas, enquanto outra compra apenas doces e sobremesas em atacado.

Alguns segmentos podem não ser vantajosos para você investir, portanto um estudo é importante!

Participar de plataforma de venda no atacado

Quem vai comprar alimentos e bebidas atacado ou varejo busca sempre o melhor preço, né? Por isso, existem alguns tipos de plataforma de compras e vendas no atacado, ou seja, um site de cotação de preços. Funciona da seguinte forma:

Atualmente, é comum as pessoas pesquisarem pelo melhor site para comprar bebidas ou qualquer outra mercadoria para economizar e aumentar o lucro. Portanto, participar de plataformas de vendas no atacado é essencial para que os clientes saibam das suas ofertas e vantagens.

Use a tecnologia

Além de utilizar a internet para participar de sites de cotação de preços e vender alimentos atacado online, a tecnologia pode te ajudar mais ainda! Hoje, você pode automatizar processos, facilitando a gestão.

Por exemplo, com a tecnologia você pode controlar o estoque, vendas, pedidos de maneira fácil e organizada! Você também pode utilizar as redes sociais ao seu favor.

Ofereça produtos de qualidade

Apesar do preço ser muito importante para atrair clientes, a qualidade também merece atenção. Não adianta vender um produto de mercearia com um preço baixo e ser de péssima qualidade, né? Os clientes não vão comprar!

Localização é importante

Um atacado de alimentos também deve ter uma boa localização para ser um sucesso.  Isso porque quanto melhor a localização, mais fácil para as empresas. Além disso, também é importante oferecer um ótimo atendimento para as empresas.

Muitos atacadista alimentos podem oferecer outras propostas para a empresa que compra do seu estabelecimento. Por isso, além de analisar a concorrência para manter os preços adequados, criar uma boa relação com os clientes também é muito importante.

Atacarejo veio para ficar

Outra estratégia é apostar no atacarejo! Portanto, você pode ter uma parte do seu estabelecimento onde vende produtos varejo. Os preços mais baixos por unidade de congelados por exemplo, e descontos em pequenas quantidades podem chamar atenção dos clientes

Quando o estudante resolve cursar medicina passa a encarar uma rotina que envolve muitas horas de estudo, já que a formação é uma das mais concorridas tantos nas instituições públicas quanto nas particulares. De acordo com Ministério da Educação (MEC), a formação foi a mais procurada na segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2019.

De forma teórica, as disciplinas como biologia, química, física, matemática e redação possuem peso para os candidatos que irão fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e desejam utilizar a nota para ingressar na graduação de medicina. O LeiaJá conversou com professores que revelaram estratégias indispensáveis para os participantes fazerem uma boa prova. Confira:

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Biologia

A prova de biologia é muito importante, pois o conteúdo é relacionado ao que o aluno de medicina irá estudar em sua graduação. Segundo o professor Fernando Beltrão, a atitude do participante é o principal ponto na hora da prova. “Quase todas as questões abrem com um texto, gráfico, tabela e depois vem um enunciado, seguido das alternativas. O estudante deve primeiro ler o enunciado, depois ler o texto, gráfico ou tabela e por último ler as alternativas”, conta. 

Se o candidato possuir dúvidas entre duas alternativas, na qual uma é a correta e a outra a ‘distratora’, o professor indica que ele deve reler o enunciado. “O aluno deve reler a pergunta e fazer um remendo para entender o que o Exame está querendo saber dele naquele ponto”, fala. Segundo o docente, também é importante que o participante domine assuntos como fisiologia humana, evolução, ecologia e genética.

Química

De acordo com o professor de química Berg Figueiredo, o ponto importante é que o Enem trabalha todas as provas com a Teoria de Resposta ao Item (TRI), no qual o Exame busca a coerência dos acertos e não a quantidade. “Não é estratégico o aluno acertar uma questão difícil e errar uma fácil, porque não é coerente”, esclarece.

Para os candidatos que não sabem como identificar o nível de dificuldade das questões, o professor explica: “As que envolvem gráficos e teóricas são mais fáceis do que questões de cálculos, pois nas teóricas se perde apenas o tempo da leitura, diferente das de cálculo que exigem que o aluno leia o que está sendo perguntado, interprete e faça o cálculo”, fala o docente. 

Por fim, Figueiredo resume que na prova de química o fera deve seguir uma estratégia montada em três pilares. “Primeiro o estudante deve identificar quais são as questões teóricas, depois solucionar as que contém imagem e, por último, fazer as de cálculo”, conclui.

