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Na próxima quarta-feira (19), às 19 horas, 19 acadêmicos vão tomar posse em suas cadeiras na Academia de Letras de Ananindeua (Alanin), fundada no dia 26 de setembro de 2022. O evento será no auditório 03 da UNAMA – Universidade da Amazônia, Unidade BR, na rodovia BR-316. Dois palestrantes vão falar sobre as figuras de Dalcídio Jurandir, patrono geral, e Felipa Aranha, patronesse geral da Alanin.

O principal objetivo da Academia de Letras de Ananindeua é apoiar e promover ações que fortaleçam o livro e a leitura como um direito humano. Também, valorizar e difundir o conjunto das manifestações artístico-culturais do município. A Alanin vai instituir o Prêmio Literário Novos Escritores, visando despertar talentos literários, promover e incentivar os diversos gêneros literários em Ananindeua.

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O presidente da Alanin, poeta José Maria Andrade Filho, destaca que "a população de Ananindeua clama por uma identidade sociocultural". Para ele, a literatura é essencial para isso. "É imprescindível à sociedade, além do acesso à leitura, ser agente criador e recriador das artes da escrita”, afirma. Andrade Filho vem conclamando os escritores do município a se organizarem como desbravadores da cultura popular e lembra que os integrantes da Academia terão importante papel no incentivo ao livro e à leitura nas escolas e em outros espaços culturais.

A Alanin conta com 40 cadeiras, sendo 20 para reverenciar escritoras e 20 para distinguir escritores, preferencialmente os que nasceram no Pará e na Amazônia. Outros 21 acadêmicos tomarão posse em solenidade a ser convocada para os próximos meses de maio ou junho.

Cada membro da Academia escolheu o seu patrono ou sua patronesse. Eneida de Moraes, Maria Lúcia Medeiros, Olga Savary, Inglês de Sousa, Benedito Monteiro, Vicente Cecim, Max Martins são alguns dos imortais que dão nome às cadeiras dos acadêmicos. 

Homenagens

Os escritores e professores Paulo Nunes e Rusevelt Santos vão destacar a importância dos homenageados para a literatura e para a luta contra o racismo na Amazônia. Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, no Marajó, é autor de 11 romances e sua obra recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Felipa Aranha foi uma líder quilombola que liderou a liberação de centenas de escravos na região do Baixo-Tocantins.

Maiores informações sobre a solenidade de posse do dia 19 de abril podem ser obtidas com Nailson Guimarães (993349927) ou Paulo Ferreira (999935305).   

Lista de Patronesses/Patronos das cadeiras da Alanin e os escritores que tomam posse no dia 19:

Cadeira 01 (Eneida de Moraes) - Marcelo Carvalho;

Cadeira 02 (Inglês de Souza) Paulo Roberto Ferreira;

Cadeira 03 (Maria Lúcia Medeiros) Vladimir Batista;

Cadeira 04 (Bruno de Menezes) Fátima Afonso;

Cadeira 06 (Benedicto Monteiro) – Lígia Saavedra;

Cadeira 09 (Olga Savary) - Javé Neyre;

Cadeira 11  (Lygia Fagundes Teles) – Francy Rocha;

Cadeira 13 (Cecília Meireles) – Rejani Aguiar;

Cadeira 14 (Walcyr Monteiro) – H Umberto Baía;

Cadeira 15 (Cora Coralina) – Riza Baía;

Cadeira 17 (Carolina Maria de Jesus) – Ana Silva;

Cadeira 18 (Waldemar Henrique) – Márcio Siqueira;

Cadeira 19 (Raquel de Queiroz) - Cris Belo;

Cadeira 24  (Antônio Tavernard) – José Maria Andrade Filho;

Cadeira 25 (Maria Clara Machado) – Naílson Guimarães;

Cadeira 30 (Antônio José Teixeira Soares) – Bira Conceição;

Cadeira 31 (Clarice Lispector) – Anne Cavalcante;

Cadeira 34 (José Anestor Araújo de Jesus) – Jetro Fagundes;

Cadeira 36 (Castro Alves) – Homero Fagundes do Amaral;

Cadeira 40 (Carlos Drumnond de Andrade) – Felipe Gouvea.

