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Toda vez que você compra um bilhete de loteria, pensa em multiplicar o valor investido e, embora as chances de ganhar sejam bastante frustrantes a maioria se anima a correr o risco só por “provar a ver” se a sorte lhe sorri.

O que muitos ignoram é que, para cada bilhete de loteria que você compra em um shopping ou online, você está fazendo uma contribuição ao Estado.

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Ao contrário das máquinas de casino tradicionais ou online, onde há maiores chances de ganhar, a loteria pode ser considerada um meio de ajudar o crescimento econômico de um país. Mas como se distribui esta receita pela venda de bilhetes de loteria?

Geralmente, uma alta porcentagem do dinheiro da loteria é destinada aos vencedores, empresas de varejo, despesas gerais e administrativas, o restante é destinado ao Estado de acordo com os números de venda de bilhetes.

Críticas comuns à loteria

Os jogos de azar sempre provocaram controvérsias e foram historicamente questionados por diversos setores da sociedade, as críticas mais frequentes à loteria estão associadas aos vícios por apostas que provoca este tipo de atividade.

Os críticos também alegam que muitos dos fundos não são destinados aos fins e causas para os quais foram concebidos.

Em muitos casos, as receitas acumulam-se, mas os resultados não estão de acordo com as promessas e propostas feitas no início.

Apesar de não ser fácil rastrear o dinheiro arrecadado pela loteria estas incertezas tiveram respostas contundentes, alguns estados têm proposto fórmulas para controlar e assegurar que o dinheiro seja investido conforme o estabelecido.

O que faz o Estado com as receitas das lotarias?

Com o dinheiro arrecadado através dos fundos da loteria o Estado investe em educação, saúde, bolsas de estudo, obras rodoviárias, segurança ou serviços sociais.

Receita para uma boa causa

O Estado arrecada muito dinheiro da loteria em benefício de seus residentes, tudo depende das políticas e leis próprias de cada país. Nos Estados Unidos, por exemplo, os estados dispõem de seus fundos para causas diferentes.

Wisconsin utiliza estes recursos para ajudar as pessoas na compra de uma habitação e pagamento anual de impostos à propriedade, enquanto Minnesota investe no meio ambiente garantindo a proteção e conservação da fauna, a qualidade da água e a regulação da poluição séptica.

Estados com políticas e ideias diferentes destinam seus ganhos de loteria em projetos de infraestrutura, resgate, melhoramento e remodelação de edifícios insignes, financiamento de obras sociais e veteranos de guerra, Fundações para crianças e idosos, planos de bolsas de estudo e muitos outros.

Graças a que estes fundos de loteria chegam ao Estado, muitos projetos sociais são realizados para criar uma economia mais forte sem ter que recorrer a maiores impostos e tarifas. Muitos países já estão convencidos de que o dinheiro arrecadado é fundamental para as boas causas e para ajudar ao bem comum através dos benefícios sociais.

Quão bom é comprar um bilhete de loteria?

Jogar na loteria provoca entusiasmo e muitos gostam de tentar a sorte, além de ter a probabilidade de ganhar muito dinheiro em prêmios, sem esforço e de forma instantânea. Ao apostar surge uma ligeira esperança de aceder a premiações enquanto se diverte esperando que o destino se incline a seu favor.

Para os aficionados as apostas são um investimento que a curto, médio ou longo prazo gera ganhos. Só tens de controlar o dinheiro que estás disposto a arriscar e quando acertares no bilhete vencedor vais ver que recuperas o investimento inicial.

Com a loteria pretende-se obter lucros, mas também é um meio para se divertir jogando o número premiado. O processo de fazer as previsões, escolher o bilhete que você acha que será o vencedor e esperar o dia do sorteio com familiares e amigos produzem emoção e alegrias.

A loteria torna-se uma experiência divertida em que você pode fazer previsões com um grupo de amigos ou familiares enquanto esperam os resultados das apostas. Muitos se divertem revelando o que fariam com o dinheiro se ganhassem a loteria ou se se tornassem milionários de um momento a outro.

Você deve estar preparado para ter a sorte a seu favor e também para perder o dinheiro apostado, mas é divertido poder ganhar um prêmio que certamente mudará sua vida. Mas você também pode ser confortado em caso de perda de que seu dinheiro será usado para uma boa causa dentro de sua comunidade.

