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O cerco parece se fechar cada vez mais em torno do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando agentes da Polícia Federal (PF) entraram, na última segunda-feira (29), em endereços ligados ao parlamentar, com mandados de busca e apreensão. A operação investiga uma possível ligação do “filho 02” do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), com o acesso ilegal a dados confidenciais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o mandato presidencial de seu pai. 

Em entrevista ao LeiaJá, o advogado criminalista Ygor de Carvalho, especializado em crítica da economia política e relações jurídicas, explica o que levou o vereador carioca a ser alvo da PF. “É o seguimento da investigação que visa expor uma estrutura de facção criminosa que operava como uma "Abin Paralela", onde os sistemas de espionagem eram utilizados como mercadoria e poder político pelo grupo e aliados”, contou o jurista. 

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O vereador, por sua vez, que é investigado por formação de organização criminosa e invasão de dispositivo informático, teve materiais apreendidos em seus endereços pela PF, a mando da Procuradoria Geral da República (PGR). Isso não foi uma surpresa para os órgãos, de acordo com Carvalho, “visto os fortes indícios de que os acusados de fato fariam parte desta organização criminosa atuante sobretudo no serviço de inteligência e espionagem da ABIN”. 

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O advogado afirmou ainda que, caso o processo aponte sua real autoria nos casos, há a possibilidade de Carlos Bolsonaro ser condenado a cumprir pena de reclusão que pode chegar a 10 anos, além da perda dos direitos políticos. “Politicamente, para a sua família, é a exposição institucional de um radicalismo evidente, capaz de cometer crimes de lesa pátria e recorrer a métodos flagrantemente ilegais. O Slogan ‘Brasil acima de todos’ se tornaria uma grande ironia, visto o dano a integridade nacional e à soberania do país em detrimento da ação criminosa das facções políticas aliadas a família Bolsonaro”, observou o jurista. 

Segundo o advogado, os avanços da PF na operação vão depender da colaboração de outros órgãos para adiantar seu processo. Ele já vem sendo apontado no Supremo Tribunal Federal (STF), por possível envolvimento no esquema de rachadinha no seu gabinete, além de participação em casos de fake news e milícias digitais. “Com a recente apreensão de celulares, incluindo o de Carlos e de sua assessora Luciana Paula Garcia, espera-se que as investigações avancem, podendo a Polícia Federal compartilhar informações conforme necessário com outros órgãos envolvidos”, concluiu. 

 

Alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), nessa segunda (29), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) mostrou a casa revirada após a passagem dos agentes. O filho do ex-presidente é investigado por receber informações sigilosas sobre adversários políticos através da espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Alexandre Ramagem.

A casa do vereador no Rio de Janeiro foi um dos endereços visitados pela operação. Também foram cumpridas ordens judiciais na residência de Jair Bolsonaro em Angra dos Reis, onde estavam o ex-presidente e os filhos Eduardo, Flávio e o próprio Carlos. 

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Nenhum dos quatro estava em casa quando os agentes federais chegaram ao local. A informação da assessoria é que eles haviam saído mais cedo para pescar. Celulares de Carlos foram apreendidos. 

"Cheguei há pouco em casa com muitas coisas reviradas e largadas abertas. Aos poucos reorganizando tudo", escreveu Carlos Bolsonaro no vídeo em que mostra móveis abertos e objetos espalhados em sua casa, compartihado nesta terça-feira (30). 

O irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL) - também citado no inquérito - criticou a operação e disse se tratar de perseguição do atual governo federal. "A PF paralela de lula perseguindo opositores políticos. Que saudade da PF raiz que ia atrás de bandidos…", publicou.

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A Amazon anunciou nesta segunda-feira (29) que desistiu do plano de adquirir a empresa iRobot, fabricante de aspiradores de pó robôs, após uma investigação dos órgãos de defesa da concorrência da União Europeia.

