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O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que os Estados Unidos vivem um momento crucial com a proximidade do fim da guerra no Afeganistão, após voltar de uma visita surpresa ao país. A declaração foi feita em seu discurso do Memorial Day, um feriado que homenageia os soldados que morreram servindo as Forças Armadas dos EUA.

Obama ressaltou que os Estados Unidos precisam fazer mais pelos veteranos de guerra nesse momento determinante. "Nossas tropas estão voltando para casa. No fim desse ano, nossa guerra no Afeganistão finalmente chegará ao fim", disse o presidente.

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Na viagem surpresa, Obama tentou encontrar o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, em Bagram, mas o líder afegão recusou o convite. A atitude suscitou comentários da população local nas redes sociais, que viu o posicionamento de Karzai como uma demonstração de que o comando do país agora está nas mãos dos afegãos e não mais das potências estrangeiras.

Obama ressaltou a expectativa de que, com a eleição de um novo presidente no Afeganistão, seja possível assinar o acordo bilateral de segurança recusado por Karzai. O acordo propõe a presença limitada de tropas americanas em território afegão após 2014.

O Afeganistão realizou em abril o primeiro turno das eleições presidenciais e os eleitores voltam às urnas em junho, em um pleito que marca a primeira transição democrática de poder no país. O candidato da situação, Abdullah Abdullah, disse que a recusa do atual presidente ao convite de Obama foi uma demonstração de respeito com o povo. Já o candidato de oposição, Ashraf Ghani, favorável ao acordo bilateral, afirmou que entende as preocupações de segurança, mas que seguir os protocolos ajuda a consolidar a relação entre os países.

Apesar de não terem se encontrado pessoalmente, Karzai falou com Obama ao telefone e assegurou ao líder norte-americano que a posse do novo presidente afegão será em 2 de agosto. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Um carro bomba atacou um bairro pró-governo na região central da cidade de Homs, na Síria, neste domingo, matando ao menos dez pessoas. Outros carros pegaram fogo e fortes nuvens negras de fumaça surgiram no céu.

Em Homs, rebeldes e o governo firmaram dois acordos de cessar-fogo os quais haviam trazido algum semblante de paz de volta à cidade. O governador da província, Talal Barazi, afirmou que o ataque tinha a motivação de prejudicar os esforços de reconciliação.

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Um oficial disse que dez pessoas foram mortas na explosão e outras 40 ficaram feridas. Já o diretor do Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, afirmou que o total de mortos era 12.

A TV estatal Síria culpou "terroristas" pelo ataque, termo que utiliza para descrever aqueles que lutam contra o governo do presidente Bashar Assad. O canal transmitiu imagens de carros pegando fogo e pessoas tentando tirar outros veículos do local.

Homs foi uma das primeiras cidades a se levantar contra Assad e ficou conhecida como a "capital da revolução". Em um revés para os rebeldes no início deste mês, um acordo com o governo concedeu a homens armados de oposição passagem segura para fora da cidade.

Com a saída dos rebeldes, toda Homs ficou sob controle do governo, com exceção da região periférica de Waer, que abriga milhares de civis. Waer está sob bloqueio do governo há seis meses, o que impede que comida e combustível sigam para o local. Na sexta-feira, oposição e governo concordaram em cessar fogo em Waer. O objetivo é permitir a negociação de um acordo mais amplo e que permita aos opositores evacuar a área. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 162 mil pessoas foram assassinadas durante os três anos de conflitos na Síria, segundo números do grupo de monitoramento Observatório Sírio Para os Direitos Humanos. OutrOs milhares de sírios estão desaparecidos depois de terem sido capturados por forças que lutam a favor do presidente Bashar Assad e dos rebeldes que tentam a sua retirada do poder.

Segundo as estimativas, pelo menos 54 mil civis - entre elEs 8,6 mil crianças e 5,5 mil mulheres - foram mortos desde o início da guerra, em 2011, e outros 62,8 MIL, entre membros do Exército, milícias pró-Assad, membros do grupo Hezbollah e outros estrangeiros xiitas. No lado dos rebeldes, 42,7 mil foram mortos. Cerca de 3 mil pessoas de identidade ou afiliação desconhecida também morreram, segundo o grupo de monitoramento.

