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Militares mataram ao menos sete guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) neste sábado, durante um ataque aéreo na região rural de Antioquia, no nordeste do país, de acordo com o governo colombiano. Este foi o segundo bombardeio, em um período de 36 horas, contra a guerrilha.

Os mortos pertenciam a uma facção comandada pelo líder conhecido como Pastor Alape, um dos principais enviados às negociações de paz que estão em curso em Cuba.

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Na sexta-feira (22), as Farc suspenderam o cessar-fogo unilateral, após aviões do governo matarem 26 guerrilheiros em um bombardeio. Fonte: Associated Press.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) suspenderam o cessar-fogo unilateral nesta sexta-feira (22), após aviões do governo matarem 26 guerrilheiros em um bombardeio. A decisão das Farc e o ataque militar contra os combatentes significam um novo desafio para os oficias do governo e os comandantes da guerrilha que estão tentando negociar um fim para o longo conflito no país.

As Farc afirmaram em um comunicado que as ações do presidente Juan Manuel Santos são incoerentes pois ao mesmo tempo em que negocia com o comando do grupo rebelde em Havana, Cuba, ele ataca os combatentes em solo colombiano. "Não estava em nossa perspectiva suspender o acordo unilateral e indefinido de cessar-fogo que teve início em 20 de dezembro de 2014, como um gesto humanitário. Mas a incoerência do governo Santos nos obrigou a isso", disseram os rebeldes no comunicado.

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O presidente Santos, que fez da conquista da paz uma das promessas do seu governo, está sob muita pressão desde que os rebeldes violaram seu próprio cessar-fogo, na noite de 1º de abril, e mataram 11 soldados em um acampamento.

O ataque das Farc, condenado pela opinião pública colombiana, foi um grande golpe para o presidente. Uma pesquisa conduzida pela revista Semana e outros grupos de mídia logo após a morte dos soldados mostrou que o otimismo em relação à desejada paz caiu para 29%, enquanto em novembro passado 42% dos colombianos acreditavam que a paz era possível. A aprovação pública de Santos também caiu para 29%, de 43% no ano passado.

Santos, acompanhado de oficiais militares, anunciou, na manhã desta sexta-feira, que aeronaves bombardearam o chamado 29º fronte das Farc, uma unidade da guerrilha que operava nas florestas do sudoeste colombiano. O presidente pressionou as Farc a acelerarem as negociações, que começaram em novembro de 2012, enfatizando que ele usaria força militar para pressionar o comando do grupo.

"Desde que as conversas sobre a paz começaram, eu tenho sido claro que as operações das forças armadas contra os subversivos não parariam. Que ninguém se deixe enganar. A ofensiva será mantida até que a paz seja alcançada", declarou Santos.

A nova posição sinaliza um movimento reverso do que tem acontecido nos últimos dois meses, quando Santos deu uma entrevista ao Wall Street Journal e disse que suspenderia os bombardeios, sua tática militar mais efetiva. O presidente inclusive declarou, na época, que um acordo de cessar-fogo bilateral era possível. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Colômbia adotou sua mais importante medida na direção de um eventual encerramento das hostilidades, em meio século de conflito, com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ao ordenar a imediata interrupção de bombardeios aéreos contra acampamentos da organização.

Em comunicado transmitido em rede nacional de televisão na noite de terça-feira, o presidente Juan Manuel Santos disse que tomou a decisão em virtude do progresso que tem sido alcançado nas negociações iniciadas em 2012 com as Farc e ao fato de os rebeldes terem aderido ao cessar-fogo unilateral declarado em dezembro.

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O presidente disse que a proibição de ataques aéreos vai inicialmente durar um mês, mas o prazo pode ser estendido se as Farc continuarem a manter suas armas abaixadas. Segundo Santos, as ações aéreas contra o Exército de Libertação Nacional (ELN) continuarão sem interrupção até que o segundo maior grupo guerrilheiro do país se envolva no processo de paz.

Com a decisão, sobre a qual houve rumores durante semanas, o governo deixa de usar uma de suas ferramentas mais bem sucedidas no combate aos rebeldes.

Desde 2008, três integrantes do secretariado das Farc e vários combatentes foram mortos como resultado de ataques surpresas na floresta com o uso de bombas guiadas.

Opositores da medida dizem que ela deve desmoralizar as tropas colombianas e conceder um importante tempo de recuperação para os rebeldes, que têm visto suas fileiras se reduzirem em mais da metade para cerca de 6 mil combatentes durante uma década de ataques, apoiados pelos Estados Unidos.