Em um comunicado conjunto, as duas empresas disseram que não haveria caminhos regulatórios para a aprovação por parte do Poder Executivo do bloco.

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A aquisição foi anunciada em 2022, e o plano era investigado desde 2023.

Com o cancelamento, a iRobot anunciou um plano de reestruturação, com uma demissão em massa de mais de 30% dos funcionários, cerca de 350. Colin Angle, CEO e um dos fundadores, deixará o cargo.

O desenvolvimento de outros produtos além dos aspiradores, como purificadores de ar, será interrompido.

Entre os motivos para o início da investigação está o fato de a Amazon vender produtos de concorrentes da iRobot em sua plataforma, levantando o risco de que essas outras empresas tivessem a visibilidade de seus anúncios reduzida.

Com a interrupção, ainda assim a Amazon deverá pagar uma taxa de US$ 94 milhões para iRobot.

Da Ansa

Um homem de 45 anos foi preso nesta segunda-feira (29), em Agrestina, no Agreste de Pernambuco, acusado de ter praticado estupro de vulnerável contra seu sobrinho de 11 anos de idade, em Maceió, Alagoas. A denúncia teve como prova um vídeo feito pelo filho do suspeito, que flagrou o momento da violência. A prisão foi confirmada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da Polícia Civil de Alagoas. 

O caso aconteceu em janeiro de 2022, no bairro Cidade Universitária, na capital alagoana. Segundo o delegado Igor Diego, responsável pelo caso, o suspeito levou a criança até um quarto, no meio da noite, e cometeu o abuso. O filho do abusador, um jovem de 20 anos, filmou a ação e mostrou ao pai do primo, que formalizou a denúncia à polícia. 

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Ao ser apontado pela família como autor do crime, o homem fugiu para Agrestina, onde foi localizado e preso pela Seção de Capturas da Polícia Civil. Ele foi encaminhado para a delegacia de Bezerros, no Agreste de Pernambuco.

 

A Polícia Civil da Bahia (PCBA) investiga um homem acusado de furto e apropriação indébita após ele ter recebido, por engano, uma transferência via Pix no valor de R$ 11 mil, e não realizou a devolução. O caso está sendo tratado na 7ª Delegacia Territorial, em Salvador, na Bahia. 

O erro foi feito na última segunda-feira (22), pela funcionária de um restaurante localizado no bairro do Rio Vermelho, na capital baiana. Ela digitou o código de Discagem Direita à Distância (DDD) errado na chave pix, e enviou o valor para outro correntista. O estabelecimento chegou a entrar em contato com o homem, que informou ter usado o dinheiro para pagar dívidas, e não tinha mais como devolver a quantia recebida. 

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O suspeito foi localizado pela Polícia Civil, que o encaminhou à delegacia para prestar depoimento. Ao portal G1, o delegado Nilton Borba informou que o suspeito utilizou o dinheiro sabendo que não deveria. “Ele tentou sacar o dinheiro em espécie, mas não conseguiu e transferiu para contas de terceiros. Ele fez isso sabendo do engano cometido, que o dinheiro não era dele”, declarou. O caso deve ser encaminhado para a Justiça. 

 

A Polícia Civil de Minas Gerais vai abrir um inquérito para investigar um caso de racismo que aconteceu na última sexta-feira (26), na cidade de Boa Esperança, a cerca de 280 km de Belo Horizonte. Uma mulher de 45 anos teria sido vítima de ofensas racistas ditas por um vizinho do mesmo prédio onde mora, um homem de 53 anos. 

Segundo o boletim de ocorrência, um morador do mesmo edifício teria pedido ao acusado para baixar o volume da música do seu apartamento e controlar seus cachorros, pois estaria perturbando a paz da vizinhança. O suspeito foi, então, à porta de outra vizinha, achando que ela teria sido a autora das reclamações. 