Assuma e visualize a loteria como uma forma de entretenimento, não como uma maneira séria de financiar seu futuro, embora você não pode deixar de lado que ao jogar é realizada uma contribuição para o Estado. O que você espera para comprar seu bilhete e que o benefício fica em casa?

Dos sete candidatos a governador de Pernambuco, apenas quatro já disponibilizaram suas movimentações financeiras no site do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com os dados, Paulo Câmara (PSB) - que concorre à reeleição, Armando Monteiro (PTB), Maurício Rands (Pros) e Simone Fontana (PSTU) já arrecadaram R$ 11,6 milhões para as atividades de campanha. Desse montante, R$ 9,6 milhões são oriundo do Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC), o que representa 82,7% do total. 

No ranking da arrecadação, Paulo Câmara lidera com R$ 6,9 milhões sendo 93,7% do fundo público repassado pela direção nacional do PSB [R$ 6,2 milhões]. Em segundo lugar aparece Armando com um somatório de R$ 4,4 milhões. Desses, 69% são do fundo especial recebidos através de duas doações registradas pelos diretórios do PTB estadual [ R$1,7 milhão] e nacional [ R$1,3 milhão]. 

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Ao TSE, Maurício Rands declarou ter arrecadado um total de R$ 390 mil. A quantia é toda do fundo público destinado ao PDT, partido da candidata a vice na chapa dele, Isabella de Roldão. Por último aparece Simone Fontana, com R$ 28,6 mil em doações sendo R$ 28,3 mil do financiamento público de campanha destinado ao PSTU nacional.

Não há informações financeiras da campanha dos candidatos Ana Patrícia (PCO), Dani Portela (PSOL) e Julio Lossio (Rede). De acordo com a legislação, os candidatos têm prazo de 72 horas para informar à Justiça Eleitoral as doações recebidas para financiamento da campanha e os gastos. 

Segundo o calendário eleitoral, nesta quinta-feira (13) os partidos e os candidatos devem fazer a prestação de contas parcial da movimentação financeira desde o começo da campanha até o último dia 8. Pelo Artigo 29, da Lei 9054/1997, "a inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a diplomação dos eleitos, enquanto perdurar".

Sem conseguir emplacar no Congresso a reforma política, o PT apresentou nesta quinta-feira, em São Paulo, aos líderes do diretório nacional do partido, a campanha para coletar assinaturas ao projeto de lei de iniciativa popular que contempla o financiamento público exclusivo eleitoral, o voto em lista fechada e a paridade entre candidatos homens e mulheres. Além disso, o projeto prevê a convocação de uma assembleia constituinte para aprofundar a reforma política.

O objetivo é angariar, aproximadamente 1,5 milhão de adesões de eleitores, o equivalente a 1% do eleitorado nacional, em pelo menos cinco Estados, até fevereiro. Os dirigentes devem começar a recolher rubricas a partir deste sábado (13). Na reunião, que contou com a participação do ex-deputado José Dirceu (PT-SP) e do deputado federal José Genoino (PT-SP), que são membros do diretório, foram oferecidos os primeiros esboços da campanha, que deverá ser coordenada pelo jornalista e marqueteiro do partido, João Santana. Estão programados quatro eventos no Rio, Brasília e Belo Horizonte, além da capital paulista, voltados para a campanha. O primeiro será na terça-feira (16), na quadra do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, na capital, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Classificado por alguns petistas de "dinheiro sujo", a doação privada para campanha eleitoral é o principal alvo da proposta encabeçada pela legenda. Segundo o presidente nacional da sigla, deputado estadual Rui Falcão (SP), o melhor caminho para a reforma é a proibição dos donativos por empresas. "É o melhor meio de combater a corrupção e baratear a eleição", argumentou.

Conforme Falcão, outro ponto fundamental para aprofundar a questão é a convocação de uma assembleia constituinte exclusiva sobre a mudança política, uma vez que os parlamentares têm dificuldades para alterar a legislação eleitoral atual. "Essa última semana comprovou isso", justificou. Ele disse ainda que o objetivo da campanha é criar uma opinião pública capaz de influenciar os congressistas e convencê-los da importância do plano. Falcão admitiu também a simpatia à ideia do deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP) que limita o acesso de novas agremiações ao tempo de televisão e ao Fundo Partidário. "O projeto tem um aspecto moralizador", considerou.

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