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O cantor Elton John se somou ao seleto clube de vencedores do "Grand Slam" de prêmios artísticos, conhecido como EGOT, ao conquistar um Emmy.

O artista britânico venceu a categoria Melhor Especial de Variedades, graças ao último show nos Estados Unidos da sua turnê de despedida, "Elton John Live: Farewell from Dodger Stadium", em Los Angeles.

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Com este reconhecimento, Elton John tornou-se a 19ª pessoa a ganhar pelo menos um Emmy, um Grammy, um Oscar e um Tony.

O cantor e compositor, de 76 anos, não compareceu à cerimônia em Los Angeles porque se recupera de uma cirurgia no joelho, mas foi representado no palco por seu produtor Ben Winston.

"Sabíamos que seria histórico porque seria o último show de Elton na América do Norte", disse Winston.

"Não sabíamos que seria histórico porque o homem que criou a trilha sonora das nossas vidas ia ganhar (...) um EGOT", acrescentou.

Elton John ganhou cinco Grammys, dois Oscars de Melhor Canção Original com "O Rei Leão" e "Rocketman" e um Tony pela trilha sonora do musical teatral "Aida".

O clube dos vencedores do EGOT inclui lendas como Rita Moreno, Audrey Hepburn, Mel Brooks, Whoopi Goldberg, John Legend, Andrew Lloyd Webber e Viola Davis.

O Brasil teve uma estreia de gala nesta sexta-feira (31) no Grand Slam de Judô de Antália (Turquia), o último antes do Mundial, principal competição da modalidade depois da Olimpíada. Número 3 do mundo, a carioca Rafaela Silva conquistou a medalha de ouro, a primeira dela nesta temporada, ao vencer a canadense Christa Deguchi (número 2), na final dos 57 quilos.

A categoria do 57 kg feminino teve dobradinha brasileira com Jéssica Lima, que levou o bronze. O terceiro pódio do país no evento foi garantido por William Lima, com outro bronze nos 66 kg. O Mundial de Judô ocorrerá de 7 a 13 de maio, em Doha (Catar).

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A delegação brasileira conta com 20 atletas – 10 homens e 10 mulheres - no Grand Slam de Antalya, etapa do circuito mundial de judô, que segue até domingo (2 de abril), com transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil (confira a programação ao final do texto).

Além de conquistar o ouro – e mais mil pontos no ranking mundial, determinante na corrida por vaga para Paris 2024 - Rafaela Silva também festejou seu primeiro triunfo sobre Deguchi, com direito a um wazari a três segundos do término da luta. Nas três oportunidades anteriores em que estiverem frente a frente, a canadense levou a melhor sobre a brasileira, campeã olímpica (2016) e bicampeã mundial (2013 e 2022).  

“Estou muito feliz com o resultado, vim com o objetivo de fazer uma boa competição no último Grand Slam antes do Campeonato Mundial e [ganhei] um presente para minha mãe, que fez aniversário ontem”, disse a medalhista, que começou o ano conquistando medalha de prata no Grand Prix de Portugal.

Esta quinta (31) também foi especial para Jéssica Lima que sobrou diante da alemã Seija Ballhaus na luta pelo bronze nos 57 kg. A brasileira começou desferindo um wazari sobre a adversária no primeiro minuto, mas sofreu duas punições. Mesmo assim terminou em vantagem e garantiu o terceiro lugar no pódio.

Na disputa masculina da categoria até 66 kg, William Lima superou o cazaque Gusman Kyrgyzbayev, que foi desclassificado após levar três punições (shido). Após faturar o bronze no golden score, William homenageou a gravidez da esposa, fazendo com o gesto de ninar bebês com os braços.

O judô é a modalidade que mais vezes assegurou medalhas olímpicas na história do Brasil em Olimpíadas; foram ao todo 23 pódios. O pais busca vagas em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes. O melhor posicionamento possível  no ranking mundial serve de referência para a distribuição de vagas para Paris 2024 pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).

O Grand Slam de Judô em Antália é uma das 18 etapas do circuito mundial de judô. Na busca por uma vaga olímpica em Paris 2024 – 186 para judocas homens e outras 186 para mulheres - são contabilizados os pontos conquistados entre julho de 2022 e junho de 2024.

Sábado (1º de abril):

Preliminares: 2h

Finais: 11h

Atletas: Ketleyn Quadros (63kg), Gabriella Mantena (63kg), Ellen Froner (70kg), Aléxia Castilhos (70kg), Eduardo Yudy (81kg)

Domingo (2):

Preliminares: 2h

Finais: 11h

Atletas: Beatriz Souza (+78kg), Rafael Macedo (90kg), Giovani Ferreira (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e João Cesarino (+100kg).

O judô brasileiro encerrou a participação no Grand Slam de Tel Aviv (Israel) com cinco bronzes. As últimas medalhas vieram neste sábado (18), com Leonardo Gonçalves, na categoria até 100 quilos (kg), e Rafael Silva, o "Baby", entre os judocas acima de 100 kg. Natasha Ferreira (até 48 kg), Larissa Pimenta (até 52 kg) e Daniel Cargnin (até 73 kg) também foram ao pódio na competição, iniciada na última quinta-feira (16).

