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Pietro Fittipaldi vai realizar um sonho de infância no próximo domingo (6). O piloto de 24 anos vai estrear no grid da Fórmula 1, no GP de Sakhir, seguindo os passos da família. E não esconde a alegria pela chance e também por levar mais uma vez o sobrenome Fittipaldi a uma corrida da categoria. "Estou preparado", garante o neto do bicampeão Emerson.

"É muito legal poder seguir o caminho do meu avô, do meu tio-avô Wilson, do meu tio Christian. E também do meu tio Max Papis, que também pilotou na Fórmula 1", disse Pietro ao Estadão, referindo-se a Massimiliano Papis, que pertence a outro ramo da família. "Para mim, é incrível. Desde pequeno, todo piloto tem o sonho de correr na F-1."

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Ele garante estar preparado para a preciosa chance, após dois anos atuando como piloto reserva e de testes para a equipe Haas. "Você nunca sabe quando a oportunidade vai vir. Eu estava atuando como reserva da Haas neste e ano passado, e sempre estava me preparando. Sabia que precisava estar preparando para o caso de precisar subir no carro."

Pietro conta que recebeu a boa notícia nesta segunda-feira, pela manhã, pelo horário local do Bahrein. "Hoje de manhã eu recebi uma mensagem do Günter para vir para a pista. Estava no hotel. Sentei com ele e perguntou se eu estava preparado. Eu disse que sim. Ele falou: é você quem vai pilotar no fim de semana. Sempre tive um bom relacionamento com ele. Sempre foi um cara muito direto comigo. Estou grato a ele, ao Gene Haas e a toda equipe pela oportunidade", afirmou o brasileiro, referindo-se a Günter Steiner, chefe da Haas.

Apesar de celebrar a oportunidade rara na categoria, ele não deixou de lamentar as circunstâncias da sua estreia no grid. "Não é a melhor circunstância, mas o importante é que o Romain está bem. Poderia ter sido muito pior. Graças a Deus, ele está bem. Vou fazer o meu melhor possível, no meu primeiro fim de semana de F-1."

A chance surgiu em razão do forte acidente protagonizado por Romain Grosjean, no domingo, no início do GP do Bahrein. Após ser tocado pelo russo Daniil Kvyat, o francês acertou com força o muro de proteção e seu carro se partiu em dois, em meio a uma forte explosão. Surpreendentemente, Grosjean saiu consciente e andando do local do acidente. Mesmo assim, sofreu queimaduras nas duas mãos e ficou impossibilitado de correr no domingo que vem.

A corrida será disputada novamente no Bahrein, mas com nome diferente: GP de Sakhir. Pietro será o 31º brasileiro a disputar uma corrida de F-1, encerrando um jejum que durava desde o fim de 2017. Foi quando Felipe Massa se despediu da Williams e também da categoria.

"Estou muito feliz pela oportunidade, pela confiança da equipe e por poder representar o Brasil no grid da F-1. É uma grande honra para mim, vou fazer o meu melhor", prometeu o brasileiro.

A princípio, Pietro foi convocado para disputar somente o GP do próximo domingo. Mas, se Grosjean não se recuperar a tempo, o brasileiro poderá pilotar também na última corrida do ano, em Abu Dabi, no dia 13 de dezembro. "Eu não sei ainda como vai ser a última corrida do ano. Agora estou focado neste final de semana, junto com toda a equipe."

O Brasil enfim voltará a ter um piloto no grid de largada da Fórmula 1, ainda que por apenas uma corrida. Nesta segunda-feira (30), a Haas confirmou que Pietro Fittipaldi vai substituir o francês Romain Grosjean no GP de Sakhir, disputado no mesmo circuito do Bahrein que recebeu a prova do último domingo (29).

Será a estreia do neto de Emerson Fittipaldi na principal categoria do automobilismo mundial. Pietro, de 24 anos, atua como piloto reserva do time norte-americano há duas temporadas. Ao alinhar no grid, no próximo domingo, ele se tornará o 31º brasileiro a disputar um GP de F-1 na história, repetindo os feitos do avô e dos tios Wilson e Christian Fittipaldi. Até então, Pietro só havia participado de treinos livres com a Haas.

