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A FAO afirmou nesta sexta-feira que é possível eliminar a fome do mundo até 2030 no caso de um investimento de 267 bilhões de dólares anuais nos próximos 15 anos.

"A mensagem do relatório está clara. Se mantivermos o status quo, em 2030 ainda teremos mais de 650 milhões de pessoas morrendo de fome", declarou o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) da ONU, que apresentou em Roma o relatório produzido em conjunto com o Programa Mundial de Alimentos (PAM) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

"Nosso informe considera que a eliminação da fome crônica necessitará de um investimento total de 267 bilhões de dólares ao ano nos próximos 15 anos", ou seja, 160 dólares ao ano para cada pessoa que vive na pobreza, prosseguiu.

"Sabendo que isto é mais ou menos equivalente a 0,3% do PIB mundial, acredito pessoalmente que o preço a pagar para erradicar a fome crônica é relativamente baixo", acrescentou o diretor da FAO.

O informe foi elaborado pelas três agências da ONU especializadas na luta contra a fome e o desenvolvimento agrícola, antes da sessão da Terceira Conferência Internacional sobre o Financiamento em favor do Desenvolvimento, que acontecerá de 13 a 16 de julho de 2015 na capital etíope Adis Abeba.

O diretor propõe investimentos acompanhados de medidas de proteção social, tanto no meio rural quanto no urbano.

As medidas de proteção social teriam um custo de 116 bilhões de dólares ao ano, aos quais se somariam 151 bilhões de dólares anuais para os investimentos em favor dos pobres (105 bilhões para o desenvolvimento rural e a agricultura e 46 bilhões para as zonas urbanas), segundo o documento.

O maior investimento deve normalmente ser proveniente do setor privado, mas ele deve ser completado com investimentos suplementares do setor público nas infraestruturas rurais, no transporte, na saúde e na educação, consideram as três agências.

A presidente Dilma Rousseff (PT) comemorou, nesta sábado (6), a reeleição do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), José Graziano. Em nota, a petista destaca a "importante contribuição" do brasileiro para a consolidação de políticas da gestão do PT, como o Bolsa Família. 

“A eleição de Graziano comprova suas sólidas credenciais e importante contribuição para as políticas de combate à pobreza, em especial o Programa Bolsa Família, que faz do Brasil referência internacional. Cumprimento meu amigo José Graziano, reafirmando o apoio do governo brasileiro às iniciativas da FAO”, diz o texto divulgado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

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Candidato único, Graziano foi reconduzido ao cargo, de acordo com a Agência Lusa, com votos de 177 dos 182 países reunidos na 39ª Conferência da FAO, na sede da entidade, em Roma. Ele está no comando da FAO desde 2012 e ficará por mais quatro anos à frente da entidade.

O brasileiro José Graziano foi reeleito, neste sábado (6), diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). Candidato único, Graziano foi reconduzido ao cargo com votos de 177 dos 182 países reunidos na 39ª Conferência da FAO, na sede da entidade, em Roma.

Graziano está no comando da FAO desde 2012 e ficará por mais quatro anos no posto máximo da entidade, até julho de 2019. Ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome entre 2003 e 2004, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Graziano foi responsável pelo Programa Fome Zero, uma das marcas da gestão de Lula.

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Após a votação deste sábado, o diretor-geral da FAO fez um breve discurso em que reafirmou o compromisso da entidade em trabalhar para erradicar a fome e a desnutrição no mundo.

Segundo informações da FAO, desde que assumiu o comando da organização, Graziano reforçou capacidades institucionais da entidade, ampliou a colaboração com parceiros externos e conseguiu mais apoio para cooperação Sul-Sul, entre países em desenvolvimento.

A Conferência Bienal da FAO começou hoje e vai até o dia 13 de junho, em Roma. Lula participou do primeiro dia do evento e, durante seu discurso, defendeu as políticas sociais brasileiras e disse que o país está prestes a superar a fome e a miséria.

“Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que cresce sem conhecer o drama da fome. A fome não é um fenômeno natural, mas sim um fenômeno social que é resultado de um desequilíbrio nas estruturas econômicas dos países”, disse o ex-presidente brasileiro. Também discursaram hoje na FAO o presidente de Itália, Sergio Mattarella, e a presidenta do Chile, Michelle Bachellet.

*Com informações da Agência Lusa.