O terceiro lugar renderá 500 pontos a cada um no ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), que considera os resultados desde 24 de junho do ano passado. Atualmente em 96º na categoria até 100 kg, Leonardo deve se aproximar do compatriota Rafael Buzacarini, que está em 24º. Baby, por sua vez, ocupa a 20ª posição entre os atletas acima de 100 kg e iniciará a próxima semana perto do top-10. Cada país pode classificar apenas um judoca por peso à Olimpíada de Paris (França).

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Leonardo venceu por ippon (pontuação máxima do judô) os dois primeiros combates, contra o húngaro Zsombor Veg e o georgiano Varlam Liparteliani. Nas quartas de final, o brasileiro não resistiu ao holandês Michael Korrel, vice-líder do ranking olímpico, mas se recuperou na repescagem. Primeiro ao derrotar o português Jorge Fonseca, bicampeão mundial. Depois, superando o italiano Gennaro Pirelli. No mesmo peso, Buzacarani estreou ganhando do chileno Thomas Briceño, mas perdeu do azeri Zelym Kotsoiev e se despediu na segunda luta.

Baby disputou quatro lutas. Após bater o polonês Kacper Szczurowski por ippon e o ucraniano Yevheniy Balyevskyy por wazari (segunda maior pontuação do judô), ele perdeu do azeri Ushangi Kokauri na semifinal. Na repescagem, o brasileiro fez valer a experiência e derrotou o sul-coreano Jaegu Youn, que estourou o limite de três shidos (punições por falta de combatividade).

Pela mesma categoria, João Cesarino também lutou pelo bronze, mas foi superado pelo francês Emre Sanal. Pela categoria até 90 kg, Rafael Macedo perdeu o terceiro lugar para Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão, enquanto Giovanni Ferreira caiu na estreia para o ucraniano Artem Bubyr. Samanta Soares (até 78 kg) e Giovanna Santos (acima de 78 kg) não chegaram à disputa por medalha.

Nesta segunda-feira (4), faz 63 anos que Maria Esther Bueno (1939-2018) se tornou a primeira mulher brasileira a vencer um Grand Slam de tênis, no torneio de Wimbledon. Considerada a maior tenista brasileira da história, a heptacampeã de Grand Slams foi vítima de um câncer na região da boca e faleceu aos 78 anos. 

O começo da carreira da brasileira já mostrava o quanto Maria Esther Bueno seria importante para o tênis mundial. Aos 19 anos de idade, na temporada de 1960, a tenista se tornou a primeira mulher a conquistar todos os títulos de duplas dos torneios Grand Slam em um mesmo ano. Além disso, a tenista teve um currículo vencedor jogando em duplas, totalizando 170 títulos. O último título de Grand Slam que a Bueno conquistou foi em 1966, quando venceu o Aberto dos Estados Unidos pela quarta vez na carreira. Na época, o torneio era disputado na grama, mesma superfície de Wimbledon, que a jogadora venceu em três oportunidades (1959, 1960 e 1964). 

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Já no Aberto da Austrália e em Roland Garros, Bueno não conseguiu levantar o troféu, mas também fez história. Chegou na grande final nos dois torneios, (em 1964 no torneio francês e em 1965 no primeiro Major da temporada) e com isso, se tornou uma das poucas atletas da história, seja no masculino ou feminino, a chegar na final de todos os Grand Slam. Os resultados também tiveram consequências positivas no ranking mundial. A brasileira terminou como a número um nas temporadas de 1959, 1964 e 1966. Billie Jean King, conhecida na história como a tenista que representou as mulheres na “batalha dos sexos” diante de Bobby Riggs (1918-1995), se tornou adversária de Maria Esther Bueno por anos.  

Com tantos títulos e conquistas históricas, se tornou a primeira brasileira a ser incluída no Hall da Fama do tênis. Os feitos no começo da carreira fizeram com que ganhasse o prêmio “Atleta Feminino do Ano”, honraria que ainda sustenta como única tenista do Brasil a conseguir. Anos depois, Maria Esther Bueno recebeu uma homenagem pelos seus feitos representando o Brasil: quadra Central do Tênis Olímpico, onde ocorreram as partidas da modalidade na Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, foi batizada com seu nome.  

 

Esta semana o ex-tenista profissional norte-americano Robert Charles Bryan, mais conhecido como Bob Bryan, completou 44 anos de idade. Nasceu em Camarillo, cidade da Califórnia. Bryan nasceu minutos antes de seu irmão gêmeo, Mike Bryan, com quem fazia dupla no tênis. Em entrevista para o New York Times em 2020, a dupla anunciou que não iria jogar nem no retorno dos torneios. 

Em 2003, os irmãos chegaram ao topo em duplas tornando-se a número 1 do mundo e conquistaram mais de 100 títulos em dupla. Ganhou todos os Grand Slam em dupla com seu irmão. A parceria de Bob e seu irmão Mike, é considerada por muitos analistas esportivos e críticos de tênis como a melhor do tênis. Bob possui uma Década Slam no tênis, que ocorre quando durante dez anos seguidos o tenista ganha pelo menos um dos torneios do Grand Slam por temporada.  

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Bob Bryan ganhou em duplas pelo ao menos um torneio do Grand Slam de 2005 a 2014. Já conquistou três títulos ATP World Tour Finals em duplas. Em 2014, ao garantir o Masters de Xangai, Bob e seu irmão Mike foram a primeira parceria a completar o “Career Golden Masters”, que consiste em conquistar todos os títulos de Masters 1000 possíveis.  