Física 

O professor de física Hugo Souza comenta que durante a prova, os participantes devem primeiro identificar o conteúdo que está sendo pedido, entender os conceitos básicos que permeiam a questão e procurar um padrão de resolução. “A maioria das questões do Enem segue um padrão de resolução que já apareceu em edições anteriores", comenta.

Sobre os assuntos que devem ser dominados, o docente explica que o aluno deve saber sobre ondulatória e eletrodinâmica. “Nesta reta final, o fera deve revisar a parte de equação fundamental da onda, fenômenos ondulatórios, acústica, circuitos elétricos, energia elétrica e potência elétrica", orienta.

Matemática 

Na prova de matemática o fera, além de estar atento à TRI, deve dominar assuntos que figuram entre as questões mais trabalhosas. “Logaritmo e progressão geométrica, por exemplo, devem estar frescos na cabeça do fera, pois por mais que apareçam em poucas questões por edição, costumam valer mais pontos que as demais”, explica o professor de matemática Yago Henrique Silva.

Segundo o docente, é importante que o aluno faça resolução de questões antes da prova. “O Enem é uma repetição, então se o estudante resolveu as provas anteriores e tem conhecimento do conteúdo, na hora do Exame ele tem que procurar palavras-chave sobre área, volume ou outros conteúdos que ele já viu”, explica. 

Além disso, o professor indica que o candidato deve se aprofundar não só na contextualização das questões, mas também nas propriedades e operações matemáticas, visto que a seleção promete ser mais conteudista.

Redação 

Para o professor de redação Diogo Xavier, o fera, antes do Exame, deve ler com atenção a Cartilha de Redação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O manual traz exemplos de redações notal mil, com os comentários da banca a respeito dos pontos fortes e dos erros", declara.

Diogo também conta que para medicina, o ideal é que o candidato tire uma nota acima de 900.0, portanto a redação deve apresentar uma introdução contextualizada com música, série, filme, citação, fato histórico ou até mesmo dados numéricos.

Já na argumentação, os parágrafos de desenvolvimento devem trazer opiniões bem delimitadas e fatos para comprovar. “O aluno deve trazer um problema, causa, consequências, aspectos negativos ou positivos, juízos de valor e utilizar uma notícia, estatística, fato histórico, citação ou exemplos de conhecimento geral para comprovar”, explica.

Na conclusão, o aluno deve apresentar, ao menos, uma proposta de intervenção bem construída e relacionada ao problema que foi discutido. “O candidato deve esclarecer quem fará, o que será feito e o propósito pelo qual será feito.”, conta.

LeiaJá também:

--> Enem divulga Cartilha de Redação 2019 

--> Enem 2019: 'Buscamos questões mais neutras, diz Inep

O PSDB vai eleger, nesta sexta-feira (31), o seu novo presidente nacional e se tudo seguir como apontam as conversas de bastidores, o novo comandante do partido será o ex-deputado federal Bruno Araújo (PE). A incógnita maior, contudo, não é sobre quem vai liderar a sigla nos próximos anos, mas qual a linha política que seguirá, se mais alinhada ao centro-esquerda e a social-democracia - perfil de quando foi criado em 1988 - ou à direita - tendo como principal aliado o presidente Jair Bolsonaro (PSL), atual protagonista da extrema-direita no país.

Nos últimos tempos, o PSDB deixou de ser o terceiro maior partido com representação da Câmara, perdeu governos estaduais e a tradicional polarização eleitoral contra o PT nas disputas pela Presidência da República. Em 2018, o candidato do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu 5,9 milhões votos e ficou em quarto lugar na disputa. Foi o pior resultado de um postulante tucano ao cargo.

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Após isso, Alckmin, que seguiu presidente nacional, perdeu espaço e a liderança-mor interna para o governador de São Paulo, João Doria; que até pouco tempo era neófito na política, mas hoje já tem o nome ventilado como eventual candidato à Presidência em 2022.

Apesar da projeção eleitoral de muitos, Doria hoje é aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, vem comungando com algumas de suas posturas conservadoras, já avisou que pretende fazer uma "faxina ética" no PSDB e é quem chancela o nome de Bruno para capitanear o partido.

