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Uma das condições impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para que os cubanos permanecessem no programa Mais Médicos, a partir de 2019, segundo ele mesmo, foi a possibilidade dos profissionais trazerem para o Brasil suas famílias. Contudo, nem sempre o capitão da reserva pensou assim.

Em maio de 2016, por exemplo, quando a Câmara dos Deputados avaliava a Medida Provisória que prorrogou o prazo do programa federal, o então deputado apresentou uma emenda que criticava a presença dos familiares dos médicos cubanos e pretendia modificar a proposta original impedindo que, além do médico, outras pessoas da família trabalhassem no Brasil.

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De acordo com o texto, assinado pelo futuro presidente e o filho Eduardo Bolsonaro - ambos do PSC na época, “os dependentes legais do médico intercambista estrangeiro não poderão exercer atividades remuneradas, com emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social pelo Ministério do Trabalho e Emprego.” Na emenda, Bolsonaro ainda deixa claro que discorda do Mais Médicos “em sua totalidade”. A adição do impedimento foi reprovado pelos deputados.

Em 2013, quando o programa foi criado, o capitão da reserva também fez ponderações contrárias à iniciativa e a vinda dos familiares dos cubanos ao Brasil. “Eu a chamo de MP de Maus Médicos. Olhem só: ninguém vai fazer uma proposta de aquisição de algo que não existe no mercado. Então, aquela história de vamos importar médicos portugueses, espanhóis e argentinos é uma balela”, afirmou em discurso no Plenário da Câmara.

“A verdade, aos poucos, vem vindo à tona: eles querem trazer 6 mil médicos cubanos. Prestem atenção! Está na medida provisória: cada médico cubano pode trazer todos os seus dependentes. E a gente sabe um pouquinho como funciona a ditadura castrista. Então, cada médico vai trazer 10, 20, 30 agentes para cá. Podemos ter, a exemplo da Venezuela, 70 mil cubanos aqui dentro! E um detalhe, [Nelson] Marquezelli: esses agentes podem adquirir emprego em qualquer lugar do Brasil com carteira assinada, inclusive cargos em comissão. Olhemos o perigo para a nossa democracia”, completou, na ocasião.

Na semana passada, o governo de Cuba anunciou o fim do acordo com o Brasil para a participação dos profissionais caribenhos no programa por mudanças “inaceitáveis” que Jair Bolsonaro queria promover na iniciativa, além ter feito declarações “ameaçadoras e depreciativas” contra os cubanos. Em resposta, o capitão da reserva chegou a dizer nas redes sociais que uma das exigências para a permanência dos médicos seria “a liberdade para trazerem suas famílias”, que ele disse não ter sido aceito pelo governo cubano.

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“Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”, argumentou.

Ainda em 2016, Bolsonaro apresentou outra emenda que comunga com a medida que ele pretendia tomar agora, caso Cuba permanecesse: a entrega integral do salário aos médicos. Hoje, cerca de 70% do valor fica com o governo. O que o futuro presidente compara a trabalho análogo ao de escravo e diz que o percentual serve para manter a ditadura cubana.

Um tribunal espanhol condenou nesta quinta-feira à prisão perpétua revisável o brasileiro Patrick Nogueira, 22, que, em 2016, esquartejou dois tios e assassinou dois primos, de 1 e 3 anos, um crime que causou comoção na Espanha.

Réu confesso, Patrick recebeu a pena máxima prevista no Código Penal espanhol, uma condenação perpétua que pode ser revista após o cumprimento de 25 anos, de acordo com a decisão lida pela presidente do tribunal de Guadalajara (centro), María Elena Mayor.

O tribunal seguiu a pena solicitada pela promotoria, e, embora tenha pontuado que Patrick sofre de "dano cerebral", no momento dos fatos "ele não tinha limitada sua capacidade de saber e entender o que estava fazendo", segundo a decisão.

O réu agiu, segundo os juízes, com traição e crueldade, motivo pelo qual recebeu três penas de prisão perpétua revisável pelo assassinato de seu tio Marcos Campos (40) e de seus sobrinhos, e uma pena de 25 anos de prisão pelo assassinato de sua tia Janaína Santos Américo (39).

O réu acompanhou a leitura por videoconferência na prisão em que está detido, perto de Madri. Apareceu sentado, com os braços cruzados e impassível.

Patrick, que em um exame psicológico foi descrito com um perfil de personalidade psicopática, manipulador, egocêntrico e sem empatia, chegou à casa dos tios no dia dos crimes com pizzas e uma mochila contendo uma faca afiada, luvas, sacolas plásticas e fita de vedação.

Ele comeu na companhia de sua tia, e, quando a mesma lavava a louça, matou-a com dois cortes no pescoço, na presença das crianças, "aumentando o sofrimento dos menores, que gritaram, abraçaram-se e foram paralisados pelo medo", diz o texto lido pela presidente do tribunal.

Com a mesma faca, matou as crianças com ferimentos no pescoço. Enquanto cometia os crimes, Patrick trocou mensagens por WhatsApp com um amigo no Brasil, Marvin Henriques, a quem "pedia conselhos, relatava o que estava fazendo e enviava fotos dos cadáveres, recebendo de seu interlocutor mensagens de incentivo", afirma um documento judicial.

Por último, Patrick aguardou a chegada de seu tio materno, que matou com 14 cortes no pescoço. Esquartejou os dois adultos com cortes na cintura, guardou os corpos em sacolas de lixo, limpou o sangue e a si mesmo, e, durante a manhã, pegou um ônibus de volta para casa.

Os corpos foram encontrados um mês depois, na madrugada de 18 de setembro de 2016, graças a um funcionário que alertou para o odor procedente da residência

Em virtude da condenação, contra a qual cabe recurso, Patrick terá que arcar com os custos do processo e indenizar com 390 mil euros os pais e irmãos de seus tios. Também terá que indenizar com quase 22 mil euros o dono da casa onde cometeu o crime, para cobrir os gastos com limpeza e pintura.