O Brasil e mais 12 países foram premiados neste domingo (30) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pelo progressos obtidos na luta contra a fome, entre eles a redução da proporção de subnutridos e do número absoluto de pessoas com fome. A premiação foi entregue na sede da entidade, em Roma.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, recebeu o prêmio em nome do Brasil.  Também tiveram reconhecidos pela FAO seus esforços no combate à fome: Camarões, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Irã, Kiribati, Malásia, Mauritânia, Ilhas Maurício, México, Filipinas e Uruguai.

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O diretor da organização, José Graziano, elogiou as iniciativas que levaram os 13 países aos progressos recentes no combate à fome, mas lembrou que ainda há muito a fazer para erradicar o problema globalmente.

“Vocês superaram grandes desafios em condições econômicas globais e ambientes políticos difíceis. Vocês demonstraram vontade e mobilizaram os meios”, disse Graziano aos representantes dos países vencedores. “Vocês confirmaram que acabar com a fome e a desnutrição no nosso tempo é um desafio, mas também mostraram que é viável”, acrescentou, de acordo com informações da FAO.

Segundo Graziano, apesar dos avanços, 805 milhões de pessoas no mundo ainda sofrem de desnutrição crônica. “É necessário melhorar a qualidade e eficiência dos sistemas alimentares, promover o desenvolvimento rural, aumentar a produtividade, aumentar a renda rural, melhorar o acesso aos alimentos e reforçar a proteção social”, listou.

Entre os esforços reconhecidos pela FAO estão o cumprimento antecipado do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) 1, de reduzir pela metade a proporção de pessoas com fome até 2015, e a meta proposta durante a Cúpula Mundial da Alimentação (CMA), em 1996, de reduzir pela metade o número absoluto de pessoas com fome também até 2015. O Brasil, Camarões e o Uruguai alcançaram as duas metas antecipadamente este ano.

Ao todo, segundo a FAO, 63 países em desenvolvimento atingiram a Meta 1 dos ODM, e mais seis devem alcançá-la em 2015. Dos 63, 25 também alcançaram a meta da CMA.

O Brasil, de acordo com a organização da ONU, avançou por colocar o combate à desnutrição no centro da agenda política, desde a implantação o Programa Fome Zero, em 2003, combinado com programas de apoio à agricultura familiar. A ligação entre proteção e apoio produtivo contribuiu para a geração de empregos e aumento real dos salários, levando à redução da fome e das desigualdades.

A FAO e a OMS convocaram nesta quarta-feira (19), em Roma, políticos, cientistas, sociedade civil e setor privado a renovar os esforços para fixar metas mais ambiciosas e erradicar a desnutrição no planeta. "Parte do nosso desequilibrado mundo ainda morre de fome e a outra parte engorda até a obesidade, ao ponto de a expectativa de vida voltar a diminuir", lembrou Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) no início da segunda conferência internacional sobre nutrição (CIN2).

Representantes de mais de 190 países presentes nesta conferência de três dias - entre eles vários ministros - adotaram na manhã desta quarta-feira a "Declaração de Roma" sobre a alimentação e um "Marco de Ação", que inclui 60 recomendações para lutar contra a desnutrição, as carências alimentares e a obesidade.

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"Temos que ir além. Nossa responsabilidade é transformar estes compromissos em resultados concretos. Espero que nesta conferência anunciemos objetivos que vão além dos que foram fixados", insistiu o brasileiro José Graziano da Silva, diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Os debates e as mesas redondas prosseguirão até sexta-feira (21) na sede da FAO em Roma, onde o papa Francisco é esperado na manhã de quinta.

O papa Francisco participará da assembleia mundial sobre os desafios nutricionais do século XXI, prevista para 20 de novembro, na sede da FAO, em Roma, informaram nesta quinta-feira fontes religiosas.

O evento contará com a presença de representantes de mais de 190 países, organismos da ONU, organizações intergovernamentais, membros da sociedade civil, fundações, empresas privadas e outros setores.

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Além do papa, também vão participar a rainha Letizia da Espanha, o rei Letsie III de Lesoto, a primeira-ministra de Bangladesh Sheik Hasina, Melinda Gates e mais de 100 ministros da Agricultura, Saúde e representantes de outros setores.

A Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, organizada 22 anos depois da primeira, em 1992, será realizada entre 19 a 21 de novembro, também na capital italiana. Ao término dos debates, os assistentes aprovarão a Declaração de Roma sobre a Nutrição, em que os países e organizadores se comprometem a respeitar estratégias e pontos importantes para combater a desnutrição e melhorar a qualidade dos alimentos sob o lema "Melhor nutrição, Melhor vida".