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Ainda de acordo com o observatório, o número de mortes pode ser ainda maior - cerca de 230 mil -, já que todas as partes envolvidas no conflito não confirmam os dados e tentam minimizar as suas perdas. Fonte: Associated Press.

Os gigantes da informática americana Apple e Google anunciaram na sexta-feira (16) ter alcançado uma trégua em sua guerra de patentes. "Apple e Google chegaram a um acordo para dar por finalizadas todas as denúncias existentes atualmente entre os dois grupos", indicaram em um comunicado transmitido por e-mail à AFP.

As duas companhias afirmam que trabalharão juntas em "certos setores da reforma de patentes", embora tenham deixado claro que a distensão não inclui dar licenças recíprocas pela tecnologia de cada uma.

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Apple e Google estavam envolvidas em uma autêntica guerra de patentes nos tribunais de todo o mundo. O conflito havia provocado uma avalanche de processos judiciais nos últimos anos, alguns acompanhados com expectativa pela imprensa. "As partes entraram em acordo diante de uma posição mútua de debilidade", considerou o analista em matéria de propriedade intelectual Florian Mueller da fosspatents.com.

"Tinham que reconhecer que, sob as circunstâncias processuais, suas patentes não eram suficientemente fortes para dar a uma das partes uma influência decisiva sobre a outra, ao menos não no curto prazo", disse Mueller.

- Uma longa guerra -

O fabricante americano de telefones celulares Motorola denunciou a Apple nos Estados Unidos há quatro anos. A Apple respondeu com outra denúncia e o Google herdou o conflito judicial quando comprou o braço de telefonia móvel da Motorola em 2012.

Esta aquisição foi considerada naquele momento como um movimento para utilizar suas patentes para defender o sistema operacional Android nos cada vez mais litigantes mercados dos smartphones e dos tablets. No início do ano, o Google decidiu vender a Motorola Mobility ao gigante dos computadores chinês Lenovo, embora a operação ainda não tenha sido finalizada.

O Google continua sendo um dos principais atores do mercado da telefonia mundial, já que o Android é utilizado por três quartos dos fabricantes de smartphones e tablets do mundo, impondo-se como o principal concorrente dos iPhones e iPads da Apple.

A Samsung é a usuária do programa do Google que tem a maior parcela de mercado, 35%, segundo as estimativas da consultora IDC. A Apple aparece na segunda posição, embora seu iPhone domine apenas 15,5% do mercado mundial. Apple e Google afirmaram que a trégua inclui apenas as demandas que os opõem diretamente, o que deixa de fora o litígio entre Apple e Samsung.

No último julgamento entre Samsung e Apple, o tribunal confirmou que o gigante sul-coreano deverá pagar 119,6 milhões de dólares à companhia americana por ter violado algumas patentes de smartphones.

A Samsung já havia sido condenada por este mesmo tribunal em 2012 e 2013 a desembolsar 930 milhões de dólares à Apple, que naquela ocasião exigia uma indenização de mais de 2 bilhões de dólares.

Mas a vitória da empresa americana foi parcial, já que a Justiça também constatou violações de patentes de sua parte. O tribunal condenou a Apple a pagar 158.400 dólares à empresa sul-coreana, que a acusava de infringir suas próprias patentes sobre a tecnologia de transmissão de dados.

O último embate ocorreu na sexta-feira no Japão, onde um tribunal concluiu que a Apple havia violado a propriedade intelectual da Samsung, mas condenou a marca a uma multa de apenas 98.000 dólares. As duas empresas classificaram a sentença de vitória.

Desde sábado (10), está acontecendo no Recife o festival de artes cênicas Palco Giratório. A oitava edição do evento traz para a cidade 36 espetáculos de 15 Estados brasileiros, além de oficinas ligadas ao teatro. As peças são encenadas em diversos pontos do Recife, tanto em teatros quanto espaços abertos. Alguns dos espetáculos são gratuitos, e os pagos são a preços populares, R$ 14 e R$ 7. Os ingressos podem ser adquiridos no site Ingresso Rápido, no Sesc Santo Amaro e no shopping RioMar.