Na terça-feira, Santos pediu a seus oponentes que façam com que suas críticas sejam ouvidas por uma comissão suprapartidária, que o presidente diz estar estabelecendo para aconselhá-lo sobre como proceder nos estágios finais e delicados das negociações.

"Eu quero ouvir muitas vozes para me ajudarem a tomar a decisão certa", declarou Santos.

O governo e as Farc já chegaram a acordos sobre reforma agrária, participação na política para ex-rebeldes e uma estratégia conjunta para combater o tráfico de drogas.

Na última rodada de negociações, encerrada sábado em Havana, Cuba, os dois lados também anunciaram um esforços conjunto para remover minas terrestres que não explodiram.

Mas várias questões complicadas ainda permanecem. A mais espinhosa delas é a exigência dos negociadores rebeldes de não cumprirem qualquer pena por atrocidades supostamente cometidas por suas forças sob comando do grupo rebelde.

Fonte: Associated Press.

O governo colombiano e guerrilhas esquerdistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram neste sábado (7) um acordo para implantar um programa piloto de remoção de minas terrestres em diferentes regiões do país. O acordo é parte de um grupo de medidas para reduzir a intensidade de um conflito que já dura meio século.

De Havana, onde ocorrem as negociações de paz, o intermediador cubano Rodolfo Benítez afirmou que foi pedida a participação da organização de Ajuda Popular da Noruega para coordenar um processo de limpeza e desarme de minas e artefatos explosivos improvisados.

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O batalhão do exército colombiano especializado em remoção de minas será o responsável por retirar os artefatos sob a supervisão de uma equipe verificadora. O grupo será formado por dois membros do governo, dois das Farc e dois representantes das comunidades afetadas.

As tarefas de remoção vão ser levadas a um número determinado de locais, a serem definidos por um estudo feito pela organização não governamental Ajuda Popular da Noruega. A escolha dos locais levará em conta o grau de risco para a população exposta.

"A proposta de remoção de minas terrestres é um primeiro passo, mas é um passo gigante em direção à paz", disse o porta-voz do governo Humberto de La Calle. Entre 1990 e 2015, as minas terrestres já fizeram mais de 11 mil vítimas entre feridos e mortos. Desse número, 4,2 mil são civis, de acordo com os dados oficiais.

O governo do presidente Juan Manuel Santos e as Farc negociam uma agenda de seis pontos desde o final de novembro de 2012 em Havana. As partes alcançaram acordos parciais sobre assuntos agrários, participação política e luta contra o narcotráfico. Elas conversam agora sobre a reparação às vítimas, a entrega de armas e a reintegração dos rebeldes à vida civil. Fonte: Associated Press.

O ministro de Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, disse nesta quarta-feira (11) que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) cumpriram com o cessar-fogo unilateral. Contudo, ele alertou que o grupo está cometendo outros tipos de crimes, diferente dos ataques a agentes de segurança ou infraestrutura energética do país.

"Acredito que é preciso reconhecer que esta gente não fez atentados com explosivos contra a infraestrutura (energética), nem ataques diretos contra a força pública, desde o momento que falaram de cessar-fogo unilateral", indicou Pinzón a jornalistas en uma aparição pública em Bogotá.

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Mas ele alertou que isso não significa que tenham deixado de "extorquir ou tenham abandonado o negócio de narcotráfico, que tenham deixado o negócio de mineração criminosa ou que tenham deixado o recrutamento de crianças".

Em meados de dezembro, as Farc anunciaram, como um gesto de paz, em Cuba, que começaram um cessar-fogo unilateral e indefinido. A proposta dos insurgentes foi bem recebida pelo governo do presidente Juan Manuel Santos, mas com a ressalva de que as Forças Armadas e a polícia não poderiam deixar a obrigação constitucional de enfrentar a criminalidade.

O compromisso de cessar-fogo unilateral e indefinido das Farc foi verificado e confirmado por instituições oficiais, como a Defensoria Pública, que na Colômbia tem como objetivo lutar pela defesa dos direitos humanos. Desde o final de 2012, a administração de Santos e as Farc tem conduzido em Cuba um processo de negociação para tentar acabar com mais de 50 anos de confrontos. Fonte: Associated Press.