Segundo os organizadores, a cúpula foi convocada devido às mudanças significativas ocorridas na economia mundial, nos sistemas alimentícios e no estado nutricional das pessoas desde a primeira conferência, em 1992.

Cerca de 2 bilhões de pessoas, aproximadamente um terço da população mundial em desenvolvimento, sofrem carência de alimentos, segundo dados da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Atualmente existem 200 milhões de pessoas subnutridas, número inferior ao de 20 anos atrás, mas 805 milhões de pessoas continuam passando fome, o que equivale a uma em cada 9 no mundo, de acordo com a entidade especializada da ONU.

No ano passado, durante a Jornada Mundial de Alimentação, em 16 de outubro, o papa denunciou "o desperdício de alimentos" e a mentalidade dominante de considerar a fome como "um fato inevitável".

"Paradoxalmente, em um momento em que a globalização permite conhecer as situações de necessidade no mundo e multiplicar as trocas e as relações humanas, parece aumentar a tendência do individualismo e da introspecção, o que leva a certa atitude de indiferença em relação a quem morre de fome ou sofre desnutrição, quase como se fosse um fato inevitável", escreveu o santo padre em uma mensagem enviada ao brasileiro José Graziano Silva, diretor da FAO.

Francisco será o quarto pontífice a visitar a sede central da organização. Antes dele, estiveram lá Paulo VI, em 1970, João Paulo II, em 1992, e Bento XVI, em 2009.

Uma em cada nove pessoas sofre fome no mundo, em um total de 805 milhões, anunciou nesta terça-feira (16) o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que citou o Brasil como exemplo por suas políticas governamentais para reduzir o problema.

Segundo o Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar no Mundo (SOFI2014), publicado pelo quarto ano pela FAO, na última década o número de pessoas com fome registrou queda de 100 milhões.

O resultado significa que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM, ou metas do milênio) - reduzir à metade a proporção de pessoas em pobreza extrema até 2015 - estão ao alcance das mãos, segundo a FAO, que pede aos países que "redobrem os esforços" no ano restante.

Até o momento, 65 países em desenvolvimento alcançaram a meta e outros seis estão perto de atingir o objetivo em 2015, segundo a organização com sede em Roma. A FAO recorda que depende da vontade dos governantes e de políticas integradas, com a participação tanto do setor público como do privado.

Exemplos do que os governos podem fazer foram demonstrados por países como Brasil ou Bolívia, que criaram instituições e projetos para enfrentar o problema. No caso do Brasil, a FAO cita o programa Fome Zero, que tem a participação de 19 ministérios e que ajudou a reduzir a pobreza de 24,3% a 8,4% entre 2001 e 2012, enquanto a extrema pobreza caiu de 14% a 3,5%.

No período, a renda dos 20% mais pobres cresceu três vezes mais que a dos 20% mais ricos e a proporção das pessoas com desnutrição passou de 10,7% em 2000 para a metade em 2006. O governo federal destinou 35 bilhões de dólares aos programas de segurança alimentar e de nutrição. Os gastos com programas sociais cresceram 128% em 12 anos.

A Bolívia, considerada um "caso excepcional" na América Latina ao lado do Equador, segundo a FAO, criou instituições que envolvem amplos setores, e em particular a população indígena, que por muito tempo era totalmente marginalizada.

A agricultura no país andino tem um papel crucial na estratégia da segurança alimentar, pois quase um terço da população vive em áreas rurais, de muita pobreza.

A estratégia que tenta, ao mesmo tempo, melhorar a produtividade das famílias camponesas e remediar as necessidades imediatas da população vulnerável com programas de proteção social e transferência de renda contribuiu para reduzir a pobreza extrema em 17,2%.

A renda dos 40% mais pobres aumentou três vezes mais que a média nacional. A redução da pobreza também se reflete na queda da desnutrição. Entre 1994 e 2008 a redução chegou a 7,4%. Em geral, o crescimento econômico é acompanhado com um maior acesso aos alimentos, em particular no leste e sudeste asiático. Neste caso, a América Latina e o Caribe conseguiram os maiores progressos em termos de segurança alimentar, destaca a FAO.

Apesar do avanço, a região tem países como o Haiti, onde mais da metade da população sofre com problemas crônicos de desnutrição e luta para recuperar-se do terremoto devastador de 2010. Outras regiões como a África subsaariana permanecem com muitos problemas, com uma em cada quatro pessoas com desnutrição crônica, e a Ásia, a região mais populosa, tem 526 milhões de pessoas com problemas de alimentação.