Nesta terça (13), três peças estão na programação. O destaque fica por conta de Luiz Lua Gonzaga, montagem do grupo pernambucano Magiluth que une a obra de Luiz Gonzaga e o imaginário popular em um musical. O espetáculo acontece às 16h, na Praça do Campo Santo em Santo Amaro.

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Na quarta-feira (14), também serão encenadas três peças – Romeu e Julieta o Encontro de Shakespeare e a Cultura Popular, Sargento Getúlio e Gaiola das Moscas. Já na quinta (15), apenas um espetáculo está programado: Guerra, Formigas e Palhaços. A tragicomédia conta a história de dois militares perdidos em uma guerra que precisam defender o único território ainda não tomado pelas forças inimigas. A montagem será realizado às 20h, no Teatro Capiba.

Serviço

Palco Giratório

Terça (13)

Luiz Lua Gonzaga

16h

Praça do Campo Santo (Santo Amaro)

Gratuito

 

Sargento Getúlio

19h

Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455 - Santo Amaro)

R$ 14 e R$ 7

 

Para Sempre Teu

20h

Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos - Pina)

R$ 14 e R$ 7

 

Quarta (14)

Romeu e Julieta o Encontro de Shakespeare e a Cultura Popular

16h

Praça do Campo Santo (Santo Amaro)

 

Sargento Getúlio

19h

Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455 - Santo Amaro)

R$ 14 e R$ 7

 

Gaiola das Moscas

20h

Sesc Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1109 – Casa Amarela)

R$ 14 e R$ 7

 

Quinta (15)

Guerra, Formigas e Palhaços

20h

Sesc Casa Amarela (Av. Professor José dos Anjos, 1109 – Casa Amarela)

R$ 14 e R$ 7

Conflitos entre tribos rivais em um vilarejo na região central da Nigéria deixaram pelo menos 34 pessoas mortas neste domingo, informou o porta-voz do governo do estado de Nasarawa, Sani Musa Mairiga, à agência de notícias France Press. A onda de violência começou um dia antes, quando a milícia da tribo de Eggon atacou o vilarejo de Egan, da etnia Gwandara, depois de uma disputa por terras agrícolas.

"Todas as vítimas eram da tribo Gwandara, cujo vilarejo foi atacado repentinamente por membros do culto Ombatse, da tribo Eggon", explicou Mairiga. "Até agora 34 pessoas foram mortas nos conflitos e várias outras ficaram feridas", acrescentou o porta-voz.

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Várias casas e celeiros foram incendiados no ataque, desencadeado por uma disputa por terras agrícolas, na qual um homem da tribo Eggon foi ferido, de acordo com Mairiga. Policiais armados foram destacados para conter o derramamento de sangue, informou.

Conflitos étnicos relacionados à propriedade de terras são frequentes na região central da Nigéria, apesar dos esforços para melhorar as relações entre as tribos diferentes que habitam o local. Em Nawasara, as etnias são formadas por cristãos e muçulmanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Kampala, Uganda, 21/04/2014 - A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a morte de mais de 200 civis por motivos étnicos após forças rebeldes invadirem um cidade disputada no Sudão do Sul na semana passada. A missão da ONU no país comentou o que chamou "morte direcionada de civis com base em sua origem étnica e nacionalidade" em Bentiu nos dias 15 e 16 de abril.

De acordo com investigadores da ONU, forças antigovernistas entraram na mesquita Kali-Blee, em Bentiu, em 15 de abril e mataram civis de nacionalidades e grupos étnicos específicos. Além dos 200 mortos, o episódio resultou em mais de 400 feridos, de acordo com o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric.

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A missão da ONU exigiu hoje que tais atrocidades sejam completamente investigadas e que seus autores sejam responsabilizados. O órgão também condenou o uso feito por indivíduos "associados à oposição" de uma estação de rádio para disseminar discursos de ódio, inclusive incentivando homens a cometerem atos de violência sexual contra mulheres de outra comunidade.

Milhares de pessoas foram mortas no Sudão do Sul desde dezembro. A violência se espalhou pelo país à medida que soldados do presidente Salva Kiir, da etnia Dinka, tentaram conter uma rebelião liderada pelo vice-presidente, Riek Machar, da etnia Nuer. Fonte: Associated Press.

