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Capitão do time em 2015, o experiente zagueiro Fabiano Eller não poupou a antiga gestão do Náutico (do presidente Glauber Vasconcelos) pelas falhas, mentiras e falsas promessas. Nesta quarta-feira (13), o atleta ainda foi além e disse que o time só não conquistou o acesso à Série A por culpa da diretoria.

"Nunca passei em clube nenhum o que passei aqui no Náutico no ano passado. Não subimos por causa da antiga gestão. Se lutamos por eles, vamos lutar ainda mais por esses caras novos, porque o que eles fizeram nos primeiros dez dias foi mais do que a antiga gestão em oito meses", disse o zagueiro. Fabiano Eller contou ainda que a diretoria formada por Marcos Freitas pagou os direitos de imagem de setembro e outubro, e mais de metade do salário da carteira de outubro, além de todos ordenados atrasados e não quitados pela gestão de Glauber Vasconcelos.

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Esta foi a primeira conversa do zagueiro com os repórteres em 2016, após a reapresentação do Náutico. O atleta disse: "Pela primeira vez, chego aqui na sala de imprensa feliz. Ano passado foram 5 meses ouvindo promessas. Nosso grupo foi muito profissional". E completou: "Fico emocionado de falar da situação dos funcionários na gestão passada. Nunca vi nada igual. Jogadores e funcionários passaram necessidades, nem por isso deixamos de honrar a camisa do Náutico".

Bastante chateado com os ex-dirigentes alvirrubros, o zagueiro ainda declarou: "Mentiram pra a gente, não cumpriram nada, falo na cara se for possível, eles não tinham moral para cobrar nada do elenco. Eu cobrei muito, mas eles não tinham moral". Até para manter parte do quadro de funcionários, a atual direção precisou negociar e quitar débitos de 2015 - a exemplo da assessoria de imprensa.

Em entrevista à Rádio Jornal no início da noite desta quinta-feira (10), o empresário do atacante uruguaio Oliveira, que passou pelo Náutico em 2013, afirmou que acionou o clube pernambucano na Fifa. Segundo Miguel Garepe, foi feita uma análise nos recibos de salário do jogador e ficou constatado que alguém do Timbu falsificou assinaturas do atacante.

De acordo com Garepe, a suposta falsificação era justamente para mostrar que Oliveira teria recebido todos os salários. O empresário nega que as assinaturas no documento são do uruguaio.

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No ano passado, ocorreu um acerto entre o empresário e o Náutico. A ideia era que todos os salários fossem quitados. Porém, Miguel Garepe negou que as quantias foram sanadas. Em entrevista ao LeiaJá, o presidente alvirrubro Glauber Vasconcelos reconheceu que os valores não foram todos quitados, mas afirmou que a informação da falsificação não procede.

“É um assunto que saiu do controle de negociação e por isso ele está na Fifa. Como não conseguimos honrar (os salários), ele perdeu a paciência e colocou o assunto na Fifa. Coincidentemente, há dois dias da eleição, ele aparece dizendo que existem documentos falsos e eu desconheço. Nossos advogados estão defendendo isso lá na Fifa e talvez, porque ele esteja perto de levar um revez, ele tá divulgando isso”, declarou Glauber.   

Repúdio. Assim pode ser definido a postura do Náutico com relação ao confronto entre torcidas organizadas na noite desta terça-feira (8) na frente da sede do clube. O presidente Glauber Vasconcelos declarou que já está tomando medidas necessárias para evitar que novos casos como esse se repitam e reiterou que o Náutico não tem qualquer vínculo com a torcida organizada responsável pelos atos de violência. O fato inclusive fez com que a diretoria alvirrubra criasse uma comissão para apurar todo o ocorrido.

Após confusão das torcidas, sobram as pedras e o medo

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A principal denúncia aponta que foram membros da torcida Fanáutico que levaram os torcedores do Paysandu para dentro da sede do Timbu na tarde desta terça. Glauber descarta essa possibilidade e lembra que funcionários do clube têm ordens para não deixar que qualquer pessoa com camisa de organizada adentre o clube. “De acordo com informações iniciais que tivemos, o grupo de torcedores do Paysandu entrou no clube juntamente com membros da torcida que possuíam carteira de sócio. E esse pessoal pediu segurança ao Estado para vir. Eles deixaram a van do lado de fora, não houve veículo nenhum deles aqui dentro”, comentou.

Porém, mesmo com a informação de que foram sócios do clube que deram espaço para torcedores do Paysandu ficarem na sede, o presidente do Náutico afirma que irá investigar quem são eles. “Estamos levantando quais sócios trouxeram as pessoas para cá. Mas até onde nos consta não houve nenhum incidente até a ida do jogo”, afirma.

Já durante a briga, o presidente afirma que o clube abrigou os torcedores do Paysandu por uma questão humanitária. “O portão aqui estava fechado quando eles chegaram, mas por uma questão humanitária o pessoal decidiu abrir se não haveria um massacre aqui. Eram poucos contra muitos. Então considero essa atitude correta”, pontua.

Glauber ainda pontuou as medidas que o Náutico irá tomar a partir deste momento para investigar o ocorrido e evitar que casos assim se repitam. O primeiro passa pela criação de uma comissão que já começa a trabalhar nesta quarta-feira (9) e terá até o dia 16 para levantar todos os fatos que aconteceram e a partir de então se poder punir os responsáveis. “Criamos uma comissão presidida pelo diretor da comissão patrimonial, juntamente com mais dois diretores do clube e uma advogado para que se investigue o ocorrido e possamos tomar as medidas cabíveis”, disse.

