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As lojas norte-americanas se preparam para a Black Friday deste ano, que será nesta sexta-feira (23) e que abre o período natalino para o comércio varejista e eletrônico nos Estados Unidos, além de dar início a época de promoções. A previsão é que mais de 164 milhões de pessoas façam compras no período, que começa oficialmente após o feriado do Dia de Ação de Graças, na próxima quinta-feira.

A febre consumista, no entanto, deve se concentrar na segunda-feira, dia conhecido no país como Cyber Monday, pois as lojas de eletrônicos oferecem descontos para atrair mais consumidores.

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Uma pesquisa realizada pela Federação Nacional Varejista mostrou que metade dos norte-americanos pretende ir às compras nesses cinco dias. Entre as 7,5 mil pessoas ouvidas pela entidade, 65% afirmaram que os descontos são o principal motivo para preferir fazer compras na Black Friday, enquanto 26% alegaram que já estão acostumadas com a tradição de ir às lojas na época do Dia de Ação de Graças.

Para a temporada natalina, de novembro a dezembro, a federação estima que os norte-americanos gastem US$ 720 milhões, 4,8% a mais do que em 2017. O montante corresponde a uma média de US$ 1 mil por pessoa, dinheiro que contabiliza gastos com presentes e artigos de decoração.

Segundo a entidade responsável pela pesquisa, as lojas líderes de vendas no período seguem sendo Walmart e Macy’s, porém a Amazon tem ampliado seu domínio no comércio digital. Entre os produtos mais buscados pelos consumidores, estão os smartphones e computadores.

Além disso, desde 2016 o faturamento do comércio eletrônico nos Estados Unidos tem crescido em um ritmo muito maior do que em lojas tradicionais. Neste ano, a previsão para a temporada natalina é de que as lojas digitais lucrem US$ 124,1 bilhões, 14,8% a mais do que no ano passado.

Na Black Friday, de acordo com a projeção da Adobe Digital Insights, o e-commerce deve arrecadar US$ 23,4 bilhões em receita, uma alta de 19% em relação a 2017. No entanto, a liderança dos Estados Unidos nas vendas no período pode estar com os dias contados, visto que na última semana as lojas on-line da China bateram o recorde de US$ 30,8 bilhões em vendas, mais do que o dobro que as empresas norte-americanas costumam arrecadar na Black Friday e na Cyber Monday.

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