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Doença que afeta mais de cinco milhões de brasileiros ganha campanha nacional. O projeto Caravana da Hepatite C vai percorrer o Brasil realizando testes gratuitos em pessoas entre 40 e 69 anos ou que apresentem algum fator de risco para a doença. A ação acontece nesta quinta (13) e sexta-feira (14), no Ceasa Pernambuco, situada na BR 101 Sul, km 70.

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Para promover o diagnóstico precoce, a equipe do projeto vai realizar testes rápidos em pessoas que, por exemplo, possam ter o risco desta doença, como: as receberam uma transfusão de sangue ou similares antes de 1992, fizeram alguma cirurgia de grande porte ou tratamento para problemas renais, como hemodiálise, profissionais de saúde e usuários de drogas.

Quem apresentar resultado positivo poderá ser encaminhado para acompanhamento médico especializado, além de receber informações sobre as maneiras de se prevenir e possíveis tratamentos. No mundo mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os vírus das hepatites B ou C, um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/Aids. Já no Brasil, há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. 

 

A população que deseja fazer o exame rápido gratuitamente de Hepatite C, poderá se deslocar até a Estação Joana Bezerra, no centro do Recife desta terça (11) até a próxima sexta (14). A enfermeira Lorena Lima estava no local para coordenar e realizar o procedimento, além de recomendar algumas prevenções aos passageiros que passavam pela localidade.

"Aqueles que trabalham em hospitais, têm piercing, agentes penitenciários, agulhas descartadas de forma incorreta, dentre outros profissionais como esses podem auxiliar na contaminação do vírus. A proposta é chamar as pessoas para que elas saibam mais sobre a doença, que é silenciosa", informou.

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Para a professora Fernanda Nascimento é importante saber um pouco mais sobre a Hepatite C. "É uma oportunidade tida poucas vezes. A gente tem que aproveitar essas ações de saúde, que deveriam ser rotineiras em grandes locais de circulação de pessoas como essa estação", afirma a professora.

O tratamento é realizado através de antibióticos para aqueles que pegaram a doença. Os principais sintomas são: fadiga, urina escura, vômitos, pele e olhos amarelados. Ainda não há vacina contra a Hepatite, por isso, é importante seguir as recomendações. O comerciante Luiz Antonio disse que às vezes o que dificulta são as condições financeiras. "Tem gente que não tem nem plano de saúde. Então, o ideal ter esse cuidado em não compartilhar escovas de dente e barbeadores para não pegar o vírus e não ter mais gastos e problemas de saúde mesmo", disse. A ação é uma iniciativa da Roche.

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A estação de metrô Joana Bezerra, uma das mais movimentadas do Recife, recebe nesta terça-feira (11) uma campanha que realiza testes gratuitos para detectar a Hepatite C, doença silenciosa que pode ficar mais de 20 anos no organismo sem se manifestar. 

A Caravana da Hepatite C vai levar equipes especializadas para realizar testes em pessoas entre 40 a 69 anos. O público alvo são pessoas que apresentem fatores de risco para a doença, por exemplo, as que receberam transfusão de sangue antes de 1992, fizeram alguma cirurgia de grande porte ou tratamento para problemas renais, como hemodiálise, profissionais de saúde e usuários de drogas.

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Quem apresentar resultado positivo poderá ser encaminhado para acompanhamento especializado, além de receber informações sobre os tratamentos. A campanha “Hepatite C. Quebre o Silêncio” segue até a próxima sexta-feira (14). 

O combate à hepatite C no estado de Pernambuco vai receber um reforço. A partir de junho, os medicamentos telaprevir e boceprevir serão utilizados no tratamento da doença. As drogas são inibidoras de protease, considerada a maneira mais moderna para combater da enfermidade.

Cerca de 250 pessoas fazem o tratamento da doença em Pernambuco.  A iniciativa da SES vai contemplar os Hospitais das Clínicas, Instituto de Medicina Integral Professor Antônio Figueira, SAE de Petrolina e Instituto de Fígado de Pernambuco.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os remédios são indicados para os pacientes que não responderam positivamente aos primeiros tratamentos. A taxa de eficácia das drogas fica em torno de 80%, o dobro das convencionais.

O telaprevir e boceprevir são administrados via oral por um período de 48 semanas, enquanto medicamentos específicos para a hepatite C precisam de aplicação intravenosa, além de 48 a 72 semanas para fazer efeito.