A primeira delas já foi realizada de acordo com o presidente, o clube foi até a Secretaria de Defesa Social para oficializar um pedido para que torcedores visitantes não sejam mais alojados nas proximidades do clube. “De antemão já tive contato com o Secretário de Desenvolvimehnto Social. Saimos com um oficio para a SDS para que as escoltas de torcida visitantes não se alojem no Clube Náutico Capibaribe”, concluiu.

Confira o posicionamernto do presidente do Náutico a seguir: 

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Para evitar um desgaste do elenco e melhorar as condições de acesso do torcedor, a diretoria do Náutico solicitou à CBF a mudança da data do jogo contra o Macaé-RJ e foi atendida. A partida inicialmente marcada para o dia 31 julho, sexta-feira, às 19h, passará para o sábado (1°), às 16h30, na Arena Pernambuco.

Com esta alteração, os jogadores do Timbu ganharão mais um dia de preparação para o jogo. E o torcedor não enfrentará problemas com o trânsito para chegar na Arena Pernambuco pelo horário e por ser em dia de semana. O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, comemorou a mudança e justificou.

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“Teremos jogo neste sábado (25), em Pernambuco, na terça-feira, no Paraná, e teríamos outro jogo na sexta-feira seguinte em casa novamente. Uma maratona de jogos e viagens que certamente pesa no desempenho dos jogadores. Transferindo a partida para o sábado ganhamos pelo menos mais um dia”, afirmou o mandatário alvirrubro.

A diretoria do Náutico estava no Cornélio de Barros, neste domingo (5), e acompanhou a derrota por 4 a 1 contra o Salgueiro. Mas não foi o insucesso que deixou os dirigentes revoltados. Aos 28 minutos do segundo tempo, Nielson Nogueira Dias marcou um pênalti para o Timbu e voltou atrás após consultar o quarto árbitro. A partida estava 2 a 0 para o Carcará e gerou uma confusão no gramado, que resultou na expulsão de Júlio César e Lisca. Após a partida, o presidente Glauber Vasconcelos, ainda no gramado, criticou duramente a arbitragem e a FPF.

“É uma vergonha o que aconteceu aqui e estou enojado. O juiz recebeu a informação de fora sobre o pênalti. É um absurdo. Ele (Nielson Nogueira Dias) é um cabra safado. A Federação é conivente. Campeonato amador e falido, é uma vergonha. Esse campeonato é irregular e vamos até o fim. O jogo não acabou hoje”, reclamou o mandatário alvirrubro.

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Os diretores de futebol Paulo Henrique Guerra e José Barbosa também ficaram revoltados com a atitude da arbitragem. “O que ele fez foi nojento. Ele foi frouxo e desmarcou o pênalti após saber pela televisão. Atitude nojenta. Nunca vi isso. Isso está me cheirando mal e não vamos deixar assim”, afirmou Paulo Henrique Guerra.

“Isso é a federação que coloca os incompetentes. Estamos falando isso muito antes do campeonato, é uma vergonha dessas. O Salgueiro ganhou com méritos, mas o resultado poderia ser mudado. O campeonato foi montado para prejudicar o Clube Náutico Capibaribe. Todas as vezes protestamos e sempre fazem a mesma coisa. Estamos envergonhados e enojados com a FPF”, finalizou José Barbosa.

Ainda é apenas um desejo da diretoria, mas o Náutico pode voltar a mandar alguns jogos nos Aflitos. Tudo vai depender da negociação da Arena Pernambuco, que tem contrato com o clube por 30 anos. Uma comissão foi formada para negociar alguns termos do contrato. 

A principal preocupação do presidente do Timbu, Glauber Vasconcelos, é com as partidas das 22h, que não tem metrô na volta. Este será um dos argumentos da diretoria alvirrubra ao negociar com a Arena Pernambuco e, se possível, voltar a atuar nos Aflitos.

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“Tudo é possível quando a base de negociação avança. O que está afastando o torcedor é a falta de acesso. Precisamos de solução. Se for viável, podemos levar alguns jogos para os Aflitos”, afirmou o presidente Glauber Vasconcelos, em entrevista à Rádio Transamérica.

“Muita coisa prometida não foi cumprida. Então, pretendemos rever alguns pontos para que o torcedor seja melhor acomodado na Arena e se sinta em casa”, finalizou o mandatário do Timbu.

Logo após a derrota por 1 a 0 para o Sport, o presidente do Timbu, Glauber Vasconcelos fez questão de se pronunciar e iniciar a entrevista coletiva - fugindo do comum. Reclamou da atuação do juiz Emerson Sobral e do bandeira Francisco Chaves Bezerra Júnior no lance que deu o gol da vitória rubro-negra e declarou que entrará com uma representação contra a arbitragem na Federação Pernambucana de Futebol. "Perder por um lance capital, claro e objetivo como foi é vergonhoso. Só faz macular o Campeonato Pernambucano. É vergonhoso o que aconteceu aqui hoje (domingo, 8)", disse o dirigente.

"Vamos representar contra o juiz Emerson Sobral e contra o bandeira (Francisco Chaves) que estava na frente do lance e viu tudo, o chute em Júlio César. Jogar mal e perder é da natureza do jogo, agora, jogar bem e ser subtraído dessa maneira é injusta. Passa pela indignação de todos. De mim, dos torcedores, da comissão técnica e dos jogadores", falou Glauber Vasconcelos. 

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O presidente alvirrubro elogiou a postura dos jogadores do timbu, principalmente os que são revelados no clube. "Parabéns aos jogadores, que entraram muito bem. David, Diego, Flávio, Jefferson Nem... Todos eles, são guerreiros. Lutaram e não mereciam esse resultado", comentou.