Patriarca da Igreja Ortodoxa Grega na Síria, John Yazigi, disse hoje que os cristãos no país "não vão se submeter nem se render" a extremistas. No comentário para marcar a Páscoa, ele pediu o fim de práticas de "intimidação". Ele fez referências ao extremismo que tem se tornado influente entre rebeldes, os quais atacam cristãos como parte de uma punição pelo que consideram apoio ao presidente Bashar Assad.

O presidente sírio visitou neste domingo um histórico vilarejo cristão recém tomado das mãos de rebeldes pelas forças do governo, segundo informou hoje a imprensa estatal. A TV e a agência de notícias oficial informaram que Assad esteve em Maaloula inspecionando os danos recentes provocados em igrejas e mosteiros

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Rebeldes tomaram Maaloula diversas vezes no último ano, A última tentativa deles foi em meados de dezembro. Tropas do governo retomaram o vilarejo na segunda-feira, forçando rebeldes a fugir para montanhas próximas.

Durante sua visita ao vilarejo, Assad prometeu defender os cristãos e proteger as igrejas, as quais fazem parte da herança cultural síria, disse. Os cristãos são cerca de 10% da população da Síria. Fonte: Associated Press.

A explosão de um carro-bomba em uma área comercial de Mosul, no norte do Iraque, matou pelo menos 10 pessoas neste domingo (13), segundo autoridades locais. O carro-bomba estava estacionado e tinha como alvo uma patrulha conjunta entre exército e polícia que passava pelo local. Um policial disse que cinco civis e cinco membros das forças de segurança foram mortos pela explosão, que ainda deixou 12 feridos. Horas antes, outro carro-bomba explodiu em um posto de controle em Debis, também no norte do Iraque, matando seis pessoas e ferindo outras 15, disse o chefe de polícia Bestoon Rasheed.

Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados, mas ataques suicidas coordenados são uma das características de um grupo dissidente da Al-Qaeda que opera no Iraque. Grupos insurgentes sunitas intensificaram os ataques desde o ano passado, numa tentativa de enfraquecer o governo, liderado por xiitas.

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Os ataques deste domingo ocorreram a apenas algumas semanas antes das eleições parlamentares, marcadas para 30 de abril. Não haverá votação em partes de Anbar, onde forças de segurança combatem militantes islâmicos que controlam a capital da província, Ramadi, e quase toda a cidade de Fallujah.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, a escalada da violência no país deixou 8 mil mortos no ano passado, o maior número registrado desde 2007. Fonte: Associated Press.

O PSDB divulgou uma nota, nesta sexta-feira (11), acusando o PT de “disseminar calúnias” e usar uma “rede clandestina” contra os adversários na internet. De acordo com os tucanos, o uso das redes sociais pelos partidos deve ser para construir e orientar a interação política com a população. No entanto, segundo eles, o PT tem “incentivado o desrespeito e a intolerância”.

No texto, o PSDB também acusa os petistas de estarem “desesperados” e de fazerem “má-fé” da democracia. 

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Confira a nota na íntegra:

O mal que o desespero e a má-fé do PT fazem à democracia

Não é novidade para ninguém a existência de uma rede clandestina que ataca e dissemina calúnias contra os adversários do PT na internet.

Ontem, a equipe de Eduardo Campos e Marina Silva denunciou que os tuiters dos dois pré-candidatos foram atacados por robôs que deram retuítes em massa em seus perfis.

No mês passado, o senador Aécio Neves enviou carta ao Google informando que vídeos do seu canal oficial e do canal do Governo de Minas foram atacados por robôs que geraram milhares de visualizações vindas de outros países, uma pratica condenada na internet.

Se esse ambiente de desrespeito ao internauta deve merecer um claro repúdio de todos nós, mais grave é quando práticas que estimulam o desrespeito e a calúnia passam a ser legitimadas oficialmente por um partido político.

É o que tem feito o PT.

Primeiro, atacaram o ex-governador Eduardo Campos. Agora, estamparam em sua página oficial no Facebook montagem na qual tentam associar o senador Aécio Neves a ironia feita com o depoimento prestado pelo ex-ministro Pimenta da Veiga.

