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Após anunciar que está “confirmado” no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o senador derrotado na eleição deste ano Magno Malta (PR) polemizou mais uma vez ao pedir por orações, nesta segunda-feira (5), por meio de um vídeo publicado em suas redes sociais. “A única coisa que quero pedir a vocês é que não brigue (sic), orem. Orem por Bolsonaro, orem pelos seus futuros ministros, orem pela sua família e pela pátria, especificamente eu peço a você que ore por mim”, declarou. 

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Magno também disse que quando uma pessoa luta em uma batalha, os adversários ficam “furiosos”. “A batalha de tantos anos que trouxe Jair Bolsonaro confirmado pela vontade de Deus presidente do país continua sendo atacado. E aqueles que caminharam com essa visão de um país que resolveu militar em favor de si mesmo continua sendo atacados. Então, não é novidade nenhuma, vão continuar”. 

O senador ainda falou que os retirados do poder querem voltar. “Vão continuar nos atacando nas redes sociais, mentindo, fazendo deboche, fazendo lista, mas não se atemorizem com isso. Não temas nada, o senhor é conosco”, avisou. 

Recentemente, o senador chegou a compartilhar uma arte feita, segundo ele, por amigos no qual afirma que ele teria “abandonado” sua candidatura com a finalidade de trabalhar para Bolsonaro enquanto esteve internado. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o senador chegou a afirmar que Bolsonaro ama o Nordeste. “Bolsonaro fará muita coisa pelo Nordeste até porque temos o maior lençol freático do país”, garantiu durante visita ao estado. 

 

A disputa pelo fechamento da Ptax do mês de março, que define a rolagem dos contratos de derivativos cambiais na próxima segunda-feira, 31, pressiona para baixo a cotação do dólar e influencia também a curva de juros, especialmente as taxas mais longas, que operam em queda na manhã desta quarta-feira, 26.

A entrada de investidores estrangeiros em busca dos retornos oferecidos pelas taxas brasileiras também contribui para o movimento de perda de prêmio da curva a termo.

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O contrato para janeiro de 2015 era negociado a 11,13%, às 9h30, na mínima da sessão, de 11,16% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha recuo maior, para 12,40%, de 12,52% na terça-feira, 25.

Na manhã de hoje, o dólar à vista é negociado abaixo do patamar dos R$ 2,30. A cotação estava em R$ 2,2960 (-0,48%), às 9h39. Na BM&FBovespa, o dólar para abril caía 0,71%, a R$ 2,2995.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,76% na terceira quadrissemana de março. O número representa uma alta maior em relação a segunda leitura do mês, quando apresentou um avanço de 0,68%.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,22% em março, mostrando desaceleração ante a alta de 0,44% registrada em fevereiro, divulgou nesta quarta-feira (26) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O leve bom humor visto no mercado norte-americano, que mantém os índices futuros das bolsas de Nova York em ligeira valorização, fez com que a Bolsa de Valores de São Paulo abrisse a sessão regular em alta. O futuro do S&P 500 subia 0,04% nesta manhã. Ao mesmo tempo, os yields (retorno ao investidor) dos Treasuries recuaram para as mínimas do dia, com a T-Note de 2 anos operando a 0,3220%.

Como reflexo do comportamento oscilante do exterior, o Ibovespa operava em alta de 0,30%, por volta das 10h45, aos 50.428 pontos, após o Ibovespa futuro ter se mantido em queda ao longo da primeira hora dos negócios. As ações da Vale marcam valorização. Já a queda das ações da Petrobras limitam o avanço da bolsa brasileira. Ontem, a companhia voltou a se reunir com analistas para tentar esclarecer a nova política de preços.

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A volatilidade, evidentemente, se deve ao início, hoje, da reunião de dois dias do Federal Reserve, que pode fornecer mais informações sobre a retirada gradual de estímulos monetários, aguardada desde meados deste ano. Há a expectativa ainda pela divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos (11h30), indicador relevante para as ações do Fed. Mas a maioria não acredita em anúncio do corte das compras mensais nesta reunião.

Na manhã desta terça-feira, 17, foi concluído o quarto leilão de rodovias. A CCR venceu a concessão da BR-163 no trecho que corta o Mato Grosso do Sul ao oferecer uma tarifa de R$ 4,381 por 100 quilômetros (R$ 0,04381 por quilômetro), o que corresponde a um deságio de 52,74% ante o valor teto do pedágio (R$ 9,27). As ações da companhia marcavam alta da ordem de 2% por volta das 10h25.