Glauber Vasconcelos também agradeceu aos alvirrubros. "Tenho a análise de duas situações: a brilhante, fiel e lutadora torcida do Náutico, que aplaudiu e incentivou o tempo todo, e da torcida do adversário, que ficaram em silêncio", disse.  E completou: "Queria agradecer ao torcedor, que enfrentou as dificuldades e chegou aqui. Pegou ônibus, enfrentou sol quente. Mas apoiou o time. Obrigado".

 

Os problemas no Náutico estão cada vez mais evidentes. Os três meses de salários atrasados fizeram profissionais do departamento de futebol marcar uma reunião com a direção do clube neste sábado (3), às 9h, no Centro de Treinamento do Timbu, no Recife. Segundo o gerente de futebol Carlos Kila, os trabalhadores querem uma resposta concreta dos diretores a respeito dos atrasos e, inclusive, houve entre os funcionários posicionamentos sobre a possibilidade de um estado de greve.

“Teve uma reunião com o pessoal de futebol e eles pediram para se reunir com a diretoria. Houve sim alguns posicionamentos sobre estado de greve, mas, vamos trabalhar para resolver esta situação”, disse Kila, em entrevista ao LeiaJá na tarde desta sexta-feira (2).

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O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, confirmou que a diretoria se reunirá com os trabalhadores para discutir a situação do clube. “Nós vamos conversar para resolver esta situação”, disse o gestor. Apesar da confirmação, Glauber não acredita na possibilidade de estado de greve.

A reunião entre os funcionários de futebol e a diretoria do Náutico vai acontecer no mesmo dia em que o elenco se reapresenta para a temporada 2015. Até o momento, as informações da diretoria são de que a reapresentação está mantida e que a reunião não envolverá os jogadores do Timbu. 

 

O clima político do Náutico ainda não é o dos melhores. Após um conselheiro Ernesto Gonçalo Cavalcanti falar sobre a possibilidade de um impeachment do presidente Glauber Vasconcelos, outros conselheiros saíram em defesa do mandatário. Em carta aberta, os alvirrubros Alexandre Carneiro Gomes, Ivan Pinto da Rocha e Roberto Selva Carneiro Monteiro Filho rebateram as acusações.

Confira a carta na íntegra:

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Ao Conselheiro Ernesto Gonçalo Cavalcanti e demais alvirrubros,                

                 É com profunda tristeza que somos obrigados, conjuntamente, a vir a público contrapor os argumentos equivocados utilizados por um colega de Conselho Deliberativo, na sua entrevista publicada no caderno de esportes do JC de 19/12/2014.

                  Em primeiro lugar, é importante registrar que, muito embora os membros do Conselho Deliberativo sejam eleitos pelos associados do clube, o Conselheiro, que ameaça publicamente um golpe contra um Presidente eleito com 75% dos votos, foi alçado a tal condição por meio de nomeação que ocorreu há menos de um ano.

                   Talvez por não ter sido eleito pelos associados, o Conselheiro tenha ousado ameaçar, em público, ir de encontro à manifestação democrática da imensa maioria deles, tomada há cerca de um ano, quando da eleição do Presidente Glauber Vasconcelos, e não tenha compreendido a presença da maioria deles na sede para, de forma democrática, cobrar dos conselheiros, que meramente os representam, a solução que entendiam mais adequada para o que estava sendo discutido no Conselho, em razão da grave situação financeira herdada pela atual gestão.

                   Nesse sentido, em relação ao ocorrido no conselho, não há conhecimento, até o presente momento, de nenhuma ocorrência policial registrando lesão corporal sofrida por qualquer pessoa, decorrente da presença de torcedores e sócios do Clube, mesmo tendo, de fato, havido alguns protestos excessivos de uns poucos torcedores, o que não é correto, mas não autoriza ninguém a fazer ilações públicas ou atribuir, levianamente, responsabilidades ao Presidente do Clube.

                    Por outro lado, o novo conselheiro certamente não leu o Estatuto do Clube, especialmente no que se refere à modificação ocorrida em 2011, que estabeleceu eleições diretas para presidente e vice do executivo do CNC e, por consequência, revogou todas as disposições em contrário, pois, se quem elege o Presidente do Clube são os associados, em assembléia geral, só os sócios do clube podem tirá-lo, não tendo o novo conselheiro ou qualquer grupo de conselheiros tal poder.

       Enfim, é preciso corrigir a informação equivocadamente passada ao público, pois a assembleia de sócios é o Poder Supremo do Náutico, na forma do estatuto, pelo que é dela e apenas dela a competência e decisão final sobre a destituição do Executivo, não havendo, ademais, nada que impeça um tema relevante, como o discutido e votado pelo Conselho na última reunião, de ser a ela submetido, como instância final.

                     Sem mais para o momento, ficamos à disposição para outros esclarecimentos.

Alexandre Carneiro Gomes     Ivan Pinto da Rocha    Roberto Selva Carneiro Monteiro Filho

 

O presidente Glauber Vasconcelos, que estava nos Estados Unidos durante a semana, acompanhou o empate do Náutico contra a Ponte Preta por 1 a 1 na Arena Pernambuco. E logo depois da partida, o mandatário foi o único a falar com a imprensa e minimizou o fato de viajar durante a crise que o clube passou devido aos salários atrasados.

“Não viajei com os jogadores em greve. Viajei no domingo e essa situação não existia. Estava marcado para viajar há quatro meses. E o Náutico não vive de uma pessoa. Temos dois vices e quero dar os parabéns a eles por toda condução dos trabalhos. Não só eles, como toda a diretoria. Estão de parabéns pelo suporte que deram”, explicou o presidente.

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De acordo com Glauber Vasconcelos, mesmo em viagem, ele acompanhou tudo o que se passou no clube. “Não existe mais distância. Conversei com os vices de manhã, tarde e até de madrugada. Vivenciei, discuti e tratei do assunto todo dia”, completou o mandatário.

