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Um homem foi preso, nesta sexta-feira (12), após ter atirado em uma gerente de um restaurante no Mangabeira Shopping, em João Pessoa, na Paraíba. Ele ainda fez outras pessoas de reféns antes de se entregar às autoridades policiais. A vítima, uma mulher, que não teve a identidade divulgada, veio a óbito no local. 

Segundo informações da Polícia Militar da Paraíba, o homem teria ficado frustrado após não ter se saído bem em uma entrevista de emprego. Ele atirou contra a gerente nas costas, e ainda fez duas pessoas de reféns antes do Grupo de Operações Táticas (Gate) da Polícia Militar chegar para iniciar as negociações. O suspeito se entregou um tempo depois. 

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O caso aconteceu por volta das 12h40, na praça de alimentação do estabelecimento, horário com alta movimentação. Muitas pessoas correram assustadas, lojas fecharam as portas para proteger clientes e funcionários. A reportagem tentou contato com a Polícia Civil da Paraíba para saber para onde ele foi encaminhado, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. 

 

Um supermercado foi condenado pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais a indenizar uma ex-funcionária em R$ 15 mil. Ela recebeu um chute na boca da antiga gerente quando foi receber os valores da rescisão. 

Chamada pela própria empregadora no dia 4 de janeiro de 2022, cerca de 12 dias após a demissão, a ex-funcionária foi agredida dentro do supermercado.

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A agressora disse ao delegado responsável pela ocorrência que a mulher estava "falando mal dela" e que o chute seria um revide a uma suposta agressão. Entretanto, ela não conseguiu comprovar que foi agredida pela ex-colaboradora. 

A empresa argumentou que o desacerto entre as mulheres não teve relação com o trabalho e destacou que a agressão ocorreu quando a vítima já não tinha mais contrato. 

O juiz titular da 2ª Vara do Trabalho de Governador Valadares, Lenício Lemos Pimentel, entendeu que a gerente agrediu a trabalhadora de forma desproporcional e observou o dano moral causado a ex-funcionária. "Revidar suposta ofensa moral com agressão física desproporcional não é a conduta adequada de um representante da empresa diante de qualquer pessoa que compareça no estabelecimento, ainda mais em face de ex-colega de trabalho”, indicou em parte da decisão. 

A condenação foi confirmada em grau de recurso pela 4ª turma do Tribunal de Justiça de Minas e o processo arquivado. 

A Câmara dos Deputados é a responsável pelo pagamento do piloto de avião particular e do gerente do haras da família do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil). A informação foi revelada pelo jornal Estadão. De acordo com a reportagem, os funcionários foram alocados no gabinete ainda quando o ministro estava no exercício do mandato e seguiram nos cargos quando o suplente, Dr. Benjamin de Oliveira (União Brasil), assumiu a vaga. 

A matéria detalha que o gerente do haras da família de Juscelino, Klennyo Ribeiro, foi nomeado em 2016. Ele é visto como um homem de confiança do ministro e recebe um salário de R$ 7,8 mil. Já o piloto Leumas Rendder Campos Figueiredo foi contratado em 2018 e recebe R$ 10,2 mil.

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A Câmara já pagou, de 2016 até fevereiro deste ano, mais de R$ 1,2 milhão aos dois funcionários. 

À reportagem, o ministro disse, em nota, que os dois "prestam suas atividades com zelo, profissionalismo e regularidade, no apoio à atividade parlamentar em Brasília e no Estado, seja presencialmente, seja em modelo híbrido ou remoto na pandemia".

Já Dr. Benjamin, que segundo as informações não tem haras nem avião, disse ter contratado porque quis. 

O gerente de uma das lojas Infinity, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi denunciado por uma jovem que buscava uma vaga como vendedora. Ela e outras quatro mulheres passaram a trocar mensagens por aplicativo e alegam que as entrevistas de emprego eram forjadas e, na verdade, serviam como pretexto para assediar as candidatas.

As vítimas iam até a loja após se interessar pela vaga divulgada em uma rede social. Quando levavam o currículo, eram encaminhadas pelo suspeito para uma sala sem câmeras de segurança no terceiro andar da loja, relatou a jovem, que não quis ser identificada, ao G1.

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Sozinho com a entrevistada, ele começava a fazer perguntas íntimas, sem qualquer relação com as atribuições do emprego. Questionava se elas bebiam, se fumavam maconha, qual era a "coisa mais louca que elas fizeram", se elas já tinham feito "ménage", o que elas fariam para conseguir o emprego e se "viviam intensamente".

"Ele fez essas perguntas pra mim na entrevista e eu ali sem entender. Me senti muito desconfortável, mas eu tava precisando do emprego. Então eu engoli como sapo e segui em frente", disse.

Em seguida descia para o segundo andar, onde funciona uma área restrita aos funcionários e tentava beijos forçados, agarrava as vítimas contra a parede e tocava em suas partes íntimas. 

Sem reação aos abusos, ela lembra que sequer conseguiu gritar para chamar atenção de outras pessoas. "Eu não tive reação. Eu só senti muito medo. Muito, muito medo. Agora pensando bem, eu devia ter enfrentado ele, poderia ter gritado, feito alguma coisa. Mas na hora eu não consegui fazer nada. Tive nojo e medo”, explicou.