Entretanto, a visão Doria não é a única dentro do PSDB. A legenda, como já é sabido, tem nomes históricos, como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), do ex-senador José Serra, do deputado federal Aécio Neves e do senador Tasso Jereissati, além do próprio Alckmin. Uma estafe chamada recentemente de "cabeças brancas". Essa porção partidária concorda com a visão de reestruturação interna, após uma série de perdas, mas aparentemente não comunga com a adoção de traços baseados no bolsonarismo.

A saída da social-democracria

Na ótica do cientista político e professor do Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB), Frederico Bertholini, apesar da discordância da ‘velha guarda’ tucana, o que deve predominar é a estratégia de João Doria, apontado como um dos atores políticos que percebeu, antes até das eleições, que eles seriam derrotados nas urnas.

Segundo Bertholini, o resultado da eleição presidencial de 2018 levou o PSDB a “uma reflexão sobre o papel que tem no sistema político” e as novas lideranças tucanas que surgiram perceberam que a recuperação do protagonismo majoritário federal vai passar por uma readequação da linha ideológica da sigla.

“O PSDB viu na eleição do Bolsonaro um espaço para se redirecionar no espectro político e caminhar um pouco mais para direita, com uma ideia conservadora e uma agenda mais de valores conservadores. Tudo isso atrelado com algo que o PSL não tem, que são quadros. O PSDB sempre teve quadros com uma forte interlocução com a academia e com essa boa interlocução com políticos. O que passa uma ideia de menos demonização da política e mais compreensão de como governar”, observou.

Esse redirecionamento, contudo, pode fazer com que o partido perca parte do tucanato mais antigo. “É uma espécie de encruzilhada, ao mesmo tempo que as novas lideranças querem levar o partido mais para direita, existe uma outra força que pode complicar o jogo, pois talvez essa guinada faça com que o PSDB perca esses quadros que são o diferencial diante do PSL”, destacou.

Indagado se Fernando Henrique Cardoso e outras lideranças deixariam de ser protagonistas internos do PSDB, com a estratégia do governador de São Paulo, o cientista político disse que não tanto.

“É evidente que eles têm muito poder no partido, não vão perder completamente espaço, mas a tendência é que as novas lideranças levem o partido a ser aquilo que não exatamente reflete as ideias deles. E essas novas lideranças fazem isso percebendo que o espaço da social-democracia esteja ocupado por partidos que estão mais ligados com a esquerda”, salientou Frederico Bertholini.

Tomar o espaço de Bolsonaro

Para o professor da UnB, João Doria parte da premissa que o PSDB perdeu voto do campo social-democrata e quer aproveitar os que elegeram Bolsonaro por repudiar o PT.

“Essa estratégia acorda o PSDB para o seguinte quadro: tem um monte de eleitor que odeia o PT e outros que odeiam as ideias que o PT defende. Esses eleitores foram os que abraçaram Bolsonaro, que é um quadro visivelmente despreparado para as funções que exerce, então porque nós, um grupo preparado para governar, não podemos ocupar esse espaço”, argumentou o estudioso.

Dentro do PSDB, essa estratégia do governador de São Paulo é vista, como por exemplo pelo ex-presidente nacional Alberto Goldman, como uma tentativa de  tomar conta do partido para disputar a Presidência em 2020. O cientista político vê como uma “sinalização importante para a sociedade”, mas o resultado disso também pode se dar na retomada de espaço no Legislativo federal.

*Foto dentro da matéria: Clauber Cleber Caetano/PR

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mandou um novo recado para o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre a articulação do governo com o Congresso Nacional. Em entrevista ao jornal O Globo, nesta terça-feira (2), o tucano disse que “negociar com o Congresso não é fazer mensalão” e alfinetou a tese de que Bolsonaro está trabalhando baseado na chamada nova política e, por isso, prefere não barganhar apoios entre senadores e deputados.

“O Brasil vai precisar fazer alguma reforma e o governo precisa entender que negociar com o Congresso não é fazer o mensalão. Ou tem um projeto e chama aqueles que vão decidir para participar ou fica sozinho. Não pode olhar a representação parlamentar, fechar o nariz e dizer: essa gente não tem nível”, disse o ex-presidente.

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FHC já chegou a alertar Bolsonaro, no ápice da briga dele com o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que um presidente que não se entende com o Legislativo termina caindo. “Vi queda de muitos presidentes. Queria falar com o governo que do jeito que as coisas vão, [o país] está à deriva. Será que ele escutou? Não sei”, ponderou na entrevista.