A taxa de mortalidade entre crianças com menos de 5 anos continua a diminuir, e a redução foi considerável em 2013, indica o Unicef ​​em um relatório divulgado nesta terça-feira (16). De acordo com o relatório 2014 "Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil", 6,3 milhões de crianças com menos de cinco anos morreram, a maioria por causas evitáveis​​, em 2013, quase de 200 mil a menos que em 2012.

Entre 1990 e 2013, a taxa de mortalidade caiu em 49% e a redução média anual registrou avanço. Leste da Ásia, América Latina e Caribe e África do Norte reduziram a taxa de mortalidade em mais de dois terços desde 1990. A África subsaariana reduziu a taxa em 48%, apesar de ainda registrar a maior porcentagem de mortos do mundo (92 óbitos por 1.000 nascidos vivos).

Os avanços em termos de mortalidade neonatal, no entanto, são mais lentos. Em 2013, 2,8 milhões bebês morreram no primeiro mês de vida, o que representa aproximadamente 44% de todas as mortes entre crianças com menos de cinco anos.

Segundo o Unicef, as crianças nascidas em Angola, país com a maior taxa de mortalidade (167 mortes por 1.000 nascidos vivos), têm 84 vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que aquelas nascidas em Luxemburgo, que tem a menor taxa (2).

Depois de Angola, Serra Leoa é o país entre os últimos colocados (161 por 1.000), seguida por Chade (148), Somália (146) e República Centro-Africana (139). Na outra ponta, atrás de Luxemburgo, Finlândia, Noruega, Cingapura e Japão registram os melhores números (3 mortes por mil).

A desnutrição tem um papel fundamental na morte de metade das crianças com menos de cinco anos. Outras causas importantes são complicações durante o parto, pneumonia, diarreia e malária.

De acordo com o relatório, a maneira mais eficaz de garantir a sobrevivência de uma criança é lutar contra as principais doenças infecciosas com a imunização, uso de mosquiteiros, inseticida e tratar a diarreia por reidratação.

O relatório é preparado anualmente pelo Grupo de Interagências das Nações Unidas para a estimativa de Mortalidade Infantil (IGME), liderada pelo Unicef, e que inclui a OMS e o Banco Mundial.

A fome deixou de ser um problema estrutural brasileiro para se tornar um fenômeno isolado, disse nesta terça-feria (16), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, reforçando o que aponta a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em um relatório sobre a situação alimentar no mundo.

Segundo a entidade, o Brasil é um dos países de maior destaque entre o grupo de 63 nações em desenvolvimento que atingiram a meta de reduzir à metade a proporção de pessoas subnutridas até 2015. Mas ainda há 3,4 milhões de pessoas que não comem o suficiente para levar uma vida ativa e saudável. O universo corresponde a 1,7% da população brasileira. Para a FAO, quando o percentual da população subnutrida é inferior a 5%, o problema deixa de ser estrutural.

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“O país tem muito o que comemorar. É uma vitória, mas não achamos que nossa missão terminou. Pelo contrário. Isso torna nossa tarefa muito mais complexa, pois após a construção de políticas públicas bem-sucedidas, temos agora que partir para estratégias muito mais focalizadas, procurando identificar a população que continua em situação de insegurança alimentar. É um novo patamar”, disse a ministra. Segundo Tereza Campello, os 3,4 milhões de pessoas que ainda não comem o suficiente estão distribuídas por todo o país, vivendo em comunidades indígenas, quilombolas e isoladas; nas ruas e entre alguns grupos de ciganos.

Em seu relatório, a FAO destaca os resultados alcançados pelo Brasil como um caso de sucesso mundial. O país mereceu inclusive um estudo específico sobre as estratégias adotadas para combater a fome e a subnutrição. “O Brasil é hoje uma referência internacional de combate à fome. As experiências exitosas como transferência de renda, compras diretas para aquisição de alimentos, capacitação técnica de pequenos produtores, entre outras, estão sendo transferidas para outros países”, destaca a FAO na publicação intitulada O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil: Um Retrato Multidimensional.

Perguntada sobre quais fatores mais contribuíram para o resultado alcançado - se o Programa Bolsa Família, o aumento da renda da parcela mais pobre da população ou a crescente oferta de alimentos -, a ministra destacou o sucesso do conjunto de políticas públicas adotadas ao longo dos últimos anos.