Logo após a descoberta macabra, Nogueira fugiu em 20 de setembro para João Pessoa. Mas no dia 19 de outubro retornou à Espanha para se entregar, convencido por sua irmã de que seria melhor cumprir a pena na Espanha do que no Brasil.

O candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou a matéria do jornal Folha de S. Paulo que afirma que ele teria assinado, enquanto governador do Estado, dois decretos que beneficiaram familiares e que renderam R$ 3,8 milhões a eles em um processo de desapropriação para a construção de uma rodovia em São Roque, a 70 km da capital.

"Uma das matérias mais injustas e inverídicas que já vi. Nenhum parente meu tem propriedade (na região). Um sobrinho da dona Lu foi casado com uma pessoa da região, em separação completa de bens, ela que tinha (propriedades). Não são mais casados", explicou. " O governo não pagou um centavo, quem pagou foi o consórcio e quem definiu o valor foi a Justiça."

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Segundo a reportagem publicada neste domingo, os decretos assinados por Alckmin resultaram na desapropriação de imóveis de propriedade de Othon Cesar Ribeiro e Juliana Fachada Cesar Ribeiro. Othon é filho de Adhemar Ribeiro, irmão da esposa do tucano, Dona Lu.

O tucano fez uma caminhada na manhã deste domingo no Campo Limpo, bairro da periferia da zona Oeste da capital. Depois, visitou um evento organizado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Em ambos os locais, cumprimentou as pessoas e posou para fotos. (Marcelo Osakabe)

A Polícia Federal apresentou, nesta segunda-feira (6), aos familiares a causa mais provável para o acidente que matou o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e mais outras seis pessoas. De acordo com o irmão de Eduardo, o advogado Antônio Campos, o relatório da PF aponta uma falha mecânica sendo uma das mais prováveis. 

De acordo com Antônio, uma falha mecânica do compensador do profundor, que fica na cauda do avião e que coloca o avião para baixo ou para cima, está entre as possíveis causas da tragédia. De início, o relatório do delegado Rubens Maleiner, responsável pelo caso, apontava dez hipóteses e, depois, foi reduzido para quatro. 

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Antônio já tinha indagado quais seriam as reais causas do acidente que matou Eduardo. Em abril passado, o irmão do ex-governador disse que até mesmo peritos que acompanharam a investigação teriam afirmado a real possibilidade de “sabotagem”. Ele falou que iria lutar “até o fim” em descobrir as reais causas do acidente. “Deixo claro que faço por obrigação e dever de irmão e por holofotes, ante um fato tão doloroso e grave que trago a público e que merece aprofundada investigação, sem sensacionalismos”, disse na ocasião. 

Eduardo morreu no dia 13 de agosto de 2014. A aeronave em que estava caiu em Santos, no litoral de São Paulo. Ele cumpria agenda de campanha da coligação Unidos pelo Brasil à Presidência da República e estava indo em direção ao Guarujá onde participaria do Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, no Hotel Sofitel Jequitimar.

 

 

 

Primas, tias, cunhados e demais familiares do cantor Deivison Kellrs compareceram ao evento "Todos por Deivison", que se estendeu pela madrugada deste domingo (5), no N.B. Society Club. Uma parte da família subiu ao palco em uma corrente de oração com os fãs, que lotaram a casa de show localizada na Bomba do Hemetério. 

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A família foi recepcionada no palco pelo apresentador Ni do Badoque, que pediu a todos os presentes uma oração. “A família sinta-se abraçada com todo o amor. Eu só digo uma coisa, quando a pessoa é querida, quando a pessoa faz por merecer não é decepcionado não. A vitória dele está concretizado", disse.

“Entrei nesse palco e hoje eu posso dizer que a minha missão de passar um pouco do que eu posso, do meu carinho e do meu amor, do jeito que vocês estão fazendo aqui neste palco. Eu digo a vocês isso não é uma fase ruim, isso é uma fase para deixar muito feliz no futuro”, complementou Badoque. 

Assim como o humorista, diversos cantores que se apresentaram na noite deixaram mensagens de solidariedade e de fé. Em muitos momentos, fãs e artistas se emocionaram juntos. 

 

 

A mãe do cantor Deivison, da banda Torpedo, por meio de vídeo divulgado aos fãs, pediu para que os pernambucanos continuem orando pelo seu filho. “Peço que vocês continuem orando por ele e nos ajudando em oração”, disse.

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Ela também pediu para que não desistam de ajudar. “Não tenho muitas palavras para falar para vocês. Agradeço por tudo o que fizeram e que continuam fazendo por ele. Agradeço a todos que compareceram a esse evento para ajudar o nosso Deivison, que não desista de ajudar”. 

Deivison era esperado para fazer uma participação no show da banda, na madrugada deste domingo (5), durante o show beneficente promovido para ajudar no seu tratamento contra o câncer, no entanto teve que ser internado. A notícia foi revelada pelas cantoras, por volta das 1h30 da madrugada, assim que deram abertura ao show mais aguardado da noite. 

Deivison foi diagnósticado em julho do ano passado. Ele vem se submetendo ao tratamento, que consiste em sessões de quimioterapia e medicamentos.

 

 

Familiares dos desaparecidos pela erupção do vulcão de Fogo na Guatemala adentraram neste sábado (9) pela comunidade San Miguel Los Lotes com a intenção de encontrar mais corpos de vítimas da tragédia, que até o momento deixou 110 mortos.

Os parentes evadem os cordões de segurança para chegar à chamada "zona 0" e cavam entre os escombros e toneladas de cinzas em busca de seus familiares na comunidade sepultada, no sul do país.