Com informações da assessoria

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, desenvolveram um teste para diagnóstico de hepatite C mais simples e mais eficaz que o atual. Bastam três gotas de sangue e um papel filtro para coletar a amostra. Além disso, o teste é capaz de detectar a presença da proteína do vírus e de anticorpos - e não apenas dos anticorpos, como ocorre no teste tradicional.

O estudo que confirma a eficácia dessa técnica acaba de ser publicado no Journal of Medical Virology. Segundo a pesquisadora Lívia Melo Villar, do Laboratório de Hepatites Virais do Instituto Oswaldo Cruz, a nova técnica tem sensibilidade superior a 90% - o que é considerado muito bom para exames imunoenzimáticos - e, além disso, reduz o tempo da janela imunológica de 66 dias para cerca de 40 dias.

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Isso significa que o teste atual só consegue detectar a presença de anticorpos 66 dias depois de a pessoa ter contato com o vírus. Com esse exame, será possível confirmar o diagnóstico 26 dias antes - já que será possível analisar a presença do vírus e não apenas os anticorpos.

No estudo recém-publicado, os pesquisadores compararam a eficácia do teste com o Elisa - considerado padrão ouro, mas que não detecta a presença do vírus. Ao todo, participaram 386 pessoas com idade média de 40 anos. A próxima etapa, segundo Lívia, é reproduzir o teste em maior escala, em todo o País, para avaliar se os resultados se repetem.

Além de detectar a presença da proteína do vírus, uma outra vantagem dessa técnica em comparação com o teste atual é que o uso de agulhas, seringas e a refrigeração das amostras de sangue a - 20ºC ficam dispensados. Também não é mais necessário ter um técnico especializado na coleta de sangue venoso, já que a amostra é coletada por meio de um furinho no dedo.

Segundo Lívia, o novo teste é uma adaptação de uma técnica que havia sido desenvolvida para detectar hepatite B. "Procuramos aproveitar técnicas e materiais que já estão em uso na rede pública de saúde para criar uma abordagem mais barata e simples de detecção de anticorpos e do antígeno", explica.

Além disso, diz Lívia, havia também o problema com a coleta e o transporte de amostras de sangue em populações que moram em regiões muito afastadas. "Muitas vezes essas amostras chegavam ao laboratório em condições inadequadas, em temperatura ambiente, o que prejudicava a análise e o resultado", diz.

Sangue

Na técnica desenvolvida por Lívia, a amostra de sangue seco passa por um processo de diluição para que o sangue seja retirado do papel de filtro e submetido à análise. As amostras podem ser enviadas pelos Correios e ficar armazenadas por até 15 dias em temperatura ambiente sem queda na qualidade dos resultados.

"Sem precisar de um profissional da saúde especializado, nem de refrigeração, nem de gelo seco para o transporte certamente fará custo da técnica cair", diz.

Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, diz que tudo o que existe para simplificar e agilizar o diagnóstico da hepatite C é bem-vindo. "A tecnologia do uso do papel filtro já existia e foi adaptada. A grande novidade desse teste é conseguir analisar a presença do antígeno", diz Greco.

A metodologia ainda não está disponível no mercado porque ainda precisa ser testada em mais pessoas, em todas as regiões do País para confirmar a sua eficácia em diferentes populações. Mas, segundo Greco, se for confirmada a sua eficácia, a tendência é que ele seja adotado como padrão e como rotina em toda a rede pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (14), a Arena Pernambuco em parceria com a ONG “C tem que saber c tem que curar”, de São Paulo, realizarão uma ação de prevenção contra a hepatite C para os trabalhadores do canteiro do obras do estádio. A iniciativa começará a partir das 9h.

Os cerca de quatro mil operários serão submetidos a uma avaliação prévia para saber quem está inserido no grupo de risco. Na sequência, eles poderão fazer um teste rápido e saber o diagnóstico. Em caso de resultado positivo para doença, serão encaminhados para fazer o tratamento.

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A ação ainda realizará, em parceira com a secretária estadual de saúde, capacitações em relação à hepatite C – quando serão distribuídas 10 mil cartilhas educativas. O nome do projeto de prevenção é “Bola começa com B, Campeonato começa com C”.

