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Socorristas que trabalham nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na província de Pescara, na Itália, localizaram seis pessoas vivas no local, informam os bombeiros nesta sexta-feira (20).

Para ajudar no resgate, as equipes pediram que cinco helicópteros fossem enviados ao local onde estão os restos do hotel. Segundo as primeiras informações, a localização dos sobreviventes ocorreu pouco após às 11h (hora local) e os socorristas conseguiram conversar com eles por diversas vezes.

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O grupo ainda está sob os restos da estrutura e o resgate pode demorar horas por conta das dificuldades e da quantidade de neve que invadiu o hotel.

As equipes de resgate estão trabalhando sem descanso por mais de 48 horas, com o auxílio apenas de pás e de cães farejadores. As condições de trabalho são extremas, com temperaturas abaixo de zero e nevascas temporárias.

O número de pessoas que estava no Rigopiano na hora do acidente ainda é incerto. O subsecretário regional de Pescara, Mario Mazzoca, informou que devem ser 35 pessoas - entre hóspedes e funcionários. As equipes de buscas trabalham com a informação de que há entre 25 e 30 feridos, já que três pessoas já foram retiradas com vida logo após a chegada dos socorristas e outros quatro corpos foram encontrados.

A Procuradoria de Pescara já abriu uma investigação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar sobre a avalanche que destruiu o hotel. De acordo com os sobreviventes, todos os hóspedes e funcionários já estavam no hall de entrada e esperavam por um caminhão limpador de neve para poder abandonar o local. Eles estavam assustados com a série de terremotos que atingiu o país naquela quarta-feira e foram orientados a deixar o hotel.

Apesar do trabalho ininterrupto nos escombros do hotel Rigopiano, em Farindola, na província de Pescara, na Itália, as equipes de resgate não conseguiram retirar as vítimas da avalanche que atingiu o local na última quarta-feira (18).

As condições de trabalho são extremas, com temperaturas abaixo de zero e nevascas temporárias, e os bombeiros e membros da Defesa Civil só tem pás e as próprias mãos para escavar o local - já que o uso de equipamentos mecânicos traria riscos à vida dos profissionais. Cães farejadores ajudam a tentar localizar onde estariam as vítimas do desastre.

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"Desde ontem estamos trabalhando em condições difíceis na busca por sobreviventes. Os cães buscam pelos cheiros, mas precisamos escavar quatro, cinco metro de neve antes de chegar ao chão", informou o responsável pelos socorristas de Valdossola, Matteo Gasparini.

Além dos especialistas de Valdossola, há profissionais das comunas de Canavese, Cúneo, Mondovì, Valsusa e Valsangone. Essas equipes chegaram ao local nesta quinta-feira (19) após solicitação da Coordenação Nacional da Defesa Civil da Itália.

Outros cinco carros com equipamentos e bombeiros partiram na madrugada desta sexta-feira (20) de outras regiões do centro da Itália.

"Uma coisa inacreditável, foi chocante, nunca vi nada do tipo", disse o membro do Socorro Alpino, Christian Labanti. "Nós conseguimos completar alguns passos, mas aí encontramos um muro de neve e escombros", completou Labanti.

O número de pessoas que estava no Rigopiano na hora do acidente ainda é incerto. O subsecretário regional de Pescara, Mario Mazzoca, informou que devem ser 35 pessoas - entre hóspedes e funcionários. As equipes de buscas trabalham com a informação de que há entre 25 e 30 feridos, já que três pessoas já foram retiradas com vida logo após a chegada dos socorristas e outros três corpos foram encontrados.

A Procuradoria de Pescara já abriu uma investigação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar sobre a avalanche que destruiu o hotel. De acordo com os sobreviventes, todos os hóspedes e funcionários já estavam no hall de entrada e esperavam por um caminhão limpador de neve para poder abandonar o local. Eles estavam assustados com a série de terremotos que atingiu o país naquela quarta-feira e foram orientados a deixar o hotel.

No entanto, com a demora do caminhão, que deveria ter chegado às 15h (hora local), eles ficaram esperando no interior do prédio. Por volta das 17h30, a avalanche atingiu em cheio o estabelecimento, que foi arrastado por mais de 10 metros.

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