O Exército da Colômbia afirmou que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atacou seus soldados na véspera de um cessar-fogo unilateral anunciado pelo grupo guerrilheiro na quarta-feira.

Em um comunicado, o Exército afirmou que as Farc mataram cinco soldados e feriram outros sete em Santander de Quilichao, no sudoeste da Colômbia.

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As Farc anunciaram que iriam depor indefinidamente as armas a partir de sábado para reforçar as negociações de paz que foram realizadas em Cuba durante os últimos dois anos. Fonte: Associated Press

Governo colombiano rejeito as condições da trégua anunciada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que não pode aceitar a demanda dos rebeldes de que o cessar-fogo seja supervisionado por várias nacos latino-americanas e pela Cruz Vermelha Internacional.

De acordo com Santos, tais verificações teriam de esperar até que seja alcançado um acordo para encerrar mais de 50 anos de hostilidades. Por outro lado, o presidente afirmou que "valoriza" o gesto dos rebeldes com uma forma de começar a desfazer o conflito que ainda mata centenas de civis todos os anos e é sustentado pelo contrabando de cocaína e por outras atividades criminosas. Santos disse ainda que vai continuar a cumprir o seu dever constitucional de proteger e garantir a segurança de todos os colombianos.

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Não está claro o efeito da resposta do governo sob o cessar-fogo, que de acordo com o comunicado feito na quarta-feira pelas Farc, se inicia na meia noite de sábado. O grupo guerrilheiro afirmou que iria colocar as armas de lado por um período ilimitado para reforçar as conversações de paz realizadas em Cuba durante os últimos dois anos. A guerrilha, entretanto, alertou que encerraria a trégua caso suas unidades sejam atacas por forças do governo colombiano, apoiadas pelos Estados Unidos.

Embora as Farc tenham declarado um cessar-fogo temporário antes, essa é a primeira vez que eles oferecem uma trégua por tempo indefinido em todo o país desde os anos 1980. O gesto vem no momento em que ambos os lados lutam para refazer seu compromisso com as negociações prejudicadas após o sequestro no mês passado de um general do exército colombiano.

Os dois lados já chegaram a acordos sobre a reforma agrária, participação política das Farc e como combater conjuntamente drogas ilícitas. Mas alguns dos temas mais espinhosos continuam por resolver, incluindo a como as FARC iria depor as armas e se comandantes enfrentariam processos judiciais por tráfico de drogas e outros crimes. Fonte: Associated Press.

O representantes do governo colombiano e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta quarta-feira (3) que vão retomar as negociações em 10 de dezembro. Eles disseram que a crise provocada pelo sequestro do general Rubén Darío Alzate foi superada. O episódio levou o presidente Juan Manuel Santos a encerrar o diálogo com o grupo guerrilheiro.

O negociador oficial, Humberto de la Calle, e o comandante da guerrilha Iván Márquez, nome de guerra de Luciano Marín Arango, se apresentaram à imprensa em Havana. Funcionários de Cuba e da Noruega, os dois garantidores do processo de paz discutido na ilha desde o fim de 2012, levam um comunicado que afirma que "após analisar conjuntamente os atos nas últimas semanas, consideramos a crise superada". O Chile e a Venezuela também acompanham o processo.

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As delegações concordaram em estabelecer um mecanismo permanente por meio dos países garantidores do processo de paz para "facilitar a solução de eventuais crises no futuro", de acordo com o documento. As delegações se propuseram a "chegar a um acordo o mais rápido possível" para o conflito.

Santos comemorou a decisão. "Esse é um passo importante na construção de confiança e de um ambiente melhor para avançar mais rápido, que é outro de nossos propósitos, para resolver totalmente este conflito e assim salvar vidas, evitar sofrimento e ter finalmente, depois de 50 anos, paz em nosso país", afirmou. Fonte: Associated Press.

O general colombiano Ruben Alzate renunciou ao cargo depois de ter sido capturado por rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele foi mantido refém pelo grupo por duas semanas.

Em sua primeira declaração pública após ser libertado pelas Farc, no domingo, Alzate disse estar arrependido de sua decisão de não seguir o protocolo militar, o que teria manchado a reputação da corporação que ele serviu por 33 anos.

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O general é o oficial de mais alta patente a ser capturado pelas Farc em seus 50 anos de existência. Ele foi capturado quando estava dentro do território controlado pela guerrilha, vestido à paisana e sem guarda-costas.