"Nosso dever é encontrá-los", disse à AFP Elder Vásquez, de 49 anos, apoiado por socorristas voluntários para retirar as cinzas da área onde fica sua casa.

Vásquez não tem outro remédio senão escavar se quiser encontrar sua esposa e cinco filhos desaparecidos, já que as autoridades mantém desde quarta-feira suspensos os trabalhos de buscas ante a instabilidade do terreno e a constante atividade do vulcão.

As autoridades argumentam que essas condições põem em risco as centenas de socorristas, policiais e soldados mobilizados desde domingo, quando ocorreu a tragédia.

O desespero por este cancelamento das buscas levou os moradores a se instalarem desde quinta-feira na zona da catástrofe, apesar das advertências de risco.

O vulcão, de 3.763 metros de altura e situado 35 km ao sudoeste da capital, vem expulsando material piroclástico nos últimos dias, segundo o instituto estatal de vulcanologia da Guatemala.

Esse material, composto por gases tóxicos, pedras e matéria vulcânica e que pode atingir altas velocidades quando desce a montanha, foi o que causou o desastre de domingo.

Os protocolos internacionais estabelecem que depois de 72 horas de uma tragédia, as operações de busca devem ser suspensas por não haver mais possibilidades de encontrar sobreviventes.

No entanto, o órgão encarregado da defesa civil, a Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred), não deu ainda essa ordem nem declarou a zona como um cemitério ou inabitável.

Os moradores conseguiram pegar emprestado com uma empresa uma máquina escavadeira, e começavam suas buscas neste sábado, segundo Ronald Enríquez, um dos motoristas do veículo.

A tragédia do vulcão de Fogo deixou também 57 feridos e 12.407 pessoas evacuadas, das quais 4.175 permanecem em abrigos, segundo o último balanço divulgado pela Conred.

Alguns moradores das comunidades próximas resistem a abandonar suas casas pelo risco de que sejam saqueadas, apesar da insistência das autoridades da defesa civil.

A família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado no caso do triplex do Guarujá (SP), chegou por volta das 10h desta quinta-feira (12), à sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Filhos e pelo menos um neto de Lula visitam pela primeira vez o ex-presidente na "cela especial" preparada para ele no berço da Lava Jato.

Faltavam alguns minutos para as 10h quando três carros chegaram pelo portão dos fundos da Superintendência da PF, que está sitiada por apoiadores desde o sábado (7), quando Lula se entregou a Lava Jato para início do cumprimento da pena de 12 anos e um mês de cadeia.

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Em um dos carros, um Renault Duster branco, o filho mais velho, Fábio Luís Lula da Silva, também conhecido como Lulinha, chegou com os vidros abaixados. Ele desceu carregando uma mochila nas costas. Pelo menos outras três pessoas, incluindo netos de Lula, também estavam no carro. Um deles carregava um cobertor. Eles desceram na portaria dos fundos do prédio, acompanhados do advogado de defesa do ex-presidente Cristiano Zanin Martins.

Lula receberá a família na sala reservada a ele na cobertura do prédio da Polícia Federal, onde está isolado dos demais presos da carceragem.

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Na noite de véspera de Natal, neste domingo (24), o governador de Pernambuco Paulo Câmara enviou uma mensagem de solidariedade à família da da estudante de Pedagogia Remís Carla Costa, encontrada morta em um terreno no bairro da Caxangá no início da tarde deste sábado (23). 

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O gestor estadual participava com a família da tradicional Missa do Galo, na área central do Recife, e lamentou o caso de feminicídio em Pernambuco. Apesar da grande repercussão do crime em toda imprensa e a comoção regional de amigos, familiares e sociedade civil,  durante a entrevista, Câmara chegou a trocar o nome da vítima, Remís, por "Mirtes". 

"A gente tem que lamentar fatos que continuam ocorrendo  em nosso Estado.  Vamos trabalhar muito para que a justiça seja feita e casos como esse não se repitam", disse.

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Entenda

Desde o último domingo (17) a estudante de pedagogia, Remís Carla Costa, de 24 anos, estava desaparecida. Ela havia ido passar o final de semana na casa do namorado, no condomínio Nova Morada, Zona Oeste do Recife, e desde então não foi mais vista. 

Na tarde de ontem (23), após perícia em terreno perto da residência de Paulo César Oliveira, namorado da vítima, a polícia encontrou o corpo da jovem. O autor do feminicídio está preso e, neste domingo (24), o corpo de Remís foi enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista. 

É domingo, 24 de dezembro de 2017, véspera de Natal. Boa parte dos brasileiros corre contra o tempo. Na agenda, muitos planos: as últimas compras para uma das datas festivas mais esperadas do ano. Os shoppings e supermercados, provavelmente, ficarão cheios e, os salões de beleza, ainda mais. A ceia da meia-noite, certamente, também será cuidadosamente preparada sem contar na decoração impecável para a esperada foto que deverá ser publicada nas redes sociais. Poucos devem parar para imaginar o outro lado da história: como é festejada a data entre os pacientes internados em hospitais? Um momento de tristeza, surpresa ou reflexão?

O LeiaJá, neste domingo (24), dia de festa, mas também de reflexão, conta a reviravolta na vida de seis pacientes internados no Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape), ligado à Universidade de Pernambuco (UPE), localizado em Santo Amaro, na área central do Recife: seu José Luiz, seu Amaro Severino, dona Maria Luiza, a senhora Inaídes Souza, seu Cícero Vicente, além de Edvaldo Lima possuem algo em comum além de terem sido pegos de forma inesperada vítimas de infarto ou pré-infarto: o desejo de passar a véspera de Natal em casa ao lado dos amigos e familiares. 