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No vídeo é possível ver o homem tocando na campainha do apartamento da vítima initerruptamente e proferindo ofensas diretas. “Chama a polícia, me põe na cadeia, vagabunda desgraçada, me põe na cadeia. Eu to aqui em cima, eu não vou fugir não. Vagabunda, preta, macaca. [....] Mexeu com meus cachorros, foi? Achou que eles não tinham ninguém por eles? Sua feia, encardida”, declarou o suspeito. 

Assustada, a mulher se esconde por trás da porta pedindo que ele vá embora porque sua filha estava assustada. Ele ainda joga um vaso de planta pela fresta da grade, quase acertando a vítima.  

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A mulher chamou a polícia, que encaminhou os dois envolvidos, além de uma testemunha, até uma delegacia, onde todos foram ouvidos e liberados. Ao portal EPTV, o delegado Alexandre Boaventura, responsável pelo caso, afirmou que todas as partes serão investigadas. 

“Nós também pegamos o vídeo para análise. O autor falou que apresentará outros vídeos também onde ele se diz vítima. Ele tem direito de apresentar o vídeo dele. E, ao final, sem dúvida nenhuma o vídeo deixa claro o crime que ele cometeu, ele vai ser sim responsabilizado”, disse.

A Arquidiocese de São Paulo arquivou a investigação sobre o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua da capital paulista. Segundo a entidade, o vídeo de conteúdo sexual foi divulgado em 2020 e já era investigado pela Cúria Metropolitana paulista.

“A Arquidiocese de São Paulo, não chegando à convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia e considerando as conclusões do MPSP [Ministério Público de São Paulo], bem como da Justiça Paulista, também decidiu pelo arquivamento e informou a Santa Sé”, diz nota da organização. 

De acordo com o advogado de Lancellotti, Luiz Eduardo Greenhalgh, trata-se de uma montagem, um vídeo fake (falso). 

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No início de janeiro, o material havia sido entregue ao presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), pelo vereador Rubinho Nunes, do mesmo partido. Nunes é o autor do requerimento de comissão parlamentar de inquérito (CPI) que pretende investigar o padre Lancellotti e organizações sociais que apoiam pessoas em situação de rua no centro de São Paulo. 

O vídeo foi entregue à Cúria Metropolitana na segunda-feira passada (22). Também fora levado ao Ministério Público. O material contém uma suposta videochamada entre um homem que alegaram ser o padre e um rapaz menor de idade. O conteúdo passou por procedimento investigativo. O MPSP também investigou o caso, concluindo que não há materialidade na denúncia e arquivou o inquérito. 

A Arquidiocese informa ainda que permanece atenta a elementos verdadeiros sobre os fatos denunciados, mantendo distância de interesses ideológicos e políticos. 

Sete vereadores paulistanos que assinaram o documento para a instauração da CPI já retiraram o apoio. Os parlamentares se disseram enganados pelo autor da CPI, uma vez que o texto não mencionava o padre. 

Íntegra do posicionamento da Arquidiocese de São Paulo: 

"A Arquidiocese de São Paulo, mediante ofício enviado por e-mail ao vereador Milton Leite, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, no dia 6 de janeiro, protocolado na Câmara Municipal no dia 8 sucessivo, solicitou-lhe que fosse enviado o material referente à suposta denúncia contra o Padre Júlio Renato Lancellotti. 

Finalmente, na tarde do dia 22 de janeiro, o material foi entregue na Cúria Metropolitana de São Paulo. Tomado conhecimento do material recebido, constatou-se que se trata do mesmo conteúdo divulgado em 2020. Naquela ocasião, a Cúria Metropolitana de São Paulo, conforme prescrevem as normas da Igreja para esses casos, realizou um procedimento investigativo para apurar a denúncia recebida. 

Concomitantemente, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) passou a investigar a dita denúncia, conforme inquérito aberto junto ao Setor de Atendimento de Crimes da Violência contra Infante, Idoso, Pessoa com deficiência e Vítima de tráfico interno de pessoas. 

