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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) informaram neste domingo que o líder Pablo Catatumbo viajou no sábado à Havana para participar das negociações de paz com o governo colombiano. O comunicado divulgado pelas Farc inclui uma foto do líder rebelde em Havana junto com outros dois guerrilheiros.

Catatumbo, de 60 anos, lidera a guerrilha colombiana no oeste do país e é apontado como um aliado chave do comandante Alfonso Cano. Alguns analistas receberam positivamente sua participação nas negociações, afirmando que é importante que a facção militar das Farc esteja representada nas conversas. As informações são da Associated Press.

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O exército da Colômbia suspendeu as operações no sudoeste do país, informou neste sábado (6) uma fonte militar à France Presse (AFP), uma medida que os meios de comunicação dizem que objetiva permitir que o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Pablo Catatumbo deixe o país para participar de negociações de paz em Cuba.

"Sim, as operações militares foram suspensas", afirmou um alto oficial militar. Ele não deu detalhes, mas confirmou que a interrupção foi ordenada por funcionários do governo. As negociações realizadas em Havana desde novembro têm o intuito de encerrar o conflito armado que começou como uma revolta de camponeses contra a desigualdade de terra.

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As conversas são as primeiras em mais de uma década destinadas a alcançar uma trégua negociada entre o governo de Bogotá e as Farc, que são o mais antigo e poderoso grupo rebelde na América do Sul, mas tem sofrido uma série de reveses militares nos últimos anos.

As informações são da Dow Jones.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia  (Farc) libertaram um refém nesse sábado (16) à noite. O soldado Josué Álvarez Meneses estava em cativeiro desde 31 de janeiro. O militar foi entregue a uma comissão humanitária formada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a organização não governamental (ONG) Colombianos e Colombianas pela Paz.

Ainda há dois reféns sob poder das Farc cuja libertação foi negociada. A expectativa é que sejam libertados os policiais Victor Alfonso González Ramírez e Cristián Camilo Yate Sánchez, sequestrados no Vale do Cauca, em 23 de janeiro, no departamento (estado) de  Nariño.

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As Farc e o governo colombiano têm feito rodadas de negociações de paz em Havana (Cuba) na tentativa de encerrar quase cinco décadas de conflito. As mediações são feitas por autoridades de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, agradeceu o apoio do presidente do Parlamento Europeu, Martín Schulz, para o processo de paz em curso no país.

Com informações da BBC Brasil e da Presidência da República da Colômbia.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram neste domingo (20) o fim de um cessar-fogo unilateral de dois meses declarado em novembro. Já o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, advertiu as Farc quanto à retomada de operações violentas de guerrilha.

As Farc informaram que estavam dispostas a estender a trégua se o governo colombiano assinasse um acordo de cessar-fogo bilateral, mas Santos rejeitou a ideia desde o início. "Com o coração partido novamente, nós temos que admitir o retorno da fase militar da guerra, o que ninguém quer", afirmou o negociador-chefe, Ivan Márquez, a jornalistas no início de um novo dia de negociações com representantes do governo colombiano.

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Márquez, o número dois das Farc, pediu ao governo que reconsidere "a possibilidade de um cessar-fogo bilateral e interrupção das hostilidades para cercar as negociações de paz com uma atmosfera calma".

As autoridades colombianas têm encarado o cessar-fogo como uma tática de negociação. A delegação do governo, liderada pelo ex-vice-presidente Humberto de la Calle, não falou com repórteres após as conversações de domingo.

Já Santos alertou os rebeldes contra a retomada da violência. Sábado, em visita à cidade de Padilla, no sudeste do país, ele afirmou que o exército e a polícia estão prontos para responder a possíveis ataques. "Temos de dizer ao povo colombiano que estamos prontos para isso", declarou. "Atos terroristas são atos covardes porque não lutam contra soldados ou membros da força policial", continuou. "Eles infligem danos à sociedade civil."

O presidente destacou que as forças de segurança colombianas já haviam detectado o que descreveu como "algumas tentativas de perpetrar atos de terrorismo". Na sexta-feira, a polícia anunciou que havia frustrado um plano das Farc de bombardear instalações da polícia e militares na capital, Bogotá, após o fim da trégua. As informações são da Dow Jones.