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No entanto, eles se mostram confiantes em um recomeço. Seu José Luiz, aos 58 anos, teve um infarto há 20 dias. O motorista aposentado foi pego de surpresa, mas falou que a vida é assim mesmo: “Cheio de surpresas no meio do caminho”. Garantiu que vai tirar uma lição disso tudo: “Qualquer um queria estar em casa, principalmente nesta época do ano, mas a gente segue em frente. Vamos aprendendo: deixar de comer qualquer coisa que não seja saudável é uma delas. A gente vai aprendendo aqui coisas simples”, contou. 

                  Seu José Luiz disse que a vida é cheio de surpresas e que é necessário tirar uma lição de tudo 

Seu Amaro Severino, 71 anos, mora em Xexéu, na Mata Sul de Pernambuco, e sentiu uma dor muito forte no peito justamente na entrada do esperado mês: 1 de dezembro. Ele aguarda a cirurgia e garante que está tranquilo. “Estou me sentindo bem mesmo aqui dentro porque o importante, primeiramente, é a minha saúde”, ressaltou. A cunhada Maria das Dores, está acompanhando dia e noite seu Severino. “Todos esses dias aqui e é verdade que aprendemos muito: se antes já existia o cuidado, se já tinha valor, agora temos ainda mais”.

Mais tempo em um dos leitos do Procape está a senhora Inaídes Souza: há um mês e dois dias está internada e com a rotina transformada, mas também afirma que o importante agora é se cuidar e dar mais valor à vida. “Claro que muda passar o Natal e o Ano Novo aqui, mas agora é hora de se cuidar para passar os próximos com a família". 

No apoio encontrado nos amigos como Deise Valeria e da cunhada Sueli Martins, Inaídes vai se recuperando. “É tudo muito diferente, ficamos bem preocupados, mas estamos vem porque sabemos que tudo isso aqui é importante para a melhoria dela”, ressaltou Sueli. 

                Dona Anaídes Souza recebe visitas de amigos e familiares para se reerguer, após o susto

Em busca de uma nova chance

Em conversa ao LeiaJá, o paciente Cícero Vicente, 56 anos, já sonha com uma vida diferente. Ele estava em casa quando começou a passar muito mal. “Tive um princípio de infarto. Eu estava em casa no momento e senti uma queimação, aí me encaminharam para a UPA. Depois do resultado do eletro, fui transferido e aqui estou”.

Ele está realizado todos os exames para saber o seu estado, mas nesse tempo livre seu Cícero diz que está refletindo bastante. “Quanto somos mais novos tudo é mais complicado, você não pensa muito nas coisas e colhe o fruto lá na frente. Alguns precisam apanhar como eu para começar a me cuidar. Eu quero uma vida nova e eu sei que tudo vai ficar bem”. 

              Cícero Vicente sonha com uma vida nova e dando mais atenção à saúde 

Seu Edvaldo Lima, 73 anos, que mora em Santa Cruz do Capirabibe, revelou que “nunca tinha se tratado na vida”. “Em um domingo qualquer, eu senti uma queimação e um cansaço. Eu não me cuidava, mas agora vai ser diferente”, prometeu. Ele, que também aguarda o resultado dos exames, diz que vai ser do jeito que Deus quiser. “Tem que aceitar, está bom demais porque é do jeito que Deus quer”.

A filha de Edvaldo, Elisângela Marques, vai passar o Natal no pronto socorro ao lado do pai. Ela falou que não importa onde estejam, mas que o importante é que ele fique bem. “Quando soube que ele passou mal, o sentimento foi de perda. Vem muita coisa na mente e dá aquele nervoso. Perdi minha mãe há pouco tempo, cinco anos, só temos ele agora. Não importa aonde vamos passar o Natal, o importante é que ele está sendo tratado”. 

                      O pai Edvaldo e filha Elisângela vão passar o Natal juntos no Procape

Bem atendidos

Em meio aos problemas recorrentes na saúde pública do estado, chama a atenção as declarações dos pacientes entrevistados, que garantem que estão sendo bem atendidos. O Procape foi idealizado pelo cardiologista Professor Enio Lustosa Cantarelli, que percebeu a carência de hospitais estaduais especializados em cardiologia.

Seu Erivaldo, filho de dona Maria Luiza, 77 anos, também internada, tomou um susto quando soube da notícia do infarto da mãe, mas se sentiu melhor após todo o cuidado que ela tem recebido. Dona Maria Luiza, que já está internada há 40 dias, já fez a cirurgia e passa bem. 

                Dona Maria Luiza e o filho Erivaldo elogiaram o atendimento do Procape em meio aos caos na rede pública do estado

 

A mulher e a filha do ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos por agentes da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 26, em Natal. Os policiais voltaram ao apartamento do ex-ministro numa área nobre da capital potiguar para coletarem documentos e arquivos em mídia de posse da mulher dele, a jornalista Laurita Arruda Câmara.

Ela é irmã do empresário Arturo Arruda Câmara, réu na Operação Manus. Além do apartamento de Laurita Arruda Câmara, foi cumprido mandado judicial na casa de Andressa de Azambuja Alves Steinmann, filha de Henrique Eduardo Alves, também em Natal.

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Outros dois mandados foram expedidos contra os engenheiros Rodrigo Vieira Arruda Câmara e Rafael Vieira Arruda Câmara, primos de Laurita e Arturo Arruda. Eles são proprietários de uma empresa de engenharia prestadora de serviços a diversos órgãos públicos no Rio Grande do Norte. No total, foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos em Natal e região metropolitana além do interior do Rio Grande do Norte.