O MPSP, considerando ausência de materialidade, a seu tempo, emitiu parecer contrário à instauração de uma ação penal, acompanhado pelo D. Juiz que decidiu pelo arquivamento do inquérito. 

A Arquidiocese de São Paulo, não chegando à convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia e considerando as conclusões do MPSP, bem como da Justiça Paulista, também decidiu pelo arquivamento e informou a Santa Sé. 

Distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade, a Cúria Metropolitana de São Paulo permanece atenta a ulteriores elementos de verdade sobre os fatos denunciados." 

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (24), uma operação para investigar o vazamento ilícito em redes sociais da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023.

A investigação teve início motivada por informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), que organiza a prova. A PF, então, identificou um suspeito na cidade cearense de Sobral.

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Há indícios de divulgação ilícita do tema da redação referente ao caderno rosa, ainda durante a realização do exame.

A Operação Limite Virtual cumpre dois mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal em Sobral.

As condutas do investigado podem configurar, em tese, crime de fraude em certame de interesse público. As penas que podem chegar a oito anos de prisão.

O nome da operação busca alertar as pessoas sobre os limites que devem ser impostos nas redes sociais.

A Polícia Federal (PF) concluiu que o influenciador digital Bruno Aiud, conhecido nas redes pelo apelido de Monark, cometeu crime de descumprimento de ordem judicial. Segundo apurou o portal G1, o ex-apresentador do Flow Podcast teria criado novos perfis em comunidades virtuais para disseminar desinformação e gerar receita para si, mesmo com o veto emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A PF afirmou que o podcaster continuou utilizando as plataformas para criar e divulgar conteúdos falsos, desobedecendo ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, que já havia mandado bloquear seus perfis, chegou a multá-lo em R$ 300 mil, em agosto de 2023, e ainda determinou que um inquérito fosse aberto para investigar sua conduta. 

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Em outubro do ano passado, Monark criou um perfil novo no X, antigo Twitter, que já conta com mais de 115 mil seguidores. Ele apresenta seu podcast, Monark Talks, onde recebe convidados e defende a liberdade de expressão como único argumento para basear todas as desinformações disseminadas em seus perfis. 

Suas contas foram bloqueadas na primeira vez no âmbito das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando grupos bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília e depredaram prédios públicos. Ele foi apontado como disseminador de informações falsas ao questionar a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022, quando o presidente Lula (PT) foi eleito pela maioria dos votos. 

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De acordo com o Código Penal, a punição para quem exerce atividade cujo direito foi suspenso por decisão judicial varia de três meses a dois anos de prisão. Monark foi chamado para prestar depoimento à PF no dia 27 de dezembro de 2023, mas não compareceu. 

 

Um homem foi preso em flagrante, na última segunda-feira (15), em um cinema localizado em um shopping, no centro de Bauru, em São Paulo, após ter sido visto se masturbando durante um filme. Segundo o G1, um casal denunciou o delito, e teriam visto o momento em que ele colocou seu órgão genital para fora da roupa. 

O boletim de ocorrência também informou que o suspeito, de 45 anos, teria negado o ato quando lhe foi questionado, mas fugiu do local. Ele foi interceptado, ainda no shopping, por seguranças, e ficou detido até a chegada da polícia. 

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Em depoimento, ele teria alegado que não possui endereço fixo, que trabalhava como montador em um circo instalado no próprio estabelecimento, mas que teria sido demitido naquele mesmo dia. O homem foi preso em flagrante por importunação sexual. 

 

Um corpo foi encontrado, nesta terça-feira (16), dentro de um bueiro na comunidade da Wage, no bairro de Paratibe, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Moradores compartilharam as imagens nas redes sociais, que circulam, mas o nome da vítima ainda não foi informado. 

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Segundo as imagens, o corpo é de um homem negro, em estado avançado de decomposição. 