Brasília - O Exército da Colômbia disse nesta terça-feira (1º) que matou pelo menos 13 rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em um ataque aéreo. A informação foi divulgada na conta do Twitter do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

O ataque ocorreu ontem (31), quando os militares bombardearam um acampamento das Farc no noroeste da Colômbia. Os militares têm mantido os ataques contra as Farc, apesar das negociações de paz entre o grupo e o governo.

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A próxima rodada de negociações está prevista para daqui a duas semanas.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) asseguraram neste domingo seu respeito ao cessar-fogo anunciado pelo comando rebelde há seis dias, mas reforçaram seu direito de se defender caso seja necessário.

"Manifestamos nosso total acatamento ao cessar-fogo unilateral, ao mesmo tempo em que deixamos claro que nosso cessar-fogo se refere especificamente às ações ofensivas contra a força pública e aos atos de sabotagem contra a infraestrutura pública e privada", disse o membro da delegação das Farc Rubén Zamora.

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"Se as forças públicas decidirem atacar nossas unidades guerrilheiras, essas se encontram em seu legítimo direito de se defender", acrescentou.

As Farc anunciaram no dia 19 de novembro o cessar-fogo, que entrou em vigor no dia seguinte e vai durar até 20 de janeiro. As informações são da Associated Press.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram quatro reféns chineses que haviam sido sequestrados há mais de um ano, segundo informações da polícia local.

Os estrangeiros que trabalhavam com produção de petróleo foram soltos por volta da meia-noite da quarta-feira (horário local) na cidade de San Vicente del Caguán, mesmo local em que haviam sido capturados.

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Os agentes da polícia disseram a Associated Press que os quatro foram recebidos pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O grupo de estrangeiros prestava serviços a companhia britânica Emerald Energy, que pertence do conglomerado chinês Sinochem.

A libertação acontece três dias depois que negociações de paz começaram em Cuba entre as Farc e o governo da Colômbia. Em fevereiro, as Farc já haviam avisado que estavam suspendendo todos os sequestros. As informações são da Associated Press.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram um cessar-fogo unilateral de 20 de novembro a 20 de janeiro, reportaram nesta segunda-feira meios de comunicação locais, em um aparente gesto de boa vontade no momento em que o grupo inicia as negociações de paz com o governo colombiano em Cuba.

É a primeira vez em uma década que as Farc anunciam uma suspensão das hostilidades. O anúncio foi feito em Cuba por Ivan Marquez, que está à frente da equipe de negociação de paz das Farc em Cuba, segundo os meios de comunicação local. As Farc tem insistido para que o governo também se submeta a um cessar-fogo, mas o governo tem recusado.

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As conversas de paz começaram nesta segunda-feira e devem durar muitos meses. As Farc, compostas por 8.500 combatentes armados, tem levado adiante uma guerra de guerrilha contra o governo desde os anos 1960. As informações são da Dow Jones.

O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) decidiram adiar por quatro dias o início formal do diálogo de paz. O processo começará no dia 19 em Havana, segundo nota publicada na página da presidência da Colômbia na internet.

"Na segunda-feira, 19, em Havana, os delegados negociadores iniciarão a discussão sobre a agenda acordada", informam as partes no comunicado. A nota não informa o motivo do adiamento do início das negociações, originalmente programado para 15 de novembro na capital cubana. As informações são da Associated Press.

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Brasília - Representantes do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se reúnem no dia 6, em Havana, Cuba, para uma conversa preparatória sobre o acordo de paz. Uma próxima reunião está agendada para o dia 15, também na capital cubana. Autoridades de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega fazem a mediação do diálogo entre governo e guerrilheiros.

Bernardo Salcedo, um dos representates das Farc no processo de diálogo, disse que na reunião do dia 6 deverão ser abordadas as questões relativas à logística e aos aspectos tecnológicos. Representantes do governo começaram as conversas com as Farc há cerca de um ano e meio, mas no mês passado houve uma reunião em Oslo, na Noruega, para definir os termos do acordo geral para a paz.

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Segundo os negociadores, a agenda do diálogo busca soluções para o problema da terra, o abandono das armas pelas Farc, a entrada da organização da vida política, o controle do narcotráfico e a compensação das vítimas do conflito que assola a Colômbia há quase meio século.

