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Soldados israelenses mataram um homem palestino a tiros e feriram 19 pessoas ao longo da fronteira da Faixa de Gaza com Israel nesta sexta-feira, segundo uma fonte do setor de saúde de Gaza. Trata-se do primeiro registro de violência desde que a trégua entrou em vigor no fim da quarta-feira.

O homem morto hoje estava em um grupo de pessoas que se aproximaram da fronteira com Israel para pegar partes de um jipe do exército israelense que havia sido abandonado após os confrontos.

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O exército de Israel alegou que têm havido tentativas isoladas de infiltração em Israel por palestinos, e que tiros de advertência foram disparados para o alto quando o grupo se aproximou.

No Cairo, haverá conversas entre autoridades do Egito e enviados de Israel e de Gaza para a próxima fase do cessar-fogo: um novo acordo de fronteiras para Gaza.

O Hamas exige o fim do bloqueio fronteiriço, enquanto Israel insiste que o Hamas interrompa o tráfico de armas para dentro do território. As informações são da Associated Press.

Um israelense de 13 anos desenvolveu um aplicativo para iPhone que avisa aos usuários quando há a possibilidade de bombardeios na cidade. Bar Liron, jovem que criou o app, diz que está "orgulhoso de ajudar a salvar vidas em seu país", que passa por uma nova onda de violência com a Palestina. 

O aplicativo, que é gratuito, funciona de maneira simples. Ao ser acionado, o celular avisa quantos segundos se passaram desde que o sistema de sirenes começou a tocar. Avisando assim dos bombardeios. 

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Hackers 

Os últimos acontecimentos envolvendo as disputas entre Israel e Palestina ganhou repercussão na internet. Hackers tentaram atacar 663 sites israelenses na semana passada em apoio a Gaza, dizendo que não irão encerrar suas ações enquanto "a morte de inocentes continuar". As informações são do site Huffington Post. 

Porém, segundo autoridades israelenses, apenas o site Groupon em Israel foi afetado pelas ações e por apenas alguns minutos. 

Segundo o Huffington Post, os ataques a sites israelenses é de autoria do grupo Anonymous. Antes dos ataques aos sites, a hashtah #OpIsral circulava nas redes sociais. Páginas oficiais do país, incluindo Ministério das Relações Exteriores e o Banco de Jerusalém, teriam sido afetadas. Até mesmo o site oficial do governo permaneceu bloqueado durante alguns minutos. 

O Papa Bento XVI fez um apelo nesta quarta-feira incentivando iniciativas e esforços de todos que tentam promover negociações entre Israel e o Hamas, durante sua audiência semanal no Vaticano.

"O ódio e a violência não são uma solução ante o agravamento da violência entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza", afirmou.

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O Sumo Pontífice também pediu "às autoridades de ambas as partes que adotem decisões corajosas em favor da paz".

O Papa disse acompanhar a situação com preocoupação.

Seis suspeitos de colaborar com Israel foram mortos por homens armados e mascarados em um grande cruzamento na Cidade de Gaza nesta terça-feira, de acordo com testemunhas. Ao mesmo tempo, três jornalistas foram mortos em bombardeios israelenses contra a cidade.

Um repórter da agência de notícias Associated Press afirmou ter visto uma multidão em volta de cinco corpos ensanguentados logo após os tiros. Uma pessoa aproximou-se e cuspiu nos cadáveres. O sexto corpo foi amarrado a uma motocicleta e arrastado pelas ruas do bairro de Sheik Radwan enquanto as pessoas gritavam "Espião".

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O braço armado do Hamas, Izzedine al-Qassam, assumiu a autoria das mortes em uma extensa carta escrita à mão que foi colada em um poste próximo ao ocorrido. O Hamas informou que os homens foram mortos porque teriam entregado a Israel informações sobre combatentes palestinos e locais de lançamento de mísseis.