Abaixo os alvos dos cumprimentos e a relação de cada um deles com o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves:

1. Aluísio Henrique Dutra Almeida, ex-assessor e empresário

Locais: Residência (Rua Zeza Dutra, 2063 - Morro Branco / Natal)

Bonacci Engenharia e Comércio Ltda. (Av. Amintas Barros, 5399 - Lagoa Nova / Natal)

2. Fernando Leitão de Moraes Júnior, diretor da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.

Locais: Residência (Av. Deodoro da Fonseca, 240 - Apartamento 1103 - Tirol / Natal)

Fazenda (Fazenda Guaramiranga, São José de Mipibu - RN)

3. Condados Contabilidade Empresarial S/S Ltda.

Av. Antônio Basílio, 3006 - Edf. Lagoa Center - Loja 4 - Lagoa Nova / Natal

Referente à empresa Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.

4. Andressa de Azambuja Alves Steinmann, filha de Henrique Eduardo Alves

Local: Residência (Av. Floriano Peixoto, 366 - Apartamento 600 - Petrópolis / Natal)

5. Dominiciano Fernandes da Silva, presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta

Local: Residência (Av. Cap. Mor Gouveia, 2488 - Bloco Genipabu - Apt. 412 - Cidade da Esperança / Natal)

Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, Gabinete do Secretário (Rua do Centro Comercial, 47 - Nísia Floresta / RN)

Setor de Licitação da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta / RN

Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças de Nísia Floresta / RN

6. Hermann Bento Ledebour, procurador e assessor de Henrique Eduardo Alves

Locais: Residência (Rua Doutor Manoel Dantas, 276 - Apt 1101 - Petropolis / Natal)

InterTV Cabugi

7. José Geraldo Moura Fonseca Júnior, ex-assessor de Henrique Eduardo Alves

Locais: Residência (Rua Cláudio Machado, 595 - Apt 701 Ed. Forest Hill - Petrópolis / Natal)

Fazenda Guaporé, BR-304 / KM-181 - Angicos /RN

8. Laurita Arruda Câmara, mulher de Henrique Eduardo Alves

Local: Residência (Av. Dionísio Filgueira, 864 - Apt 1901 - Petrópolis / Natal)

9. Norton Domingues Masera, assessor do Ministério do Turismo

Locais: Residência (Condomínio Ouro Vermelho 2, Quadra 11, Lote 1 - Brasília)

Gabinete do Ministério do Turismo, em Brasília

10. Rafael Vieira Arruda Câmara, engenheiro proprietário da Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda.

Locais: Residência (Av. Gov. Sílvio Pedroza, 246 - Apt 701 - Areia Preta / Natal)

Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda. (Rua Ipanguassu, 1033 - Tirol / Natal)

11. Rodrigo Vieira Arruda Câmara, engenheiro proprietário da Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda.

Locais:Residência (Av. Lima e Silva, 1453 - Lagoa Nova / Natal)

Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda. (Rua Ipanguassu, 1033 - Tirol / Natal

12. George Ricardo França Farias, engenheiro civil

Local: Residência (Rua Abraham Thaim, 1940 - Apt 802 - Condomínio Oásis - Capim Macio / Natal)

13. Jari de Medeiros Rodrigues

Local: Residência (Rua Dr Abelardo Calafange, 1996 - Morro Branco / Natal)

14. Paulo José Rodrigues Silva

Locais: Residências (Rua das Algarobas, Condomínio Itatiaia, Torre Marrom Apt 301 e 302 - Nova Parnamirim - Parnamirim / RN; Rua das Algarobas, 5 - Nova Parnamirim - Parnamirim)

15. Praxis Construtora Ltda.

Rua Pintor Newton Navarro, 2043 - Pitimbu / Natal

16. Clínica Orthos - Dr. Valmar Martins

Rua Vereador João Alves da Silva Filho, 734 - Tirol / Natal

A reportagem ainda não conseguiu contato com as defesas de Henrique Alves e dos outros investigados.

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Na manhã desta quarta-feira (21), o Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, receberá a audiência de instrução e julgamento de Edvan Luiz da Silva, de 32 anos. Ele é acusado de violentar e matar a fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo, de 28 anos. O juiz é Pedro Odilon de Alencar.

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Um protesto foi organizado no Facebook e contou com familiares e amigos da vítima com cartaz e camisas pedindo por justiça. Lorena Santos, amiga da fisioterapeuta, falou sobre a sensação da violência que vitimou Mirella. "A gente vê, escuta, sabe de casos, mas todo sentimento muda quando é perto. Você não consegue mensurar", explicou.

Enedino Seabra é primo Alice Seabra, assassinada pelo padrasto em 2015, e também participou do ato para pedir justiça. "Estou aqui para prestar solidariedade à família dela. Para que esses assassinos irem à júri popular. Faz dois anos da morte de Alice e até agora nada. Ele está preso, mas até quando?", diz.

Parte dos parentes de Mirella conseguiu entrar para assistir a audiência. Ao todo, foram arroladas 13 testemunhas de acusação, incluindo os pais da vítima e uma amiga. Não há testemunhas de defesa, mas o advogado poderá apontar durante a audiência que deve ser iniciada às 8h30. 

Edvan chegou ao Fórum por volta das 8h10. Depois das audiências de instrução, o Ministério Público tem dez dias para fazer as alegações finais e definir se ele irá à júri popular.

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Os familiares das 239 vítimas do voo MH370, desaparecido há quase três anos no Oceano Índico, lançaram neste sábado (4) uma campanha para arrecadar pelo menos US$ 15 milhões para financiar a retomada das buscas pelo avião da Malaysia Airlines.

Em janeiro passado, as operações coordenadas por Austrália, Malásia e China, que custaram cerca de US$ 160 milhões, foram oficialmente encerradas. Durante o período de buscas, apenas algumas peças foram encontradas - e por acaso - na ilha francesa de La Réunion, em Moçambique e em Madagascar.