 

O primeiro contato da equipe de Esportes do LeiaJá com o agora presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos foi no final de 2013, durante o processo de eleição presidencial. Na entrevista, aqui no estúdio do Portal, o candidato apresentou as propostas e prometeu dar novos direcionamentos ao clube. Veio sem a presença de qualquer assessor, deu o depoimento, respondeu perguntas e levantou soluções para conhecidos problemas. Assim como fizeram Alexandre Homem de Melo, Marcílio Sales e Alberto de Souza.

Desde então, até a última quarta-feira (12), o LeiaJá entrevistou Glauber Vasconcelos em várias ocasiões. Nenhuma delas sem passar por cima do trabalho da assessoria de imprensa, atualmente feita por José Gomes Neto. Em nenhum momento tivemos problemas além da aceitável demora para agendar e conseguir um tempo para entrevistar o mandatário alvirrubro. Mas só até a última quarta-feira.

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Após quase duas semanas tentando a entrevista com Glauber Vasconcelos através do assessor da presidência José Gomes Neto – afinal não passamos sobre o trabalho da assessoria em momento algum, vide a relação com outros atletas e clubes – enfim conseguimos agendar uma data: terça-feira (11). Em pauta, vários assuntos: salários, trabalho em 2014, expectativa para 2015, renovações e revelações importantes. Tudo feito também em áudio e vídeo.

Após a entrevista do presidente ao repórter Clauber Santana, José Gomes Neto pediu o áudio da entrevista. Clauber não julgou ou previu qualquer atitude ofensiva ou de má-fé e cedeu prontamente o áudio dos quase 20 minutos de conversa. Enquanto a equipe da TV LeiaJá se preparava para entregar o material em vídeo, editado e divido para facilitar a compreensão dos leitores do Portal, o próprio Clauber viu no Twitter o comentário de um alvirrubro sobre uma entrevista de Glauber Vasconcelos e me mandou o link.

Palavra por palavra, a entrevista foi decupada e postada no site oficial do Clube Náutico Capibaribe sem autorização ou sequer aviso. “Quase duas semanas de programação e cerca de dois dias de edição foram jogados no ralo”, pensei. Eu, subeditor do caderno de Esportes, peguei o celular e liguei para Neto. Questionando o que houve.

- Faltou alinhar com Clauber, eu peguei o áudio para isso – me respondeu o assessor do Náutico.

- Então porque isso não foi dado em uma coletiva já que o material não era exclusivo – questionei. Foi quando José Gomes Neto, após uma hora da publicação no site oficial e divulgação nas redes sociais, perguntou-me o que poderia ser feito para reduzir os danos.

- Quer que eu tire do ar?

- Neto, todo mundo já viu.

- Eu digo que é de vocês.

Amigos, com todo respeito ao trabalho feito há quase um ano por esta assessoria do Náutico. Se a função não foi bem efetuada dentro do próprio clube irei eu querer que ele faça algo para destacar que a matéria é do LeiaJá?

- Neto, faça o seguinte, coloque o crédito da “entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá” por Clauber Santana. Mas, com todo respeito, saiba que o que você nos fez foi, no mínimo, desonesto.

Desonesto! A foto de capa da matéria mostrava a Glauber Vasconcelos com o narrador e apresentador da Globo, Rembrandt Junior. A matéria foi ilustrada com uma imagem do presidente com Matheus Sukar, que fez a entrevista pela TV Tribuna em seguida ao LeiaJá. Mas TODAS as perguntas foram elaboradas e executadas por Clauber Santana. Que, só para ratificar, não é da assessoria do Náutico, é do LeiaJá.

 

Minutos após a indignação de várias jornalistas e internautas - no Twitter, sobre a atitude da assessoria do Náutico -, Clauber Santana recebeu uma ligação do presidente Glauber Vasconcelos, o qual tentava explicar que aquela entrevista totalmente transcrita era a de Matheus Sukar. Mas, o presidente talvez não havia lido ou tenha sido mal informado pelos próprios assessores. Os créditos ao LeiaJá já estavam no texto. As palavras também. Querem ver a similaridade? É só conferir, no vídeo, no final do texto, a nossa ENTREVISTA EXCLUSIVA EM SEGUNDA MÃO na ÍNTEGRA. Ou no link abaixo.

>> Presidente do Náutico assume erros e promete melhorias

Eu Lívio, subeditor de Esportes do LeiaJá, mantenho o que disse por telefone a José Gomes Neto. Só espero que a assessoria nunca mais repita isso. Só!! Não liguei para o presidente pedindo a cabeça de ninguém, não fui para o Twitter ou Facebook expor a falta de profissionalismo de ninguém. E se escrevi essa imensa nota, é com a licença do editor de Esportes do Portal, Luiz Mendes – único a quem eu consultei na hora da decisão junto a José Gomes Neto. Esta nota é só para  esclarecer a todos o que de fato aconteceu. Não é uma retaliação. Não é um pedido de punição. Todos sabemos como administramos os nossos negócios e interesses. Faço das palavras do presidente Glauber Vasconcelos, a partir dos 14:06 nesta entrevista ao LeiaJá: “Eu tenho na minha cabeça, na minha vida, eu não julgo as pessoas”.

O calendário de 2014, no lado direito da mesa do presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, já está escanteado. Afinal, 2015 chegou mais rápido do que o esperado. E com várias lições. “Reconheço que erramos”, declara, em uma das revelações da entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá (apesar da prévia publicação, e não autorizada, da assessoria do clube). Foram vários jogadores contratados - mais de 50 -, muitas apostas e poucos acertos. Neste mês de novembro, o planejamento do Timbu foi iniciado para que o roteiro não se repita, e há a promessa: “Esbarramos em limitações que, no próximo ano, não vão acontecer”.