A reportagem procurou a Polícia Civil para saber mais informações, mas não houve resposta até o fechamento da matéria. Informações em atualização. 

 

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) fez nesta segunda-feira, 15, uma postagem nas redes sociais em que afirma que "não teme qualquer investigação". A declaração do ex-juiz da Operação Lava-Jato ocorre depois de se tornar pública a abertura de inquérito para investigar a conduta do parlamentar quando era juiz federal. A ordem de investigação partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.

Moro é acusado de cometer abusos no acordo de colaboração premiada do ex-deputado estadual do Paraná e empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia.

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"Não temo qualquer investigação, pois sempre agi com correção e com base na lei para combater o crime, mas lamento a abertura de inquérito sobre fatos de quase 20 anos atrás e ao qual minha defesa não teve acesso, com base nas fantasias confusas de um criminoso condenado e sem elementos que as suportem", escreveu Moro na rede social X, antigo Twitter.

Instaurado a pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), o inquérito foi autorizado no dia 19 de dezembro, em despacho sigiloso de Toffoli. A informação foi revelada pela GloboNews e confirmada pelo Estadão.

Por meio de nota, Moro informou que desconhece a decisão e afirmou que "não houve qualquer irregularidade no processo de quase vinte anos atrás".

"Mostra-se necessária a instauração de inquérito neste Supremo Tribunal Federal para investigação sobre os fatos narrados, nos exatos termos em que pleiteados, na medida em que demonstrada a plausibilidade da investigação de condutas, em tese, tipificadas como crime", escreveu o ministro.

A PGR afirma que o empresário pode ter sido vítima de constrangimento ilegal.

Tony Garcia alega ter sido ameaçado e coagido para fechar delação e afirma que passou a trabalhar como um "agente infiltrado" de Moro, inclusive na investigação ilegal de autoridades com foro, a partir de 2004.

O acordo de colaboração do empresário permaneceu anos sob sigilo na 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Os autos foram encaminhados ao STF quando o juiz Eduardo Appio, crítico declarado dos métodos da Lava-Jato, assumiu os processos remanescentes da operação. Ele enviou o caso ao Supremo para a investigação de supostas irregularidades denunciadas pela defesa.

Tony Garcia fechou a primeira delação na esteira de uma investigação sobre fraudes do Consórcio Garibaldi, - antes, portanto, do nascimento da Lava Jato. Ele afirma, no entanto, que foi usado por Sergio Moro para investigar juízes, desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos que não tinham relação com o processo. Moro nega irregularidades ou investigações clandestinas sobre autoridades.

Outras investigações

Além disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra e fiscaliza o Poder Judiciário, investiga se Sergio Moro usou a magistratura com fins político-partidários e se cometeu irregularidades na gestão das multas dos acordos de delação e leniência homologados na Lava Jato.

Como mostrou o Estadão, ao mandar investigar o ex-juiz, o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional do CNJ, começa a pavimentar o caminho para uma possível cassação do mandato, com base no mesmo precedente que deixou inelegível o deputado cassado Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Moro também enfrenta uma ação eleitoral sobre gastos na campanha de 2022. O PT, que move o processo, planeja pedir a apuração do caso na esfera criminal.

Um avião taxiando para decolar atropelou outra aeronave no Aeroporto Internacional O'Hare de Chicago na noite de domingo (14), disse nesta segunda (15) a Administração Federal de Aviação (FAA). Nenhum ferimento foi relatado, ambos os aviões eram projetados pela Boeing e a FAA afirma que investigará o incidente.

A ponta da asa esquerda do voo 11 da All Nippon Airways, uma companhia aérea japonesa, atingiu a traseira do voo 2122 da Delta Air Lines no domingo por volta das 18h30. O voo da All Nippon Airways era um Boeing 777, e a aeronave da Delta Airlines era um Boeing 717.