O incidente levou o presidente colombiano Juan Manuel Santos a suspender as conversações entre governo e guerrilheiros, que aconteciam em Cuba. O caso também expôs um dos principais problemas do atual processo de paz, a falta de um cessar-fogo bilateral entre as partes.

Pouco se sabe sobre o que levou Alzate a se aventurar dentro do território das Farc sem a proteção devida. O oficial treinado nos Estados Unidos em contrainsurgência não alertou ninguém, nem mesmo a família, sobre qual era seu destino final. Alzate estaria inspecionando um projeto de eletricidade na zona rural do departamento de Chocó, com apenas dois companheiros, uma advogada e um cabo do Exército, quando foi abordado por quatro homens da 34ª Frente das Farc. O motivo do disfarce seria ganhar a confiança da população local, bastante desconfiada por causa da violência na região. Fonte: Associated Press.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu que o Exército colombiano esclareça por que o general Ruben Alzate, libertado pela Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no fim de semana aparentemente violou o protocolo militar e se aventurou a explorar um rio controlado por rebeldes no oeste do país vestido como civil.

Promotores e parlamentares também estão comprometidos em questionar a forma como Alzate, o mais alto funcionário das forças colombianas, com 50 anos de combate, foi sequestrado.

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Alzate não foi visto desde sua libertação no domingo, exceto em vídeos e fotos, incluindo uma imagem em que ele está de camisa xadrez e calça de moletom apertando as mãos de seus sequestradores antes de embarcar em um helicóptero pilotado pela Cruz Vermelha internacional. As imagens foram divulgadas pela FARC à rede venezuelana Telesur.

Apesar de o sequestro aparentemente ter sido acidental, a crise deflagrada expõe o principal desafio do processo de paz, a falta de um cessar-fogo bilateral. Nesta segunda-feira (1º), Santos enviou negociadores de paz a Cuba para retomar as negociações com as Farc suspensas há duas semanas devido à captura de Alzate.

Santos, pressionado por militares e por críticos conservadores, rejeitou um acordo por medo de que se o fizesse, daria aos rebeldes uma oportunidade de se reagruparem após uma década de grandes perdas no campo de batalha.

As FARC estão pressionando o presidente a mostrar maior flexibilidade. O grupo rebelde se mostrou consternado pelo fato de o governo ter ignorado o próprio compromisso de não permitir que a dinâmica do campo de batalha detenha o progresso na mesa de negociação. Analistas dizem que a decisão das Farc de libertar o general rapidamente também reforça a posição do grupo. Fonte: Associated Press.

O maior grupo rebelde da Colômbia libertou um general do exército e outras duas pessoas cuja captura levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender as negociações de paz em andamento com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Santos declarou em uma mensagem postada no Twitter neste domingo que o general Ruben Alzate, o capitão Jorge Rodriguez e a advogada Gloria Urrego, capturados pelas Farc, foram entregues a uma missão humanitária liderada pela Cruz Vermelha Internacional. Segundo o presidente colombiano, os três estão "em perfeitas condições" e aguardavam a melhora meteorológica para se reunirem com suas famílias.

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Santos havia condicionado a retomada das negociações de paz em curso em Cuba ao retorno seguro do general.

Alzate, um especialista em contrainsurgência treinado nos Estados Unidos, foi capturado pelos rebeldes juntamente com seus companheiros em 16 de novembro, enquanto viajava por uma região remota da província de Choco, no oeste da Colômbia. Ele foi o oficial militar de maior patente já apreendido pelo grupo rebelde em 50 anos de luta insurgente.

Agora libertado, Alzate terá que responder a perguntas sobre por que ele aparentemente violou o protocolo militar e se aventurou em território dominado por rebeldes vestido como um civil e sem os requisitos de segurança quando foi levado.

O governo e as FARC vinham negociando os pontos finais de um acordo destinado a acabar com os 50 anos de conflito que já custou mais de 220 mil vidas. Analistas têm dito que o retorno do general seria um sinal de que as FARC está seriamente buscando um acordo.

Uma grande operação militar de busca e salvamento foi implantada para encontrar o general. Em última instância, a sua libertação foi acordada após negociações entre funcionários do governo e líderes das Farc.

O grupo rebelde disse que a captura do general Alzate foi justa, porque não houve cessar-fogo durante as negociações. Mas o presidente Juan Manuel Santos chamou a ação de "um sequestro inaceitável". Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que o general Rubén Darío Alzate, em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde 16 de novembro será libertado no sábado. "Me perguntaram muito quando vão liberar o general, a senhora e o cabo. De acordo com os protocolos, isso poderá acontecer no sábado", afirmou o governante em Bogotá.