O reconhecimento dos erros - e também dos acertos -, o faz retornar ao dia 2 de janeiro de 2014, quanto tomou posse como presidente do clube que ama. Uma retrospectiva deste ano, que como ele próprio diz, foi de entendimento do clube, é inevitável. Até porque as cobranças são muitas. “Não há um dia que não se fale em patrocínio aqui”, reconheceu sobre uma de suas promessas de campanha. Mas prestes a iniciar seu segundo e último ano à frente do Náutico, Glauber Vasconcelos espera que 2015 seja de mais soluções do que problemas, principalmente porque é, novamente, ano de eleição no clube. E uma decisão já foi tomada: “Não serei candidato, mas nós (MTA) teremos candidato”.

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Em quase uma hora de conversa com o Portal LeiaJá, nos Aflitos, o presidente do Timbu, Glauber Vasconcelos, foi franco. Apontou os erros de sua gestão. Falou sobre o planejamento para 2015, revelou que pretende diminuir despesas no clube para não atrasar salários. Esta, aliás, será sua grande missão. Pediu por diversas vezes o apoio dos alvirrubros. Tudo para que, no final do ano, o presidente volte para o meio da torcida com a sensação de que fez a sua parte. 

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Primeiro ano de gestão: “Tivemos que começar a trocar o pneu do carro com o carro andando”

-Acho que o primeiro ano foi de entendimento. Não tínhamos as informações completas e a transição não veio com informações completas. Não se tinha apresentação com respeito ao orçamento. Havia jogadores que estavam quitados, que não teriam pendências, certidões e, quando viemos para o clube, a realidade era diferente do que foi dito ou apresentado. Tivemos que começar a trocar o pneu do carro com o carro andando. E, aí, as coisas aconteceram. Tivemos muitos acertos e muitos erros. Reconheço que erramos. Talvez deveríamos ter feito um time menos robusto. Mas se lembrar que em 2014, quando o Náutico quase caiu pra Série C, teve 86 jogadores ao longo do ano. Ano passado, teve sete técnicos. Tivemos (este ano) três técnicos, pouco mais de 50 jogadores, fomos vices e decidimos em casa. Óbvio que queríamos ser campeões e estar na Série A. Mas esbarramos em limitações que, próximo não, não vão acontecer. Porque vamos planejar, já estamos trabalhando. Fizemos um time ao longo da competição e cometemos vários enganos, trouxemos apostas que não funcionaram. Mas quero lembrar que tivemos problemas: Carmona machucou, Luiz Alberto machucou. Só esses dois já ajudariam muito a compor o elenco. Teríamos mais qualidade. Mas todo engano serve de lição. E nós aprendemos muito esse ano. Espero não cometer os mesmo enganos e errar muito menos.

Tenho compromisso com as pessoas, com o torcedor, com sócios, empregados e jogadores. Dói muito, me tira o sono fato de que estar aqui e encontrar uma pessoa humilde que ganha pouco e não poder pagar em dia ela. Isso é o pior que existe. Ser vice-campeão, perder um título é muito ruim. Mas não conseguir honrar compromissos que levem desgaste e infelicidade das pessoas é muito ruim.

Promessas: “Não conseguimos o patrocínio, mas fizemos a auditoria”

-Nós tivemos algumas promessas e vou enumerar algumas coisas que aconteceram. Lançamos uma campanha de sócios séria. Vou conclamar o torcedor: se associe, companheiro, chegue junto e ajude seu clube. Sem você esse clube não tem futuro. Essa frase que unidos somos fortes não é demagogia, é realidade. Não tivemos a felicidade que esperávamos na campanha de sócios. A expectativa que tínhamos é que a torcida chegasse junto, mas não chegaram tanto quanto esperávamos. Fizemos uma série de tentativas de viabilizar o patrocínio tão sonhado. Falamos na época (da eleição) que tínhamos alguns patrocínios adiantados. E tínhamos mesmo. Tínhamos uma grande empresa multinacional, mas infelizmente o mercado desaqueceu e ela postergou a possibilidade. Mas voltamos o assunto agora. Tinha a expectativa da Caixa Econômica. Fomos atrás acompanhados de Humberto Costa, Bruno Araújo, Jorge Côrte Real, pessoas de peso, que poderiam viabilizar se fosse possível o patrocínio junto à Caixa. Não conseguimos porque nós tínhamos fiscais do clube, que não foram construídos esse ano. São problemas de uma data longa, de uma vida de 113 anos de clube. Não conseguimos o patrocínio, mas fizemos a auditoria patrimonial para conhecer o clube, focado em identificar o clube. Fizemos segmentadas para o patrimônio para entender as mutações, o que aconteceu no clube. A apresentação foi feita e passamos ao Conselho. Algumas das promessas foram feitas. Não conseguimos o patrocínio. Era a intenção, desejo e a expectativa era forte, mas não conseguimos. Temos problemas de caixa para pagar jogadores. De atender esse anseio que é pagar em dia o clube.

Saúde financeira do clube: “Teremos o master, revisão de receitas e de despesas”

-Não há um dia que não se fale em patrocínio aqui. Fizemos contato com 46 empresas, tenho registro. Mas esse ano foi um ano de eleição, Copa do Mundo e de muitos problemas para empresas. Para o próximo, ano reabrimos contato com uma grande empresa que está se instalando em Pernambuco, duas grandes empresas que estão rodando e temos um contato de São Paulo que está trabalhando para gente e uma empresa contratada de prospecção de patrocínio. Fizemos algumas tentativas para viabilizar negociações com jogadores para entrar caixa. No próximo ano teremos o master, revisão de receitas e de despesas. Depois de acabar o campeonato, vamos dedicar para ajustar despesas. Tem um trabalho sendo feito junto ao TRT para reduzir fortemente o que se paga mensalmente. É justo pagar, afinal de contas foi criado um passo trabalhista que tem de ser honrado. Mas estamos trabalhando para quitar esse assunto para entrar em 2015 com esse problema minimizado.