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O brasileiro foi convocado para defender as cores da Haas na pista de Sakhir porque um dos dois titulares do time, Romain Grosjean, sofreu um forte acidente no domingo, no início do GP do Bahrein. Após ser tocado pelo russo Daniil Kvyat, o francês acertou com força o muro de proteção e seu carro se partiu em dois, em meio a uma forte explosão. Surpreendentemente, Grosjean saiu consciente e andando do local do acidente.

No entanto, ele sofreu queimaduras nas duas mãos e, ainda na noite de domingo, gravou um vídeo no hospital para afirmar que estava bem, apesar das lesões. A Haas, então, decidiu deixar Grosjean fora da próxima corrida. "Decidimos que o melhor para Romain era deixá-lo fora de ao menos uma corrida. A decisão de colocar Pietro no carro foi muito fácil", afirmou Günther Steiner, chefe da Haas.

"Ele tem familiaridade conosco e com o carro, está com a equipe há duas temporadas, como piloto reserva e de testes. Foi a decisão certa a tomar e, obviamente, será uma boa oportunidade para ele. Ele tem sido paciente e sempre esteve preparado para esta oportunidade, que agora chegou. É por isso que queremos ele no carro. Tenho certeza de que fará um bom trabalho", disse o dirigente do time americano.

O Brasil não tem um piloto na pista da F-1 desde o fim de 2017, quando Felipe Massa defendeu a Williams no GP de Abu Dabi. Desde então, Pietro e Sergio Sette Câmara, atual piloto reserva e de testes da Red Bull e AlphaTauri.

Dependendo da recuperação de Grosjean, Pietro poderá disputar também a última corrida da temporada, em Abu Dabi, no dia 13 de dezembro. Em comunicado, o brasileiro admitiu que "não era a situação ideal" para ganhar esta chance. "Será empolgante fazer minha estreia em uma corrida na F-1. Vou dar tudo o que posso e já estou ansioso para o primeiro treino livre, na sexta-feira", disse o brasileiro.

A oportunidade vem em boa hora para o neto de Emerson porque tanto Grosjean quanto o dinamarquês Kevin Magnussen, o outro titular da Haas, não vão permanecer na Haas em 2021. Os mais cotados para ocupar estas vagas são Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael Schumacher, e Nikita Mazepin.

A Lotus anunciou nesta segunda-feira a renovação contratual por mais um ano do piloto Romain Grosjean, de 26 anos. Ele será mantido como titular da equipe em 2013 ao lado de Kimi Raikkonen, que já havia renovado antes mesmo do fim da temporada, após ser o oitavo colocado no Mundial de 2012, com 96 pontos.

"É fantástico para mim continuar com a Lotus em 2013. É incrível ter o apoio de todos em Enstone (sede da equipe). Estou ansioso para recompensar a fé deles quando voltar às pistas na Austrália (primeira etapa do ano que vem). Aprendi muito na minha primeira temporada completa na Fórmula 1 e o objetivo é levar essas lições para voltar mais forte", declarou.

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Depois de substituir o brasileiro Nelsinho Piquet no fim da temporada 2009, Grosjean voltou à Fórmula 1 neste ano, para ocupar o lugar de Bruno Senna na Lotus. Com um estilo agressivo, ele conquistou alguns bons resultados e subiu ao pódio em três oportunidades, mas também foi criticado por provocar diversos acidentes.

Para 2013, o piloto fez um prognóstico positivo de suas chances. "Há muitas evoluções acontecendo por trás das câmeras em Enstone e eu estou muito animado com o prospecto do carro. Já conversei com o pessoal responsável pela construção do carro e mal posso esperar para sentar atrás do volante", comentou.

O chefe da Lotus, Eric Boullier, exaltou Grosjean e comemorou a parceria com Raikkonen. "Romain é um grande talento e estamos felizes que ele continuará com a gente para uma segunda temporada. Com a continuidade de dois excepcionais pilotos como o Romain e o Kimi, nós estamos bem colocados para ter um 2012 forte, com melhores resultados do que nesse ano."

Com a permanência do piloto na Lotus, restam apenas quatro vagas para a próxima temporada. A Caterham tem somente Charles Pic confirmado até o momento, enquanto a Marussia conta só com Timo Glock. Já a Force India ainda não anunciou nenhum de seus dois nomes para 2013. Os brasileiros Luiz Razia e Bruno Senna brigam por estes postos.

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