Alzate, um suboficial e uma advogada estão em controle das Farc no departamento de Chocó, no oeste da Colômbia. Não está claro o que o oficial estava fazendo na zona perigosa sem segurança pessoal.

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Vários parlamentares afirmaram que assim que for liberado, Alzate deverá dar explicações ao Congresso. "Em algum momento ele terá de dar uma explicação à Segunda Comissão (do Senado), que é a encarregada do controle político das forças militares', afirmou David Name, presidente do Congresso e membro do Partido de La U.

O sequestro de Alzate levou Santos a suspender temporariamente o processo de paz que seu governo realizada desde o final de 2012 em Cuba com as Farc. O Chefe de estado disse que as negociações serão retomadas após a libertação do general.

Na terça-feira, as Farc liberaram no noroeste colombiano dois soldados que estavam presos desde nove de novembro. Fonte: Associated Press.

Dois soldados reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)foram entregues nesta terça-feira (25) ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Eles estavam sob o comando da guerrilha desde o dia 9 de novembro, quando foram capturados em combate e mantidos em "condições de prisioneiros de guerra".

"Acabamos de auxiliar a libertação, na zona rural de Arauca, de dois militares que estavam em poder das Farc", disse o Comitê em sua conta oficial no Twitter. A guerrilha também comentou na rede social: "os soldados foram libertados são e salvos".

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Paulo César Rivera e Jonathan Andrés Díaz estão em bom estado de saúde. Eles foram levados de helicóptero até Tame, local que fica a 428 quilômetros a noroeste de Bogotá. O resgate de Rivera e Diaz faz parte da primeira entrega de reféns anunciada pelas Farc, que também incluem o general do Exército Rubén Alzate, um suboficial e uma advogada sequestrados pela guerrilha no dia 16 de novembro no departamento de Chocó, no oeste da Colômbia.

O sequestro de Alzate levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender o processo de paz em curso com as Farc desde o final de 2012, cujas discussões acontecem em Cuba. "Esperamos que a libertação do general e seus acompanhantes ocorra o mais breve possível, para que se retomem os diálogos de paz", disse o ministro do Interior Juan Fernando Cristo em um comunicado.

As Farc indicaram que "concentrarão seus esforços na entrega de Alzate e seus colegas". "Estou muito contente, é algo que não se pode descrever: saber que meu irmão está livre", disse Christian Díaz, irmão de Jonathan. O pai de Rivera afirmou que o filho é "um bom homem, um garoto que está prestes a se casar". Fonte: Associated Press.

Diego Alfonso Navarrete, membro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foi extraditado para os EUA para enfrentar julgamento de acusações de sequestro e terrorismo contra americanos. Navarrete foi apresentado a uma corte americana nesta sexta-feira (21) e se for considerado culpado, pode ser condenado a cadeia perpétua.

No mês passado, um dos membros das FARC, maior grupo guerrilheiro colombiano, Alexander Beltrán Herrera foi condenado a 27 anos de prisão, dois anos e meio depois de ser extraditado para os EUA.

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De acordo com Washington, Navarrete, Beltrán e seus cúmplices nas Farc participaram do sequestro de três americanos na Colômbia há mais de uma década. Os americanos faziam um voo de reconhecimento de narcóticos no sul do país latino quando foram a fazer um pouso de emergência e então sequestrados. Fonte: Associated Press.

Autoridades envolvidas nos dois anos de processo de paz entre o governo colombiano e o grupo Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram na quarta-feira (19) que chegaram a um acordo sobre as condições para a libertação de cinco pessoas, dentre elas um general do Exército cuja captura, na semana passada, ameaçou arruinar as negociações.

Rodolfo Benítez, representante de Cuba nas negociações entre Colômbia e Farc, disse em comunicado transmitido pela televisão que houve um acordo com os rebeldes a respeito das condições para a libertação do general Rubén Darío Alzate e das duas pessoas que o acompanhavam. Outros dois soldados colombianos, sequestrados anteriormente pelas Farc em outra parte do país, também serão liberados.

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"Eles serão libertados o mais rápido possível", disse Benítez em Havana, onde acontecem as negociações de paz.

