A admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados foi comemorada pelos parlamentares que endossaram o pedido dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal desde a entrada na Casa. Para o deputado suplente Raul Jungmann (PPS), esta foi “uma etapa difícil, longa, mas necessária”.
“O governo Dilma é hoje incapaz de tirar o país da crise”, ressaltou o pernambucano ao comemorar o resultado. Jungmann precisou deixar a cadeira na Câmara para que o deputado Danilo Cabral (PSB) votasse em favor do impeachment.
##RECOMENDA##Apesar de não ter votado, o pernambucano está em Brasília e acompanhou todo o processo. Indagado sobre como estava o clima nos corredores do Congresso, o pernambucano pontuou que “antes estava muito conflituoso, agora há um cansaço”.
“Há um grande cansaço, do lado de quem é oposição há alívio, do lado de quem é governo há tristeza. Mas o mais importante é que encerrado este processo, precisamos retomar o desenvolvimento do país”, observou, com a voz rouca.
Segundo Jungmann, após esta maratona, a Câmara ficará sem sessão durante a semana. Na próxima terça-feira (19) ele reassume o mandato na Casa.