A montagem, que finge ser uma piada, é caluniosa, agride o ambiente de respeito que deve orientar a convivência partidária.

Um partido político que oficialmente difunde calúnias e incentiva o desrespeito aos adversários, na prática, reproduz técnicas autoritárias e contribui para a criação de um ambiente de hostilidade e intolerância, que desrespeita a atividade política. E desrespeita a democracia.

A estrela de Hollywood Angelina Jolie chegou nesta quinta-feira (27), na companhia do chefe da diplomacia britânica William Hague, a Sarajevo, na Bósnia, onde participará de uma conferência sobre a violência sexual em tempos de guerra, indicou o aeroporto local. Toda vestida de preto, a atriz americana foi levada a um hotel no centro da cidade, de acordo com a imprensa local.

Angelina Jolie e William Hague, que preparam para o mês de junho uma cúpula em Londres a fim de acabar com o estupro como "arma de guerra", devem participar na sexta de uma conferência sobre a prevenção desse crime, organizada pelo Ministério bósnio da Defesa. Hague também se reunirá com membros da Presidência da Bósnia. Ele visitará Srebrenica, cidade conhecida pelo massacre de muçulmanos cometido em julho de 1995 pelas forças sérvias da Bósnia, segundo o prefeito local, Camil Durakovic.

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A atriz protagonizou em 2011 um longa-metragem sobre a violência sofrida pelas mulheres durante a guerra da Bósnia (1992-95). Ela viajou várias vezes ao país para se reunir com refugiadas do conflito e para participar do Festival de Cinema de Sarajevo, em julho de 2012.

Autoridades da Itália relatam o resgate de mais de 4 mil imigrantes no mar ao longo dos últimos quatro dias, um número alto e que deve crescer ainda mais uma vez que a Guerra Civil na Síria e a instabilidade na Líbia pode gerar novas ondas de refugiados.

A Marinha italiana relatou o resgate de 2.922 imigrantes nos dias 17 e 18 de março e de 1.165 pessoas nos dias 19 e 20 de março.

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O número total de imigrantes que chegam à costa italiana costuma subir quando se aproxima do verão no Hemisfério Norte, em que as temperaturas ficam mais altas e o mar se acalma, o que facilita a travessia do Mar Mediterrâneo a partir do Norte da África.

Porém, a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas diz que o número acumulado até agora neste ano é 300% maior do que o do mesmo período de 2013. Em todo o ano passado, cerca de 43 mil imigrantes chegaram à Itália pelo mar.

A Itália reforçou a vigilância aérea e marítima da rota de imigração depois que 360 pessoas morreram no naufrágio de um barco na ilha de Lampedusa. Fonte: Associated Press.

O número de crianças afetadas pela guerra na Síria duplicou durante o terceiro ano do conflito e alcança 5,5 milhões de menores, segundo um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicado nesta terça-feira.

No relatório, com o título "Em estado de sítio - três anos de conflito devastador para as crianças na Síria", a Unicef afirma que há um milhão de crianças em áreas sitiadas ou inalcançáveis que requerem mais ajuda humanitária.

Além disso, fora do país 1,2 milhão de crianças estão refugiadas e vivem em condições nas quais a água potável, a comida e o acesso à educação são limitados.

"Privados de ajuda, vivendo entre escombros e lutando para achar alimentos, inúmeras crianças sírias se encontram sem qualquer proteção, ajuda médica ou apoio psicológico e têm pouco ou nenhum acesso à educação", segundo o informe.

"Nos piores casos, mulheres grávidas e crianças foram deliberadamente feridos ou assassinados por franco-atiradores", acrescenta.

Segundo a Unicef, o documento ilustra os profundos traumas vividos pelas crianças sírias, mais de dois milhões que precisam de tratamento ou ajuda psicológica.

Fora do país, 1,2 milhão de crianças se encontram refugiadas e vivem em condições em que a água potável, a comida e o acesso à educação são limitados.

Os Estados Unidos estão enviando uma dúzia de aviões de combate F-16 para a Polônia, como parte de um exercício de treinamento, em meio a contínuas tensões entre a Ucrânia e a Rússia, informou neste domingo o Ministério da Defesa polonês.

