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Representantes do Moda Center, da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste pernambucano, estão divulgando o potencial do centro de compras na 56ª edição da Feira Internacional do Setor Infantojuvenil e Bebê, que acontece até o próximo dia 28 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo-SP. 

O diretor do centro de compras, Tales Nery, salientou a importância da presença no evento internacional. "Além dos nossos investimentos em marketing digital e na televisão, é muito importante também o Moda Center estar presente, presencialmente, em grandes eventos do setor de moda e vestuário como este".

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No evento, o Moda Center conta com um estande exclusivo, onde são mostradas para os visitantes as vantagens de se empreender comprando no maior centro atacadista de confecções do Brasil. Ao lado do estande do Moda Center, está também a ASCAP - Associação Empresarial de Santa Cruz do Capiberibe, parceiros na ação. 

De acordo com organizadores, a expectativa é que mais de 10 mil lojistas de várias partes do País, focados no setor de confecção e moda para bebês, crianças e adolescentes de até 16 anos, participem do evento. São 210 expositores e marcas em evidência, com 15 países visitantes durante mais de 160 horas de atrações. 

Com o desejo de ajudar o bairro onde vivem, Jardim Brasil, no município de Olinda (PE), estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Desembargador Renato Fonseca usaram a tecnologia para promover uma caça ao mosquito Aedes aegypti na região. 

Com a ajuda de uma ferramenta online, Jeovani Cipriano, de 19 anos, criou um aplicativo de celular para que as pessoas denunciassem focos de reprodução do inseto transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Os alunos, então, organizam mutirões para acabar com o problema.

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O embrião do projeto surgiu em 2014, quando muitos alunos e professores da escola estavam faltando. Incomodados com isso, o grupo de estudantes se juntou à professora Jorgecy Cabral, que coordena a biblioteca da instituição, para visitar a casa dos faltosos e verificar se o surto de dengue que atingia a região era o culpado pelas faltas. Perceberam que sim.

“Encontramos o problema, vimos o que estava acontecendo. Fizemos mapeamento ao redor da escola para saber se havia foco de dengue. Para nossa surpresa, havia atrás, ao lado, em todos os lugares. Começamos então a fazer mutirões nas ruas”, diz a professora. A escola passou a ser uma referência na comunidade. Muitas pessoas procuraram o local para denunciar focos de reprodução do Aedes. Foi aí que surgiu a ideia do aplicativo.

Cipriano quebrou a cabeça por cerca de duas semanas e, por meio de uma ferramenta online de criação de aplicativos, desenvolveu a plataforma Caça ao Aedes em Jardim Brasil. “Ninguém tinha conhecimento na área. Fui estudando e fiz”, afirma o estudante.

Na pesquisa porta a porta feita pelo alunos na época do surto, eles identificaram um aumento de 300% dos casos. Agora eles trabalham em novos dados. Segundo Jorgecy Cabral, a pesquisa não está finalizada, mas ela garante que houve redução de infecções no bairro de Jardim Brasil.

Então estudante do terceiro ano do ensino médio, Cipriano, que agora cursa jornalismo em uma faculdade particular, diz também que o aplicativo já recebeu denúncias de focos em outros estados. “Quando é feita em Olinda a gente tenta resolver. Quando é em outra cidade a gente encaminha as informações para a secretaria municipal da localidade”, conta.

O aplicativo é simples e contém informações sobre sintomas de viroses transmitidas por mosquitos (arboviroses) e dicas para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Há um espaço para fazer uma denúncia, por escrito, e um mapa onde estão marcados alguns pontos com água parada. Por dificuldades de funcionalidade, não foi possível marcar uma denúncia no mapa, mas a comunicação do bairro pode ser facilitada pelo app. Ele pode ser baixado no Google Play e pelo site.

Vaquinha virtual

A iniciativa foi premiada como Destaque em Iniciação à Pesquisa na feira Ciência Jovem 2016, evento realizado anualmente pelo Espaço Ciência, museu ligado à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco. O reconhecimento rendeu uma participação na Teccien Schöenstatt, uma feira estudantil de tecnologia e ciências promovida pelo colégio Nuestra Señora de Schöenstatt, do Paraguai, de onde os estudantes também saíram premiados.

Foi lá que conheceram a organização da Feira Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, outro evento estudantil do colégio Santa Fé, da Colômbia. Os organizadores convidaram os estudantes brasileiros a expor o projeto entre os dias 13 e 17 deste mês.

Para custear a viagem, o grupo abriu uma vaquinha virtual. As passagens de três pessoas – a professora e mais dois alunos – foram dadas pelo governo de Pernambuco, mas ainda é preciso pagar hospedagem, alimentação e deslocamento da na cidade. Segundo Cipriani, o embarque é no dia 12.

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A coluna Redor da Prosa está de volta. E com as Quartas Intenções dedicadas ao I Festival Internacional de Poesia do Recife, FIP, que acontece em vários locais da cidade, de 7 a 10 de junho. Destacamos quatro momentos da vasta programação do evento:

A roda de poesia da sexta-feira reunirá Marcus Accioly, Luís Serguilha, Carlos Nejar, Ricardo Domeneck, Samarone Lima e Samuca Santos. Pá de gente boa, e com dicções poéticas bem diferentes. Começa às 20h30, na Torre Malakoff.

Garantia de ótima conversa no dia seguinte, no mesmo local, às 19h, onde professor e pesquisador Saulo Neiva, radicado na França, conversa com Carlos Nejar e Marcus Accioly.

Um curso sobre poesia épica no século XX será ministrado pelo mesmo Saulo Neiva no Espaço Pasárgada, Rua da União, no dia 8, das 9h às 12h. Mas para essa pedida é necessária a inscrição, gratuita, e são apenas 30 vagas. Interessados de última hora enviei e-mail para literatura.secultpe@gmail.com.

Há também o curso Poesia portuguesa e poesia brasileira – conexões, rupturas e potência estética, no domingo (10/6), com o poeta lusitano Luís Serguilha, também pela manhã e com o mesmo esquema de inscrição.

O maior evento do mercado editorial de língua hispânica, a Feira Internacional de Literatura de Guadalajara (FIL), cuja última edição teve fim no dia 4 de dezembro, em 2012 irá prestar uma homenagem ao nosso país. Para isso, dedicará um ciclo da próxima edição à literatura brasileira contemporânea.

A Feira deverá levar escritores e editoras nacionais para representar o país e aumentar a participação da nossa terra nesse importante evento literário. Além disso, é objetivo da organização da FIL estimular a inscrição do setor editorial brasileiro no programa de traduções do Ministério da Cultura. É uma excelente oportunidade de democratizar a boa literatura produzida no Brasil e, claro, conhecer e dialogar com novas culturas.

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