“O aumento da renda é um diferencial e o fator que mais acentuou a redução da subnutrição, mas destaco a importância de outras iniciativas”, disse a ministra. “Tendo acesso à renda por meio do aumento salarial, do número de pessoas empregadas com salário digno e do Bolsa Família, as pessoas passaram a poder se alimentar melhor. Melhoramos também a produção e distribuição de alimentos com políticas como o programa de merenda escolar, que beneficia 43 milhões de crianças e jovens com refeições, e que pesa tanto quanto o aumento da renda”, disse a ministra, reconhecendo que, desde a década de 1990, a parcela da população subalimentada no Brasil vem caindo.

Mapa da Fome 2013, apresentado na manhã desta terça-feira, 16, em Roma pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), mostra que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema - classificada com o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 ao dia - em 75% entre 2001 e 2012. No mesmo período, a pobreza foi reduzida em 65%. Apresentado como um dos casos mundiais de sucesso na redução da fome, o Brasil, no entanto, ainda tem mais de 16 milhões vivendo na pobreza: 8,4% da população brasileira vive com menos de US$ 2 por dia.

O relatório da FAO mostra que o Brasil segue sendo um dos países com maior progresso no combate à fome e cita a criação do programa Fome Zero, em 2003, como uma das razões para o progresso do País nessa área. Não por acaso, criado pelo então ministro do governo Lula, José Graziano, hoje diretor-geral da FAO.

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De acordo com o documento, a prioridade dada pelo governo Lula ao combate à fome - citando a fala do ex-presidente de que esperava fazer com que todos os brasileiros fizessem três refeições por dia - no Fome Zero é a responsável pelos avanços.

Inicialmente concebido dentro do Ministério de Segurança Alimentar, o programa era um conjunto de ações nessa área que tinha como estrela um cartão alimentação, que permitia aos usuários apenas a compra de comida. Logo substituído pelo Bolsa Família, o Fome Zero foi transformado em um slogan de marketing englobando todas as ações do governo nessa área.

"O resultado desses esforços são demonstrados pelo sucesso do Brasil em alcançar as metas estabelecidas internacionalmente", diz o relatório, ressaltando que o Brasil investiu aproximadamente US$ 35 bilhões em ações de redução da pobreza em 2013.

A América Latina é a região onde houve maior avanço na redução da pobreza e da fome entre 1990 e 1992, especialmente na América do Sul, com os países do Caribe ainda um pouco mais lentos. O relatório mostra que o número de pessoas subnutridas na região passou de 14,4% da população para cerca de 5%. Além do Brasil, a Bolívia é citada como exemplo. Apesar de ainda ter quase 20% da população abaixo da linha da pobreza, saiu de um porcentual próximo a 40%.

No mundo todo, 805 milhões de pessoas ainda passam fome. São 100 milhões a menos do que há uma década, e 200 milhões a menos do que há 20 anos, mas ainda muito abaixo da velocidade que permitiria ao mundo cumprir a primeira meta dos objetivos do milênio, de reduzir a pobreza extrema à metade até 2015. Atualmente, apenas 63 países cumpriram a meta. Outros 15 estão no caminho e devem alcançá-la.

O relatório completo está disponível no site da FAO.

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado nesta quinta-feira, 7, caiu pelo quarto mês consecutivo em julho, principalmente por causa de uma acentuada queda nos preços internacionais do milho, trigo e algumas oleaginosas, refletindo ampla oferta dessas commodities.

Com base nos preços de uma cesta de commodities agrícolas, o índice da FAO registrou em julho média de 203,9 pontos, 4,4 pontos abaixo do nível revisto em junho passado (208,3 pontos, ou menos 2,1%) e 3,6 pontos inferior ao de julho de 2013 (207,5 pontos, ou menos 1,7%).

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A economista sênior da FAO, Concepción Calpe, informa, por meio de comunicado, que a queda persistente dos preços dos alimentos desde março reflete melhores expectativas de oferta nas temporadas atuais e futuras, especialmente para cereais e óleos, facilitando a recomposição dos estoques mundiais.

No caso do óleo de soja, as cotações caíram principalmente em resposta à perspectiva de uma grande colheita nos Estados Unidos, bem como uma oferta abundante na América do Sul.

Em contrapartida, os preços da carne subiram pelo quinto mês consecutivo em julho. Segundo Concepción, muitos países exportadores de carne estão em fase de recomposição dos rebanhos, limitando a disponibilidade do produto para exportação, sustentando preços. Com relação aos produtos lácteos, a FAO considera que nota-se abundantes fontes globais de fornecedores, enquanto a demanda é vacilante.