Comunicado divulgado ao mesmo tempo pelos negociadores diz que assim que os três foram libertado o governo retomará as conversações de paz, suspensas pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos logo após a captura do general.

Benítez não forneceu mais detalhes sobre as condições ou estabeleceu um prazo para a libertação dos prisioneiros.

O general Alzate foi capturado na tarde de domingo em Las Mercedes, uma remota vila à margem de um rio na província de Chocó, norte do país. Ele estava no local à paisana e sem seus guarda-costas para avaliar o projeto de uma obra no local quando foi sequestrado, juntamente com um capitão do Exército e uma advogada civil. Fonte: Dow Jones Newswires.

O maior grupo rebelde da Colômbia defendeu energicamente negociações destinadas a acabar com meio século de insurgência ainda que essas conversas sejam afetadas pela captura surpresa de um general das forças rebeldes.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, suspendeu as negociações após as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) capturarem o general Ruben Dario Alzate e outros dois enquanto eles viajavam em um rio remoto no oeste da Colômbia no fim de semana.

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O comandante das Farc conhecido como Ivan Marquez disse que a maior conquista até agora é um sentimento crescente de reconciliação entre os colombianos. De acordo com ele, cabe ao comandante militar das Farc nas selvas colombianas, conhecido como Timochenko, decidir o destino de Alzate. Ainda assim, ele declarou que confiava que a Cruz Vermelha Internacional e que os mediadores de paz internacionais, incluindo Cuba e Noruega, podem assegurar a sua libertação, se necessário.

Declarações de líderes rebeldes em Havana sugerem que eles querem uma solução rápida para o impasse. Os dois lados já chegaram a acordos de grande alcance sobre a reforma agrária, a participação política das FARC e como combater conjuntamente as drogas ilícitas. Fonte: Associated Press.

O ex-comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Alexander Beltran Herrera foi condenado nesta sexta-feira (24) a 27 anos em uma prisão americana por maus tratos durante cinco anos de cativeiro.

Herrera recebeu sua sentença dois anos e meio depois de sua extradição dos EUA. Em março, o homem de 38 anos se declarou culpado do sequestro de três reféns. Antes da sentença do juiz distrital americano Royce Lamberth, os ex-empreiteiros Thomas Howes, Keith Stansell e Marc Gonsalves contaram que foram levados à força pela selva colombina e acorrentados juntos. Eles foram mantidos em jaulas e não receberam qualquer tratamento médico, mesmo com a piora de suas condições físicas. As Farc prenderam os três reféns por 1.967 dias.

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Herrera se uniu às Farc em 1994, liderou o grupo e esteve no comando de 50 guerrilhas antes de deixar o movimento, em 2009. Um dos advogados de Herrera, Carmen Hernandez, afirmou que ele forneceu muitas informações que ajudaram o governo colombiano a praticamente desmantelar dois grupos militares das Farc e torres de comunicação. Fonte: Associated Press.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou nesta quarta-feira (24) que serão publicados os textos dos acordos assinados até agora nas negociações entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e seu governo, em um esforço para dar fim às especulações e acabar com as "versões descabidas" sobre o processo de paz.

"No começo do processo, decidimos não publicar os acordos, não torná-los públicos, para proteger a negociação. Mas temos considerado que o processo já avançou o suficiente, está suficientemente protegido, para tornarmos público o que temos assinado", disse Santos a jornalistas na entrada principal da sede da Organização das Nações Unidas.

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O presidente indicou que os textos serão divulgados ainda nesta quarta-feira ou na quinta-feira. "Anunciaremos hoje a todos os colombianos a totalidade dos projetos conjuntos dos acordos até o momento", afirmou um comunicado publicado de Havana, onde ocorrem as negociações.

Desde o fim de 2012, o governo de Santos e a guerrilha das Farc discutem em Cuba em um processo de negociação para dar fim aos 50 anos de confrontos entre as partes. Até hoje, as equipes de negociadores chegaram a acordos em pontos chave como a reforma agrária e os problemas relacionados à terra, a participação política dos rebeldes e o combate conjunto ao narcotráfico. Atualmente, eles tratam da questão das vítimas do grupo, que, segundo a opinião de especialistas, pode ser a mais complexa.

Santos destacou que, com a publicação, tudo "será mais transparente do que tem sido" e que as pessoas "terão conhecimento de que lá não se está negociando nosso sistema democrático, nosso modelo econômico, nosso modelo de desenvolvimento, nossas instituições". Ele acrescentou que o que está em discussão "equivale ao que tem sido divulgado".