A ONG ‘C tem que saber, C tem que curar’ (Organização de Apoio aos Portadores de Hepatite C) com parceria com a Arena Pernambuco, realizará no canteiro de obras do estádio o projeto de prevenção a doença. Cerca de 4 mil operários passaram por uma triagem para identificar aqueles que estão dentro do grupo de risco. Na sexta-feira (14), esse grupo poderá fazer um teste rápido. Em três minutos, um exame de sangue poderá indicar o diagnóstico e, sendo positivos, os casos serão encaminhados para tratamento adequado.

Além de testes de detecção entre os funcionários, o projeto irá promover capacitações, treinamentos e atualizações sobre a prevenção da hepatite C junto às secretarias de saúde, com palestras e distribuição de cartilhas educativas.

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O Ministério da Saúde já registrou mais de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C no País, que é o responsável por 70% das hepatites crônicas, além de 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres de fígado. As redes municipais disponibilizam a imunização contra a Hepatite B com faixa etária até 29 anos.

Para aqueles que estão no grupo de risco, funcionários de categorias específicas da saúde, tatuadores, manicures, profissionais do sexo e caminhoneiros, a vacina também está liberada para ser tomada. Que quiser verificar se está ou não com a doença, pode ir ao posto do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), na Policlínica Gouveia de Barros, bairro da Boa Vista, área central da Cidade, das 9h às 15h de segunda a sexta. A pedida é levar qualquer documento oficial com foto e o resultado em até uma hora.

Os usuários da estação de metrô Joana Bezerra poderão realizar teste rápido de hepatite C durante esta semana. A ação, realizada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), será promovida até a sexta-feira (14), das 8h às 16h30. O exame é indicado para adultos entre 30 e 70 anos.

Para hepatite B, a mais comum, os postos de saúde disponibilizam vacina para o público entre 0 e 29 anos. Acima desta idade, a imunização é indicada para os grupos de risco, como trabalhadores de saúde, população LGBT, manicures, pedicures, podólogos. A hepatite C ainda não possui vacina. 

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Os sintomas da hepatite C, na fase aguda, são raros. O quadro crônico pode evoluir para cirrose e carcinoma de fígado.

Tratamento -  Em Pernambuco, os pacientes com hepatites virais podem ser tratados no: Hospital Otávio de Freitas (HOF), Hospital Barão de Lucena (HBL), Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Hospital das Clínicas (HC), Instituto do Fígado de Pernambuco (IFP), Hospital dos Servidores do Estado, Lactário Amélio de Pontes (Caruaru), Espaço Vida (Petrolina) e Hospital de Ensino da Univasf (Petrolina).

 

Com informações da assessoria de imprensa.

Ao longo desta semana, até o próximo sábado, o Cristo Redentor, na zona sul do Rio, ficará iluminado nas cores amarela e vermelha. A iniciativa faz parte de uma campanha de alerta sobre a hepatite C promovida entre 19 e 26 de maio pela Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) em parceria com o Santuário Cristo Redentor.

Nesse período, voluntários da associação vão oferecer, em vários pontos do Brasil, testes gratuitos para identificar a doença. Para o teste, é feita a coleta de uma gota de sangue, e o resultado fica pronto em menos de cinco minutos. A campanha ocorre nesse período porque em 19 de maio é celebrado o Dia Internacional da Hepatite C.

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Esse tipo de hepatite é uma doença inflamatória do fígado causada pelo vírus VHC. Ele é transmitido principalmente por sangue contaminado (por transfusão, transplante de órgãos, agulhas, seringas, ferimentos, uso de drogas, tatuagens, piercings etc). A transmissão também pode ocorrer por contato sexual e de mãe para filho. No Brasil existem cerca de 3 milhões de vítimas da hepatite C. Não há vacina contra a doença.

Na maioria dos casos, essa hepatite não produz sintomas. As vítimas só descobrem a doença quando já desenvolveram hepatite crônica, com risco de cirrose e câncer no fígado. Eventualmente, pode ocorrer a forma aguda da enfermidade, que antecede a forma crônica e causa mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada e dores musculares.

Durante o lançamento da campanha, no sábado, a ABPH e o Santuário homenagearam entidades e empresas que contribuíram para a divulgação e o combate à doença, entre eles o Bradesco, a Petrobrás, o Laboratório Roche e o Grupo Estado, com o prêmio "Amigos do Cristo Redentor". A entrega do prêmio coube ao arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.

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