Ainda no decorrer do teste, ele pediu que a candidata vestisse uma das roupas da loja com a justificativa de fazer um anúncio dos produtos nas redes sociais. Ela conta que deixou o provador e foi aconselhada a ir embora imediatamente. Além disso, teve seu contato bloqueado no WhatsApp pelo gerente.

Os advogados da jovem confirmaram o registro de boletim de ocorrência e prometem uma ação judicial por assédio moral contra o gerente e a unidade da Infinity.

Resposta da Infinity

Nas redes sociais, a loja repudiou o que considerou uma importunação do funcionário e espera por provas para elucidar os fatos. Confira a nota na íntegra:

"Diante dos últimos acontecimentos e dos vídeos que vêm circulando pelas redes sociais ligados à nossa loja Infinity, vimos apresentar a seguinte nota de esclarecimento. A princípio, manifestamos nosso repúdio a qualquer tipo de ofensa à imagem e a honra de qualquer pessoa, principalmente às mulheres que são vítimas de importunação, bem como à prática de qualquer ilícito. Da mesma forma, repudiamos veementemente a cultura do machismo presente na sociedade brasileira, além do repúdio a qualquer atitude de assédio sexual e moral. Contudo, não realizamos julgamentos sem que haja provas, mas declaramos que estamos trabalhando para elucidação dos fatos, assim como nos colocamos à disposição das autoridades competentes, para eventuais esclarecimentos”.

A rede de supermercados Carrefour voltou a ser alvo de críticas nas redes após viralizar um vídeo, registrado em uma das lojas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde uma gerente humilha um vendedor e o obriga a limpar o chão de joelhos. Ele é ofendido pela chefe, que faz imagens sem ele saber para enviar a uma supervisora.

“Olha aí, só pra você esse cara tem valor. Esses meninos, eles não limpam a casa deles”, afirma a gerente enquanto o funcionário identificado como Pedro Henrique Monteiro da Silva, de 23 anos, limpa o chão de um dos corredores. 

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Ele contou ao G1 que a mulher se irritou pela cola deixada no chão após a remoção da fita que demarca o distanciamento para evitar o contágio da Covid-19 no estabelecimento.

“Eu chamei a equipe de limpeza, eles tentaram tirar e também não conseguiram, disseram que precisava usar uma máquina. Eu falei para ela que não tinha como a equipe limpar, porque a máquina não estava na loja. Ela falou que eu tinha que fazer e já começou a ficar nervosa”, relatou.

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O caso ocorreu no final de setembro e os funcionários alegam que não sabiam que a chefe fazia imagens suas. Pedro destacou que a postura dela já era conhecida, mas os demais gerentes não adotam as mesmas atitudes.

“Já é costume ela ser assim, desde que chegou. Mas eu não queria mídia, não queria manchar o nome da empresa. Eu tinha outros gerentes muito bons. Eles me deram uma oportunidade, eu quero crescer. Tenho medo de ser demitido”, afirmou.

Em nota enviada pelo Correio Braziliense, a rede de supermercado informou que afastou, por hora, a gerente e que vai apurar o caso.

“O Carrefour repudia todo e qualquer comportamento indevido por parte de seus colaboradores. Estamos apurando o caso internamente e, por ora, houve o afastamento da profissional envolvida”, acrescentou.

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O gerente de um abrigo para idosos em Eskilstuna, na Suécia, foi criticado por desviar vacinas para imunizar a própria família. Na última semana, as doses haviam sido enviadas pelo governo para serem aplicadas na equipe de cuidadores.

"Estamos muito irritados. Os primeiros devem ser os cuidadores. Fiquei chateado porque poderia ter sido chamado e recebido a vacina", afirmou um dos funcionários do asilo, que optou em não se identificar, à emissora SVT.

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O chefe do Departamento de Cuidados a Idosos, Viktor Hård, confirmou o desvio e garantiu que a atitude do gerente, que não teve a identidade revelada, será investigada. "Nós sabemos que isso aconteceu. Investigamos as circunstâncias que cercam o caso, mas não posso comentar até que tudo esteja esclarecido", disse.

A gerente de Operações de Atendimento a Idosos do município, Fridha Söderqvist, fez duras críticas e classificou o caso como 'inaceitável'.

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Monitorado pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (PM), na tarde dessa terça-feira (19), um homem suspeito de gerenciar uma organização criminosa acusada de diversos crimes em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR), foi capturado. Ele revelou a localização de onde escondia drogas, coletes balísticos e um arsenal de munições, em Nossa Senhora do Ó.

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Com base nas informações captadas sobre o esconderijo, um cerco foi montado no entorno e o suspeito foi abordado com um caderno de anotações, onde registrava a movimentação financeira do comércio de entorpecentes. Ele também carregava uma sacola com 46 invólucros de maconha e 14 pinos de cocaína.

De acordo com a PM, o suspeito chegou a admitir o tráfico e revelou onde escondia um par de coletes à prova de bala, 243 munições calibre 12 e 50 munições calibre 45. No entanto, garantiu que o material não era dele e sim de um desconhecido que lhe pediu para guardar.