Já sobre a questão de Bolsonaro resistir as articulações por acusar do Congresso de atuar vivenciando uma “velha política”, Fernando Henrique foi direto. “Ao rejeitar essa gente ele está rejeitando o Brasil. Não pode. Não tem como desprezar a maioria. Chega uma hora , ela vai dizer: 'Estou aqui e você não é nada'”, argumentou.

“Na democracia ou na ditadura você reparte o poder ou não tem como governar. Se você não tem competência para repartir o poder, você compra o poder. Isso não dá. Mas [Bolsonaro] não pode confundir dividir poder com comprá-lo”, acrescentou.

Alguns apontam que a postura de Jair Bolsonaro seja uma estratégia para enfraquecer o Congresso Nacional, FHC discorda. “Estratégia? Não é o estilo dele ter uma estratégia. É muito elaborado. Não creio que seja essa a ideia de jogar o povo contra o Congresso. Aliás acho difícil isso acontecer no Brasil porque a fragmentação partidária é muito grande. O povo se move quando tem coisas mais objetivas em jogo”, salientou.

Como outros ex-presidentes, o tucano também tentou aprovar uma reforma da Previdência, mas não obteve êxito. Questionado se agora acredita que mudanças da regra previdenciária seriam aprovadas, ele cravou: “é fácil falar e difícil fazer”.

“Eu só consegui fazer o fator previdenciário. Mas, em última análise, a reforma da Previdência agora vai dar liberdade para o governo governar. Nesse momento o governo está sob absoluta pressão e restrição orçamentária. Mas essa história de ajuste fiscal é para economista. Não é coisa de povo. É um assunto que mexe mais com as estruturas corporativas e daí é importante o poder de persuasão do presidente”, observou.

O PRTB no âmbito municipal se reuniu para definir as estratégias e o direcionamento do partido em 2019. Após uma reunião com os membros, o vereador Samuel Salazar foi o escolhido para ser o líder da legenda na Câmara Municipal do Recife. 

No encontro também foi estabelecido que uma reunião será marcada com o presidente estadual da legenda, Ednásio Silva, que deve ocorrer ainda no mês de março. A ideia é traçar outros objetivos para fortalecer cada vez mais a sigla para a eleição de 2020. A legenda já tem um espaço na Mesa Diretora da Casa de José Mariano: ocupa a segunda secretaria.

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Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo que mostrou Jair Bolsonaro (PSL) como líder isolado num cenário sem Luiz Inácio Lula da Silva - preso e condenado na Lava Jato - fez algumas das principais campanhas reavaliarem rumos na disputa presidencial. A resiliência de Bolsonaro e de Lula nas sondagens de intenções de voto deixou adversários em alerta a pouco mais de uma semana do início do horário eleitoral no rádio e na TV.

Mesmo cumprindo prisão em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente, que foi registrado como candidato do PT, alcança 37% da preferência do eleitorado. Quando o petista é excluído da disputa, Bolsonaro segue líder com 20%, seguido por Marina Silva (12%), da Rede; Ciro Gomes (9%), do PDT; e Geraldo Alckmin (7%), do PSDB. Como Lula está potencialmente inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, ele deverá ser substituído por Fernando Haddad, que alcançou 4% na medição do Ibope - a primeira do instituto após o início oficial da campanha.

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Segundo analistas, a campanha presidencial está prestes a entrar numa fase decisiva, quando serão testadas a força do palanque eletrônico e a capacidade de transferência de votos de Lula.

A campanha de Alckmin recebeu com apreensão o resultado. A equipe do tucano não esperava que ele aparecesse colado em Bolsonaro, nem mesmo à frente de Marina, mas avaliava que ele teria um patamar de largada mais próximo dos dois dígitos - 8% ou 9% - no cenário sem Lula, após o anúncio do sua aliança com o Centrão e a participação em sabatinas, entrevistas e eventos de campanha.

Contraponto

Com isso, no entorno do candidato, ganhou força o grupo que defende uma postura mais incisiva no debate com adversários diretos, especialmente Bolsonaro, e uma posição mais firme sobre temas polêmicos, como o desarmamento e a defesa das mulheres.

Essa também é a posição de tucanos históricos, para quem Alckmin precisa se contrapor a Bolsonaro numa defesa intransigente dos "valores democráticos" que estão na origem do PSDB. O temor desse grupo é de que Marina capture essa agenda e cresça entre as mulheres e a classe média urbana.