Ainda em 2014, ao conquistar os Masters de Paris, Bob e Mike também foram os primeiros tenistas a vencerem seis títulos de Masters 1000 na mesma temporada. Disputou os Jogos Olímpicos de Atenas de 2004 e Pequim 2008, nesta última competição obteve a medalha de bronze, mas nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, ganhou a medalha de ouro.  

Em Jogos Pan-Americanos, ganhou a medalha de bronze em Winnipeg, em 1999. Também representou os Estados Unidos na Copa Davis por ter sido campeão em 2007. Disputou quatro vezes o U.S. Open, chegando no máximo à segunda rodada em 1998.  

Por Camily Maciel

Em dupla com o croata Mate Pavic, o brasileiro Bruno Soares se sagrou campeão nas duplas do Grand Slam do US Open nesta quinta-feira (10). Com dois sets a zero, a dupla formada recentemente chegou à primeira conquista. 

O tenista brasileiro já havia conquistado o torneio em 2016, quando formava dupla com o britânico Jamie Murray. Na ocasião, ele também conquistou o Australian Open e com a vitória desta quinta chegou ao terceiro Grand Slam. 

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A vitória aconteceu contra o holandês Wesley Koolhof e o croata Nikola Mektic, conterrâneo do parceiro de Bruno Soares. A vitória veio com um 7-5 e um 6-3. 

"Um Grand Slam é um Grand Slam. É para isso que nós jogamos. Nós tivemos um pouco de dificuldade no início do ano em relação aos jogos, algumas lesões, derrotas pesadas, depois essa loucura no mundo. Mas voltar e ganhar um Grand Slam é muito bom", disse Bruno Soares após a conquista.

O judô brasileiro voltou a passar em branco no segundo dia do Grand Slam de Osaka, no Japão. Neste sábado, a principal esperança estava em Rafaela Silva, mas a campeã olímpica decepcionou e foi surpreendida logo na estreia da categoria para atletas até 57kg.

Medalhista de ouro nos Jogos do Rio, em 2016, Rafaela, número 11 do ranking da categoria, não foi páreo para a búlgara Ivelina Ilieva, apenas 30.ª colocada na lista. Apesar do favoritismo da adversária, a europeia conseguiu um wazari e segurou a luta até o cronômetro zerar sem ceder qualquer pontuação.

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Se Rafaela decepcionou, quem chegou mais perto de medalha foi Maria Portela (70kg). A brasileira estreou com vitória por ippon sobre a grega Elisavet Teltsidou, mas caiu na segunda luta para a japonesa Saki Niizoe, também por ippon. Na repescagem, perdeu para a espanhola Maria Bernabéu graças a um wazari.

Ainda entre as mulheres, Alexia Castilhos (63kg) estreou com vitória sobre a chinesa Chang Su por ippon, mas foi eliminada na segunda luta diante da eslovena Tina Trstenjak após sofrer três punições.

Entre os homens, Marcelo Contini e Eduardo Barbosa também ficaram sem pódio na categoria até 73kg. Contini foi derrotado logo na estreia pelo japonês Rentaro Nogami, eliminado por três punições no golden score, enquanto Eduardo até bateu na estreia o porto-riquenho Jeffrey Ruiz graças a um wazari, mas caiu na sequência para o sueco Tommy Macias no golden score.

O judô brasileiro encerra sua participação em Osaka nesta madrugada de sábado para domingo (horário de Brasília). Serão quatro os atletas do País que subirão ao tatame: Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva, o "Baby" (+100kg), e Beatriz Souza (+78kg).

O argentino Juan Martín Del Potro garantiu vaga nas oitavas de final do US Open na noite de sexta-feira. Cabeça de chave número 3 e um dos favoritos à conquista, o tenista conseguiu a classificação ao passar pelo espanhol Fernando Verdasco por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 7/6 (8/6) e 6/3.

Del Potro segue em busca de seu segundo título de Grand Slam, que seria justamente o segundo nos Estados Unidos, onde venceu em 2009. Para isso, porém, ele terá que passar nas oitavas de final pelo croata Borna Coric, cabeça de chave número 20, que eliminou na sexta o russo Daniil Medvedev também em três sets, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/2.

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Apesar do triunfo em três sets sobre Verdasco, Del Potro encontrou dificuldades para passar pelo 31.º favorito no US Open. O argentino chegou a ter o serviço quebrado em duas oportunidades e só conseguiu arrancar na reta final de cada parcial. No total, contabilizou quatro break points aproveitados.

Se o campeão de 2009 está nas oitava de final, o vencedor de 2016 não teve a mesma sorte e foi eliminado precocemente neste US Open. Também na noite de sexta, o suíço Stan Wawrinka não resistiu ao canadense Milos Raonic e caiu por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/3.

Atualmente apenas na 101.ª colocação do ranking e ainda em busca da melhor forma após sofrer com problemas físicos, Wawrinka foi dominado por Raonic. O canadense, cabeça de chave número 25, abusou de seu forte serviço e encaixou 14 aces, sem ceder sequer uma quebra ao adversário.