Após a autuação, ele foi encaminhado junto ao material apreendido à Delegacia de Porto de Galinhas, onde ficou à disposição da Justiça.

Bruno Mendes, gerente de uma das lojas da rede Pontofrio, em Governador Valadares, Minas Gerais, vivenciou um episódio de racismo durante seu expediente de trabalho no último domingo (15). De acordo com o profissional, um casal de idosos procurou o gerente da loja e ao saber que era ele, a mulher comentou ser “inadmissível que um negro gerenciasse uma loja tão grande”.

Após o ocorrido, um dos funcionário procurou Bruno, que estava em uma sala interna da loja, e o encontrou chorando muito. Apesar do fato, o rapaz optou por não denunciar o caso e comentou que se surpreendeu com a repercussão. 

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Mas para a sua surpresa, ao retornar ao trabalho na última segunda-feira (16), a equipe que ele gerencia o recebeu com uma homenagem. Os funcionários expuseram cartazes com frases de carinho e antirracistas, emocionando assim o gerente. Bruno compartilhou o momento no Instagram.

“Recebi ontem várias mensagens de apoio e carinho, e às vezes Deus permite que algo aconteça para que você veja o quanto é querido, Minha origem é simples, mas tive o principal dos meus pais, educação e caráter, o que essa equipe fez hoje eu jamais irei esquecer em toda minha vida! Nunca deixe alguém ou qualquer situação negativa atrapalhar você!”, escreveu ele.

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A rede Pontofrio também usou suas redes sociais para se posicionar sobre o caso e afirmou não tolerar o racismo. A empresa também compartilhou as imagens da homenagem recebida por Bruno.

“Bruno, Você é Gigante! O Bruno Mendes é o nosso super gerente de umas das lojas de Governador Valadares em Minas Gerais. Essa linda recepção organizada por esse timaço, aconteceu depois do Bruno ser vítima de racismo por um casal de idosos dentro da loja. Não toleraremos nenhum tipo de descriminação e saiba que estamos do seu lado e com muito orgulho de você e desse time incrível! Bruno, você é gigante!”, observou a loja.

O apresentador Luciano Huck também repercutiu o ocorrido e fez uma postagem se solidarizando com o gerente. Nas redes sociais, Luciano escreveu uma mensagem de apoio e parabenizou a equipe. 

“Recebi esta história agora a pouco no meu WhatsApp. E achei que deveria compartilhar. Não basta não ser racista, temos que ser antirracistas. Tenho ouvido muita gente que há muito tempo já luta pela desconstrução deste terrível racismo estrutural que ainda tanto nos envergonha. Estou aprendendo muito. E vou apoiar onde e como puder. Quero parabenizar a equipe pelo gesto de respeito , carinho e apoio que ofereceram ao colega de trabalho. Ao gerente quero parabenizá-lo pela equipe, pela liderança. Afinal , uma boa equipe é reflexo do seu líder”, escreveu o apresentador.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15) a Operação Escaparate, que investiga crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, de lavagem de dinheiro e de organização criminosa. Essa é a terceira fase da Operação Impunitas, que mira organização criminosa instalada na agência do Banco do Nordeste de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. Um ex-gerente da instituição é apontado como líder da organização cujas fraudes resultaram em prejuízos aos cofres públicos superiores a R$ 10 milhões.

Nesta manhã, a operação teve finalidade de cumprir um mandado de prisão preventiva, um mandado de busca e apreensão, bloqueios de contas bancárias de 11 pessoas físicas e jurídicas, sequestro de bens e afastamento de sigilo fiscal de nove pessoas físicas e jurídicas, além da intimação de oito pessoas identificadas como supostos "laranjas". Os mandados estão sendo cumpridos em Surubim, no Agreste, e região.

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O caso é investigado desde março de 2019. As duas primeiras fases da Operação impunitas resultaram no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, além do bloqueio de valores e sequestro de bens dos investigados. As ações culminaram na identificação do ex-gerente da agência do Banco do Nordeste em Santa Cruz do Capibaribe como líder e no indiciamento de 30 pessoas por envolvimento nas práticas criminosas.

Segundo a Polícia Federal, o ex-gerente foi responsável por atos de gestão fraudulenta que facilitaram o acesso dos demais integrantes da organização a altas somas de valores em espécie decorrentes de operações de créditos ilegítimas, subsidiadas por documentos produzidos com essa finalidade e sem qualquer relação com a realidade dos fatos. A maior parte dos valores disponibilizados pelo banco eram destinados ao líder do grupo e seus comparsas mais próximos.

As análises das quebras dos sigilos bancários dos investigados apontaram que, entre 2016 e 2020, eles movimentaram valores na ordem de R$ 379,4 milhões, o que, segundo a PF, demonstra a capacidade operacional dos investigados.

Do dinheiro obtido de forma fraudulenta, pelo menos R$ 19,9 milhões tiveram origem no Fundo Constitucional de Desenvolvimento ao Nordeste. Esse recurso deveria ser destinado ao desenvolvimento do Nordeste, por meio de concessão de créditos a micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais. A investigação da PF constatou que o gerente, após ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), continuava a praticar os mesmos crimes, desta vez, na agência do Banco Itaú, também em Santa Cruz do Capibaribe.