Segundo o presidente colombiano, um terceiro grupo de vítimas das Farc viajaram a Cuba nos dias 1º e 2 de outubro para a negociação, em um passo que, ele afirmou, foi aplaudido pela comunidade internacional. "É a primeira vez que um país e um grupo de negociadores em um conflito permite a participação de vítimas para que expressem diretamente suas vontades, sua dor, suas aspirações de como se deve proteger e garantir seus direitos", ele comemorou.

De acordo com Santo, à medida que se assinem mais acordos, se decidirá se eles também serão tornados públicos. Além da questão das vítimas, ambas as partes ainda discutem sobre o desarmamento do grupo e sua reintegração à sociedade. "O natural, o lógico seria que [esses acordos restantes] fossem tornados públicos, para ser coerente com a decisão que estamos tomando hoje", sugeriu o presidente.

Ele se reuniu nesta quarta-feira com a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, e com a presidente chilena, Michelle Bachelet. Ambas expressaram seu total apoio ao processo de negociação de paz, disse Santos. Fonte: Associated Press.

Autoridades denunciaram nesta quarta-feira (2) que guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) provocaram o derramamento de petróleo que 23 caminhões transportavam, o que afetou cerca de 100 mil moradores do sudoeste do país.

O governador do estado de Putumayo, Jimmy Burbano, informou que o ataque ocorreu no município de Puerto Asís, a cerca de 515 quilômetros ao sudoeste de Bogotá. O político disse que rebeldes das Farc obrigaram os condutores dos 23 caminhões a "abrir as válvulas e derramar o petróleo, mais de 50 mil barris que foram jogados na terra". O petróleo chegou até o rio Guamuez "que abastece as zonas urbana e rural de Puerto Asís".

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Ele enfatizou ainda que "devido a esta situação ambiental e ecológica, mais de 100 mil habitantes de Puerto Asis são afetados pela contaminação destas águas". As Farc negociam desde o final de 2012 o fim da guerrilha com os representantes do presidente Juan Manuel Santos, recentemente reeleito. Fonte: Associated Press.

O principal negociador governamental com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediu nesta terça-feira (3) a seus compatriotas que apoiem o processo de paz e não se deixem enganar por campanhas de desinformação sobre o que se dialoga com os rebeldes em Cuba.

"Aconselho a todos os colombianos que não se deixem levar por boatos", afirmou Humberto de la Calle, delegado do presidente Juan Manuel Santos. "O processo não busca destruir a livre iniciativa e a propriedade privada, muito menos temos acordado a desmilitarização."

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Os inusuais comentários - pois, durante um ano e meio de negociações, De la Calle fez poucas declarações à imprensa - ocorrem quando a Colômbia vive um intenso clima eleitoral, no qual o conflito com a guerrilha passou a ser o centro da disputa entre os dois candidatos que participam do segundo turno.

"A vocês, soldados e policiais da pátria, quero lhes dizer que nem seu salário, nem seu futuro, nem muito menos sua doutrina serão negociados aqui", disse De la Calle.

Em 15 de junho, os colombianos voltam às urnas para escolher entre Santos, que busca a sua reeleição e apoia o processo de paz de Havana, e o candidato opositor, Oscar Iván Zuluaga, que questionou em reiteradas ocasiões as negociações e acusou os rebeldes de serem delinquentes.

As delegações da presidência da Colômbia e das Farc retomaram hoje os diálogos pela paz no país após uma pausa de duas semanas devido a realização do primeiro turno da eleição presidencial. As partes discutem seis temas - três dos quais já foram acertados. Em maio, os negociadores chegaram a um acordo sobre o combate ao narcotráfico, além de já terem encerrado as discussões sobre o problema da terra e da participação política.

O processo de paz começou no final de 2012 sob a mediação de Noruega, Cuba, Venezuela e Chile. Agora, as delegações concentram-se nas negociações a respeito das vítimas da violência e o ressarcimento delas.

Ao mesmo tempo, os rebeldes preferem não se pronunciar a respeito das eleições e o impacto que o pleito teria no processo de paz. "Não vamos falar sobre cenário hipotéticos, esperaremos a noite do dia 15 de junho, quando teremos os resultados eleitorais", disse o representante das Farc nos diálogos de paz, Iván Márquez. "Toda a Colômbia tem de defender o processo de paz." Fonte: Associated Press.

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