Folha salarial: “O certo é pagar em dia”

-A ideia é que a gente tenha uma redução muito séria. Conversei com alguns clubes da Série B e tem time que está entre os quatro, tirando o Vasco, que chega a ser o dobro da nossa folha. Tem gente que está na beirada do G4, que passa pelo dobro da nossa folha. Esse problema de atrasar não é só nosso. Os vizinhos atrasam, vários clubes atrasam. Alguns que estão na nossa frente atrasam. Mas isso não é o certo. O certo é pagar em dia.

Fazer futebol com pouco: “Colocamos o estepe para o próximo ano”

- Já estamos fazendo o planejamento. Já colocamos o espete para o próximo ano. Vamos contar com alguns jogadores experientes e fortemente com a base do clube. E, aí, preciso dos sócios que estejam juntos, que o torcedor se associe para aumentar a capacidade da gente. Temos meninos da base que entraram bem, como David, João Ananias, Hélder, temos Flávio, revelação do Pernambucano. Temos uma série de opções para compor com o principal. E tentar manter diversos jogadores que são interessantes para o clube e que a torcida aprender a gostar. Certamente vamos entrar na Copa do Nordeste muito mais estruturados. 

Contratações por empréstimo: “Não vamos encher o clube de jogadores a esse custo”

Quem não gostou de nós ter trazidos Julio César? Além de ser uma pessoa de caráter fantástico, foi uma grande aquisição e a torcida é louca por ele. O próprio Sassá, menino bom, com custo baixo. Riso, Cañete, jogadores que vieram nessa parceria e que tem de ser renovado. Essas equipes têm elencos grandes e precisam colocar pra jogar. Temos necessidade de colocar pra jogar. Mas não vamos encher o clube de jogadores a esse custo. Vamos trazer jogadores para as situações que estamos precisando.

Arrendamento dos Aflitos: “É a bala de prata, não podemos errar”

- A comissão sobre este assunto está andando, é do Conselho Deliberativo. Estamos acompanhando o que acontece. Não temos decisão sobre esse assunto, que precisa ser aprovado pela comissão que vai para o pleno do Conselho e depois para assembleia de sócios. E, aí, terá uma decisão do que fazer. Se topa ou não topa. Entendo que é uma decisão dos sócios para os sócios. Tem de ser discutido. Na minha opinião, é aquela bala de prata, não podemos errar.

Expectativa para 2015: “Espero conseguir atingir as metas que não conseguimos este ano”

- Espero, no dia 31 de dezembro de 2015, quando tiver saindo do Clube Náutico Capibaribe, sair como entrei. Com responsabilidade e meu nome intacto. Espero ter feito muitos amigos. Ter saído com mais amigos que entrei. Espero que tenhamos um 2015 de muito sucesso e conseguir atingir as metas que não conseguimos esse ano. E na eleição fazer o sucessor. Não serei candidato, mas nós (MTA) teremos candidatos. A ideia é fazer um trabalho a longo prazo, de recuperação e fazer um clube organizado para o futuro. Eu, saindo da presidência, vou para o lugar que mais gosto que é no meio da torcida. 

Após quase um ano e meio de parceria, a relação entre Náutico e Arena Pernambuco ainda está longe de chegar ao ideal. Principalmente para o torcedor alvirrubro. A expectativa, porém, é de mudanças para 2015. De acordo com o presidente do Timbu, Glauber Vasconcelos, reuniões entre as partes envolvidas pretendem melhorar pontos críticos e estreitar a ligação entre clube e Arena.

“Estamos conversando bastante. Tivemos uma grande reunião na segunda-feira (10) e estamos avançando. Ao longo dos próximos dez dias teremos notícias sobre esses avanços. Não só do ponto de vista de capital, mas de ter uma relação amistosa com a Arena. Certamente teremos novidades boas”, revelou o mandatário alvirrubro. 

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A intenção da diretoria é fazer com que o alvirrubro se sinta em casa na Arena Pernambuco. Para isso, o tratamento ao torcedor terá de ser mais humanizado. E isto está próximo de acontecer, segundo Glauber Vasconcelos.

“A experiência arena é nova no Brasil. Especialmente para quem está fazendo a Arena Pernambuco e a da Bahia. São grandes empresas, que o ‘business’ delas não é trabalhar com arena. Tratam muito como negócio. Mas com futebol tem o componente emocional forte, que desequilibra a relação simplesmente técnica. E é isso que a Arena está aprendendo com a gente. Discutimos uma melhor parceria para o ano que vem e melhor entrosamento. Estão próximos de entender que nós somos parceiros. E entender que tem de ser mais humanizado no ponto de vista do Náutico para que todos se sintam em casa”, explicou o presidente.

Polêmica do clássico e explicação do contrato

O presidente do Náutico aproveitou para dar a sua versão sobre a polêmica de ter cedido apenas 10% dos ingressos para a torcida do Santa Cruz, na Arena Pernambucano. “Fui criticado por isso. Mas o contrato reza que tenho de ter uma quantidade mínima para receber um valor x por ano. Tivemos esse ano a quantidade aquém desse mínimo. Então, porque abriria mais ingressos, talvez inverter meu mando de campo para não ganhar nada? Seria um desrespeito ao torcedor e aos jogadores”, contou.