Cerca de trezentos soldados também serão enviados para a Polônia, como parte do exercício. O envio das equipes e aeronaves deve ser concluído até quinta-feira.

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O secretário de Estado dos EUA para a Defesa, Chuck Hagel, e seu homólogo polaco Tomasz Siemoniak concordaram com o envio durante um telefonema, de acordo com um comunicado do ministério polonês. Os soldados teriam sido enviados a pedido da Polônia.

O exercício foi originalmente planejado para ser menor, mas foi ampliado por causa da "situação política tensa" na Ucrânia, disse o porta-voz do ministério da defesa, Jacek Sonta.

O envio das tropas e das aeronaves à Polônia acontece depois de Washington anunciar que também estava enviando quatro aviões F-15 para a Lituânia para reforçar a vigilância no espaço aéreo em torno do Báltico.

De acordo com o Ministério da Defesa da Lituânia, o movimento foi uma resposta à "agressão russa na Ucrânia e ao aumento da atividade militar em Kaliningrado", o enclave russo que faz fronteira com a Polônia e a Lituânia.

Enquanto a Polônia tem 48 de seus próprios F-16, os estados bálticos não têm meios aéreos suficientes e se voltam à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para fornecer proteção para seus espaços aéreos. Fonte: Dow Jones Newswires

O ministro da Defesa ucraniano, Igor Teniuj, assegurou hoje (9) que não pretende enviar tropas para a república autônoma ucraniana da Crimeia, território que está, na prática, sob domínio de forças pró-russas. “Não estava, nem está previsto qualquer movimento ou destacamento das forças armadas [ucranianas] para a Crimeia”, disse, segundo a agência russa Interfax.

O ministro informou que o exército ucraniano realiza manobras de rotina para verificar a sua capacidade de combate, e podem ocorrer movimentações de algumas unidades em áreas destinadas ao exercício de tiro e manobras da artilharia.

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Cresceu o número de denúncias sobre a ocupação de instalações militares e de postos fronteiriços da Crimeia por indivíduos armados, mas sem identificação, supostamente membros do exército russo.

Um grupo de autodefesa da Crimeia colocou minas em uma barragem localizada na zona norte da república autônoma, informou o chefe do centro de investigações políticas e militares da Ucrânia, Dmitri Timchuk.

O ministro denunciou também que as patrulhas de autodefesa pró-russas, que ocuparam a estação ferroviária da capital da Crimeia (Simferopol), estão registrando todos os passageiros procedentes de outras regiões ucranianas.

Mais de 30 caminhões militares sem matrícula de identificação e um carro de transporte blindado entraram em território ucraniano, a partir da vizinha Rússia, pela fronteira marítima do estreito de Kerch, indicaram os serviços fronteiriços ucranianos.

As autoridades da Crimeia não reconhecem o novo governo de Kiev e defendem o regresso de Viktor Ianukóvitch ao poder. Ele foi destituído em fevereiro e está refugiado na Rússia. Na quinta-feira passada o parlamento autônomo da Crimeia anunciou um referendo sobre uma união da península à Rússia.

O governo da Rússia desmentiu nesta segunda-feira (3) a versão ucraniana de que forças russas na Crimeia teriam exigido a rendição das tripulações de dois navios de guerra da Ucrânia. Vladimir Anikin, porta-voz do Ministério da Defesa em Moscou, classificou como "insensatez" a acusação vinda de Kiev, mas não entrou em detalhes.

Pouco antes, o governo da Ucrânia acusou forças russas que controlam a região estratégica da Crimeia de terem exigido que as tripulações de dois navios de guerra ucranianos se rendessem. O porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, Maksim Prauta, disse que quatro navios russos estavam bloqueando o navio antissubmarino Ternopil e o navio de comando Slavutych, no porto de Sebastopol.

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Ele disse que os russos ordenaram a rendição da tripulação no prazo de uma hora ou as embarcações seriam invadidas e confiscadas. Fonte: Associated Press.

O mediador das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, encerrou a nova rodada de conversas de paz entre governo e oposição na Síria este sábado sem encontrar uma saída para o impasse. Com a conclusão dos debates em menos de meia hora neste sexto dia de reuniões, o futuro do processo de negociações é posto em dúvida.