Também nesta terça-feira, três jornalistas foram mortos na cidade em bombardeios israelenses. De acordo com a diretoria do canal de televisão Al Aqsa, ligada ao Hamas, um ataque aéreo israelense matou dois câmeras que faziam uma reportagem no Hospital Shifa.

Imagens do canal mostram um veículo em chamas, o qual, segundo o presidente da Al Aqsa, Mohammed Thouraya, continha inscrições de imprensa. Um terceiro jornalista, que trabalhava para um canal de rádio privado, foi morto quando um míssil atingiu seu carro, conforme afirmou um oficial de saúde de Gaza.

Durante o fim de semana, ataques aéreos israelenses já haviam atingido dois imóveis que abrigavam estúdios da Al Aqsa e de uma outra estação vista como pró-Hamas. O Exército de Israel não comentou o caso.

Os episódios ocorrem no sétimo dia da ofensiva israelense que deixou mais de 130 civis e militantes mortos na região.

Desde quinta-feira passada, Israel vem coordenando centenas de ataques aéreos contra Gaza, mirando em locais utilizados para lançamento de mísseis, galpões de armamentos e casas de ativistas do Hamas. Do lado palestino, centenas de mísseis também já foram disparados contra o território israelense, matando quatro pessoas. As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país seria "um parceiro de boa vontade" em uma eventual trégua com o grupo islâmico Hamas. Netanyahu fez o pronunciamento nesta terça-feira durante uma reunião com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

Ban está na região como parte de um esforço diplomático para pôr fim a uma ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza que há dura uma semana.

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Netanyahu disse que, "se uma solução de longo prazo puder ser implementada por meios diplomáticos, Israel será um parceiro de boa vontade".

Simultaneamente, fontes disseram que um cessar-fogo à violência deve ser anunciado em Cairo na noite desta terça-feira, segundo fontes do Hamas e da Jihad Islâmica.

Pouco antes, o presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse que a "agressão" de Israel contra Gaza vai se encerrar nesta terça-feira. Falando a jornalistas na cidade de Zagazig, Morsi não forneceu detalhes, mas assegurou que haverá "desdobramentos positivos" nas próximas horas.

Israel iniciou na semana passada uma ofensiva militar por causa dos persistentes disparos de foguetes contra seu território por parte de militantes palestinos radicados na Faixa de Gaza.

Ban criticou os disparos de foguetes, mas conclamou Israel e exercer "a máxima contenção" em sua resposta e se ofereceu para mediar um cessar-fogo.

A ofensiva israelense contra Gaza deixou cerca de 120 mortos em uma semana. Os disparos de foguetes do Hamas mataram três israelenses. A maior parte das vítimas do conflito é civil. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse que a "agressão" de Israel contra Gaza vai se encerrar nesta terça-feira. Falando a jornalistas na cidade de Zagazig, Morsi não forneceu qualquer evidência para ancorar sua previsão de que o fim da ofensiva de Israel contra Gaza, que já dura uma semana, é iminente. Ele apenas afirmou que as negociações entre Israel e o grupo Hamas vão chegar a "resultados positivos" durante as próximas horas, sem dar mais detalhes.

Mais cedo nesta terça-feira, um alto funcionário israelense havia dito que ministros de Israel decidiram durante a noite adiar o lançamento de uma invasão por terra da Faixa de Gaza, a fim de dar aos esforços de trégua liderados pelo Egito uma chance para funcionar.

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"Uma decisão foi tomada, que por enquanto seja deixada de lado uma incursão terrestre, para dar à diplomacia uma chance para que tenha sucesso", afirmou ele à France Presse (AFP), após uma sessão do fórum dos nove principais ministros do governo de Benjamin Netanyahu. "Eles discutiram tanto o estado da diplomacia quanto a operação militar", afirmou, sob condição de anonimato.

Mohammed Deif, um alto líder do Hamas, está pedindo para que os combatentes do grupo sigam com os ataques contra Israel. Deif, seriamente ferido em um ataque aéreo israelense em 2003, disse que o Hamas "deve investir todos os recursos para erradicar esse agressor de nossa terra", em referência a Israel.