Nas oitavas, Raonic terá tarefa complicada. Afinal, vai encarar o cabeça de chave número 11, John Isner, que jogará com o apoio da torcida da casa. O norte-americano passou na noite de sexta pelo sérvio Dusan Lajovic por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (10/8), 6/7 (6/8), 6/3 e 7/5.

FEMININO - Na chave feminina, destaque para a checa Karolina Pliskova. Listada como oitava favorita no US Open, a tenista teve certo trabalho, mas confirmou esta condição diante da norte-americana Sofia Kenin ao vencer por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/2).

Nas oitavas de final, Pliskova terá pela frente outra cabeça de chave. Ela vai encarar a australiana Ashleigh Barty, 18.ª favorita nos Estados Unidos, que eliminou a checa Karolina Muchova também em dois sets, com parciais de 6/3 e 6/4.

No segundo dia de competições no Grand Slam de judô, disputado em Abu Dhabi, a brasileira Maria Portela (70 kg) conquistou a medalha de bronze na última sexta-feira (27). No dia anterior, a seleção brasileira já havia garantido três pratas.

Essa foi a sexta medalha da judoca em etapas de Grand Slam. Oito atletas ainda seguem na competição durante o fim de semana e podem trazer mais medalhas ao País. Este é o penúltimo Grand Slam do ano, em que mil pontos serão distribuídos entre os atletas. Para o campeonato foram convocados 17 judocas.

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Depois de bater na trave e perder as finais do Aberto da Austrália, de Indian Wells e de Roland Garros, Serena Williams encerrou seu breve jejum de grandes títulos para ser campeã de Wimbledon neste sábado. Em uma revanche da final em Melbourne, em janeiro, a norte-americana teve uma grande atuação contra a alemã Angelique Kerber, quarta do ranking mundial, vencendo por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3.

Com a conquista deste sábado, Serena finalmente conseguiu igualar o recorde de títulos dos torneios do Grand Slam na Era Aberta, que é da alemã Steffi Graf, com 22 - a australiana Margaret Court detém a marca de todos os tempos, com 24. A norte-americana perseguia esse recorde desde o US Open de 2015. Seu último título de Grand Slam havia sido na grama de Wimbledon, um ano atrás.

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O título conquistado sobre Kerber, aliás, é o sétimo de Serena em Wimbledon, em nove finais. Ela também ganhou lá em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012 e 2015. No total, essa é a 71.ª taça da carreira de Serena, que só havia ganhado um torneio em 2016, em Roma.

A derrota na final do Aberto da Austrália parecia estar engasgada na garganta de Serena, que fez um jogo determinado na quadra central de Wimbledon neste sábado. Basta notar que a maior parte dos pontos da americana foram feitos com winners: 39 de um total de 72.

Sacando forte, como de costume, Serena ainda fez 13 pontos em aces, além de apresentar um aproveitamento de 88% no primeiro saque. Só na rede ela marcou 16 pontos, contra quatro da rival, que mal tinha a oportunidade de subir.

Aliás, Serena só deu a Kerber um break point, no sétimo game do segundo set. Mas o salvou com um ace, comprovando que não estava no jogo para brincadeiras. A alemã também se entregava, a ponto de salvar três break points já no primeiro game. A quebra só veio no 12.º e último game do primeiro set, para fechar por 7/5 em um erro não forçado de Kerber.

Diferente de Melbourne e Paris, quando Serena indicou ansiedade por igualar o recorde de Graff, em Londres a norte-americana foi mais calculista. Controlou o jogo até o oitavo game, quando conseguiu a quebra, sacando na sequência para fechar a partida e o torneio.

Torneios e partidas de elite no tênis foram manipuladas para garantir a apostadores milhões de dólares em lucros, envolvendo até mesmo competições do Grand Slam, como Wimbledon e o Aberto da Austrália. Uma investigação publicada nesta segunda-feira (18) pela BBC e pelo site BuzzFeed News aponta que 16 jogadores entre os top 50 do mundo foram flagrados mais de uma vez por investigadores diante das suspeitas de que tenham entregue jogos nos últimos dez anos.

Estrelas como Serena Williams fizeram questão de se distanciar das revelações. "Só posso falar por mim. Se essas coisas acontecem, eu não sei", disse. Segundo as investigações, uma unidade montada para monitorar eventuais manipulações de resultados - Tennis Investigation Unit - não teria sido capaz de identificar os casos e nem de impor sanções quando foram revelados.

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A imprensa inglesa evita revelar, porém, os nomes dos envolvidos. Mas aponta que, entre os 16 suspeitos, estão inclusive vencedores do Grand Slam. Apesar disso, eles foram autorizados a continuar competindo. O diretor de integridade do TIU, Nigel Willerton, se recusou a comentar se algum dos jogadores atuando em Melbourne está envolvido.

Os documentos, segundo a BBC, teriam sido obtidos a partir de investigações internas da ATP. Mas a entidade que governa o esporte recusa qualquer sugestão de que tenha abafado casos. "Rejeitamos qualquer sugestão de que evidências de manipulação de resultados tenham sido abafadas por qualquer razão", disse o presidente da ATP, Chris Kermode, que apontou que US$ 14 milhões foram investidos pela entidade para combater a corrupção.