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A campanha foi anunciada durante um evento em Kuala Lumpur, capital da Malásia, no qual cerca de 30 familiares destacaram a necessidade de "encontrar paz para o luto". "Aquilo que aconteceu com o voo MH370 é um mistério, mas não deve permanecer como tal nos livros de história. Todos querem respostas", disse Jacquita Gomes, que perdeu o marido no desastre aéreo.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014, quando fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, na China. A aeronave levava 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

O que se sabe até agora é que o Boeing 777 não fez nenhum pedido de ajuda e realizou um grande desvio em sua rota original, seguindo para o sul do Oceano Índico, ao invés de voar para o norte.

Uma reunião, que terminou no fim da noite dessa quarta-feira (8), entre secretários do governo do Espírito Santo e representantes das mulheres e das associações de classe dos policiais militares (PMs) estabeleceu um canal de diálogo para acabar com a crise na segurança pública deflagrada pela falta de patrulhamento dos PMs nas ruas. A paralisação entra nesta quinta-feira (9) no sexto dia.

Segundo o secretário de Direitos Humanos, Julio Pompeu, as lideranças do movimento apresentaram uma pauta com dois pontos: anistia geral para todos os policiais, já que são proibidos de fazer greve, e 100% de aumento para toda a categoria.

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Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS), o salário base de um policial no estado é R$ 2,6 mil, enquanto a média nacional chega a R$ 4 mil.

O secretário informou que foi marcada para hoje à tarde nova reunião para que o governo apresente uma contraproposta. “Ficamos de analisar essa proposta para ver o que podemos efetivamente fazer para que a discussão avance”, disse Pompeu.

Mais cedo, o governador em exercício, César Colnago, descartou qualquer possibilidade de reajuste salarial neste momento.

“A população está amedrontada, as pessoas estão morrendo nas ruas. Isso é grave. Os policiais têm plena consciência da gravidade do momento que estamos vivendo. Estou muito confiante que vamos conseguir restaurar a sanidade, porque o que estamos vivendo aqui é um estado de total insanidade”, disse o secretário de Direitos Humanos.

Por parte dos policiais militares, estavam representantes da ACS, da Associação de Subtenentes e Sargentos do Espírito Santo e da Associação de Oficiais Militares do estado.

O Comitê Permanente de Negociação é formado, além de Julio Pompeu, pelos secretários da Casa Civil, José Carlos da Fonseca, e de Controle e Transparência, Eugênio Ricas.

Forças Armadas

A partir de hoje, o Espírito Santo deve contar com o patrulhamento de 1.850 homens das Forças Armadas e da Força Nacional.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou ontem que a Operação Capixaba recebeu o reforço de 550 militares das Forças Armadas. Além disso, mais 100 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública chegarão a Vitória até hoje e farão patrulhamentos em municípios do interior. Eles se juntam aos mil homens do Exército e aos 200 da Força Nacional que já estão patrulhando as ruas da região metropolitana da capital.

O governo do Espírito Santo transferiu nessa quarta-feira o controle operacional dos órgãos de segurança pública para o general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da força-tarefa conjunta e autoridade encarregada das operações das Forças Armadas, O objetivo é promover a garantia da lei e da ordem no estado até 16 de fevereiro.

Ônibus

A Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória informou que os ônibus do Sistema Transcol voltam a operar de forma gradativa a partir desta quinta-feira. As linhas que passam pelas rodovias  do Contorno e Serafim Derenzi não vão circular. A operação, que contará somente com linhas troncais (entre os terminais), vai até as 18h.

Na tentativa de minimizar o clima de guerra na capital do Espírito Santo, homens das Forças Armadas começaram a atuar nas ruas de Vitória, no início da noite desta segunda (6). A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann. 

"Nosso compromisso é de sermos inflexíveis e determinados em restaurar a normalidade, a ordem, a paz e a tranquilidade em Vitória e onde for necessário. O presidente Temer determinou a nossa presença aqui e que permanecêssemos o tempo necessário para que a ordem fosse recuperada", assegurou o ministro. 

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Desde a última sexta-feira (3), a capital capixaba passa por uma crise na segurança pública. Policiais militares reivindicam reajuste salarial e outras taxas adicionais, como auxílio-alimentação e adicional noturno. Familiares destes profissionais também estão engajados nas manifestações.  

Um total de 200 homens da Força Nacional foram encaminhados à cidade. Em dado publicado nesta segunda-feira, o governo confirmou mais de 50 mortes em Vitória, desde sábado.

Com informações da Agência Brasil

É difícil entender a dimensão da dor que amigos e familiares dos jogadores da Chapecoense estão sentindo neste trágico momento. Da euforia pelo belo momento da equipe rumo à final da Sul-Americana às lágrimas pelas mortes dos entes queridos, a notícia soa de forma inacreditável. Em Olinda, no bairro de Ouro Preto, onde residem alguns familiares do meia pernambucano Cleber Santana, de 35 anos de idade, familiares revelaram como receberam a informação do acidente, ainda extremamente abalados.

Irmão de Cleber, Cleidson Santana recebeu a triste notícia de um amigo e presenciou noticiários na televisão. “Começou o desespero para dizer aqui (casa da família). Vi minha mãe chorando, não aguentei, saí de perto. Tive que mandar um amigo falar, porque eu não estava aguentando para dar a notícia. Ele é um exemplo de tudo: pai, ser humano”, relatou o irmão do atleta, relembrando que Cleber sempre reservava tempo para visitar os familiares, em entrevista à imprensa. 

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Cunhado de Cleber Santana, Elton Victor disse que o atleta estava em um dos seus melhores momentos da carreira. “Estava muito feliz e entusiasmado. As pessoas diziam que pela idade ele deveria parar e o Cleber brincava: como vou parar? Ele continuava jogando em alto nível, era capitão da Chapecoense e estava na final da Copa Sul-Americana. Infelizmente, a trajetória dele foi interrompida”, disse Elton, em entrevista à Rede Globo.