Ainda houve uma tentativa de acordo com Arena Pernambuco para que se fosse liberado uma carga maior de ingressos aos tricolores. Mas, para isso, o Náutico teria de receber uma contrapartida. Contudo, não houve acerto.

“Isso foi conversado muito. Na quarta-feira, anterior ao clássico, chegou-se a uma conversa mais apurada. Mas gerou um impasse de uma necessidade da Arena que eu não poderia concordar. E não poderia tomar a posição passando por cima do Conselho. Em respeito a isso, não pude aceitar as condições”, pontuou.

Nem bem havia terminado o sorteio da Copa do Nordeste de 2015, e o presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, já pensava no planejamento para a competição. O Timbu caiu no Grupo C com Salgueiro, Moto Club-MA e Piauí-PI. Além das viagens desgastantes, o mandatário alvirrubro destacou que o trabalho para a próxima temporada foi iniciado.

“Já estamos nos preparando para 2015, renovando contratos de jogadores como João Ananias, Pedro Carmona, e outros jogadores. Queremos renovar e deixar uma espinha dorsal para entrar em janeiro organizados”, afirmou Glauber Vasconcelos.

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Sobre o grupo em que o Náutico caiu, o presidente alvirrubro mostrou receio com as longas viagens. “A logística é complicada. Mas vamos viajar e enfrentar os adversários. O grupo não é o dos sonhos, mas também não é o grupo da morte. Não vamos errar de novo como foi neste ano”, pontuou.

A entrevista coletiva do presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, realizada nesta segunda-feira (8), nos Aflitos, trouxe poucas novidades sobre a auditoria. O mandatário não comentou sobre os números por ter um contrato de confidencialidade, mas o Portal LeiaJá teve acesso e divulgou na semana passada. O que Glauber Vasconcelos fez questão de destacar foi o legado que o estudo deixará para o clube.

“Fizemos um trabalho sério, apresentamos ao conselho e, hoje, temos um diagnóstico do que temos de organização, de métodos a serem usados, onde precisamos otimizar e ter consistência. Além de acabar com a informalidade que existia antes. Esse é o legado que tem de ser dado. Com isso, vamos transformar esse clube e daqui a dois anos será um clube estruturado, organizado e pronto para qualquer desafio”, explicou.

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Glauber Vasconcelos ainda lamentou o vazamento das informações da auditoria. E reafirmou que tudo estará, a partir de agora, nas mãos do Conselho Deliberativo. “Fizemos o que está no estatuto, que é encaminhar o assunto para o conselho. Tenho um contrato de confidencialidade com a BDO e não posso expor os assuntos”, concluiu o presidente.

A promessa de campanha do presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, em realizar uma auditoria, enfim, foi cumprida. A BDO, empresa contratada para realizar o serviço, apresentou aos conselheiros alvirrubros os números do balanço patrimonial do Timbu em 2013, último ano da gestão de Paulo Wanderley. A reportagem do Portal LeiaJá teve acesso ao relatório e explica em sete tópicos o relatório apresentado ao Conselho Deliberativo.

De acordo com a BDO, o trabalho nos procedimentos aplicados sobre os documentos disponibilizados foram iniciados no dia 28 de março. No entanto, devido à falta de vários documentos, alguns pontos não foram esclarecidos. Por isso, a empresa classificou boa parte do relatório como vermelho que significa risco alto. 

Entre os números que chamaram mais atenção, estão a divergência de valores de R$ 2 milhões entre no relatório do Tribunal Regional do Trabalho (R$ 21,1 milhões) e o saldo contábil (R$ 23,1 milhões); o parcelamento do FGTS também que apresentou a diferença de R$ 93.762; e ainda por falta de documentos, houve uma divergência no valor de R$ 2,2 milhões entre a base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) com os registros contábeis.

Confira abaixo detalhes da auditoria realizada no Náutico: 

1 - Natureza e escopo dos trabalhos



2 - Adiantamentos

A BDO não recebeu os relatórios do suporte do respectivo saldo. Por consequência, não pode realizar os procedimentos na conta contábil. Assim, a empresa considerou este ponto como de risco alto.

3 - Imobilizado (bens tangíveis)



O relatório do controle individual de bens também não disponibilizado. No entanto, em 2011, foi contabilizado R$ 51 milhões a titulo de reavaliação. Enquanto os intangíveis totalizam R$ 1,1 milhão estão contabilizados na rubrica de imobilizado. Neste caso, não foi disponibilizado a composição deste valor e não está sendo amortizado.

4 - Empréstimos e financiamentos

A memória de cálculo/controle do suporte do saldo contábil também não foi disponibilizada. E BDO foi informado que o saldo da conta é formado por empréstimos realizados junto a pessoas físicas, sem formalização de contratos entre as partes. Assim, a empresa também indicou como risco alto este ponto por não haver controle nos empréstimos e financiamentos realizados pelo clube.

5 - Salários e obrigações trabalhistas



Este foi o ponto analisado pela BDO com as maiores divergências nos números. A maior delas é no relatório do Tribunal Regional do Trabalho que apresenta R$ 21,1 milhões, mas o saldo contábil ficou em R$ 23,1 milhões. Ou seja, R$ 2 milhões não foram para o local destinado que seria o pagamento das dívidas. O parcelamento do FGTS também apresentou uma diferença de R$ 93.762.




De acordo com o Guia da Previdência Social (GPS), alguns valores dos recolhimentos de 2013 apresentam divergência com relação às folhas de pagamento mensais. Há meses com insuficiência de recolhimentos. O mesmo acontece aos recolhimentos de IRRF. O que significa que foi realizada a retenção de INSS de seus empregados, mas parte dos valores não foram recolhidos à Previdência Social.