Brahimi declarou em coletiva de imprensa que propôs uma agenda para uma nova rodada de conversas que teria seu foco em encerrar a violência e, depois, em como criar um governo de transição. "Infelizmente, o governo sírio recusou a proposta", disse ele.

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O mediador informou que deve agora consultar os Estados Unidos e a Rússia - principais patrocinadores da conferência de paz -, além da ONU para saber como proceder. "Todos precisam voltar a suas bases e conversar para chegar a uma nova data", afirmou Brahimi.

Esta rodada de conversas, destinada a encontrar alguma forma de encerrar a guerra civil na Síria, chegou este sábado ao seu sexto dia consecutivo na sede da ONU em Genebra. Apesar das demonstrações de hostilidade entre as duas delegações, a oposição afirmou que continua com esperanças de uma solução política.

Anas al-Abdeh, um membro do grupo de negociadores da oposição, disse que seu lado aceitou a agenda, mas que a falta de desejo do governo de seguir colocou em dúvida a possibilidade de uma terceira rodada de conversas. Fonte: Associated Press.

As crianças da Síria tem sido torturadas, mutiladas e abusadas sexualmente pelas forças do presidente Bashar Assad e recrutadas para combater por rebeldes que lutam para derrubar o atual governo no período de quase três anos de conflito no país, diz relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

O documento, que destaca o tratamento dado a crianças entre o início do conflito, em março de 2011, até 15 de novembro de 2013, foi divulgado nesta semana para o Conselho de Segurança e postado no site da ONU na terça-feira.

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O relatório cita o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, dizendo que as crianças sírias têm sido sujeitas a "sofrimentos indizíveis". Ele pediu que os lados envolvidos no conflito "tomem, sem demora, todas as medidas para proteger e apoiara os direitos de todas as crianças na Síria".

O conflito contra o governo de Assad começou com protestos pacíficos em 2011, mas se transformou numa sangrenta guerra civil que já matou mais de 130 mil pessoas, segundo ativistas. Milhares de sírios tiveram de deixar suas casas e procuraram abrigo em países vizinhos ou em locais mais seguros do país.

O conflito atinge duramente as crianças. A ONU disse que forças do governo têm sido responsáveis pela prisão, detenção arbitrária, maus-tratos e tortura de crianças. Crianças de até 11 anos têm sido detidas por autoridades sob suspeita de ter ligação com grupos armados.

O relatório diz que crianças sob custódia do governo têm sofrido espancamento com cabos de metal, chicotes, pedaços de madeira e cassetetes de metal, além de sofrerem choques elétricos e serem vítimas de estupro ou ameaça de estupro. Os menores também passam por simulação de execução, são queimados com cigarro, passam por privação de sono e são confinados em solitárias.

A ONU não esclareceu a metodologia empregada na pesquisa e o resumo do relatório, postado no site da ONU, não diz como os investigadores obtiveram as informações.

Acusações de violência sexual por grupos opositores também foram recebidas pela ONU, mas a organização não conseguiu investigá-las em razão da falta de acesso a áreas sob controle rebelde, diz o documento.

Enquanto as forças de Assad têm usado crianças como escudos humanos nos confrontos, o relatório diz que os rebeldes têm "recrutado e usado crianças tanto em combate quanto em atividades de apoio, assim como na condução de operações militares". Fonte: Associated Press.

Mal começou 2014, ano eleitoral, e as primeiras demonstrações de rivalidades antecipam a tensão do pleito marcado apenas para 5 de outubro. As críticas ampliam-se e os primeiros sinais de uma quase “guerra” por votos já são visíveis como as duras farpas publicadas no Facebook do Partido dos Trabalhadores (PT), nessa terça-feira (7). A legenda avaliou a ruptura do PSB do governador Eduardo Campos (PSB) com o PT da presidente Dilma Rousseff e chamou o socialista de “playboy mimado”.

No texto intitulado de “A balada de Eduardo Campos”, o PT dispara contra o presidente do PSB diversas vezes, e cita ainda, o avô do governador. “O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto”, diz parte da crítica que já foi comentada primeiramente pelo vice-presidente do PSB, deputado federal Beto Albuquerque no Twitter.