No centro da investigação estariam grupos de apostadores na Rússia, no norte da Itália e na Sicília. Ele teriam feito importantes apostas em jogos que estão sob suspeita de terem sido manipulados. Pelo menos três jogos ocorreram em Wimbledon.

Já em 2008, uma investigação interna sugeriu que 28 jogadores envolvidos nessas apostas deveriam ter sido alvo de um inquérito. Mas nada foi feito. Dois jogadores chegaram a ser investigados - Nikolay Davydenko e Martin Vassallo Arguello - mas foram inocentados.

Agora, os documentos apontam para mais de 80 mensagens trocadas entre o argentino Arguello e grupos de apostadores na Sicília, recolocando os dois jogadores no centro da polêmica.

Em 2015, mais de 50 jogos foram colocados em uma lista de suspeitas de manipulação. Segundo a investigação, ameaças e pagamentos de mais de US$ 50 mil são oferecidos aos jogadores nos quartos de seus hotéis.

O US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York, terá uma semifinal totalmente suíça na chave masculina. Nesta quarta-feira, com extrema facilidade, Roger Federer e Stan Wawrinka venceram os seus jogos pelas quartas de final e disputarão nesta sexta um lugar na grande decisão de domingo. O número 2 do mundo bateu o francês Richard Gasquet por 3 sets a 0 - com parciais de 6/3, 6/3 e 6/1 -, enquanto que seu compatriota derrotou o sul-africano Kevin Anderson pelo mesmo placar - parciais de 6/4, 6/4 e 6/0.

Classificado à sua 38.ª semifinal de Grand Slam na carreira, Federer tentará chegar à marca de 27 finais. Só em Nova York são cinco títulos entes os anos de 2004 e 2008. Foi à decisão também em 2009, quando perdeu para o argentino Juan Martín del Potro, mas desde então não passou da semi.

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Contra o amigo Stan Wawrinka, atual número 5 do mundo, Federer já jogou 19 vezes e tem larga vantagem no confronto direto - 16 a 3. No duelo mais recente, nas quartas de final de Roland Garros, vitória de Wawrinka, que depois conquistaria o inédito título em Paris.

Nesta quarta-feira, Federer precisou de apenas 1 hora e 26 minutos para despachar Gasquet, o 12.º colocado do ranking mundial da ATP, que vinha de boas atuação no US Open. Esta foi a 15.ª vitória do suíço em 17 confrontos, sendo a sétima de forma consecutiva. Em Nova York, o número 2 do mundo segue sem perder um set sequer nas cinco partidas que fez até agora.

Já Wawrinka jogou exatas 1 hora e 47 minutos para ganhar de Kevin Anderson, que nas oitavas de final havia eliminado o britânico Andy Murray. Contra o sul-africano, o 15.º do mundo, o suíço jogou de forma precisa para acabar com uma amarga série de quatro derrotas seguidas para o rival. Nos dois primeiros sets, quebrou o saque de Anderson uma vez em cada parcial e, aproveitando o desânimo do adversário, aplicou um "pneu" no terceiro.

O tenista da Suíça faz uma temporada excelente em Grand Slams. Além do título em Roland Garros, foi semifinalista no Aberto da Austrália, como agora no US Open, e parou nas quartas de final em Wimbledon. O bom desempenho em Nova York já o garante na quarta colocação na atualização do ranking na próxima semana, ultrapassando o japonês Kei Nishikori - atual vice-campeão, que caiu logo na primeira rodada.

A caminhada do vôlei de praia rumo às Olimpíadas Rio 2016 começa nesta quarta-feira (27) na Rússia. O primeiro passo em busca da classificação olímpica será dado em Moscou, na disputa do primeiro Grand Slam do Circuito Mundial 2015. Os atuais campeões do Circuito Brasileiro e vice-campeões do Super Praia 2015, Ricardo e Emanuel, já começam a competição como favoritos a subir ao pódio no final. O baiano já alcançou por quatro vezes o feito em Moscou, foi vice-campeão em 1999 e 2009 e terceiro colocado em 2012 e 2013, além do título em 2005 com Emanuel em Saint Petersburg. Já o paranaense é bicampeão em Moscou nos anos de 2011 e 2012, com dois vice-campeonatos em 2009 e 2013, e um terceiro lugar em 1999.

Para Emanuel, a disputa de mais um Grand Slam em busca da vaga olímpica é uma motivação para sua carreira. Ele afirma que tanto ele com Ricardo vêm de intensos treinamentos preparatórios para o torneio. “Treinamos forte nas últimas duas semanas e isso foi importante para fazermos alguns ajustes. Trabalhamos muito e bem, estamos preparados e felizes por estarmos vivendo esse momento juntos novamente, iniciando mais uma temporada de classificação olímpica. A partir de agora, todos os jogos são decisivos, todos os torneios contam muito, precisamos ter resultados e uma boa regularidade” afirmou o paranaense, ganhador de três medalhas olímpicas, ouro em Atenas-2004, prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008.

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Ricardo acredita que a experiência pode contar pontos a favor da dupla que entra no torneio visando à disputa de mais uma olimpíada desta vez no Brasil. “Temos que entrar concentrados ao máximo. O circuito vai ser de altíssimo nível, a começar aqui por Moscou, e o foco de todas as parcerias está em 2016. Temos um objetivo, que é a vaga nas Olimpíadas do Rio, precisamos usar a experiência a nosso favor, com paciência para buscar os melhores resultados”, afirmou Ricardo, que também possui três medalhas olímpicas, um ouro em Atenas-2004, prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008.