Por enquanto, a campanha tucana não esconde a disposição de ir para o embate com Bolsonaro nas redes sociais. Alckmin mantém o discurso otimista. "É preciso acreditar na campanha. É agora que o povo vai começar a definir seu voto", disse.

A estratégia da campanha de Ciro é tentar consolidá-lo como o nome da centro-esquerda para ir ao segundo turno. O pedetista vai demarcar como adversários Bolsonaro, Alckmin e Henrique Meirelles (MDB) e, ao mesmo tempo, reforçar críticas ao PT. Primeiro, repetindo que a estratégia de insistir na candidatura Lula é "suicida", "fraudulenta" e "irresponsável".

Depois, com a candidatura Haddad já posta, reforçar a ideia de que o ex-prefeito seria mais um "poste" de Lula, o que levaria à eleição de "um candidato que o povo não conhece". Embora tenha protocolado pedido para visitar o ex-presidente na prisão, Ciro afirmou ontem que "está na fila", mas não pretende fazer isso durante a campanha.

Para petistas, o fato de 50% dos eleitores de Lula dizerem que vão ou podem votar no ex-prefeito antes mesmo de Haddad ser apresentado como candidato é mais um indício de que dificilmente o partido vai ficar fora do segundo turno, mesmo com Lula preso. "Existe uma transição. As pessoas estão começando a conhecer o Haddad para a hipótese de Lula ser impedido de ser candidato", disse o ex-presidente do PT Rui Falcão.

A campanha da Rede acredita que o cenário deve ficar mais claro em 15 dias, quando se espera que a situação jurídica de Lula esteja definida. Para o vice na chapa, Eduardo Jorge (PV), Marina, Bolsonaro e Alckmin vão brigar pelo segundo turno e "disputar com as forças do ex-presidente Lula".

"Essa é uma avaliação dele (Eduardo Jorge). A gente acha que os votos de Lula não necessariamente serão todos transferidos para Haddad e que a parcela desses votos que se torna indecisos deve ser distribuída entre os outros candidatos", afirmou a coordenadora da campanha da Rede, Andrea Gouveia.

Bolsonaro disse que "esperava mais", mas que o resultado indica que está "no caminho certo". (ADRIANA FERRAZ, GILBERTO AMENDOLA, MARIANNA HOLANDA, RICARDO GALHARDO, CONSTANÇA REZENDE, ROBERTA PENNAFORT e FABIO LEITE) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os serviços de inteligência das Forças Armadas e da polícia do Rio investigam ex-militares que estão treinando integrantes de facções criminosas com táticas usadas pelo Exército e pela Marinha. O Estado apurou que esses instrutores, principalmente ex-paraquedistas e ex-fuzileiros navais, recebem de R$ 3 mil a R$ 5 mil por hora de aula - valor que pode chegar a R$ 50 mil em uma boa semana. Eles preparam bandidos no uso de fuzis, pistolas e granadas, para atuar em áreas urbanas irregulares, como favelas, e a definir rotas de fuga.

Há cinco meses, durante operação de cerco no Morro da Rocinha, o comportamento dos traficantes fortemente armados chamou a atenção do setor de inteligência. "Seguia claros padrões profissionais, até no gestual de comando", relatou um oficial do Exército. Em grupos de 8 a 12 homens, os criminosos se deslocavam de forma coordenada, fazendo disparos seletivos e evitando o contato direto, "exatamente como faria a tropa em um ambiente adverso". Entre as lições ensinadas pelos ex-militares também estão o emprego da camuflagem e técnicas de enfrentamento.

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Já foram rastreados entre 10 e 12 ex-combatentes, na faixa dos 28 anos. O número pode ser maior. O temor de que ex-militares sejam cooptados por facções foi explicitado pelo novo ministro da Defesa, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, no Rio. Segundo ele, as Forças Armadas dispensam entre 75 mil e 85 mil reservistas todos os anos. "Esse pessoal passa pelas Forças, é treinado, adestrado, preparado e, quando sai, às vezes volta ao desemprego. E eles podem se tornar vulneráveis nesse momento, podem ser cooptados."