Começa nesta terça-feira, 17, a reunião de dois dias do Federal Reserve, que pode ter, finalmente, a definição de como será a saída gradual do programa de estímulos monetários da economia dos Estados Unidos. Mas o comportamento do mercado, na segunda-feira, 16, com alta das bolsas, mostra que a maior parte dos investidores não espera que o Fed altere sua postura acomodatícia neste ano. As apostas são de início do desmonte apenas em 2014. Há a expectativa, também, pelo índice de inflação nos EUA em novembro (11h30), importante no rol de indicadores que balizam o Fed.

Com isso, os yields do Treasuries operam em baixa, influenciando o comportamento dos juros futuros no Brasil. A liquidez, no entanto segue reduzida, a exemplo do pregão de segunda-feira, 16, com as taxas próximas dos ajustes. O contrato para janeiro de 2015 estava em leve baixa, a 10,46%, de 10,47% na véspera.

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O dólar à vista abriu em queda, seguindo o sinal emitido antes pelo futuro. Por volta das 9h32, o dólar era cotado a R$ 2,3240 no balcão (-0,21%), na mínima até então.

Além do dólar e dos Treasuries, os operadores aguardam pela divulgação, na sexta-feira, 20, do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central brasileiro, que pode dar novas pistas sobre o comportamento da política monetária para o próximo ano. Até lá, já serão conhecidos, além da decisão do Fed, a prévia do IPCA para dezembro.

A China permitirá que bancos estrangeiros qualificados negociem futuros de bônus soberanos, de acordo com um documento das reuniões entre o país e os EUA publicado pela agência de notícias Xinhua.

Os investidores institucionais, tanto do mercado doméstico quando do exterior, estão sendo encorajados a participarem da negociação de bônus soberanos e futuros de bônus soberanos, disse a Xinhua. As instituições financeiras estrangeiras qualificadas serão convidadas a subscreverem instrumentos de financiamento de dívida para empresas não financeiras no país.

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A negociação de futuros de bônus soberanos está sendo reintroduzida após um proibição de 18 anos por causa de um escândalo envolvendo vendas a descoberto. O órgão regulador de ativos mobiliários divulgou nesta sexta-feira um esboço das diretrizes para a participação de empresas de ativos mobiliários e fundos mútuos. As regras para bancos ainda serão divulgadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com a confiança em baixa das empresas na Alemanha e também dos consumidores na Itália, a zona do euro volta ao centro das atenções nesta sexta-feira. Além disso, o rebaixamento pela agência Moody's das notas de 15 bancos globais, entre um e três níveis, mantendo perspectiva negativa para alguns deles, deve continuar tendo repercussões negativas, já que o anúncio foi feito após o fechamentos dos mercados nestas quinta-feira.

Em meio a expectativas sobre os desdobramentos das reuniões do Eurogrupo e dos líderes do bloco econômico europeu nesta sexta-feira, o euro oscila entre leves alta e queda no mercado internacional de moedas desde cedo. Já o dólar exibia alta diante de algumas moedas ligadas a commodities.

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No Brasil, o mercado de câmbio futuro da BM&FBovespa abriu com o dólar para 1º de julho em queda, cotado a R$ 2,0585 (-0,39%). Às 9h15, esse vencimento atingiu uma máxima de R$ 2,0615 (-0,24%). A mínima, até esse horário, foi de R$ 2,0560 (-0,51%).

Em Nova York, às 9h16, o euro estava em US$ 1,2534, ante US$ 1,2540 no fim da tarde de ontem. Até esse horário, o euro oscilou de US$ 1,2566 a US$ 1,2519. O índice de dólar medido em comparação com uma cesta de seis moedas fortes estava em 82,390, de 82,364 ontem. E o dólar subia 0,18% diante do dólar australiano; ganhava 0,01% diante do dólar canadense; saltava 1,45% em relação à rúpia indiana; e recuava 0,09% diante do dólar neozelandês.

Os ministros das Finanças dos países da União Europeia fazem o segundo dia de reunião em Luxemburgo. Já o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, reúne-se em Roma com a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da França, François Hollande, e o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy. Eles darão entrevista às 15h, mas antes disso os mercados estão atentos às notícias que eventualmente serão antecipadas.