Deif é um dos fundadores do braço militar do Hamas e era o principal comandante do grupo até ser ferido há nove anos. Ele foi substituído por Ahmed Jbari, que foi assassinado por Israel na semana passada no início da operação do país em Gaza.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, para o Oriente Médio nesta terça-feira, no momento em que os EUA buscam urgentemente conter o sangrento confronto entre Israel e Hamas. Hillary partiu rapidamente para a região a partir do Camboja, onde ela se juntou a Obama para reuniões de cúpula com líderes asiáticos.

A Casa Branca informou que Hillary vai fazer três paradas, encontrando-se com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, com autoridades palestinas em Ramallah, na Cisjordânia, e com líderes egípcios no Cairo. Hillary deve chegar a Israel nesta terça-feira à noite e voltar a Washington na noite de quarta-feira ou no início da quinta-feira após realizar as três paradas.

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A viagem de Hillary marca o engajamento mais enérgico do governo Obama no conflito que dura uma semana e que já deixou mais de cem palestinos e três israelenses mortos, com centenas de feridos. Embora os EUA apoiem o direito de Israel de se defender contra os foguetes lançados de Gaza, o governo Obama advertiu seus aliados contra uma incursão por terra, o que aumentaria a violência e poderia dramaticamente elevar as vítimas de ambos os lados. As informações são da Associated Press.

Ministros israelenses decidiram durante a noite adiar o lançamento de uma invasão por terra da Faixa de Gaza, a fim de dar aos esforços de trégua liderados pelo Egito uma chance para funcionar, disse nesta terça-feira um alto funcionário israelense.

"Uma decisão foi tomada, que por enquanto seja deixada de lado uma incursão terrestre, para dar à diplomacia uma chance para que tenha sucesso", afirmou ele à France Presse (AFP), após uma sessão do fórum dos nove principais ministros do governo de Benjamin Netanyahu. "Eles discutiram tanto o estado da diplomacia quanto a operação militar", afirmou, sob condição de anonimato.

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Como uma proposta egípcia de cessar-fogo parece estar emergindo das negociações indiretas no Cairo entre Israel e Hamas, um grupo de diplomatas de alto nível deve chegar à região para colocar seu peso por trás dos esforços para acabar com a violência que nesta terça-feira entrou em seu sétimo dia.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, deve se encontrar com o presidente de Israel, Shimon Peres, mais tarde nesta terça-feira e autoridades americanas disseram que a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, interromperia uma visita à Ásia para ir a Israel, Egito e Cisjordânia.

Autoridades palestinas afirmaram que ela deve visitar Ramallah na manhã desta quarta-feira para conversas com o presidente Mahmoud Abbas. As informações são da Dow Jones.

Já passa de cem o número de mortos na operação lançada por Israel contra o Hamas e grupos radicais palestinos na Faixa de Gaza, ofensiva que hoje completa uma semana. Enquanto violentos bombardeios continuavam a atingir o território palestino e foguetes eram lançados contra Israel, negociadores afirmavam, no Cairo, estar "muito próximos" de acertar um cessar-fogo, segundo o jornal Haaretz.

Um dos líderes da facção Jihad Islâmica - Ramez Harb, que seria o responsável pelos mísseis de longo alcance de fabricação iraniana que foram disparados contra Tel-Aviv e Jerusalém - foi morto ontem e a aviação israelense voltou a atingir prédios que abrigam escritórios da mídia. Segundo moradores de Gaza, pela manhã a situação era mais tranquila do que nos dias anteriores e vários tentaram aproveitar a calma relativa para comprar mantimentos, temendo um ataque por terra a qualquer momento. Mas os disparos por ar e mar voltaram a se intensificar no período da tarde.