Os novos delitos vieram à tona por meio do recebimento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Os dados apontam que de 1 de outubro de 2019 a 8 de abril de 2020, ou seja, após o término das duas primeiras fases, o suspeito movimentou R$ 4.012.208 com fracionamento de valores entre contas de sua titularidade e de novas empresas de fachada, com finalidade de dissimular a origem ilícita. As investigações continuam para apurar a participação de terceiros e práticas de outros crimes. 

Após tomar conhecimento que uma idosa, de 61 anos, era mantida como escrava por uma de suas gerentes, em um imóvel em Pinheiros, bairro nobre da Zona Oeste de São Paulo, a Avon afastou a funcionária e garantiu que vai acolher a doméstica. Na quinta-feira (18), a executiva Mariah Corazza Üstündag, de 29, foi presa em flagrante, mas solta em seguida após pagar fiança de R$ 2.100.

Nessa sexta-feira (26), a marca de cosméticos fez um comunicado para reforçar o compromisso com os direitos humanos e contra a atitude da executiva. “Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violações dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima”, diz a publicação.

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Com a repercussão do caso envolvendo sua prisão, Mariah deletou o Linkedin, mas a conta informava que ela estudou na Universidade de São Paulo (USP) e era gerente global da Avon no setor de “inovação em fragrância”. A patroa é filha da reconhecida cosmetóloga Sônia Corazza.

A idosa foi encontrada sozinha pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após ser abandonada pelos patrões em um quarto nos fundos do terreno. No local onde foi mantida, ela estava sem acesso a banheiro e alimentação.Contratada desde 1998, não recebia salário regular desde 2011 e ganha uma quantia em torno de R$ 250. 

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A Cinemateca Brasileira, localizada na região sul da cidade de São Paulo, pode ter nova coordenadora nos próximos dias. O Palácio do Planalto anunciou, na manhã desta quarta-feira (20), que a então secretária especial da Cultura, a atriz Regina Duarte, deixa o cargo criado pelo governo federal em Brasília e deve assumir a gerência do maior acervo cinematográfico da América Latina em breve. Mas, afinal o que é a Cinemateca?

Criada em 1946, após a dissolução do Primeiro Clube de Cinema por força da ditadura liderada por Getulio Vargas (1882-1954) no início daquela década, a Cinemateca Brasileira ostenta um acervo que guarda cerca de 30 mil obras nacionais e estrangeiras. No início dos anos 1960, o estabelecimento cultural foi convertido em fundação, para que fosse viável a manutenção de convênios com a administração pública. Só no final da década de 1970 que o local inaugurou um Centro de Operações voltado ao trabalho de documentação e pesquisa sobre a cinematografia do Brasil.

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Apesar de ter sofrido quatro incêndios em toda a história, estima-se que o arquivo tenha cerca de um milhão de itens como fotos, roteiros, cartazes e livros, em que se preserva a história da sétima arte no país.

Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, as visitas do público ao rico arquivo da Cinemateca Brasileira estão proibidas. Nos dias atuais, a gestão da Cinemateca é da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp). Se a atriz Regina Duarte aceitar a sugestão que chamou de "presente" dado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ela deve assumir o lugar de Olga Futemma, servidora pública que atua como gerente do equipamento há 35 anos.

Após uma sequência de mortes de detentos, caiu o gerente  do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), o policial penal Arthur Henrique de Oliveira, que estava na função desde julho de 2017. Assume o posto o também policial penal Valdir Carneiro Moreira Filho.

Oliveira havia assumido a gerência após a unidade que fica localizada no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, registrar rebelião, fuga em massa, mortes e apreensão de armas de fogo. Sob o comando dele, o PFDB ficou mais de um ano sem homicídio.

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 Em janeiro deste ano, porém, houve uma confusão entre pavilhões e o preso John Lenon de Brito da Silva foi assassinado por arma de fogo. No dia 11 de abril, foi baleado e veio a óbito Gleison Estevão da Silva, detento que trabalhava como barbeiro na prisão. Após o ocorrido, uma vistoria recolheu dez armas de fogo na unidade.

Um dia depois, Greyton de Santana Nogueira foi morto asfixiado no pavilhão de segurança do PFDB. A unidade é uma das tantas que sofre de superlotação no Estado. Em fevereiro, a taxa de ocupação era de 399,34%, aproximadamente quatro presos para uma vaga.

 O novo diretor do PFDB já atuou como gerente prisional da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). A exoneração de Arthur Oliveira teria ocorrido na segunda-feira (13), mas ainda não foi publicada em Diário Oficial. A saída dele, entretanto, foi confirmada pela Seres, que disse se tratar de uma medida administrativa.

Na noite dessa segunda-feira (13), uma gerente do Banco do Brasil e um tesoureiro do Banco do Nordeste foram vítimas de um sequestro no município de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Eles estavam com os três filhos quando foram abordados na frente de casa.

Na mão dos criminosos, a família foi levada para o município de Igarassu, localizado na Região Metropolitana do Recife, e a Polícia foi acionada. As autoridades conseguiram resgatá-los e prender um suspeito. Ele foi encaminhado junto com o veículo usado no crime para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais ( DEPATRI), no Recife.