Atualmente defendendo a camisa do Manchester United, o goleiro David De Gea descreveu sua dor pela tragédia. O arqueiro atuou com Cleber Santana pelo Atlético de Madrid, um dos maiores clubes da Espanha. “Estou muito afetado pelo acidente aéreo de Medellín. É difícil expressar como me sinto. Um forte abraço para as famílias”, declarou David De Gea, em sua página oficial do Facebook.

Natural de Abreu e Lima, cidade da Região Metropolitana do Recife, Cleber Santana foi formado nas categorias de base do Sport. Meia de toque refinado, bons passes e fortes chutes, o atleta passou por outros importantes clubes brasileiros, como Santos, São Paulo e Flamengo. Na Europa, se destacou pelo Atlético.

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O Papa Francisco recebeu familiares de vítimas do ataque ocorrido na cidade de Nice, na França, oferecendo a eles "imensa compaixão" e os encorajando a não responder ao ódio com mais ódio.

O público no Vaticano neste sábado incluía cristãos, muçulmanos e judeus. O Papa disse que relações fortes entre as religiões poderiam ajudar a "aliviar as feridas desses eventos dramáticos". O ex-prefeito de Nice trouxe uma cesta com 86 flores para simbolizar as 86 vítimas do ataque ocorrido em 14 de julho no qual um extremista atingiu pessoas que celebravam o feriado do dia da Queda da Bastilha na cidade da Riviera Francesa.

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Francisco alertou contra "responder ao ódio com ódio e à violência com violência", mas disse que a tentação para fazê-lo pode ser grande. Algumas das pessoas mostraram, no encontro, fotos dos parentes mortos e o Papa cumprimentou os participantes um por um.

Fonte: Associated Press.

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Insatisfeitos por não terem sido recebidos por Paulo Câmara, familiares e amigos de Beatriz Angélica Mota decidiram protestar nas ruas do centro do Recife. O grupo, com cerca de 46 pessoas, saiu de Petrolina, no Sertão do Estado, para entregar um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas ao governador.

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Segurando faixas, o grupo seguiu das imediações do Palácio do Campo das Princesas em direção a Ponte Duarte Coelho. O tráfego de veículos ficou bloqueado no cruzamento da Rua do Sol com Avenida Guararapes, com o grupo realizando um apitaço.

Em determinado momento o clima ficou tenso no ato. Alguns motoristas que queriam prosseguir viagem vieram reclamar com os manifestantes. Em tom debochado, um motorista começou a dizer que protesto não trazia resultados e que casos como o de Beatriz continuaria acontecendo. Um dos manifestantes acertou com uma buzina o para-brisa do carro do rapaz.

Por volta das 12h50, mesmo com a negativa de algumas pessoas do grupo, os manifestantes voltaram a fazer uma caminhada em direção ao Palácio do Governo. Eles interditaram a Ponte Princesa Isabel, que dá acesso ao palácio e pretendem deixar o local só após conversar com o governador. Os assessores de Paulo Câmara alegaram que o governador está em compromisso externo na manhã desta terça-feira e que não conseguiram contato com ele. Eles também lembraram que Câmara tem agenda hoje às 15h, quando realiza a entrega do 1° Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) se posicionou sobre o caso através da seguinte nota: 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) informa que o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, e o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, estiveram à disposição do grupo que veio de Petrolina ao Palácio do Campo das Princesas reivindicar a elucidação do caso Beatriz, garota barbaramente assassinada em uma escola privada da cidade no Sertão do estado, para tratar do andamento da investigação. Os pais da garota foram irredutíveis e não aceitaram a interlocução com a SDS e a Casa Civil e pretendiam ser atendidos pelo governador Paulo Câmara, que não se encontrava no Palácio no horário da visita do grupo. Em visita a Petrolina, este mês, o governador já havia se prontificado a receber, quando agendado o compromisso, os parentes de Beatriz. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco assegura que todos os esforços estão sendo empenhados para solucionar o caso. Detalhes da investigação não podem ser revelados uma vez que o sigilo é precioso para que se chegue ao (s) culpado (s) do crime.

Entenda o caso

crime aconteceu na noite do dia 10 de dezembro de 2015, dentro do ginásio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O pai da criança, Sandro Romilton Ferreira, trabalhava no colégio como professor de inglês e em um momento da noite, sentiu falta da filha. Ele chegou a subir ao palco onde ocorriam as apresentações e solicitou aos convidados que o ajudassem a localizar Beatriz.

Convidados escutaram gritos e minutos depois o corpo da garota foi encontrado numa sala de material esportivo desativada, com 42 perfurações de uma faca do tipo peixeira, que foi deixada cravada em seu abdômen. A polícia já descartou que a menina tenha sofrido agressão sexual.

O Disque Denúncia oferece R$ 10 mil para quem prestar informações que ajudem a encontrar o assassino de Beatriz. A denúncia pode ser feita pelo telefone (81) 3719-4545 ou através do site do órgão. 

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Com informações de Jorge Cosme

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Familiares e amigos de Beatriz Angélica Mota, assassinada a facadas em dezembro, chegaram ao Recife na manhã desta terça-feira (19). O grupo com cerca de 46 pessoas saiu de ônibus da cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e espera entregar ao governador Paulo Câmara um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas.

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que uma comissão seria recebida pelo secretário Alessandro Carvalho, além do chefe da Polícia Civil, Antônio Barros. Mas a família só aceita ser recebida pelo governador de Pernambuco. Enquanto a reunião não começa, os pais de Beatriz permanecem dentro do ônibus.

“Ficamos frustrados quando disseram que o governador não poderia nos receber e que dois secretários nos receberiam em seu lugar. Nós não viemos aqui para falar com secretários. Nós já estivemos com o governador há pouco mais de 15 dias. Ele nos prometeu mais empenho e uma reunião com os pais que não foi cumprida”, afirmou Denilira Cavalcante, amiga da família.