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A fabricante de aeronaves americana Boeing enfrenta um escrutínio cada vez maior após uma série de falhas mecânicas de seu modelo Boeing 737 Max 9, depois que uma porta de saída de emergência falhou e causou um pouso de emergência na semana passada. Não ficou imediatamente claro o que causou o incidente de domingo, ou se estava relacionado a uma falha de fabricação.

Os representantes da Boeing não comentaram o caso, assim como as companhias aéreas e o Departamento de Aviação de Chicago.

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma denúncia, feita na última sexta-feira (5), pela prefeitura de Atibaia, contra uma mulher e dois homens, que teriam realizado a gravação de um filme de conteúdo adulto, tendo como cenário as decorações públicas de Natal na cidade. 

As imagens foram capturadas no bairro de Vila Rica, incluindo o uso da Casa do Papai Noel para a prática de atos obscenos. O caso foi registrado no Plantão da Delegacia de Atibaia, onde foi aberto um inquérito para identificar as pessoas envolvidas nas gravações, por meio das câmeras de segurança nas vias públicas. 

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A prática sexual em locais públicos é considerada crime, sendo passível de prisão de três meses a um ano, ou multa. 

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai mudar o sistema de filiação partidária para reforçar a segurança e evitar fraudes. Agora, será necessário passar por um segundo fator de autenticação por meio do e-Título.

A mudança foi anunciada neste sábado, 13, logo após o TSE acionar a Polícia Federal (PF) para investigar possível fraude na filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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A fraude foi feita a partir da conta de Daniela Leite e Aguiar, que é advogada do PL. Ainda não se sabe se foi realmente ela que operou a mudança, ou se seus dados foram usados indevidamente.

De acordo com o TSE, o novo sistema de dupla autenticação estará disponível no início de fevereiro. Até lá, o Sistema de Filiação Partidária, o Filia, estará indisponível.

"Todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral", explica o tribunal.

E acrescentou o TSE: "Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral."

O Ministério Público do Distrito Federal (MPF-DF) abre um inquérito para apurar ato de improbidade administrativa cometido pelo deputado André Janones (Avante) por suposta prática de 'rachadinha'. A ação, junto ao MPF, é a segunda sobre o caso envolvendo o parlamentar, que nega as acusações. Na última sexta-feira (12), Janones falou sobre as causações na rede social X, antigo Twitter. 

"Já que a imprensa esconde, peço que me ajudem a divulgar: Acabei de receber do meu advogado a notícia de que todos os assessores e ex-assessores envolvidos nas denúncias de rachadinha (inclusive os que me denunciaram), concluíram os seus depoimentos. E adivinhem? Todos eles, absolutamente TODOS disseram nunca terem praticado ou presenciado a prática da rachadinha em meu gabinete . Além disso, TODOS ELES abriram mãos dos seus sigilos bancários, fiscais e telefônicos. Por que será que a imprensa não divulgou uma linha sequer sobre isso? Q Está chegando a hora da verdade vir a tona! Aguardem, porque as próximas semanas prometem!", escreveu. 

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As acusações contra Janones por suposta 'racahdinha' ocorrem após divulgação de áudios em que supostamente o parlamentar afirma que usaria o dinheiro para pagar prejuízos da campanha eleitoral de 2016, período em que disputou a prefeitura de Ituiutaba (MG). O áudio teria sido gravado por um ex-assessor dentro de uma sala de reuniões na Câmara. Nele, André Janones diz que algumas pessoas do gabinete recebiam um salário maior e essa diferença de valor deveria ser repasada para ele. 

Uma mulher de 22 anos foi morta a tiros dentro de um mercadinho em Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, nessa quinta (11). O assassino invadiu o local e não se preocupou com a presença de clientes para cometer o crime.

O homicídio no estabelecimento localizado na Rua Jangadeiro foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Sul. A vítima seria Cinthia Firmino de Melo, mas a identidade não foi confirmada pela Polícia Civil.