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A Polícia vai investigar o caso para identificar os demais suspeitos. Segundo o Sindicato dos Bancários, a família está em segurança.

 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo da rede de fast food Burger King. As vagas são destinadas para cargos de atendente, coordenador e gerente de negócios. No total, são mais de 500 oportunidades ofertadas para São Paulo. Somente na capital, são cerca de 300 chances. Ao todo, a seleção oferece mais de 1.500 oportunidades em todo o país. 

Para vagas de atendente, é necessário que os candidatos estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Para  a seleção de coordenador, é preciso que estejam cursando ou tenham concluído o ensino superior. Já para as vagas de gerente o candidato deve ter ensino superior completo.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem cadastrar seu currículo por meio do WhatsApp (11) 94317-6360. As oportunidades podem ser preenchidas a qualquer momento e não possuem um período específico.

A secretária parlamentar Evani Ramalho, lotada no gabinete do deputado afastado Wilson Santiago (PTB/PB), foi gravada pela Polícia Federal em conversa com o empresário George Ramalho na qual diz temer pela sua vida. O áudio foi obtido pela Operação Pés de Barro, que apura o suposto pagamento de mais de R$ 1,2 milhão em propinas resultantes do superfaturamento de obras da Adutora Capivara, no sertão paraibano, e se fundamenta na colaboração de George, empresário responsável pelo repasse ilícito.

Evani é apontada como a 'gerente de propinas' do esquema supostamente montado por Santiago e João Bosco Nonato Fernandes, prefeito de Uiraúna que foi preso na Pés de Barro. De acordo com representação da Polícia Federal, ela possuía 'autonomia na articulação dos pagamentos de propina'.

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Evani dizia a George que eles deveriam ter 'cuidado' na ação, e conjectura que seria obrigada a delatar os políticos beneficiários da propina caso fosse pega pela polícia.

"Eu tenho muito cuidado com isso. Por quê? Porque esse povo, na (inaudível) que eu estou… Se me pega numa situação dessa e eu digo foi pra fulano e pra sicrano… Tu acha que, pra fazer o mal a mim."

Ela se refere a Wilson Santiago - afastado do mandato em dezembro por ordem do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal - e a João Bosco Nonato Fernandes, filmado pela PF socando dinheiro de propina na cueca.

"Família de Bosco todinha. Eu morro de medo, não vou mentir", confessa Evani.

CONFIRA A TRANSCRIÇÃO DA CONVERSA DE EVANI COM GEORGE:

[…]

EVANI: eu tenho muito cuidado com isso. Por quê? Porque esse povo, na (inaudível) que eu estou… Se me pega numa situação dessa e eu digo foi pra fulano e pra sicrano… Tu acha que, pra fazer o mal a mim. É o que tem que ter, uma pessoa de confiança. (inaudível) Coração vai na boca.

GEORGE: Eu sofro do coração todo dia.

EVANI: (barulho de carro)… Família de Bosco todinha. Eu morro de medo, não vou mentir… Tá viva não, se puder negócio comigo….Eu acredito pra ele mandar fazer alguma coisa comigo… Eu entregando ele?!

GEORGE: se pegar ele vai dormir na cadeia.

EVANI: Se eu entregar eu morro.

GEORGE: não tem como você não entregar.

EVANI: Por isso que eu tenho medo.

[…]

COM A PALAVRA, O ADVOGADO LUÍS HENRIQUE MACHADO

Quando o ministro Celso de Mello, do Supremo, decretou o afastamento de Wilson Santiago da Câmara, o advogado dele, Luís Henrique Machado, declarou:

"O deputado Wilson Santiago recebe com respeito e acatamento a decisão do Ministro Celso de Mello. Está absolutamente tranquilo e demonstrará, em momento oportuno, a inexistência de qualquer relação com os fatos investigados."

COM A PALAVRA, O DEPUTADO WILSON SANTIAGO

Quando o ministro Celso de Mello, do Supremo, decretou o seu afastamento da Câmara, Wilson Santiago declarou:

"Na manhã de hoje fomos surpreendidos por Operação da Polícia Federal. A operação em questão foi baseada na delação do empresário George Ramalho, o qual foi preso em abril de 2019 na Operação Feudo. Segundo as informações preliminares, o delator iniciou no segundo semestre de 2019 a construção de um roteiro, que servisse como base para acordo que lhe favorecesse na operação que foi alvo de prisão. O delator busca a todo momento, construir relações que possam nos implicar de forma pessoal e criminalizar o trabalho parlamentar.

Fica evidente, que o delator usa um princípio jurídico que veio para ser um instrumento de promoção de justiça, como artifício para favorecimento pessoal e evitar condenação na Operação Feudo. Temos certeza que esse tipo ação criminosa será coibida. Não podemos aceitar que a ação política fique refém dessas práticas. Dessa forma, tomaremos as medidas cabíveis para que a verdade venha à tona, com o esclarecimento das questões objeto da investigação e nossos direitos sejam restabelecidos. Estamos a disposição da Justiça para colaborar em todo o processo."

COM A PALAVRA, JOÃO BOSCO

A reportagem busca contato com a defesa de João Bosco. O espaço está aberto para manifestações.