Ainda conforme Denilira, a vinda para o Recife já estava programada. “Ele [Paulo Câmara] não deu retorno. Houve tentativa de contato com ele, ele leu as mensagens, mas ele não retornou. Estamos aqui buscando um direito que nós temos”.

“As pessoas tem interesse de saber o que aconteceu com Beatriz. Esse crime abalou nossa região. Os pais e familiares se transformaram. Ninguém vive mais um dia comum com uma criança. Se em 20 minutos houve alguém que foi capaz de matar uma criança de sete anos  com 42 facadas, imagine quando tempo pode se calcular que é seguro perder uma criança de vista”, afirmou.

Denilira também criticou a demora para solucionar o caso. “Eles não tão tendo capacidade de fazer as pericias necessárias. São sete meses. Foi tempo suficiente para fazer qualquer tipo de exame. Que tecnologia é essa que é usada? Está faltando o que? Nós queremos a garantia de que está sendo feito tudo o que é possível”.

Os assessores de Paulo Câmara alegaram que o governador está em compromisso externo na manhã desta terça-feira e que não conseguiram contato com ele. Eles também lembraram que Câmara tem agenda hoje às 15h, quando realiza a entrega do 1° Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia.

Entenda o caso

crime aconteceu na noite do dia 10 de dezembro de 2015, dentro do ginásio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O pai da criança, Sandro Romilton Ferreira, trabalhava no colégio como professor de inglês e em um momento da noite, sentiu falta da filha. Ele chegou a subir ao palco onde ocorriam as apresentações e solicitou aos convidados que o ajudassem a localizar Beatriz.

Convidados escutaram gritos e minutos depois o corpo da garota foi encontrado numa sala de material esportivo desativada, com 42 perfurações de uma faca do tipo peixeira, que foi deixada cravada em seu abdômen. A polícia já descartou que a menina tenha sofrido agressão sexual.

O Disque Denúncia oferece R$ 10 mil para quem prestar informações que ajudem a encontrar o assassino de Beatriz. A denúncia pode ser feita pelo telefone (81) 3719-4545 ou através do site do órgão. 

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Com informações de Jorge Cosme

Com a Promenade des Anglais convertida em local de homenagem às vítimas, o drama se transferiu para os hospitais da cidade francesa de Nice, onde dezenas de pessoas aguardam notícias de parentes, como Tahar Mejri, que, neste sábado, soube que perdeu o filho, de 4 anos.

No hospital pediátrico de Lenval, deram entrada 30 crianças na noite da última quinta-feira, a menor com apenas 6 meses. Três médicos e três psicólogos se ocupam das mais de 50 famílias que aguardam por notícias.

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Entre estas pessoas está Mejri, 39, cujo filho Kyllian está desaparecido. "Liguei para todos os lugares: delegacias, hospitais, recorri ao Facebook, mas não encontro meu filho. Faz quase 48 horas que o procuro. Minha mulher está morta. E meu filho, onde está?"

Na noite de quinta-feira, a família havia se dividido. Ele estava com amigos perto da parte antiga da cidade, enquanto a mulher e o filho haviam ido à Promenade des Anglais, onde Mohamed Lahouaiej-Bouhlel atropelou dezenas de pessoas com um caminhão.

"Estou sem bateria, não se preocupe. Acabei de encontrar as amigas, as crianças aguardam os fogos", diz a última mensagem que Mejri recebeu da mulher.

- 202 feridos, 53 emergências -

Chamava-se Olfa Khalfallah, de nacionalidade tunisiana e nascida em 1985. Junto a seu corpo, estava o patinete do pequeno.

Horas após visitar o hospital Lenval, Mejri explode de dor na saída do hospital Pasteur, onde várias crianças também foram internadas. Os médicos haviam acabado de informá-lo sobre a morte do filho, após uma análise de amostras de DNA.

"Os dois! Os dois!", exclama, com os braços erguidos, enquanto familiares tentam tranquilizá-lo.

Tampouco conseguem acalmá-lo os voluntários do grupo de psicólogos instalado desde a madrugada de sexta-feira no hospital. Ele caminha como pode até o carro, em que havia colocado uma foto de Kyllian na janela, em busca de informações.

Os gritos de raiva de Mejri acabaram com a calma de uma manhã silenciosa, apesar de movimentada, no hospital Pasteur, menos de dois dias depois do caos causado pela entrada de 202 feridos, entre eles 53 atendimentos de emergência.

De um lado, jornalistas de todo o mundo buscam depoimentos, e, a 50 metros, parentes de vítimas e outros afetados pelo estresse causado pelo atentado procuram ajuda psicológica.

De repente, deixa a área de emergências um homem com dificuldade para caminhar e o rosto tomado por ferimentos. Ele consegue se sentar em um ponto de ônibus.

"Muito mal, não tenho palavras", balbucia, entre lágrimas, antes de um grupo de enfermeiros se aproximar e o ajudar a retornar ao hospital.

- 'Coisas que não sei como explicar' -

À área dos psicólogos se dirige Inès, uma estudante de 21 anos que vive em Nice e vivenciou o atentado de perto.

"Tentei ajudar as pessoas, mas logo comecei a correr. Deixei as pessoas ali, foi difícil, vi coisas que não sei como explicar", lembra, trêmula.

"Não posso continuar minha vida como se nada tivesse acontecido. Tenho que estar aqui e falar, antes de proseguir. No momento, não consigo olhar para o celular, espero que meus amigos estejam bem", acrescenta, com a voz embargada.

O hospital Pasteur também recebe muitos doadores de sangue desde a madrugada de sexta-feira.

"Venham ajudar nossos irmãos inocentes, doar sangue, apoiar as famílias, doar alimentos e fraldas para os bebês. Todos juntos contra os loucos", dizem cartazes escritos a mão nos arredores do hospital.

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