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Fontes médicas do território afirmam que 24 crianças e 10 mulheres palestinas estão entre os mortos nos seis dias de conflito, que deixou ainda centenas de civis feridos. Quatro membros de uma família - duas crianças gêmeas e seus pais - foram mortos ontem.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou ontem ao Egito para intensificar a pressão por um cessar-fogo e hoje segue para Israel e Cisjordânia. O premiê egípcio, Hisham Kandil, disse a repórteres que há "sinais positivos" nas negociações entre israelenses e palestinos. Uma fonte do governo do Egito citada anonimamente pelo Haaretz, foi mais enfática: "Estamos muito perto de uma trégua. O que é preciso é de mais flexibilidade do lado de Israel. Amanhã (hoje) será um dia decisivo". Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Informação de Israel, Yuli Edelstein, afirmou que as armas silenciarão apenas quando Israel tiver garantias de que o sul do país estará livre das ameaças de foguetes "não por dias ou meses, mas por anos".

O líder máximo do Hamas, Khaled Meshal, afirmou no Egito que o governo de Binyamin Netanyahu pediu um cessar-fogo. Segundo Meshal, cabe a ele acabar com uma guerra "que Israel começou". Israel rapidamente desmentiu ter pedido qualquer trégua nos combates. Mas Meshal manteve-se desafiante e disse que, em caso de incursão terrestre em Gaza, os israelenses serão "enterrados" no território.

De olho no público interno, Hamas e Israel apresentam exigências para um cessar-fogo que dificilmente serão alcançadas. O grupo palestino coloca como precondição para o diálogo o fim do bloqueio israelense a Gaza e dos assassinatos de seus líderes. Netanyahu, que enfrentará eleições em janeiro, quer o fim de todos os disparos de foguetes por todos os grupos em Gaza, além de uma ação internacional para impedir que o Hamas se rearme. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu que todos os lados do conflito na Faixa de Gaza cessem fogo imediatamente, alertando em uma entrevista à imprensa no Cairo, capital do Egito, que uma escalada da violência colocaria toda a região em risco.

"Todos os lados precisam cessar fogo imediatamente", disse a autoridade. A operação militar de Israel contra militantes do Hamas em Gaza já deixou 109 palestinos e três israelenses mortos. As informações são da Dow Jones.

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Novos ataques aéreos de Israel contra regiões da superpovoada Faixa de Gaza elevaram a cem o número de palestinos mortos nos bombardeios dos últimos dias, informaram autoridades locais nesta segunda-feira. Um integrante do alto escalão do grupo islâmico Hamas morreu num bombardeio a um centro de mídia na Cidade de Gaza, mas a maior parte das vítimas dos ataques israelenses é civil.

Israel intensificou os bombardeios durante o fim de semana e passou a atacar casas de líderes do Hamas, agremiação que governa a Faixa de Gaza. Com isso, 24 civis morreram em apenas dois dias, disse um funcionário da secretaria de saúde de Gaza.

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A intensificação dos bombardeios israelenses ocorre em um momento no qual o Egito tenta mediar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Os dois lados se dizem "abertos" a uma solução diplomática, mas os mediadores ainda não conseguiram conciliar as exigências das partes em conflito.

Em seis dias de violência, cem palestinos e três israelenses morreram. Dos cem palestinos mortos, 53 eram civis. Os três israelenses mortos eram civis atingidos por um foguete disparado de Gaza em direção a Tel-Aviv.

Os bombardeios israelenses a Gaza também feriram 840 pessoas, inclusive 225 crianças, segundo Ashraf al-Kidra, da secretaria de saúde de Gaza. Já os disparos de foguetes por militantes palestinos feriram dezenas de pessoas. As informações são da Associated Press.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo urgente neste domingo (18) para levantar US$ 10 milhões a fim de enviar assistência médica à Faixa de Gaza, onde grande parte dos estoques de suprimentos foi usada nos últimos dias, informou a AFP.

O apelo foi feito no momento em que Israel ameaçou ampliar o combate no quinto dia de confronto com o Hamas, pelo menos 12 pessoas foram mortas e as negociações de cessar-fogo se intensificaram.

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A OMS pediu suporte financeiro da comunidade regional e internacional para o que ela chamou de estoques de suprimentos médicos inexistentes. "Os hospitais de Gaza estão tendo que lidar com o aumento de mortes contando com estoques esgotados".