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Em resposta as indiretas da legenda, apesar de não divulgar agenda pública de Campos até o momento, o PSB posicionou-se por meio de nota em seu site oficial. Na defesa, os socialistas avaliam como desespero o ato do PT e acreditam que a legenda atualmente “perdeu completamente seu espírito republicano, abandonou seu norte político e transformou-se numa seita fundamentalista que ataca qualquer um”, diz trecho da nota socialista. 

Veja a nota completa abaixo:

Nota Oficial do PSB sobre nota publicada no perfil oficial do PT no Facebook

Sobre nota publicada no perfil oficial do Partido dos Trabalhadores no Facebook, intitulada “A Balada de Eduardo Campos”, o Partido Socialista Brasileiro considera que:

 1. Fica evidente o desespero da direção do Partido dos Trabalhadores frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014. Tal desespero só demonstra a força das ideias e do debate que o PSB está propondo, sendo a real alternativa para que o Brasil avance nas mudanças que o povo brasileiro clama e precisa; 

2. É impossível negar os avanços que o Governo de Pernambuco obteve nos últimos sete anos, sob o comando do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Alegar que o sucesso do Governo de Pernambuco deveu-se a ajuda federal é no mínimo ingênuo, pois tal ajuda se fez presente a todos os Estados, inclusive aqueles dirigidos pelo PT, que não tiveram a mesma capacidade de formulação de projetos, planejamento e execução que o Governador Eduardo Campos, o mais bem avaliado e aprovado do país, reeleito com a maior votação da história do seu Estado. 

3. Além do ataque covarde e despolitizado ao Governador Eduardo Campos, a nota ainda usa termos chulos para tratar a ex-senadora Marina Silva, líder da Rede Sustentabilidade e filiada do PSB, uma ativista reconhecida internacionalmente pela sua defesa do desenvolvimento sustentável e figura de postura ímpar na política brasileira. 

4. A nota revela que a parcela que hoje domina o PT perdeu completamente seu espírito republicano, abandonou seu norte político e transformou-se numa seita fundamentalista que ataca qualquer um, mesmo sendo um importante ator do campo das esquerdas, que discorde em qualquer medida da atual condução política e econômica do país e das velhas práticas políticas que se assiste em Brasília; 

5. O PSB manter-se-á firme na propositura de mudanças profundas na forma de se fazer política no Brasil, resgatando a dignidade dos partidos e agentes políticos, tão desgastados pela descompostura daqueles que hoje formam a aliança que dirige Brasília. 

6. Por fim, o PSB clama à sociedade brasileira que rechace a forma desrespeitosa, patética e desqualificada com a qual o Partido dos Trabalhadores está tentando conduzir o debate pré-eleitoral de 2014. O Brasil merece respeito. Beto Albuquerque Líder do PSB na Câmara dos Deputados

Pelo menos 517 pessoas, incluindo 151 crianças, foram mortas em ataques aéreos do exército sírio contra rebeldes na província de Aleppo desde 15 de dezembro, revelou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Pelo menos 46 combatentes – 34 rebeldes e 12 extremistas da organização do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) – e 46 mulheres estão também entre as vítimas mortas nos ataques aéreos diários do exército sírio, que lança "barris explosivos" há duas semanas sobre a capital e a província do norte sírio, segundo um relatório da organização.

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"O OSDH considera que todos aqueles que permanecem em silêncio na comunidade internacional são cúmplices destes massacres que o regime sírio continua a cometer”, disse a organização, considerando que este “silêncio” é “uma luz verde” para que o regime sírio “continue a largar barris de ódio sobre crianças, mulheres e idosos em Aleppo e na sua província”.

Os bombardeamentos aéreos na antiga capital econômica da Síria foram condenados pelos países ocidentais e organizações humanitárias internacionais. O regime disse visar alvos "terroristas" que se estabeleceram entre os civis.

Aleppo, uma das principais frentes do conflito que devasta o país há mais de dois anos e meio, está dividida desde o verão de 2012 entre as áreas rebeldes e os setores controlados pelo regime.

De acordo com o OSDH, o regime está tentando avançar em áreas rebeldes localizadas, principalmente, no leste de Aleppo usando táticas já utilizadas para retomar outras localidades.

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