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O Instituto Teotônio Vilela (ITV), braço de formulação política do PSDB, divulgou sua carta de conjuntura, nesta terça-feira,14, em que acusa a presidente Dilma Rousseff de fraudar a contabilidade oficial do governo. O documento argumenta que eventual rejeição das contas do governo federal não é "meramente política, como quer fazer crer o governo", mas envolve "aspectos técnicos e objetivos que revelam, com riqueza de detalhes, que a presidente fraudou a contabilidade oficial e torrou irresponsavelmente o dinheiro dos contribuintes".

O documento volta a subir o tom contra a presidente, pouco mais de uma semana depois da convenção nacional do PSDB, em que caciques da sigla disseram que Dilma poderia não terminar o mandato. Apesar de não citar diretamente a palavra impeachment, o texto fala da possível rejeição de contas no Congresso, que poderia ensejar um processo de afastamento da petista. A carta diz que a presidente está "acuada pela perspectiva palpável de que suas contas sejam reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e rejeitadas pelo Congresso".

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O ITV admite que o mecanismo chamado de "pedaladas fiscais", em que o governo atrasa repasses a bancos estatais para postergar o impacto no orçamento já ocorreu anteriormente - numa referência indireta à gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso -, mas diferencia pela ordem de grandeza e diz que a comparação feita por petistas é uma estratégia de desvio de foco.

"Numa manobra diversionista, o governo atém-se a aspectos menores do problema, a saber: atrasos nos pagamentos de um mês para o outro. Eventuais descasamentos podem até ocorrer - e ocorrem - na administração pública. Mas não é este o ponto em discussão, embora no ano passado tais atrasos tenham tomado proporções bilionárias nunca antes vistas. Para piorar, tais práticas se mantêm neste ano."

Com essa linha de argumentação, o instituto Teotônio Vilela defende que Dilma passou de pedaladas para fraude contábil, com intuito central de impulsionar a reeleição no ano passado. "Uma coisa é pedalar; outra, bem diferente, é fraudar as contas públicas", diz um trecho do texto. A carta diz ainda que a "reiterada burla fiscal patrocinada pelo governo Dilma" foi "transformada em método de gestão pelo PT" e afirma que a "administração petista se esbaldou na gastança do dinheiro do contribuinte para ajudar a reeleger Dilma".

Nesta terça, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, estão em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Eles prestam esclarecimentos aos senadores sobre as chamadas "pedaladas" e sobre os questionamentos que foram feitos de forma inédita pelo TCU ao governo sobre tais mecanismos.

O Instituto Teotônio Vilela, vinculado ao PSDB, publicou nesta quinta-feira (10) um artigo no qual diz que o governo petista perde de "goleada da inflação". No texto, o instituto dos tucanos afirma que o aumento dos preços é um dos temas mais preocupantes dos brasileiros, que, com a Copa do Mundo chegando ao fim, viram-se para os muitos problemas que se acumulam no País à espera de solução.

"O governo petista brincou com o fogo e não parece nem um pouco capaz de controlar o incêndio", diz a entidade, responsável por divulgar a doutrina do PSDB. O texto cita o fato de que em junho, mais uma vez, a inflação acumulada nos 12 meses superou o teto da meta. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA variou 6,52% no período, ante o limite superior da meta, de 6,5%.

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"Em 42 meses da administração Dilma Rousseff, esta é décima primeira vez que a meta é estourada. Ou seja, em mais de um quarto do mandato da presidente transcorrido até agora a política econômica em vigor não foi capaz de entregar a inflação prometida. Qualquer semelhança com o desempenho geral do PT no governo não é mera coincidência", critica o instituto

A análise destaca que a tendência nos próximos meses não é de haver refresco e a estimativa é de altas mais fortes, pelo menos, até as vésperas das eleições. O instituto diz que há risco de o IPCA romper o teto e lembra que a média das previsões do mercado, colhida semanalmente pelo Banco Central e divulgadas no Boletim Focus, está em 6,47%, isto é, "a um trio, portanto, do teto".

O texto registra ainda que, nos três anos de mandato, Dilma não passou nem perto de cumprir a meta determina pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "A meta - que é de 4,5% e não de 6,5% como o governo tenta apregoar - nunca foi cumprida pela presidente, e nem será", diz.

Ao classificar a situação como uma sina das "gestões petistas", o instituto cita o fato de que, nos últimos 12 anos, apenas em três ocasiões a inflação oficial não superou a meta: 2006, 2007 e 2009. "Mas o governo prefere sustentar que foi bem sucedido apenas por não ter deixado o índice estourar o limite superior", completa. Na análise, o instituto diz ainda que o País tem um das maiores índices inflacionários do mundo. Entre os países do G-20, apenas Argentina, Turquia, Índia, Rússia, Indonésia e África do Sul nos superam.

O texto observa que, como fator de complicação, há muitos preços sendo fortemente controlados pelo governo. Ao registrar que a alta deles foi de 3,9% nos últimos 12 meses, a análise aponta que, "se a intenção não for quebrar a Petrobras, inviabilizar a geração de energia ou sucatear ainda mais o transporte público no país, logo logo eles (os preços) terão que ser reajustados". O artigo diz ainda que os demais preços, "livres", estão subindo acima do IPCA, com alta em um ano acumulado de 7,3%.

"Os brasileiros já se deram conta da corrosão mensal de seus salários e apontam a inflação como principal problema do país hoje. Precisamos de políticas consistentes contra a carestia, a ser tratada com tolerância zero. A gestão Dilma, porém, parece ainda acreditar que preços um pouquinho mais altos não fazem mal se o objetivo é conquistar mais crescimento econômico. Não conseguiu nem uma coisa nem outra. E agora assiste o circo pegar fogo, perdendo de goleada para o dragão", conclui o texto.I

O Instituto Teotônio Vilela (ITV), braço político do PSDB, afirmou, por meio de nota emitida na manhã desta quarta-feira (17), que o PT está colocando o governo federal a favor de candidaturas municipais petistas. Para o instituto, o partido da presidente Dilma Rousseff está recorrendo a "medidas populistas", "manipulação de verbas e orçamentos" e "emprego de bens públicos" em favor dos candidatos do partido.

"A cada dois anos, mais ou menos quando o inverno vai chegando ao fim e a primavera se aproxima, o PT abre sua caixa de ferramentas, dispara a fazer terrorismo e a assacar mentiras. Não se trata de eventos fortuitos: são as armas que o partido dos mensaleiros usa recorrentemente no período eleitoral", diz a nota.

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Para o ITV, o anúncio de redução média de 20% nas contas de eletricidade, feita por Dilma no feriado do dia 7 de setembro, é um exemplo disso, já que "se concretizada, só se materializará daqui a meses". Outra questão abordada na nota como sendo parte de um "kit de mentiras do PT" é o que o instituto chamou de "fantasia anti-privatista" dos petistas. Os tucanos recorreram à fala do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que relacionou na terça-feira (16) o candidato do PSDB, José Serra, às privatizações feitas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

"O neófito petista 'acusou' José Serra de ter 'a privatização na veia', numa referência ao bem sucedido modelo adotado no município e no Estado de São Paulo que põe instituições como o Hospital Sírio-Libanês para cuidar (bem) da prestação de serviços de saúde à população mais carente, atendida pelo SUS", ressaltou. E emendou: "O Sírio é o mesmo hospital onde Lula se curou do câncer na laringe. Seus tratamentos de ponta e sua reconhecida competência jamais seriam acessíveis a pobres sem que existisse o sistema adotado em São Paulo para a gestão da saúde".

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