Segundo a FAO, as cotações do açúcar mantiveram-se firmes no mês passado. Os preços internacionais do produto têm se mostrado relativamente voláteis ao longo dos últimos três meses, em meio à incerteza sobre o impacto de uma seca nos canaviais do Brasil, o maior produtor e exportador mundial. Além disso, as indicações de chuvas de monções abaixo da média na Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar, sugerem possibilidade de frustração de safra.

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). No período 2011-13, cerca de 842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA). Em nota, o organismo ressalta que o número é menor que os 868 milhões reportados para o período 2010-12.

A queda foi atribuída ao crescimento econômico continuado nos países em desenvolvimento, que melhorou a renda e o acesso à comida, e à remessa de dinheiro por migrantes. Do total apurado de pessoas famintas, a maioria vive em regiões em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões são de países desenvolvidos.

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"Apesar do progresso feito em todo o mundo, diferenças marcantes na redução da fome ainda persistem. A África Subsaariana teve apenas um progresso modesto nos anos recentes e continua sendo a região com a mais alta prevalência de subnutrição com a estimativa de que um em 4 africanos (24,8%) passam fome", diz a FAO. "Nenhum progresso recente foi observado na Ásia Ocidental, enquanto nas regiões do Sul da Ásia e Norte da África testemunharam um lento progresso. Reduções mais substanciais tanto no número de famintos como na prevalência de subnutrição ocorreram na maioria dos países da Ásia Oriental e Sudeste da Ásia, assim como na América Latina."

Ainda conforme o organismo, desde 1990-92, o número total de subnutridos nos países em desenvolvimento caiu em 17%, de 996 milhões para 826,6 milhões. O relatório destaca que o crescimento econômico é essencial para o progresso na redução da fome. E defendeu que as políticas foquem a população pobre, particularmente nas áreas rurais. "Nos países pobres, a redução da fome e da pobreza somente será obtida com o crescimento que seja não apenas sustentável, mas também amplamente compartilhado", destaca o relatório.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou em relatório divulgado nesta quarta-feira (11) pelo diretor-geral da entidade, Jose Graziano da Silva, que desperdícios por parte de produtores e consumidores estão levando a uma escassez de alimentos e prejudicando severamente o meio ambiente.

Segundo a FAO, a crescente população mundial poderia ser alimentada, se um terço dos alimentos produzidos não fosse desperdiçado. A organização calcula que o desperdício de alimentos responde por emissões de 3,3 gigatoneladas de dióxido de carbono e por um consumo de água equivalente a três vezes o volume do Lago de Genebra, ampliando os danos à biodiversidade causados pelo cultivo de uma única cultura.

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"As implicações do desperdício nessa escala são enormes", observou Graziano da Silva. O custo econômico direto dos produtos agrícolas, excluindo frutos do mar, é de US$ 750 bilhões por ano, quando medido com base nos preços de atacado, estima a entidade.

O relatório mostrou, ainda, que a atividade agrícola na América Latina é a mais ineficiente na comparação com outras regiões do mundo, enquanto os consumidores da Europa e da América do Norte foram apontados como os que mais desperdiçam alimentos. Por outro lado, o levantamento feito pela organização revelou que quase nada é desperdiçado pelos consumidores africanos, mas os problemas crônicos nos processos de manuseio pós colheita no continente são quatro vezes mais propensos a provocar perdas.

De acordo com a FAO, a Ásia industrializada é a região que mais contribui para o desperdício de alimentos e a emissão de carbono envolvendo a produção de itens não consumidos. A Europa responde por cerca de 16% de cada, enquanto América do Norte e Oceania representam 9% de cada. A entidade informou que a agricultura é responsável por cerca de um terço do desperdício de alimentos e os consumidores são culpados por quase 40% do excesso de emissões de carbono.

Por isso, a FAO pediu a governos e empresas envolvidas no fornecimento de produtos alimentícios que melhorem sua auditoria sobre o desperdício. Conforme a organização, as soluções devem variar de acordo com as regiões e os produtos. Em alguns casos, o excedente produzido poderia ser melhor destinado a famílias necessitadas e, em outros, seria melhor não produzir tanto. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Organizações das Nações Unidas para Alimento e Agricultura, confirmou o lançamento do seu novo programa que incentiva a criação de insetos. Segundo eles, os "bichos" não são complicados, são fáceis de reprodução e ainda bom ecologicamente falando. 