Os militares que passam pelo Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais fazem cursos e estágios de guerra na selva, na Caatinga, no Pantanal. Aprendem a saltar de paraquedas e a executar tiros de precisão, combate pessoal e ações anfíbias. São oficiais, subtenentes e sargentos. No Comando de Operações Especiais do Exército, o ciclo mais abrangente prepara por 25 semanas para missões de reconhecimento, contraterrorismo, resgate, evasão, sabotagem, guerrilha e contraguerrilha. Por isso são tão valorizados pelas facções no treinamento de seus "soldados".

Economia. Para um analista, ex-oficial da PM fluminense, "dar adestramento para manusear os armamentos é um recurso das facções para evitar os disparos a esmo, aumentar o poder de fogo e reduzir a perda de material, afinal, um fuzil AK-47 novo, posto no morro, custa R$ 30 mil". A assessoria especializada dos ex-militares também orienta aquisições dos contrabandistas e evita desperdícios. "Até recentemente, os ‘xerifes’ do tráfico compravam tudo o que aparecesse. Em um depósito em Manguinhos foi achado um projétil de artilharia de 155 mm. Enorme, impressionante e totalmente inútil para quem não tem um canhão", contou o ex-PM. Hoje, a composição do arsenal das facções é mais rigorosa. Abrange fuzis de calibre 7.62mm e 5.56mm, pistolas 9mm, granadas de alto poder letal em pequeno raio (de 5 a 15 metros) e explosivos plásticos.

Os comandos do Exército e da Marinha tratam esses casos como assunto policial. "São criminosos comuns, perderam o vínculo com as Forças. Depois de presos, são submetidos à Justiça comum. É isso o que acontece", explicou um general. Na avaliação do oficial, com larga experiência na missão de estabilização do Haiti, "não há gente de ponta entre esses marginais: os melhores quadros ficam na tropa, mesmo depois de cumprido seu termo de trabalho".

Origem. Esse treinamento por ex-militares foi detectado no Rio pela primeira vez em 2000. Desde então, houve cinco casos em que os protagonistas foram identificados. Ao menos um morreu em confronto com a PM. Um deles - o ex-paraquedista Marcelo Soares Medeiros, o Marcelo PQD - acabou evoluindo na estrutura do crime. Passou de instrutor e intermediador na compra de armas a gerente e, depois, controlador de um ponto de distribuição de drogas no Morro do Dendê, na Ilha do Governador. Preso desde 2007, cumpre pena em Bangu.

Há um ano, foi apontado como o responsável pela construção de um túnel, com iluminação, ventilação e sistema de drenagem, que seria usado em uma fuga. Marcelo PQD (a sigla identifica os paraquedistas) esteve alinhado ao Comando Vermelho (CV), mas, na prisão, mudou de facção e agora integraria o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo paulista.

Uma das estratégias do PCC é qualificar seus membros. Além de ampliar o domínio no País, com núcleos em presídios, montou uma rede internacional que abrange Colômbia, Venezuela, Bolívia e Paraguai - de onde saem as linhas de fornecimento e entrepostagem de drogas e armas. O PCC está armado sobre um sofisticado organograma, equivalente ao adotado por empresas de grande porte.

Segundo o setor de inteligência do Ministério da Defesa, na arquitetura administrativa do PCC há três níveis sob liderança de Marcos Herbas Camacho, o Marcola, encarcerado em regime de segurança máxima em Presidente Venceslau, em São Paulo. Uma das divisões da organização se dedica a obter equipamentos, criar depósitos seguros para guardá-los e expandir a infraestrutura. A meta mais ambiciosa seria estabelecer centros de comando e comunicações fora das zonas de conflito.

Ponto móvel. Os treinamentos desenvolvidos pelos ex-militares são realizados em campos móveis para dificultar a localização. De acordo com a inteligência da PM haveria centros em seis comunidades da cidade do Rio. São áreas de mata e vielas de passagem, isoladas pelos traficantes durante um curto período.

Encontrar os pontos de treinamento é prioritário para as Forças Armadas. Uma possibilidade é utilizar os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) - os drones da Força Aérea no trabalho. As aeronaves sem piloto Hermes 450, israelenses, do Esquadrão Hórus, são capazes de voar por 20 horas acima dos 5 mil metros de altura, e seus sensores óticos podem obter informações e imagens de dia e à noite.

Os ex-militares são cuidadosos para não deixar rastros. Os instrutores ensinam seus aprendizes a não produzir lixo que possa servir de pista de localização ou sinal de passagem.

Mais que isso, os criminosos são orientados a não ter em mãos nada que não possa ser abandonado, mesmo os objetos pessoais.

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