Depois de um desempenho fraco no Grand Slam de Tóquio, segundo principal evento do ano (atrás apenas do Mundial), o Brasil vai fechar 2014 sem nenhum líder no ranking mundial do judô. Até antes do evento japonês, o País tinha um judoca no primeiro lugar: Charles Chibana, na até 66kg.

Em Tóquio, o Brasil faturou apenas uma medalha, com Rafaela Silva, de bronze. Nomes importantes da delegação passaram em branco, como Sarah Menezes, Rafael Silva e Chibana. O peso pesado, por exemplo, perdeu logo na primeira luta. O resultado ficou bem aquém das quatro medalhas obtidas no Mundial da Rússia, em agosto.

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De forma geral, são oito brasileiros entre os quatro melhores de suas respectivas categorias: Chibana (66kg, terceiro), Victor Penalber (81kg, terceiro), Rafael Silva (+100kg, segundo), Sarah Menezes (48kg, segunda), Erika Miranda (52kg, terceira), Rafaela Silva (57kg, quarta), Mayra Aguiar (78kg, segunda) e Maria Suelen Altheman (+78kg, segunda). Vale lembrar que, como há distribuição de duas medalhas de bronze no judô, quatro atletas por categoria são premiados em eventos como Olimpíada e Mundial.

Medalhista em Londres/2012, Felipe Kitadai caiu para o nono lugar no ranking da categoria até 60kg e já recebe a aproximação de Eric Takabatake (16.º) Alex Pombo é o melhor na até 73kg (em 19.º lugar), enquanto os veteranos Tiago Camilo (15.º) e Luciano Corrêa (14.º) seguem à frente dos demais categorias nas categorias até 90kg e até 100kg, respectivamente.

Em duas categorias femininas a titularidade está em aberto, sem uma atleta que se destaque. Na até 63kg aparecem Mariana Silva (21.º), Mariana Barros (26.º) e Katherine Campos (37.º). Já na até 70kg estão próximas Maria Portela (23.º), Bárbara Timo (30.º) e Nádia Merli (32.º). Nenhuma delas está garantida na seleção em 2015 e, na semana que vem, vão disputar a seletiva nacional, no Rio.

O ano termina para o judô também com poucos atletas fazendo sobra aos destaques da seleção. No feminino, só há uma reserva dentro da zona de classificação olímpica: Ketleyn Quadros, em 14.º na categoria até 57kg, 11 posições atrás de Rafaela Silva. No peso pesado, Rochele Nunes é 19.ª.

No masculino, há rivalidade também no peso pesado, com Rafael em segundo e David Moura em sétimo. Marcelo Contini é o 23.º na até 73kg (quatro posições atrás de Alex Pombo), enquanto Hugo Pessanha e Rafael Buzacarini estão respectivamente 13 e 14 lugares até de Luciano Corrêa na até 100kg.

A equipe brasileira de judô encerrou sua participação no Grand Slam de Tóquio com apenas uma medalha, após passar em branco neste domingo (7). Luciano Correa chegou perto do pódio, mas acabou em quinto lugar na chave do meio-pesado (até 100kg) na capital japonesa. A única medalha obtida pelo Brasil foi o bronze de Rafaela Silva.

Correa iniciou a disputa com duas vitórias seguidas, sobre o italiano Domenico De Guida, por wazari, e sobre o chinês Kai Hu, por ter uma punição a menos. Mas, na sequência, foi superado pelo francês Cyrille Maret nas quartas de final.

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Com o revés, Correa caiu para a repescagem, na qual derrotou o japonês Kaihan Takagi. E, quando avançou à disputa pelo bronze, foi derrotado novamente, desta vez pelo holandês Henk Grol.

No pesado, acima de 100kg, Rafael Silva e David Moura foram eliminados por judocas da casa. Silva foi derrotado por Keita Iwao logo em sua primeira luta, enquanto Moura caiu diante de Daiki Kamikawa no segundo confronto.

Com estes resultados, o Brasil encerrou sua campanha em Tóquio com apenas uma medalha. Rafaela Silva levou o bronze na categoria até 57kg na sexta-feira.

Depois do bronze de Rafaela Silva na sexta-feira (5), a equipe brasileira entrou no tatame em busca de novas medalhas no segundo dia do Grand Slam de Judô, que está sendo realizado em Tóquio. Mas neste sábado (6) os dois únicos judocas do País que lutaram, decepcionaram, e não conseguiram subir ao pódio.

O melhor resultado foi de Victor Penalber, na categoria até 81kg. O brasileiro começou bem, dominando suas duas primeiras lutas e vencendo por ippon o mongol Dagvasuren Nyamsuren e o japonês Hayato Watanabe, mas logo no terceiro combate caiu diante de Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos, também por ippon.

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O jeito, então, era brigar pelo bronze. E Penalber até venceu sua luta na repescagem, contra o belga Joachim Bottieau, por penalização, mas na disputa da medalha não resistiu ao georgiano campeão mundial Avtandili Tchrikishvili e perdeu por ippon. O ouro ficou com o japonês Takanori Nagase, que bateu na decisão justamente Sergiu Toma por penalização.