Segundo o órgão, são necessários US$ 10 milhões para "cobrir todos suprimentos e remédios por três meses". Trabalhadores da saúde em Gaza estão tentando tratar queimaduras sérias, ferimentos de escombros que caem das construções e ferimentos de cabeça. As informações são da Dow Jones.

O Irã espera que países islâmicos enviem armas para os palestinos a fim de ajudá-los a lutar contra Israel, disse o porta-voz parlamentar Ali Larijani neste domingo (18), segundo a agência oficial de notícias Irna.

"Embora as medidas políticas dos países da região sejam admiráveis, elas não são suficientes, definitivamente", disse Larijani.

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"É esperado que eles enviem ajuda militar aos palestinos (...) por que as nações islâmicas não deveriam mandar armas para eles?", acrescentou, dizendo que Israel recebe esse tipo de ajuda dos Estados Unidos e outros países do Ocidente. As informações são da Dow Jones.

Mais três pessoas morreram em dois ataques de Israel à Faixa de Gaza neste domingo (18), disseram médicos. Pouco antes, nove pessoas foram mortas após um míssil israelense atingir uma família na Cidade de Gaza, também de acordo com os profissionais.

O último ataque matou um homem no distrito de Shejaiya, no leste da Cidade de Gaza, e duas outras pessoas na cidade de Jabaliya, no norte do território, informou o serviço de ambulância, que é controlado pelo Hamas. As informações são da Dow Jones.

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Autoridades do Hamas disseram neste domingo (18) que as negociações com Israel mediadas pelo Egito para acabar com o conflito na Faixa de Gaza foram "positivas", mas agora estão focadas nas possíveis garantias do cessar-fogo, informou a AFP.

Uma autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que uma solução aceitável para o Hamas seriam garantias dos Estados Unidos. "Há esforços neste sentido", afirmou. O Hamas quer ter certeza de que "agressão e assassinatos vão ser suspensos", disse outra autoridade.

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Pelo menos 55 palestinos e três israelenses foram mortos nos cinco dias de conflito.

O movimento islâmico também exige o fim do embargo que Israel impôs a Gaza em 2007, depois que o Hamas tomou o território, condição que não foi totalmente concedida quando o Hamas concordou com uma trégua em janeiro de 2009, no último grande conflito na região. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo (18) que Israel tem o direito de se defender dos mísseis atirados contra o país por militantes da Faixa de Gaza.

Segundo Obama, "nenhuma nação da terra poderia tolerar uma chuva de mísseis" sobre sua população. Ele acrescentou que quaisquer esforços para resolver o conflito em Gaza "começam com a suspensão do ataque com mísseis contra o território israelense".

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Obama está em visita à Tailândia, e fez os comentários depois que ataques de Israel atingiram duas sedes da imprensa em Gaza. Depois do episódio, militantes palestinos dispararam mais dois foguetes de longo alcance contra Tel Aviv. As informações são da Associated Press.

O presidente de Israel, Shimon Peres, disse em entrevista neste domingo (18) que os esforços do Egito para garantir o cessar-fogo no conflito israelense com a Faixa de Gaza são bem-vindos, mas acusou o Hamas de rejeitar as propostas, informou a rede de televisão britânica SkyNews. Em entrevista, Peres disse que havia uma possibilidade de trégua no conflito.

"Nós também apreciamos os esforços do presidente do Egito de introduzir um cessar-fogo. Mas, até agora, o Hamas rejeitou a proposta do presidente egípcio", disse. As informações são da Dow Jones.

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Ataques israelenses em Gaza mataram nove palestinos e destruíram a sede do governo do Hamas neste sábado. Em Israel, milhares de reservistas foram convocados para uma possível guerra terrestre.

Depois que militantes palestinos dispararam foguetes contra cidades de Israel na sexta-feira, cerca de 180 ataques aéreos contra Gaza foram realizados durante a noite e madrugada deste sábado, informou a televisão israelense.