Da Redação do LeiaJá (com informações da Alanin)

  

A Academia Pernambucana de Letras (APL) celebra, na próxima segunda (26), seus 114 anos de fundação. A APL foi a terceira criada no Brasil dentro dos padrões estabelecidos pela Academia Francesa. Para comemorar a data será realizada uma cerimônia com entrega de prêmios literários, diplomas de Honra ao Mérito e lançamento de site institucional. 

O novo site da Academia, desenvolvido pelos alunos do Curso de Sistemas para Internet (Web Design) da Faculdade Marista, apresenta a história do casarão, das cadeiras e dos membros atuais. Além disso, a página oferecerá publicações oficiais para download como o Suplemento Literário e a Revista Literária da APL, artigos dos imortais, programação dos eventos e agenda cultural. 

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Encerrando a noite, serão entregues diplomas de Honra ao Mérito a alguns parceiros da APL - políticos, empresários, diretores da rede de ensino e instituições - bem como os prêmios literários aos vencedores do concurso promovido pela Academia nas categorias Ensaio, Ficção e Poesia, entre outros. 

Serviço

114 anos da APL

Segunda (26) | 20h

Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 - Graças)

Gratuito

(81) 3268 2211

Catcher, pitcher, strick ou home run são alguns termos desconhecidos por muitos brasileiros. Essa nomenclatura é típica do beisebol. Apesar de ser uma incógnita para alguns, o esporte está mais perto de ser revelado para os pernambucanos, através do time Náutico Beisebol – o primeiro clube de futebol a criar uma equipe para a disputa da modalidade. Um time formado por 20 jogadores, fãs do esporte, que se uniram há sete anos para aprender e praticar o esporte.

O projeto iniciou com o sonho pessoal do recifense Eduardo Menezes (imagem ao lado). Em outubro de 2007, o ‘interbase’ – calma, você vai entender onde ele joga - criou uma página nas redes sociais buscando outros jovens para jogar beisebol em Pernambuco. Um dos interessados foi o engenheiro de testes Danilo Moreira, que se uniu aos outros curiosos e começou a conhecer modalidade. Foi quando o Recife Beisebol nasceu.

“Iniciamos os treinamentos na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) duas vezes por semana e cada jogador ficou responsável por comprar o seu equipamento. A maioria dos meninos conhecia apenas o básico do esporte, mas o técnico Eduardo nos passou o conhecimento que ele já tinha na área”, explicou Danilo Moreira, que se descobriu como arremessador e segunda base do time.

Após um ano de formação da equipe, o grupo começou a investir mais na modalidade. Uma aliança foi feita em 2008, entre o time e a organização Partners of Americas. Com isso, os jogadores receberam materiais para treinamento - bolas, luvas, capacetes...-  e participaram de clínicas com treinadores de escolas dos Estados Unidos. “Conhecemos a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol e treinamos com os melhores especialistas do Brasil. Além disso, aprendemos também assistindo jogos e trocando informações com os próprios jogadores do grupo”, contou Danilo.

A primeira mudança de nome ocorreu em 2010: o grupo resolveu chamar o time de Recife Imortais, e começaram a disputar competições no Brasil. Se reuniam com outras três equipes e iniciaram a disputa da Taça Nordeste, com o Salvador Troopers, Ceará Beisebol e o Natal Solars. Além desse torneio, o clube foi convidado para participar do Nacional de Iniciantes, competição que disputará este ano no mês de novembro, em São Paulo.

Parceira com o Náutico
Depois de quatro anos representando Pernambuco com o nome Recife Imortais, o grupo conseguiu firmar uma parceira com o Clube Náutico Capibaribe e mudou o nome do time para Náutico Beisebol. Fundaram, então, a primeira equipe brasileira da modalidade, oriunda de um tradicional clube do futebol brasileiro.