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Além de terem um alto teor de nutrientes, ainda tem um baixo custo financeiro. A causa pela FAO estar com esse novo projeto, é pelos insetos serem fácies de serem encontrados, de serem saudáveis e com a facilidade de serem produzidos por pessoas com dificuldades financeiras. 

 

Os preços internacionais dos alimentos subiram 1% em março ante fevereiro, informou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quinta-feira. Segundo a entidade, a elevação ocorreu por causa da disparada dos valores de laticínios.

O índice de preços de alimentos da FAO, que mede a variação mensal dos preços globais de uma cesta de commodities alimentícias, marcou 212 pontos em março. O indicador está agora 1,7% menor do que em março do ano passado e quase 11% abaixo do pico atingido em fevereiro de 2011.

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Conforme a organização, o aumento do preços dos alimentos pelo mundo foi impulsionado principalmente por um crescimento de 11% no valor dos laticínios, produtos que têm peso de 17% no cálculo do indicador. O índice de preços de laticínios saltou 22 pontos no mês passado, para 225 pontos, devido ao clima seco e quente na Oceania, que levou à queda acentuada da produção de leite e à diminuição do volume de laticínios processados na região.

Os valores de laticínios usados no índice dependem principalmente dos preços de venda externa da Nova Zelândia, maior exportador de laticínios do mundo, que representa cerca de 1/3 do comércio global do setor. Os preços de exportação de laticínios também subiram em outros importantes exportadores, como a União Europeia e os Estados Unidos, mas não na mesma medida, destacou a FAO.

"O aumento excepcional é, em parte, um reflexo da incerteza do mercado, com compradores buscando fontes alternativas de fornecimento", acrescentou a entidade. "Além disso, a produção de leite da Europa ainda não está a pleno vapor depois de um inverno particularmente frio, que atrasou o crescimento das pastagens para alimentar os animais leiteiros."

A FAO disse ainda que a maioria dos outros preços de commodities importantes ficou estável em março. Segundo a organização, o Índice de Preços dos Cereais se manteve inalterado no mês passado, em 244 pontos. Enquanto os preços do milho subiram devido a uma queda na oferta disponível para exportação dos EUA, os valores mais baixos do trigo em virtude de perspectivas de uma safra global volumosa compensaram esses aumentos, disse a FAO. Já os preços internacionais do arroz ficaram estáveis. As informações são da Dow Jones.

O diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro Graziano da Silva, que esteve presente na missa inaugural do pontificado de Francisco, espera que o novo Papa se converta num aliado na luta contra a pobreza extrema e a fome no mundo. "Esperamos que o Papa Francisco defenda os direitos e necessidades das crianças, mulheres e homens mais vulneráveis em todo o mundo", declarou Graziano, depois de destacar que o pontífice escolheu o nome de São Francisco de Assis, "um amigo dos pobres".

O diretor da agência da ONU assistiu a missa na Praça de São Pedro em nome do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com outros dignitários e uma multidão de fieis de inúmeras nacionalidades.

"O apoio do Vaticano e de outras religiões é indispensável em nossa tentativa de erradicar a fome, construir um futuro sustentável, e melhorar as vidas dos mais vulneráveis entre nós. Estes esforços não têm apenas um sentido político e econômico, como também moral", assegurou o diretor da FAO em uma nota divulgada pela unidade.

Depois da cerimônia, Graziano saudou o papa Francisco e aproveitou a ocasião para elogiar seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, por seu apoio à luta contra a fome.

"O Papa me assegurou que vai prosseguir o firme apoio do Vaticano a favor dos pobres e à luta contra a fome, e que tem a intenção de dar continuidade a nossa conversa inicial para discutir a forma de avançar nesta questão", concluiu Graziano.

As populações de tubarões no Mediterrâneo e no Mar Negro "diminuíram dramaticamente" nos últimos dois séculos por causa da sobrepesca e "existe risco de extinção se o atual padrão de pesca se mantiver", advertiu nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, conhecida pelas iniciais em inglês FAO.

De acordo com um estudo divulgado em Roma pela FAO, a população de tubarões no Mar Mediterrâneo é hoje 97% menor do que há 200 anos. No Mar Negro, a pesca reduziu a população de tubarões praticamente pela metade.

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O estudo da FAO adverte que existe um demanda crescente por pele, carne e cartilagem de tubarões e que a eventual extinção da espécie terá sérias implicações para todo o ecossistema marinho. As informações são da Associated Press.

Os preços mundiais dos alimentos registraram alta de 1,4% em setembro, após dois meses de estabilidade, seguindo a tendência dos valores do trigo e do arroz, segundo o índice mensal de preços publicado nesta quinta-feira pela FAO.