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Médicos palestinos relataram que 39 habitantes de Gaza foram mortos e 345 ficaram feridos desde que Israel iniciou os ataques aéreos na quarta-feira. Pelo menos quatro militantes estão entre os nove mortos dos últimos bombardeios.

Segundo o exército israelense, desde o início da operação, militantes dispararam mais de 600 mísseis ao longo da fronteira, dos quais 404 atingiram o solo israelense e 230 foram interceptados pelo sistema de defesa conhecido como "Domo de Ferro". No mesmo período, três israelenses foram mortos e 18 ficaram feridos, incluindo 10 soldados. O exército afirma ainda já ter realizado mais de 830 ataques aéreos em sua operação "Pilar da Defesa".

Neste sábado, quatro soldados israelenses e cinco civis ficaram feridos em diferentes ataques com foguetes contra o sul do país, que atingiram um prédio e um carro, afirmaram a polícia e o exército de Israel.

As forças militares israelenses disseram ainda ter isolado todas as estradas principais ao redor de Gaza e declarado zona militar fechada, no mais recente sinal de que o país estaria prestes a lançar a primeira ofensiva terrestre em território palestino desde a realizada entre dezembro de 2008 a janeiro de 2009.

Durante a noite, a força aérea israelense atingiu a Cidade de Gaza, tendo como alvo a sede do governo do primeiro-ministro Ismail Haniya e outros edifícios governamentais, incluindo o ministério do Interior e o complexo da polícia, bem como instalações de treinamento de militantes e "dezenas de pontos de terrorismo", conforme um comunicado do exército de Israel.

O governo islâmico de Haniya afirmou que quatro ataques "destruíram completamente" sua sede e que casas vizinhas foram danificadas.

O ministro das Relações Exteriores da Tunísia, Rafik Abdessalem, fez uma visita de solidariedade a Gaza um dia depois de uma viagem semelhante por parte do primeiro-ministro egípcio, Hisham Qandil. Em sua chegada na Cidade de Gaza, Abdessalem disse que o mundo deve parar a "agressão flagrante" de Israel. Ele visitou as ruínas do edifício do gabinete, onde um dia antes Haniya havia recebido Qandil. O ministro tunisiano apelou à Liga Árabe, que realiza discussões no Cairo, que aja para conter a violência.

Enquanto isso, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, desembarcou no Cairo para conversar com o presidente egípcio Mohamed Morsi. Os EUA pediram a ambos os líderes que pressionem o Hamas a parar de disparar foguetes contra Israel. O presidente americano, Barack Obama, também reiterou o apoio do país ao direito de Israel se defender em um telefonema ao premiê israelense, Benjamin Netanyahu, sobre o conflito em Gaza.

No fim da noite de sexta-feira, ministros israelenses aprovaram a convocação de até 75 mil reservistas, horas depois que a ala militar do Hamas assumiu ter disparado um foguete em Jerusalém e outro na costa de Tel Aviv. Nenhum teria causado mortes ou danos, mas desencadearam sirenes de aviso e levaram os moradores dos dois principais centros populacionais de Israel a se refugiar em abrigos. As informações são da Dow Jones.

O sistema antimísseis israelense, conhecido como "Domo de Ferro", interceptou um projétil lançado em direção a Tel-Aviv, de acordo com militares de Israel. Imagens da Associated Press Television News mostram uma nuvem de fumaça formada pelos disparos da bateria antimísseis, seguida de um clarão provocado pela interceptação do foguete.

Pessoas que estavam no calçadão em frente ao mar em Tel-Aviv comemoraram quando o foguete foi derrubado.

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Este foi o terceiro dia seguido em que militantes na Faixa de Gaza dispararam foguetes em direção a Tel-Aviv, considerada a capital comercial e cultural de Israel.

Autoridades israelenses disseram que o sistema "Domo de Ferro" interceptou cerca de 250 foguetes desde o início dos ataques, na quarta-feira. As informações são da Associated Press.

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