A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná denunciou, nesta segunda-feira, 28, Célio da Rocha Mattos Neto por suposta participação em organização criminosa, operação de instituição financeira irregular, gestão fraudulenta e evasão de divisas. As informações foram divulgadas pela força-tarefa da Lava Jato.

As investigações apontaram que Rocha Mattos era o gerente de transações internacionais do grupo comandado pela doleira Nelma Kodama. Ele teria sido um dos responsáveis pela simulação de importações para países como China, Israel, Hong Kong, Itália, Taiwan, Espanha, Reino Unido, Índia e Chile "para justificar a remessa de enorme quantidade de dinheiro ilegalmente ao exterior".

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Somente no período de janeiro de 2012 a março de 2014, a organização criminosa enviou US$ 60.096.211,28 para o exterior, por meio de 1.058 operações de câmbio envolvendo empresas e offshores de fachada.

"Nelma estabeleceu uma organização criminosa especializada em operar à margem do sistema financeiro oficial, com nítida divisão de tarefas", sustenta a Procuradoria.

Segundo a denúncia, "subordinados (de Nelma) diretos e indiretos eram responsáveis pela contabilidade, criação de empresas, realização de operações internacionais e serviam como 'mulas' de dinheiro em espécie".

A Procuradoria destaca que outros subordinados da doleira, como Iara Galdino da Silva, Luccas Pace Junior, Cleverson Coelho de Oliveira, Juliana Cordeiro de Moura e Rinaldo Gonçalves de Carvalho já foram processados e condenados nos autos n° 5026243-05.2014.404.7000.

Agora o gerente de transações internacionais do grupo criminoso é o alvo de denúncia.

Várias correspondências trocadas entre Rocha Mattos, clientes e outros integrantes da organização criminosa "indicam uma participação ativa do denunciado no gerenciamento desses valores ilícitos e nas operações de 'dólar cabo' feitos pela organização".

Além do pedido de condenação à pena de prisão, o Ministério Público Federal pleiteia reparação de danos no valor de US$ 3.004.810,56, equivalente a 5% do valor total evadido.

"Essa denúncia é mais um esforço das autoridades públicas contra crimes que maculam o sistema financeiro e escondem dinheiro oriundo de diversos crimes, como o de corrupção", afirma o procurador da República Julio Noronha, membro da força-tarefa Lava Jato no Paraná.

Início da Lava Jato

Essa denúncia remete ao início da operação, quando, em 2013, investigações começam a monitorar as conversas do doleiro Carlos Habib Chater, ligado ao doleiro Alberto Youssef, investigado e processado por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro no caso Banestado.

Por meio de grampos telefônicos, foram identificadas quatro organizações criminosas que se relacionavam entre si, todas lideradas por doleiros.

A primeira era chefiada por Chater (cuja investigação ficou conhecida como "Operação Lava Jato", nome que agora é usado para se referir a todos os casos); a segunda, por Nelma Kodama (cuja investigação foi chamada "Operação Dolce Vita"); a terceira, por Youssef (cuja apuração foi nomeada "Operação Bidone"); e a quarta, por Raul Srour (cuja investigação foi denominada "Operação Casa Blanca").

Em 17 de março de 2014, foi deflagrada a primeira fase ostensiva da Lava Jato.

Defesa

A reportagem busca contato com a defesa de Célio da Rocha Mattos Netto, mas ainda não obteve retorno.

Um gerente do banco Santander teve explosivos atados ao corpo, durante uma tentativa de assalto à agência, nesta sexta-feira, 5, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. A tentativa de roubo aconteceu um dia após o ataque de uma quadrilha a duas agência bancárias de Guararema, na mesma região, que resultou na morte de 11 suspeitos após intervenção da Polícia Militar. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e retirou o explosivo do corpo do gerente. O funcionário não teve ferimentos.

Conforme a Polícia Militar, o gerente estava com uma tornozeleira eletrônica com explosivos que poderiam ser acionados remotamente através de um celular. O Gate neutralizou o dispositivo após o isolamento dos sinais de celular na área. De acordo com a PM, os explosivos tinham potencial para causar lesões gravíssimas. Seis suspeitos de envolvimento na ação - quatro homens e duas mulheres - foram presos, acusados de fazer parte da quadrilha.

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Após procurar a Caixa Econômica Federal para conseguir solucionar alguns problemas junto ao banco, o empresário Crispim Terral, de 34 anos, diz ter sofrido uma agressão racista por parte de um gerente do banco. Ele afirma ainda ter sido tratado de maneira "desnecessária" pela Polícia Militar da Bahia, quando um dos agentes militares deu-lhe um "mata-leão". A vítima precisou procurar atendimento médico após ser autuada por desacato.

Crispim denunciou a agressão sofrida à Corregedoria da PM do Estado. Na denúncia, compartilhada pelo próprio empresário, consta os nomes dos PMs responsáveis pelas agressões: Roque da Silva e Rafael Valverde. A situação aconteceu no último dia 19 de fevereiro e só foi compartilhada pela vítima nesta última segunda-feira (25).

