Tópicos | hábitos alimentícios

Devido ao isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19), muitas pessoas foram colocadas para trabalhar em home-office ou estudar no modelo remoto e, com as mudanças de rotina, os hábitos alimentícios também foram alterados. 

Para comemorar o dia mundial da alimentação que é celebrado hoje (16), o LeiaJá procurou um nutricionista para dar dicas de como adaptar as refeições à dinâmica da quarentena. No atual momento, as preocupações com o trabalho e o estresse da quarentena geram ansiedade e a comida se torna uma válvula de escape.

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“Geralmente, alimentos calóricos ricos em gordura trans e açúcar refinado são os preferidos para serem usados como zona de fuga de uma rotina exaustiva”, aponta o nutricionista Matheus Henriques.

Para evitar problemas de saúde, o ideal é não comprar guloseimas e estipular horários fixos para refeições, que podem ser distribuídas em 4 a 6 vezes ao dia. “Administrar em pequenas porções ao longo do dia, para se manter saciado e nutrido”, orienta Henriques.

Outra dica é consumir bastante líquido, como água e sucos de frutas. “Um corpo bem hidratado e com o aporte necessário diário de vitaminas estimula um bom funcionamento do sistema imunológico”, explica.

De acordo com o nutricionista, ao estar em casa o indivíduo fica com baixa exposição ao sol e isso dificulta a produção de vitamina D no corpo, que é importante para o funcionamento do organismo, inclusive no sistema imunológico. Para compensar essa falta, é necessário realizar suplementação

“Suplementos como a Palatinose, Whey Protein, albumina e glutamina podem ser uma boa alternativa para quem tem uma carga horária de trabalho grande, não consegue fazer pausas para o lanche. Shakes com esses suplementos poderiam ajudar bastante”, recomenda.

Aos que estão em rotina de home-office ou parados em casa por conta da quarentena, alguns alimentos tornam-se indispensáveis no dia-a-dia, por exemplo verduras, legumes, frutas, tubérculos e carnes magras, como peixe e frango.

“As vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais são primordiais para a manutenção do nosso corpo, estabelecem o equilíbrio que o organismo precisa para realizar suas funções vitais. Além de estimular a produção de células imunológicas, e fortalecer nosso organismo contra invasão de vírus e bactérias”, descreve o nutricionista.

Por outro lado, deve-se evitar alimentos e bebidas industrializados, fast foods e biscoitos. “Todos esses alimentos são extremamente calóricos, inflamatórios e prejudicam muito o funcionamento do organismo”, afirma Henriques.

Uma má alimentação pode gerar diversas consequências, entre elas, ganho excessivo de peso, insônia, prisão de ventre, problemas no sistema imunológico, que torna o indivíduo vulnerável a agentes agressores. “Além do aumento das chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, alerta.

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