6 - Obrigações tributárias

Em 2013, foi identificado que o valor de R$ 139 mil referente ao pagamento do IPTU do mesmo ano não foi contabilizado. Além disso, as multas fiscais de 2009 a 2013 não foram atualizados. Dando uma diferença de R$ 140.840,00 na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e R$ 43.891,00 de multa da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF).

Ainda por falta de documentos, houve uma divergência no valor de R$ 2,2 milhões entre a base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) com os registros contábeis. A BDO não entendeu o motivo da diferença porque não recebeu a documentação.

7 - Cenário observado pela BDO e pareceres da auditoria

Para finalizar, a BDO finalizou com a apresentação do cenário observado e os erros de execução na gestão de Paulo Wanderley, e indicou quais seriam as melhores práticas a serem tomadas.

 

A BDO deu o parecer da auditoria e explanou a opinião das últimas gestões do Náutico. Agora, o Conselho Fiscal do clube fará análise e só depois é que será liberado aos sócios. Por enquanto, são as únicas definições após o resultado.

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A esperada apresentação dos números da auditoria do Náutico, promessa de campanha de Glauber Vasconcelos, foi, mais uma vez, adiada. A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, que ocorreria nesta terça-feira (26), teve a data alterada para o dia 2 de setembro. Na ocasião, estará presente o vice-presidente da BDO, empresa responsável pela auditoria.

Apesar do adiamento, a auditoria já foi concluída. E, segundo o mandatário alvirrubro Glauber Vasconcelos, só houve a mudança devido ao pedido do presidente do Conselho, Eduardo Turton, porque haverá uma reunião ordinária nesta segunda-feira (25), nos Aflitos.

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Os números da auditoria serão apresentados pelo vice-presidente da BDO Auditorias. Na explanação, é esperada a explicação pelo aumento das dívidas do Náutico nos últimos anos, principalmente na gestão de Paulo Wanderley.

Uma das promessas de campanha do presidente Glauber Vasconcelos, enfim, será cumprida. Na próxima terça-feira (26), na reunião do Conselho Deliberativo, a gestão alvirrubra apresentará a auditoria financeira do clube. A apresentação dos números será feita pela BDO Auditorias, empresa contratada para realizar o serviço. 

Apesar da curiosidade da torcida, o mandatário do Timbu não vai comentar nada até a apresentação da auditoria. Muito menos os números que serão revelados. A prioridade será aos conselheiros e só depois os sócios também tomarão conhecimento da situação financeira que vive o Náutico.

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A auditoria deveria ter sido finalizada em abril. Porém, a empresa contratada inicialmente desistiu do trabalho pouco depois do início. Por isso, a BDO teve de refazer e, com isso, atrasou a apresentação dos números para o final de agosto.

Reforçar o elenco do Náutico para a sequência da Série B é preciso, e o presidente Glauber Vasconcelos tem consciência disso. O mandatário alvirrubro, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (25), nos Aflitos, revelou que o clube ainda está no mercado em busca de contratações. A prioridade, por enquanto, é achar um meia e depois um zagueiro.

“Estamos contatando outros clubes para trazer um meia para dar uma maior dinâmica ao nosso time”, disse. “Também queremos um zagueiro para completar esse setor. Mas gostaria de dizer que Mario Risso não é uma aposta. Ele é um jogador que tem muita experiência no futebol sul-americano”, completou Glauber Vasconcelos.

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Antes, porém, o Timbu terá de se organizar financeiramente e regularizar os salários do elenco e dos funcionários. Segundo o presidente alvirrubro, o atraso não é tão grande quanto foi comentado. “Quitamos o mês de maio e o de junho ainda não pagamos. O Náutico tem 15 dias de salário atrasado e dez de direitos de imagem. Mas estamos trabalhando para resolver essa situação”, explicou o mandatário.

Sobre o patrocinador master, promessa de campanha de Glauber Vasconcelos, o presidente reafirmou que o clube tem encontrado dificuldades. “Fizemos contato com 46 empresas, mas é um período difícil por causa da Copa do Mundo. Na primeira semana de agosto teremos uma conversa em que podemos ter novidades. Estamos trabalhando para viabilizar um patrocínio não só para 2014 como também para 2015”, concluiu.

Auditoria

Outra promessa de campanha do presidente alvirrubro foi a auditoria, prometida para junho. Entretanto, segundo Glauber Vasconcelos, a troca na empresa que faria o serviço atrasou o resultado final, que deve sair em breve. “O processo está quase concluído e será apresentado na próxima reunião do Conselho. Uma vez apresentado, publicaremos os balanços no site do clube”, afirmou.

O recesso do Náutico para a Copa do Mundo não começou tranquilo. Nesta sexta-feira (6), a diretoria de futebol formada por Paulo Alves, Fred Galvão e Lau Júnior entregaram os cargos ao presidente Glauber Vasconcelos. A informação é de que os dirigentes sairiam a pedido do mandatário, mas eles apenas anteciparam o processo. O gerente de futebol, Lúcio Surubim, permanece no clube.

Na próxima semana o presidente do Náutico irá formar a nova diretoria de futebol. A principio com membros do Movimento Transparência Alvirrubra (MTA). No entanto, não está descartado o retorno de Alexandre Homem de Melo, que disputou a última eleição pela chapa da situação. Porém, de acordo com Twitter oficial do clube, os diretores que pediram para sair serão convidados a ajudar os novos dirigentes.

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"Todos os ex-diretores serão convidados na próxima semana para comporem com sua experiência a nova diretoria, junto com novos nomes. O Náutico reafirma à torcida a vontade, sentimento e empenho em construir com mais transparência, democracia e seriedade um clube vencedor", foi postado.

 

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