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Tudo teria ocorrido após Crispim Terral ter esperado por mais de quatro horas para ser atendido na agência da Caixa, que ficar no Relógio de São Pedro, em Salvador, Bahia. Ao se dirigir à mesa do gerente geral da unidade, identificado apenas como Mauro, o mesmo pediu para que o empresário se retirasse. Na negativa, chamou os policiais, que chegaram cerca de uma hora depois.

Ao site Correio, Crispim relata que por dois meses vem mantendo contato com o banco para receber o comprovante de pagamento de dois cheques, que juntos totalizam mais de R$ 2 mil. Os cheques haviam sido devolvidos sob a alegação de que não havia saldo na conta do correntista para que pudesse ser compensado. No entanto, segundo alega Crispim, o valor chegou a ser descontado de sua conta.

Por isso, ele estava no banco cobrando o estorno do dinheiro. Pela oitava vez, o empresário havia voltado na agência bancária para tentar resolver o problema, quando foi surpreendido com a atitude do gerente e a ação dos policiais.

No vídeo compartilhado pelo Crispim Terral em sua conta do Facebook, é possível ouvir que, tanto o gerente Mauro, quanto o empresário foram convidados para irem à delegacia para que a ocorrência fosse registrada. No entanto, Mauro se nega a sair do banco sem o Crispim estar algemado.

"Por livre e espontânea vontade eu não vou, não. Só vou se ele (Crispim) sair algemado", disse o gerente. Aparentemente falando com outra pessoa no celular, Mauro continua dizendo: "Estão querendo fazer um acordo para que a gente preste queixa na delegacia, mas acordo eu não faço com esse tipo de gente".

O vídeo compartilhado pelo Crispim Terral está editado e, por isso, não dá para ver o que realmente levou os policiais a tomarem a atitude de golpear o empresário com um "mata-leão", golpe este que acabou matando o jovem Pedro Gonzaga, em uma unidade do supermercado Extra do Rio de Janeiro, no dia 14 de fevereiro. Na situação, Pedro acabou morrendo estrangulado pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio.

A agressão sofrida pelo Crispim aconteceu na frente de sua filha de 15 anos, que filmou tudo aos prantos. Após imobilizado, a vítima foi encaminhada para delegacia, onde foi autuado por desobediência e resistência. Após ser liberado, ele procurou atendimento numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA), reclamando de dores no maxilar, cabeça, pescoço e ombro esquerdo. Ele ainda prestou uma queixa contra os PMs na Corregedoria da Polícia Militar, na última quarta-feira (20).

Em resposta ao Correio da Bahia, a corregedoria disse que está apurando o caso. Já a assessoria da PM diz que "houve a necessidade de empregar a força proporcional para fazer cumprir a ordem legal exarada, mesmo após diversas tentativas de conduzi-lo sem o emprego da força".

Protesto

Um grupo de manifestantes se reuniram, nesta terça-feira (26), e foram até a agência da Caixa Econômica, onde aconteceu o episódio. De acordo com informações do site Bahia, estavam presentes na manifestação a vereadora Aladilce Souza (PCdoB)e o presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), Gilmar Santiago - além, claro, do próprio Crispim Terral. Com gritos e palavras de ordem, os protestantes ocuparam a agência da Caixa, pedindo por mais respeito.

A nova estrutura do Palácio do Planalto, que está sendo desenhada pela equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, prevê que a pasta da Casa Civil passe a ter uma outra atribuição e deixe de coordenar os ministérios do governo. Esse trabalho passaria a ser feito pelo vice-presidente eleito da República, general Hamilton Mourão. A ideia é liberar o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para a articulação política com o Congresso, já que a Secretaria de Governo - que desempenha esse papel atualmente - será extinta.

Na visão do núcleo mais próximo do presidente eleito, a articulação política e a abertura de um canal de ligação de Bolsonaro com os parlamentares vai demandar tempo e esforço em um cenário de votação de projetos considerados fundamentais pela nova gestão.

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A estrutura do Planalto no governo Bolsonaro daria mais poderes ao general Mourão - que durante a campanha eleitoral deu declarações polêmicas e, por isso, chegou a ser desautorizado pelo então presidenciável do PSL - e pode acentuar as diferenças entre os grupos político e militar que cercam o presidente eleito.

Na avaliação de aliados, como o governo será comandado por um militar reformado do Exército, que pensa na hierarquia, a visão é de que todos os ministros têm o mesmo nível e não aceitariam cobrança de resultado de outro titular de "igual estatura". Colocar Mourão à frente da coordenação da Esplanada seria uma forma de dar ao vice-presidente eleito ascendência sobre os demais titulares do primeiro escalão para cobrar resultados.

Se o novo desenho for aprovado, o Palácio do Planalto perde uma secretaria com status de ministério - a de Governo -, ficando com apenas três pastas: Casa Civil, com Lorenzoni; Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com o general Augusto Heleno, e Secretaria-Geral da Presidência, que deverá ser ocupada pelo ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno.

A Secretaria-Geral é uma espécie de "prefeitura do Planalto", embora o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) - que tem como finalidade a celebração de contratos de parceria com a iniciativa privada e outras medidas de desestatização - esteja vinculado a ela.