O outro brasileiro no tatame neste sábado sequer conseguiu passar da estreia. Depois de folgar na primeira rodada, Alex Pombo caiu diante do japonês Hiroyuki Akimoto por ippon e deu adeus a qualquer chance de medalha. Ao menos ele pode se orgulhar de ter perdido para o campeão, já que Akimoto ficou com o ouro depois de vencer na decisão seu compatriota Shoehei Ono.

O Grand Slam de Tóquio viverá seu último dia de lutas no domingo e o Brasil se despede em busca de novas medalhas com três lutadores. Na categoria até 100kg, Luciano Correa defenderá as cores do País. Já na categoria para judocas acima dos 100kg, dois brasileiros tentam o título: Rafael Silva e David Moura.

O Brasil brilhou no primeiro dia de disputa do Grand Slam de judô em Tyumen, na Rússia, e conquistou duas medalhas de ouro. Neste sábado, Sarah Menezes (-48kg) e Charles Chibana (-66kg) subiram no lugar mais alto do pódio e garantiram os títulos de suas respectivas categorias. O País ainda conquistou outras quatro medalhas, sendo duas de prata e duas de bronze.

Entre os homens, Chibana brilhou e venceu três de suas quatro lutas por ippon. Na estreia, passou pelo russo Armen Avagyan. Depois, no combate mais difícil, ganhou do espanhol Sugoi Uriarte graças às penalidades aplicadas ao rival. Na semifinal, derrotou o japonês Masaaki Fukuoka, para depois, na final, bater Yuhei Rokugo, também do Japão.

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Já Sarah Menezes teve menos dificuldade. Cabeça de chave, ela avançou à segunda rodada sem precisar subir no tatame. Então, derrotou a russa Irina Dolgova por um yuko. Nos combates seguintes, vitórias por ippon sobre a italiana Valentina Moscatt e sobre a japonesa Emi Yamagishi, na final, para faturar seu terceiro ouro no Grand Slam de Tyumen.

As duas medalhas de prata brasileiras neste sábado saíram entre os homens. Felipe Kitadai (-60kg) ficou com a segunda colocação depois de passar pelos checos Pavel Petrikov e Savva Karakizidi e perder na final para o japonês Shinji Kido. Já Marcelo Contini venceu suas quatro primeiras lutas, mas perdeu na final para o russo Denis Iartcev por ter recebido um shido a mais.

Na mesma categoria de Contini, Alex Pombo ficou com o bronze depois da vitória sobre o bielo-russo Vadzim Shoka na briga pelo terceiro lugar. Erika Miranda (-52kg) conseguiu o mesmo resultado ao bater a espanhola Laura Gomez em sua última luta.

Ricardo/Álvaro Filho é a única dupla brasileira garantida nas oitavas de final do Grand Slam de Gstaad, depois do primeiro dia de disputas da chave masculina da etapa suíça do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Vindos de uma medalha de prata em Stavanger, na Noruega, há duas semanas, Ricardo e Alvinho venceram os dois jogos que fizeram nesta quinta.

Os atuais vice-campeões mundiais venceram os italianos Tomatis e Ranghieri por 2 sets a 0 (25/23, 21/18) na primeira partida deles em Gstaad e depois voltaram à quadra para ganhar dos austríacos Doppler e Horst por 2 sets a 0 (21/19, 21/15). Na sexta, eles fecham a fase de grupo contra os suíços Gabathuler e Gerson.

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As outras duplas brasileiras em Gstaad, porém, não foram tão bem nesta quinta. Alison/Bruno Schmidt e Pedro Solberg/Emanuel tiveram uma vitória e uma derrota cada, enquanto Evandro/Vitor Felipe perdeu duas vezes.

Pedro Solberg e Emanuel começaram o dia vencendo os gêmeos italianos Paolo e Matteo Ingrosso por 2 sets a 0 (21/17, 21/17), mas na sequência foram surpreendidos pelos australianos Kapa e McHugh por 2 sets a 0 (22/20, 26/24). Na sexta, eles pegam os holandês Brouwer e Meeuwsen precisando vencer para ficar em primeiro e avançar direto às oitavas, sem precisar de repescagem.

O cenário é o mesmo para Alison e Bruno Schmidt, que venceram os mexicanos Lombardo Ontiveros e Juan Virgen por 2 sets a 1 (21/14, 19/21, 12/15), mas depois perderam por 2 sets a 0 (21/13, 21/13) da dupla do Casaquistão formada por Alexey Sidorenko e Alexandr Dyachenko. Na sexta, os brasileiros enfrentam os norte-americanos Jacob Gibb e Casey Patterson.

Já Evandro e Vitor Felipe só perderam. Eles levaram virada da dupla da Alemanha Markus Bockermann/Mischa Urbatzka, por 2 sets a 1 (21/16, 12/21, 9/15), e depois caíram diante dos austríacos Alexander Huber e Robin Seidl por 2 sets a 0 (21/17, 21/16). Os brasileiros ainda têm chance de avançar à repescagem e para isso precisam vencer os poloneses Fijalek/Prudel nesta sexta.

Atuando ao lado do croata Ivan Dodig, o brasileiro Marcelo Melo estreou com vitória no torneio de duplas masculinas do Aberto da Austrália, nesta sexta-feira, em Melbourne. Cabeças de chave número 4 do Grand Slam, eles sofreram um pouco, mas bateram os australianos Chris Guccione e Thanasi Kokkinakis por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7/5).