Um dos problemas da região sem consenso, por enquanto, refere-se à proposta do primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, de autorizar o Banco Central Europeu (BCE) a comprar títulos de governos no mercado secundário, em nome da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), que atuam em operações de resgate da União Europeia. A ideia é que esses fundos ofereceriam ao BCE proteção parcial contra perdas. A Alemanha se opõe, porque considera que seria um "financiamento monetário estatal" e violaria os tratados da União Europeia.

Também o pedido de ajuda formal aos bancos que o governo espanhol poderá apresentar até segunda-feira estará em debate. O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse ontem que o resgate financeiro à Espanha, que será destinado à recapitalização dos bancos do país, primeiro poderá sair da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês), que é provisória, e depois será transferido para o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM) assim que este entrar em vigor. Auditoria realizada nos bancos espanhóis apontou um rombo de até € 62 bilhões, abaixo dos € 100 bilhões oferecidos ao país.

A situação da Grécia também deve ser abordada, porque o país vai receber até o fim deste mês uma fatia de € 1 bilhão, que estava retida por causa das incertezas políticas no país e fazia parte da primeira parcela do segundo pacote de resgate ao país. O Eurogrupo espera que o novo governo grego convide em breve representantes de seus credores externos para "informá-los sobre a implementação" do segundo pacote de resgate a Atenas.

Em relação aos indicadores da região, o índice de confiança das empresas na Alemanha, medido pelo instituto IFO, atingiu o menor nível em dois anos em junho, sugerindo que a produção econômica do país poderá se estagnar ou até se contrair no segundo trimestre deste ano em meio à crise na zona do euro. Já a confiança do consumidor da Itália em junho atingiu uma mínima histórica, de 85,3, ante 86,5 em maio, o nível mais baixo desde janeiro de 1996, quando o dado começou a ser acompanhado.

No Brasil, os agentes financeiros devem monitorar a divulgação pelo banco Central dos dados da nota do setor externo de maio. Serão apresentados os números sobre o saldo em conta corrente e os investimentos estrangeiros diretos (IED). Além disso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publica a sondagem industrial, também referente ao mês passado.

Embora desconfiem que a trégua na aversão ao risco no mercado internacional de moedas esta manhã pode a ser passageira, os agentes financeiros locais iniciaram os negócios com câmbio futuro vendendo dólar, movimento que se mantém até o momento. No mercado à vista, no entanto, a moeda começou a sessão em alta e, em seguida, alinhou-se aos preços futuros nos negócios de balcão, onde a divisa norte-americana retomou o sinal positivo.

Após abrir com valorização de 0,24%, a R$ 2,0550, o dólar balcão atingiu a mínima, de R$ 2,0490, com baixa de 0,05% às 10h07 e, em seguida, voltava a subir para máxima de R$ 2,0610, com alta de 0,54%. Na BM&F, o dólar spot começou a sessão com leve alta, de 0,27%, a R$ 2,0525, e, às 10h12, ganhava 0,32%, a R$ 2,0535.

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No segmento futuro, desde a abertura as apostas dos investidores estão sintonizadas com a queda da moeda dos EUA diante do euro e de divisas "commodities". O contrato de dólar para julho de 2012 abriu em baixa, a R$ 2,0680 (-0,27%), e até 10h10 havia oscilado entre máxima de R$ 2,070 (-0,17%) e mínima de R$ 2,0570 (-0,80%).

O descompasso inicial do dólar já reflete as incertezas que dominam os negócios. Os investidores estão receosos sobre os desdobramentos da eleição na Grécia no domingo e com o futuro da Itália, que pode ser o próximo país da zona do euro a necessitar de ajuda externa. Como ainda faltam informações sobre o plano de socorro de até 100 bilhões de euros aos bancos espanhóis, a expectativa é de que a cautela nas decisões volte a prevalecer ao longo da sessão. Às 10h13, o euro sustentava-se em alta, a US$ 1,2515, de US$ 1,2483 no fim da tarde de segunda-feira.

O desconforto com o impacto da crise externa sobre a economia brasileira maior que o esperado poderá justificar a continuidade da busca de proteção em dólar, apesar do movimento inicial de venda da moeda norte-americana no mercado futuro. O Banco Central brasileiro seguirá atento e, se voltar a identificar pressão acentuada sobre o dólar, deverá agir, com novo leilão de swap cambial ou outro instrumento de política cambial, afirma o operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora. "O BC deve monitorar a demanda e, se precisar, poderá calibrar a oferta a fim de reduzir a volatilidade da moeda e trazer conforto ao mercado", afirmou.