Outro cargo importante no palácio é a chefia de gabinete do presidente da República, que ainda não tem nome definido. O titular deste posto será o responsável por controlar a agenda e quem tem ou não acesso a Bolsonaro. Bebianno chegou a desempenhar esse papel durante a campanha e inicialmente estava cotado para o cargo. Na última semana, no entanto, Lorenzoni anunciou Bebianno como "futuro ministro" da Secretaria-Geral da Presidência, o que até agora não foi confirmado por Bolsonaro.

Projetos

No novo desenho, juntamente com a coordenação dos ministérios, devem ser deslocadas para a Vice-Presidência duas subchefias da Casa Civil - a de análise e acompanhamento de políticas governamentais e a de articulação e monitoramento. Está sendo estudado também a possibilidade de projetos vinculados ao PPI e as ações Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) serem transferidas para a Vice-Presidência.

No caso do PPI, considerado pelo novo governo como uma área de excelência, há projetos prontos para serem privatizados a curto prazo que poderão render ao menos R$ 100 bilhões. Embora com recursos minguados para 2019, o PAC deverá ter disponível cerca de R$ 17 bilhões para as obras previstas.

A Casa Civil, por sua vez, manteria sob sua responsabilidade a secretaria executiva, a subchefia de assuntos jurídicos - por onde passam todos os atos do governo para serem aprovados -, a Imprensa Nacional, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial além de comitês, comissões e conselhos, como o Desenvolvimento Econômico e Social - o chamado Conselhão, que o novo governo quer reformular totalmente.

A Casa Civil tem 190 cargos comissionados, os chamados DAS, à sua disposição. O Palácio do Planalto conta hoje, ao todo, com cerca de 3.500 funcionários.

Peça-chave fala até com investidores

Depois de provocar divergências na campanha eleitoral por afirmações polêmicas, o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, agora aparece como um dos aliados de mais confiança do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Nas duas últimas semanas, Bolsonaro delegou ao seu vice missões em várias áreas - que vão da comunicação, passando pela economia e transporte.

Uma das mais importantes foi a visita à sede da Petrobrás, no dia 9 de novembro, para "tomar pé da situação da empresa" e repassar um diagnóstico do que viu ao presidente eleito. Mourão, general da reserva, disse que gostou do que viu e que a empresa está saneada. As suas declarações levantaram especulações de que o presidente da estatal, Ivan Monteiro, poderia ficar no cargo, o que ainda não foi confirmado.

Dois dias antes, em 7 de novembro, Mourão recebeu outra missão - conhecer a empresa de comunicação digital que atende o governo Michel Temer e cujo contrato está em vigor, podendo ser estendido até 2020. Mourão esteve na sede da agência de publicidade Isobar, uma das duas que cuidam das mídias sociais do emedebista para ver como era o funcionamento. "O foco é reforçar a comunicação digital, que é a mídia do Bolsonaro, que é a mídia do (Donald) Trump (presidente dos Estados Unidos)", disse Mourão ao Estado, ressaltando que, na sua opinião, "aquele processo antigo de comunicação, via filmetes, propagandas tradicionais, que custam rios de dinheiro serão abandonados".

Na terça-feira passada, 13, Mourão foi designado para falar com o mercado, a convite do Bradesco BBI - que promove evento para investidores em Nova York, por meio de vídeo conferência. Sua afirmação de que Bolsonaro poderia privatizar a BR Distribuidora fez as ações da empresa subirem mais de 5%. Na quarta, 14, compareceu à sede da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, cuja diretoria queria apresentar à equipe de transição cinco temas prioritários para o avanço da mobilidade urbana nacional.

Para lembrar

Frases polêmicas deram o tom da campanha do então candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, o general da reserva Antonio Hamilton Mourão (PRTB).

Em palestras, eventos e entrevistas, o militar chegou a chamar o 13.º salário de "jabuticaba", falou que a Constituição "não precisa ser feita por eleitos pelo povo" e citou a possibilidade de "autogolpe" com apoio das Forças Armadas.

Esta última declaração foi repreendida pelo próprio Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional. "Ele foi infeliz, deu uma canelada. Jamais autorizaria uma coisa nesse sentido", disse Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Nova Serrana, Região Central de Minas Gerais, o gerente de um banco, após sofrer um sequestro relâmpago, foi abandonado dentro da agência do Banco Itaú, onde trabalha, com explosivos amarrados em seu corpo, na madrugada desta quinta-feira (25). A intenção dos suspeitos era roubar os cofres do banco, mas não conseguiram porque perceberam as viaturas da polícia se aproximando. O grupo abandonou a vítima no local e fugiu.

Segundo apurado pelo Estado de Minas, a vítima contou aos policiais que o sequestro ocorreu por volta das 18h30 da última quarta-feira (24), quando foi abordado por oito criminosos perto de sua casa. Ele foi levado para um imóvel da Zona Rural de Nova Serrana, onde passou toda a noite. 

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Sentindo falta do gerente, no mesmo dia do sequestro, familiares denunciaram o seu sumiço para a Polícia Militar da região, que iniciou as buscas. Após ir em locais costumeiramente frequentados pelo homem, o encontrou na agência, com explosivos amarrados em sua cintura.

 

Uma equipe do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) foi acionada e conseguiu retirar a bomba da vítima. As autoridades seguem em busca dos criminosos. As imagens do banco poderão auxiliar nas investigações. 

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