Com a vitória, Melo e Dodig se credenciaram para enfrentar na segunda rodada os italianos Simone Bolelli e Fabio Fognini, que na última quinta-feira estrearam nas duplas derrotando os norte-americanos Ryan Harrison e Sam Querrey por 6/2 e 7/5.

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No jogo desta sexta, Melo e Dodig confirmaram todos os seus saques no primeiro set e, com um break point convertido em sete oportunidades, abriram a vantagem inicial de 7/5. Já na segunda parcial, cada dupla obteve uma quebra e a disputa acabou indo ao tie-break, no qual o brasileiro e o croata foram um pouco melhores para fazer 7/5 e liquidar a partida.

Na semana passada, Melo foi campeão do Torneio de Auckland jogando ao lado do austríaco Julian Knowle. Eles bateram na final o brasileiro Bruno Soares e o também austríaco Alexander Peya na decisão. Em Melbourne, porém, o retrospecto de Melo não é bom. Essa foi apenas a segunda vez que ele passou da estreia nas duplas, depois de ter ido à segunda rodada também em 2009, antes de cair no seu jogo inicial nas últimas quatro edições do primeiro Grand Slam da temporada. O mesmo ocorreu em 2008.

TELIANA - Após fazer história para o Brasil ao jogar o torneio de simples feminino do Aberto da Austrália, pois o País não tinha uma tenista na chave principal de um Grand Slam desde 1993, Teliana Pereira estreou nesta sexta-feira na chave de duplas em Melbourne. Jogando ao lado da búlgara Aleksandrina Naydenova, ela foi derrotada pela francesa Kristina Mladenovic e pela italiana Flavia Pennetta por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

Teliana acabou entrando de última hora na chave de duplas na Austrália. Ela e Naydenova herdaram a vaga aberta pelas irmãs norte-americanas Serena e Venus Williams, que desistiram desta disputa. Venus alegou uma lesão na perna esquerda para não atuar. Entretanto, a brasileira e a búlgara acabaram sendo batidas em apenas 67 minutos nesta inesperada estreia.

Cabeças de chave número 12 da competição, Mladenovic e Pennetta aproveitaram cinco de sete chances de quebrar o saque das adversárias e confirmaram todos os seus serviços para encaminhar rapidamente o triunfo. Assim, a francesa e a italiana enfrentarão na próxima fase as norte-americanas Alison Riske e Madison Keys, que na estreia bateram a japonesa Miki Miyamamura e a chinesa Xinyun Han por 6/2 e 7/5.

O Brasil esteve perto de subir no lugar mais alto do pódio no último dia do Grand Slam do Circuito Mundial de Judô, em Tóquio, neste domingo (1°), com Rafael Silva, o Baby, na categoria para lutadores acima de 100kg. Mas o judoca perder a final contra o sul-coreano Sung-Min Kim e acabou ficando apenas com a prata.

Com isso, a equipe brasileira terminou a competição na quinta colocação geral. Foram quatro medalhas no total, sendo três de prata (com Rafael Silva, Charles Chibana e Erika Miranda) e uma de bronze (com Sarah Menezes). Donos da casa, os japoneses dominaram o quadro de medalha, vencendo 11 das 15 categorias disputadas. Eles ainda conseguiram mais duas pratas e 14 bronzes.

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Rafael Silva chegou para este domingo como grande favorito, já que Teddy Riner, seu principal adversário e considerado o melhor judoca do mundo na atualidade, não foi para o Japão. E o brasileiro foi passando por seus adversários. O ucraniano Stanislav Bondarenko, os japoneses Hisayoshi Harasawa e Masaru Momose ficaram pelo caminho. Mas na decisão, Baby acabou perdendo para Sung-Min Kim por um yuko.

Na mesma categoria, David Moura venceu sua primeira luta, mas acabou perdendo na sequência e, então, novamente na repescagem, ficando fora da briga por medalha. A principal decepção brasileira no dia, no entanto, ficou por conta de Maria Suelen Altheman. Segunda colocada no ranking da categoria para judocas com mais de 78kg, ela caiu logo na estreia para a japonesa Sara Asahina e sequer conseguiu brigar por um lugar no pódio.

Também na categoria para lutadoras com mais de 78kg, Rochele Nunes foi um pouco melhor e venceu sua estreia contra a alemã Fraziska Konitz, mas acabou perdendo para a cubana Idalys Ortis, líder do ranking. Na repescagem, caiu contra a chinesa Qian Qin logo na primeira luta.

Os outros quatro brasileiros que lutaram neste domingo sequer conseguiram chegar na repescagem. Na categoria até 90kg, Eduardo Santos até venceu sua primeira luta, contra o australiano Sebastian Temesi, mas perdeu na sequência para o russo Grigorii Sulemin. Já Eduardo Silva caiu logo na estreia para o polonês Jakub Zarzeczny.

Entre os lutadores com até 100kg, Rafael Buzacarani perdeu sua primeira luta para o canadense Kyle Reyes. Já Renan Nunes, depois de folgar na primeira rodada, foi derrotado na estreia pelo japonês Yusuke Kumashiro.

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