Neste mês, o BC já fez três ofertas de swap cambial e vendeu ao mercado um total de US$ 2,427 bilhões em swap cambial, com dois vencimentos. A última operação ocorreu ontem, quando a autoridade ofertou US$ 1 bilhão desses contratos, mas vendeu apenas US$ 400 milhões. Embora houvesse demanda para hedge ontem no mercado, o BC foi seletivo e não aceitou propostas com taxas desfavoráveis, disse um operador de um banco, para justificar o fraco resultado do leilão.

Nesta quarta-feira saem novos dados do setor externo e é possível que o mercado antecipe ao longo desta terça-feira eventual expectativa negativa para o fluxo cambial, afirmou a fonte do banco mencionado acima, sinalizando possível mudança de sinal do dólar ante o real na sessão. Vale lembrar que, em maio, pela primeira vez em 2012, o fluxo de dólares foi negativo no Brasil, em US$ 2,691 bilhões, ante ingressos acumulados em US$ 25,3 bilhões de janeiro a abril.

O dólar no mercado doméstico volta a ganhar impulso do exterior nesta terça-feira, após acumular valorização de 3,48% no balcão nas cinco sessões anteriores. Os dados fracos sobre a atividade e o consumo na zona do euro e a queda das encomendas à indústria na Alemanha penalizam a moeda única europeia, em detrimento do avanço do dólar. A queda do real hoje também acompanha a desvalorização de algumas moedas de países exportadores de commodities diante da divisa norte-americana.

O mercado futuro de câmbio abriu nesta manhã com o dólar para julho de 2012 em alta, de 0,27%, a R$ 2,0730 - máxima até o momento. A mínima desse vencimento até 9h24 era de R$ 2,060 (-0,36%).

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Em Nova York, às 9h26, o euro estava em US$ 1,2431, ante US$ 1,2502 no fim da tarde de ontem. O dólar recuava para 78,25 ienes, de 78,35 ienes, e a libra operava a US$ 1,5358, de US$ 1,5380 ontem. Em relação a moedas ligadas a commodities, o dólar norte-americano caía 0,12% diante do dólar australiano; avançava 0,12% em relação ao dólar canadense; e ganhava 0,56% ante o dólar neozelandês.

A esperança dos agentes financeiros é de que a teleconferência dos representantes dos principais países desenvolvidos, o G-7, que está em andamento segundo fontes, produza medidas para encaminhar uma solução para a crise na região. Espanha e Grécia seriam os focos para um eventual socorro de curto prazo. Em razão do feriado em Londres para comemoração dos 60 anos de reinado de Elizabeth II, o segmento de moedas registra volume de negócios reduzido.

No Brasil, a eventual continuidade das saídas de recursos do País pode adicionar pressão sobre o câmbio. A demanda pela moeda norte-americana, tanto por parte de importadores como por investidores estrangeiros que estão saindo da Bovespa e do mercado secundário de juros, vem sendo amparada pelas perspectivas de baixo crescimento interno da economia, que tende a desestimular investimentos e os resultados das empresas, e também de continuidade do ciclo de queda dos juros, que estreita o diferencial de juros interno e externo e desestimula as arbitragens nos segmentos de câmbio e de renda fixa. Ontem, o dólar à vista terminou em alta e descolado da queda da moeda norte-americana no exterior, em razão da ampliação desse movimento de saída de recursos do mercado brasileiro.

Na tentativa de acelerar a estagnada economia local, a presidente Dilma Rousseff prometeu ontem nova rodada de medidas a fim de estimular o crescimento. Ao receber o rei da Espanha, Juan Carlos I, Dilma afirmou que "o Brasil também está se preparando para ter, diante do acirramento da crise e dos processos recessivos na economia internacional, uma política pró-cíclica de investimento". Há duas semanas, o governo lançou um pacote de medidas, centrado no aumento do consumo. Agora, a presidente discutiu com vários ministros em duas reuniões ontem sobre o que pode ser feito para aumentar os investimentos e garantir, ao menos, uma expansão maior do que a verificada no ano passado, quando a economia cresceu 2,73%. Dilma quer ver resultados já no início do terceiro trimestre.