As Farc autam na Colômbia e arredores há cerca de 50 anos. Houve várias tentativas de acordo para encerrar o impasse, mas todos acabaram frustrados. O diálogo promovido por Juan Manuel Santos é bem recebido pelos comandantes da guerrilha. A presidenta Dilma Rousseff, em conversa com Santos, colocou o Brasil à disposição para colaborar com o processo de paz na região.

 

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

O líder máximo da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleon Jimenez, de codinome Timochenko, assegurou nesta quarta-feira que as negociações de paz entre o grupo insurgente e o governo colombiano deverão durar mais que o prazo fixado entre seis e oito meses pelo presidente do país, Juan Manuel Santos. Jimenez disse que o prazo dado por Santos é unilateral e não foi algo discutido com os rebeldes.

O chefe da guerrilha disse que o prazo para concluir o processo de paz em menos de um ano é "uma expectativa que ele (Santos) está gerando por conta própria, na contramão daquilo que foi acertado na letra e no espírito do encontro exploratório" realizado entre governo e guerrilha em Havana. Jimenez deu entrevista ao Semanário Voz, do Partido Comunista da Colômbia. A entrevista foi divulgada hoje.

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Jimenez, cujo nome verdadeiro é Rodrigo Londoño Echeverry, de 53 anos, disse que na capital cubana "foi acertado não colocar datas fatais e um limite para o processo, nem mesmo a palavra 'meses'. Por isso, o que o presidente disse mostra o quanto será difícil esse caminho que iniciamos". Ele afirmou que as Farc discutiram com o governo durante dois anos antes de iniciar o processo de paz. "Levamos dois anos para começar a negociar, quando inicialmente pensamos que seriam apenas semanas", afirmou.

Em 4 de setembro, Santos anunciou que o governo colombiano havia tido conversas iniciais com as Farc por mais de um ano e meio, dos quais pelo menos seis meses em Havana, e que havia decidido começar as negociações de paz a partir de outubro em Oslo, Noruega. A guerrilha confirmou as informações.

Santos disse durante setembro que o diálogo não poderá se estender durante anos mas que um acordo deve ser alcançado entre seis e oito meses. Se o governo colombiano não acreditar que existe um avanço, simplesmente suspenderá as negociações.

Jimenez disse hoje que as negociações de paz que ocorreram entre governo e guerrilha na Colômbia fracassaram nas décadas passadas porque o governo chegou à mesa de negociações "exigindo a rendição, sem debater as causas reais que geraram e seguem alimentando o conflito civil na Colômbia".

Os diálogos que terão início em Oslo e que, passadas algumas semanas, deverão continuar em Havana, são a quarta tentativa de um governo da Colômbia de fazer a paz com as Farc. A última tentativa foi conduzida pelo ex-presidente Andrés Pastrana, entre 1999 e 2002, e terminou em fracasso. As Farc usaram uma zona desmilitarizada no sul do país para manterem um território autônomo, onde mantinham reféns no cativeiro e a partir de onde conduziam ataques contra outras regiões.

Mesmo ao rechaçar um prazo, Jimenez se mostrou otimista com o início do processo de paz. "Nós partimos da ideia de que o processo terá êxito, na medida em que a grande maioria que se inclina para uma solução pacífica terá a oportunidade de falar, de influir, de decidir sobre isso. Estamos convidando a maioria a fazer isso", disse Jimenez.

As informações são da Associated Press.

Uma fonte nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) revelou nesta quinta-feira os nomes dos integrantes da delegação que representará o grupo guerrilheiros nas negociações de paz com o governo colombiano.

As Farc serão representadas por Iván Márquez, Ricardo Tellez, Andrés Paris, Marco León Calarcá e Simon Trinidad, disse a fonte na guerrilha em Havana. Os cinco são integrantes de longa data do grupo guerrilheiro.

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Ainda não se sabe se ou como será viabilizada a participação de Simon Trinidad no processo de paz. Trinidad, cujo nome verdadeiro é Ricardo Palmera, cumpre pena de 60 anos de prisão nos Estados Unidos pelo sequestro de três cidadãos norte-americanos. As informações são da Associated Press.

A delegação do governo colombiano nas negociações de paz com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) será liderada pelo ex-vice-presidente Humberto de la Calle e terá a presença do respeitado ex-comandante de polícia Oscar Naranjo. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, no palácio do governo.