A parceria inédita entre beisebol e futebol contará com suporte da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol e o Consulado Americano. “A parceria surgiu com o contato de alguns jogadores com o clube. Os dirigentes gostaram da ideia e se uniram conosco para formar o 28º time amador do Náutico”, disse Danilo Moreira (imagem ao lado).

A despedida do Recife Imortais será realizada neste sábado (20). O time pernambucano enfrentará o Salvador Troopers, às 8h30, no estádio dos Aflitos. Depois desse jogo, a estreia do Náutico Beisebol será contra o Natal Solares, atual campeão da Taça Nordeste, às 11h, no mesmo local.

Centro de Treinamento de futebol receberá beisebol
Além de apoiar o Náutico com a doação de equipamentos de treinamento do time, a Major League Baseball também dará suporte na construção de um campo de beisebol que deverá ocupar parte do Centro de Treinamento do clube, além de ajudar o projeto de escola de beisebol para crianças de 10 a 14 anos com o fornecimento de mais equipamentos (tacos, luvas, proteções e bolas).

O primeiro dia do projeto será realizado em 28 de setembro. O grupo abrirá inscrições para crianças e adolescentes conhecerem o esporte e iniciar os trabalhos do projeto da escolinha de Beisebol no clube. “A nossa intenção é trazer mais crianças para apresentar o nosso time e criar um grupo de base para crescer na modalidade”, explicou o arremessador da equipe.

Profissionalização
O Brasil não possui competições profissionais de Beisebol. A Confederação Brasileira da modalidade realiza apenas torneios para as categorias de base e sedia o Campeonato Nacional de Iniciantes, uma competição privada de beisebol amador que possui três categorias e reúne grupos de todo o país em São Paulo.  No Nordeste ainda não existe nenhuma federação ou liga que reúna os times já criados. Além de Pernambuco, apenas os estados do Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte possuem equipes do esporte.

Os times estão se unindo para criar uma organização responsável por administrar e organizar o Beisebol para esses locais.  “Já que existem poucos times no Nordeste não seria possível criar uma federação para controlar cada estado, então resolvemos unificar uma organização para todos”, afirmou o presidente do time pernambucano, Eduardo Menezes.

Apesar da falta de profissionalização do esporte, Danilo Moreira acredita que, com a divulgação do Beisebol, o público fique mais interessado em conhecer o esporte. “O Beisebol não é nada comum aqui no Brasil. Nos Estados Unidos é considerado um esporte para a família e é isso que queremos apresentar para as pessoas. A grande dificuldade é na compreensão das regras que não estão à disponibilidade de todos, mas, a partir do momento que começarem a entender, vão reconhecer o esporte”, contou.

Entenda o Beisebol

O jogo deve ser disputado por duas equipes de nove jogadores cada uma. As equipes alternam entre o ataque e a defesa. O objetivo é rebater uma bola que é lançada e percorrer as quatro bases que compõem o campo de beisebol. A alternância de um time entre o ataque e a defesa é chamada entrada. Os jogos profissionais são constituídos de nove entradas. Todos os jogadores do time assumem o posto de batedor, seguindo uma sequência pré-estabelecida. Não há empates do beisebol. Vão sendo adicionadas novas entradas até que haja uma diferença de pontuação.

Confira o vídeo que explica mais sobre as regras da modalidade:
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O antigo palco de jogos do Náutico, no bairro dos Aflitos, se transformou em um campo de futebol americano. Pela primeira vez em Pernambuco, um estádio que é sinônimo da paixão nacional recebeu um evento esportivo que é paixão dos americanos. O Recife Mariners e o Confiança Imortais de Sergipe se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Americano.

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Os pernambucanos venceram os sergipanos pelo placar de 31x0, e garantiu a classificação para a próxima fase da competição. O Mariners busca agora o primeiro lugar da Divisão Sul da Conferência Nordeste.

A disputa do domingo (22) teve público recorde para a modalidade no Nordeste, com mais de quatro mil pessoas acompanhando todos os lances do jogo. Na reportagem produzida pela TV LeiaJá, você confere todos os detalhes do evento, que ainda contou com a transmissão ao vivo do Portal LeiaJá.

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