No mercado internacional, o euro opera em baixa nesta terça-feira, pressionado pela queda do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, para 46,0 em maio, de 46,7 em abril, segundo a provedora de dados Markit. O número composto foi resultado do indicador do setor de manufatura divulgado na sexta-feira e do indicador do setor de serviços divulgado hoje - ambos também recuaram.

O PMI de serviços mostrou que a atividade do setor diminuiu em oito dos últimos nove meses e foi o mais fraco em sete meses. Na sexta-feira o PMI de manufatura havia apontado o décimo mês seguido de queda.

Também a Alemanha sofre os impactos negativos da crise no bloco econômico. As encomendas à indústria da Alemanha caíram mais do que o esperado em abril, pressionadas especialmente pela demanda de fora da zona do euro, segundo dados do Ministério da Economia. O recuo foi de 1,9% em comparação com março, maior do que a queda de 1,0% prevista pelos economistas consultados pela Dow Jones. As encomendas do exterior despencaram 3,6% no mês em abril, em termos ajustados. Dentro da zona do euro, as encomendas caíram 1,8%, enquanto a demanda de fora do bloco diminuiu 4,7%. Por outro lado, as encomendas domésticas subiram 0,4%. Na categoria bens de capital a queda mensal foi de 3,3% e entre os bens de consumo houve declínio de 5,0%. De outro lado, o ministério revisou para cima os cálculos de março para mostrar aumento de 3,2% em relação a fevereiro, em vez de +2,2%, e disse que a média ajustada para os dois meses é de alta de 2,6%.

O dólar deve continuar sensível esta semana à deterioração das perspectivas sobre o crescimento global e às possíveis ações dos bancos centrais voltadas a estimular a economia dos países.

Os negócios com câmbio futuro na BM&FBovespa abriram na manhã desta segunda-feira com o dólar para julho de 2012 em baixa, cotado a R$ 2,0440 (-0,32%). Em seguida, esse vencimento da moeda atingiu a mínima de R$ 2,0435 (-0,34%) e, depois, zerou as perdas e testou uma máxima de R$ 2,0535 (+0,15%) às 9h17.

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Diante das persistentes incertezas externas, há grande expectativa no mercado local sobre eventual retorno do Banco Central ao mercado de câmbio, com oferta eventual de swap cambial (venda de moeda no mercado futuro) no primeiro momento.

No entanto, as especulações em torno da necessidade de novas medidas de estímulo por parte do Federal Reserve Bank norte-americano podem voltar a pressionar o dólar para baixo no exterior, com potencial impacto sobre os preços locais. De outro lado, eventuais medidas das autoridades europeias a fim de evitar um agravamento ainda maior da crise no bloco econômico poderão dar impulso ao euro.

Às 9h11, o euro estava em US$ 1,2442, ante US$ 1,2435 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar também exibia leve perda ante moedas de outros países exportadores de commodities, como o dólar australiano (-0,08%) e o dólar canadense (-0,02%), enquanto subia 0,62% diante do dólar neozelandês.

As atenções dos investidores estarão voltadas esta semana para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, na quarta-feira, quando também será anunciado o índice de inflação oficial brasileiro, o IPCA de maio. Com a queda da inflação aos produtores da zona do euro em abril ante abril do ano passado, em mais um sinal de que as pressões inflacionárias estão perdendo força, cresce a chance de o BCE agir para impulsionar o crescimento.

Segundo dados da Eurostat, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) ficou estável em abril ante março e subiu 2,6% ante abril de 2011. O juro básico na zona do euro está em 1% ao ano desde dezembro e poderia ser reduzido esta semana, de acordo com expectativas dos investidores.

Durante o feriado de Corpus Christi no Brasil, na quinta-feira, também haverá uma audiência do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, e o encontro do Banco da Inglaterra, que poderão afetar a abertura dos mercados por aqui na sexta-feira - mesmo dia em que sairá a ata da última reunião do Copom. Após o PIB fraco do primeiro trimestre no País, o mercado tende a ampliar suas apostas na continuidade do ciclo de cortes da taxa Selic com possível elevação paralela do dólar.

De todo modo, as esperas pelas eleições legislativas na França, no próximo fim de semana, e também na Grécia no dia 17 de junho, além da próxima reunião do Federal Reserve, nos dias 19 e 20, devem manter os mercados apreensivos e voláteis.

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