"O índice FAO dos preços dos cereais ficou na média em 263 pontos em setembro de 2012, ou seja, três pontos a mais que em agosto", destacou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Os cereais registram alta de apenas 1%, limitada por um retrocesso do milho após uma alta provocada pela seca de verão nos Estados Unidos. Mas a FAO destacou em um comunicado que continua "preocupada" com o abastecimento de trigo por causa das escassas quantidades disponíveis para a exportação.

O aumento dos preços foi provocado sobretudo pela carne (+2,1%) e laticínios (+7%), que explicam a alta da cesta global utilizada pela FAO para calcular as flutuações.

"As projeções mais recentes da FAO confirmam para 2012 uma queda da produção mundial de cereais, que registraram um recorde em 2011", afirma o organismo, que antecipa uma redução de 2,6% na comparação com o ano passado, e inclusive de 5,2% para o caso específico do trigo.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), disse nesta quarta-feira que o conflito civil sírio colocou em risco a segurança alimentar de 1,4 milhão de pessoas, que agora correm o risco de passar fome. Segundo a FAO, o governo sírio precisará aumentar em cerca de um terço sua importação de cereais para alimentar 1,4 milhão de habitantes, informou a agência France Presse (AFP).

"O contínuo conflito civil na República Árabe da Síria, desde meados de março de 2011, levou a uma séria preocupação sobre a situação de segurança alimentar, particularmente dos grupos mais vulneráveis da sociedade", disse a FAO em comunicado.

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A FAO disse que a produção de cereais da Síria no ano passado, estimada em 4,2 milhões de toneladas, foi cerca de 10% menor do que a média dos cinco anos anteriores, após chuvas esparsas e tardias, além do conflito civil. "Em várias regiões, soubemos que a insegurança impediu que fazendeiros fossem às suas terras durante a colheita".

Cerca de 1,4 milhões de pessoas correm o risco de passar fome desde que a revolta contra o governo começou em março passado, principalmente nas províncias de Homs, Hama, Damasco e Idlib, de acordo com o Programa Mundial de Alimentação.

Dezenas de milhares de sírios fugiram para os países vizinhos e o acesso dos sírios a alimentos, água e combustível está ficando cada vez mais difícil, disse a FAO.

As informações são da Dow Jones.

O Brasil vai financiar um novo programa criado pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), dirigido pelo brasileiro José Graziano. O acordo, assinado na terça-feira em Roma, prevê uma doação de US$ 2,37 milhões para uma ação local de compra de alimentos em cinco países africanos a ser administrada pela FAO e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), órgão da ONU responsável pela resposta emergencial a crises de fome.

O novo programa, a primeira proposta da gestão de Graziano, iniciada em janeiro, tem como base o programa brasileiro de compra de alimentos, parte da estratégia Fome Zero, criada quando Graziano era ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Quando assumiu a FAO, depois de uma intensa campanha do governo brasileiro para emplacar seu nome, Graziano afirmou que queria levar para o órgão as políticas brasileiras. Conseguiu também o financiamento.

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A intenção do novo programa é financiar a produção local de pequenos agricultores na Etiópia, no Malaui, em Moçambique, Níger e Senegal por pelo menos 18 meses. A FAO, no entanto, pretende obter mais recursos além do dinheiro brasileiro para manter o programa.

Do total a ser doado pelo Brasil, o órgão receberá US$ 1,55 milhões para ajudar os pequenos agricultores a melhorar sua produção, oferecendo sementes e fertilizante e tentando organizá-los em cooperativas para processar e vender suas colheitas. Já a PAM receberá outros US$ 800 mil para preparar a compra dos produtos e fazer sua distribuição para escolas e os famílias de baixa renda.

Além dos recursos, o Brasil também oferece a expertise para a montagem do programa, todo ele baseado no Programa Nacional de Aquisição de Alimentos, que garante a compra a preços de mercado para os pequenos agricultores - hoje cerca de 100 mil são fornecedores do PAA, especialmente de grãos, carnes, pescados e sementes. No Brasil, a aquisição é feita pelo governo, que então repassa os produtos para restaurantes populares, cozinhas comunitárias ou para distribuição de cestas básicas.

Os cinco países selecionados para começar o programa já haviam demonstrado interesse em copiar o modelo brasileiro. A intenção da FAO é que, passado esse primeiro momento, os governos locais assumam a compra dos alimentos como faz o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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