Além de De la Calle e Naranjo, a delegação colombiana contará com a participação do ex-comandante do exército Jorge Enrique Mora, do conselheiro de segurança nacional Sergio Jaramillo, do ex-comissário de paz Frank Pearl e do presidente da principal associação de indústrias da Colômbia, Luis Carlos Villegas.

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Jaramillo e Pearl compuseram a delegação que negociou o acordo assinado em 27 de agosto em Havana para lançar o diálogo com as Farc, o maior grupo guerrilheiro da Colômbia.

As negociações para tentar pôr fim a um conflito de quase meio século no país sul-americano começará em outubro na Noruega e depois continuará em Cuba. O processo de paz foi anunciado formalmente ontem por Santos e pelas Farc. As informações são da Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff divulgou uma nota em que comemora o início do processo de paz entre o governo colombiano e a Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). “O anúncio de conversações de paz entre o Governo da Colômbia e as FARC é motivo de celebração em toda a América do Sul e no mundo”.

Ainda na nota, Dilma afirmou que o presidente Juan Manuel Santos já havia antecipado a ela a decisão e ela deu o apoio do Brasil ao governo colombiano, considerando que o “êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações em paz”

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Confira a íntegra da nota da presidente da República:

Mensagem da Presidenta Dilma Rousseff sobre o processo de paz na Colômbia

O anúncio de conversações de paz entre o Governo da Colômbia e as FARC é motivo de celebração em toda a América do Sul e no mundo.

Expressei ao Presidente Juan Manuel Santos, que me antecipou pessoalmente sua decisão, o apoio do Governo brasileiro à iniciativa. O êxito das negociações trará grandes benefícios para o povo colombiano e consolidará a imagem de uma América do Sul que realiza hoje grandes transformações em paz.

Nossas sociedades repudiam o uso da violência – venha de onde vier – para enfrentar os problemas econômicos, sociais e políticos da região. O Brasil historicamente tem defendido o diálogo e a negociação.

Estou segura de que os atores envolvidos nesse processo de paz e reconciliação nacional terão a visão política e a sensibilidade social para pôr em primeiro lugar este grande país que é a Colômbia. Essa será a melhor maneira de homenagear as vítimas de tantas décadas que trouxeram dor e pesar aos colombianos.

A tão almejada paz na Colômbia será uma grande contribuição desse país irmão à integração sul-americana.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que está disposto a ajudar nas negociações de paz entre o governo da Colômbia e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Ele parabenizou os dois lados e afirmou que sua ajuda foi requisitada pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos: "Eu disse para o presidente: o que for necessário para a paz na Colômbia, eu estou disposta a fazê-lo", disse Chávez em discurso transmitido em cadeia nacional na noite de terça-feira.

Os dois lados assinaram um roteiro para dar início a negociações formais de paz, anunciou na tarde de terça-feira o presidente Santos, em pronunciamento à nação. Um pouco mais tarde, o líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, de codinome Timochenko, confirmou em Havana a abertura das conversações.

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"Espero que eles não falhem em seu compromisso de chegar à paz", afirmou Chávez. "Meus cumprimentos e um muito obrigado ao presidente Santos pelos esforços que vem fazendo. Eu sou testemunha, pois nós estamos ajudando modestamente", afirmou o presidente venezuelano. As informações são da Associated Press.

O governo colombiano e o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um roteiro para dar início a negociações formais de paz, anunciou na tarde desta terça-feira o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em pronunciamento à nação.

De acordo com ele, o diálogo transcorrerá sem que haja um cessar-fogo entre as partes e não incluirá a concessão de zona desmilitarizada aos rebeldes, como ocorreu em um processo de paz anterior e que acabou por resultar em um acirramento do conflito iniciado há quase meio século na Colômbia.

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"Este acordo ainda não é a paz. Trata-se de um caminho" para se chegar a um acordo definitivo, declarou Santos aos colombianos. "Se não houver avanços, obviamente não continuaremos conversando."

As negociações transcorrerão fora da Colômbia, prosseguiu o presidente. A primeira parte do processo ocorrerá em Oslo na primeira quinzena de outubro. Depois, o diálogo prosseguirá em Havana.

