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O diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, colocou à venda seu primeiro tuíte postado na rede social na sexta-feira (5), e a maior oferta recebida até agora chega a dois milhões de dólares, o que é um sinal sobre o apetite por essas peças virtuais.

"Estou criando minha conta Twttr", tuitou o fundador da plataforma em 21 de março de 2006.

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Na sexta-feira, Dorsey postou um link para a rede social no site "Valuables", onde os internautas podem fazer uma oferta. A maior feita neste sábado, de US$ 2 milhões, é de Justin Sun, fundador da TRON, uma plataforma de blockchain, a principal tecnologia usada para criptomoedas, e dono do site de streaming BitTorrent.

"O criador de um tuíte decide se deseja emití-lo no blockchain para criar uma versão autenticada exclusiva", explica o site de leilão de tweets.

Comprar um tuíte significa adquirir "um certificado digital do tweet, único, porque foi assinado e verificado pelo criador", explica a empresa em sua página de perguntas e respostas.

O tuíte de Dorsey permanece visível para todos, desde que o próprio autor ou o Twitter o mantenham online.

O mesmo acontece com as sequências de vídeo de jogos de basquete, que ainda são visíveis gratuitamente na internet mesmo depois de terem se tornado um "NFT", um "token não fungível": um objeto de identidade virtual, autenticidade e rastreabilidade em teoria incontestáveis e invioláveis, graças à tecnologia conhecida como "blockchain".

Um vídeo de ação de dez segundos do astro da NBA, LeBron James, foi vendido por US$ 208.000 no Top Shot no final de fevereiro.

Lançado no início de outubro pela Dapper Labs em associação com a NBA, Top Shot permite comprar e vender esses videoclipes, chamados de "momentos", a preços que variam de acordo com sua raridade.

Desde o início do ano, a Top Shot gerou mais de US$ 200 milhões em transações, de acordo com um porta-voz da Dapper Labs.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, será interrogado no dia 14 de novembro por um procurador equatoriano na embaixada do Equador em Londres sobre a denúncia de suposto estupro apresentada contra ele na Suécia em 2010, anunciou nesta segunda-feira (7) o Ministério Público de Estocolmo.

"O Equador aceitou o pedido sueco de assistência legal em assuntos delitivos e a visita estará dirigida por um procurador equatoriano", anunciou o Ministério Público em um comunicado.

A procuradora sueca Ingrid Isgren, chefe-adjunta da investigação contra Assange, e um inspetor da polícia sueca estarão presentes no interrogatório, acrescentou. Durante esta encontro, se Assange aceitar, será extraída uma amostra de DNA, disse.

A transcrição deste interrogatório será entregue posteriormente aos magistrados suecos, que decidirão então as próximas etapas.

O australiano, de 45 anos, permanece desde junho de 2012 na embaixada equatoriana da capital britânica, quando pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado à Suécia. O Ministério Público sueco quer interrogá-lo por um suposto estupro cometido em 2010, que ele nega.

Assange não quer voltar à Suécia por medo de ser extraditado aos Estados Unidos, onde é criticado pela publicação por parte do WikiLeaks em 2010 de 500.000 documentos classificados sobre Iraque e Afeganistão, assim como 250.000 comunicações diplomáticas.

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