Mais cedo, o governo cubano convocou a imprensa estrangeira para uma entrevista coletiva do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na tarde de hoje em Havana. A expectativa é de que a guerrilha anuncie formalmente sua adesão ao processo de paz.

Na semana passada, Juan Manuel Santos havia revelado a existência de negociações preliminares para o fim do conflito de quase meio século entre o governo e a guerrilha e antecipou que o diálogo prosseguiria em outubro na Noruega e depois em Cuba. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O líder do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londono, confirmou nesta segunda-feira a existência de negociações preliminares com o governo colombiano em relação ao lançamento de um amplo processo de paz.

"Nós vamos à mesa de diálogo sem rancor nem arrogância", disse Londono em áudio levado ao ar pela emissora colombiana de rádio Caracol.

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Trata-se do primeiro pronunciamento público das Farc, mais antigo movimento guerrilheiro da América Latina, desde o anúncio feito na semana passada pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, de que negociações preliminares foram iniciadas para pôr fim a um conflito iniciado há quase meio século.

Não havia mais detalhes disponíveis. Segundo a Caracol, a declaração de Londono foi extraída de um vídeo publicado na página da Farc na internet. O site do grupo guerrilheiro estava fora do ar no início da tarde desta segunda-feira.

De acordo com a mídia colombiana, o processo de paz deve ter início em outubro e ocorrerá primeiro na Noruega e depois em Cuba. As informações são da Dow Jones.

A Força Aérea da Colômbia está conduzindo operações de busca para resgatar um caça que desapareceu durante ação contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). "Um dos aviões da instituição, enquanto participava de operações militares... desapareceu", disse a Força Aérea em comunicado. Segundo a instituição, o caça sumiu na quarta-feira.

O jato sobrevoava a região de Cauca, sudoeste colombiano, quando desapareceu dos radares. A aérea é conhecida como um grande corredor de drogas. Nos últimos dias, o governo vêm tentando repelir as Farc da região, gerando intensos combates.

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O comandante da Força Aérea colombiana, general Tito Pinilla, afirmou nesta quinta-feira que o caça desaparecido é um Super Tucano, fabricado pela companhia brasileira Embraer. O general disse que é improvável que a guerrilha tenha derrubado o avião, dizendo que tais afirmações são "pura especulação". Devido à velocidade e altitude em que o avião estava voando, "é altamente improvável que tenha sido atingido pela Farc", afirmou Pinilla. Ele também informou que os insurgentes não têm acesso a mísseis terra-ar.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, visitou a região de Cauca na quarta-feira. Na cidade de Toribio, Santos ouviu vaias e insultos de tribos indígenas que foram pegas no fogo cruzado. "Nós também estamos cansados da guerra, mas não podemos desmilitarizar um centímetro sequer do território nacional", afirmou o presidente. As informações são da Dow Jones.

Um comunicado feito pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) neste domingo (27) afirmou que o jornalista francês Roméo Langlois vai ser libertado na próxima quarta-feira (30). O jornalista, estava a trabalho no país quando foi preso pelos rebeldes no dia 28 de abril.

Em nota publicada no site da Farc, os integrantes afirmam, além da data de libertação, que o local onde Langlois será libertado vai ser entregue  a uma missão humanitária formada por representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a ex-senadora Piedad Córdoba e um representante do governo francês.

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No final da nota, o grupo deixa claro que a operação deve ser segura para todos os participantes. "Todos os protagonistas desta libertação devem ser cercados de garantias para sua integridade física".

 

 

O ministro da Defesa da Venezuela, o general Henry Rangel, disse que o governo enviou três mil soldados para aumentar a vigilância na fronteira com a Colômbia, após a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) terem feito um ataque mortífero contra uma patrulha de soldados do exército colombiano a partir de território da Venezuela.

A agência estatal de notícias da Venezuela citou Rangel, o qual disse que os soldados foram enviados no começo desta semana. Oficiais colombianos dizem que as Farc atacaram na segunda-feira a patrulha, que estava próxima à fronteira, matando 12 soldados e ferindo quatro. Após o ataque, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que havia enviado mais soldados para a conturbada região de fronteira. Chávez disse que não permitirá que nenhum grupo armado use a Venezuela como refúgio.

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As informações são da Associated Press.

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