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O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), na área central do Recife. Um inquperito foi instaurado para elucidar o caso e que deverá ficar a cargo do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

A Polícia Civil de Santa Catarina realizou, na última segunda-feira (8), a prisão de um homem, de 39 anos, acusado de cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes. As denúncias teriam sido feitas por quatro vítimas, relatando que os abusos aconteceram quando elas tinham entre 8 e 9 anos de idade. Um dos depoimentos afirma que outras pessoas foram alvos do suspeito, mas não têm coragem de denunciar. 

Segundo a Polícia Civil, os relatos foram tomados durante atendimentos pelo Conselho Tutelar, pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso do estado (DPCAMI/PCSC). Em nota, a corporação afirma que o suspeito praticava os abusos desde 2010, especialmente em uma região de lazer, perto de uma lagoa, na cidade de Balneário Rincão. 

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O homem, que é pastor em uma igreja da cidade, teve a prisão decretada pelo Juízo da Vara Criminal de Içara. Ele se encontra à disposição da Justiça, no presídio Santa Augusta, em Criciúma. 

 

A Polícia Civil de Pernambuco deu cumprimento, no último domingo (7), ao mandado de prisão de um professor, acusado de abusar sexualmente de uma aluna sua, uma criança de 8 anos de idade. O caso teria acontecido, segundo a denúncia, na última sexta-feira (5), no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. 

O homem, identificado pelas iniciais F.N.A.S.N., de 34 anos, é músico e atuava como professor de educação física. De acordo com a polícia, ele é acusado de estupro de vulnerável. Ele foi localizado em uma casa no bairro de Casa Amarela, e levado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde ficou à disposição da Justiça. 

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Segundo informações do portal G1, a mãe da vítima fez a denúncia formal no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. A criança relatou à mãe o professor teria feito uma massagem nela, tocando em suas partes íntimas. Por se tratar de crime contra menor de idade, o nome da vítima não foi divulgado, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

 

O proprietário da página de fofocas Choquei, Raphael Souza Oliveira, prestou depoimento à Polícia Civil de Minas Gerais, nesta quinta-feira (28), para esclarecer a relação do perfil online com a propagação de notícias falsas que ocasionaram a morte da jovem Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, na última sexta-feira (22). A página publicou uma nota oficial no perfil do Instagram se solidarizando com a família da vítima, sendo a primeira publicação desde a morte da jovem. 

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Reprodução/Instagram 

Segundo a nota, Raphael apresentou fatos e documentos para comprovar que a notícia falsa havia sido publicada originalmente por outra página virtual, e replicada pela gigante das fofocas online. Com um acumulado de mais de 30 milhões de seguidores em seus perfis nas redes sociais, a Choquei divulgou a informação de que Jéssica estaria se relacionando com o humorista Whindersson Nunes. A informação era falsa, havendo sido refutada pelo próprio artista e pela família da jovem. Jéssica enfrentava uma depressão profunda, e não resistiu, tirando a própria vida, após os ataques e ameaças sofridos devido às informações falsas publicadas contra ela. 

“Neste momento, a Choquei passa por um profundo processo de reavaliação interna dos métodos adotados visando a implementação de filtros e códigos de conduta para evitar que episódios dessa natureza voltem a acontecer”, disse o perfil por meio da nota. 

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www.leiaja.com/esportes/2023/12/24/neymar-detona-o-choquei-fizeram-mais-...">http://www.leiaja.com/esportes/2023/12/24/neymar-detona-o-choquei-fizera...">Neymar detona o Choquei: "fizeram mais uma vítima"  

Confira a nota completa abaixo: 

“O perfil Choquei lamenta profundamente o ocorrido com Jéssica Vitória Canedo e se solidariza com sua família. Informamos aos seguidores que, em sinal de respeito pelo trágico acontecimento, as redes da Choquei estavam paralisadas até este momento. 

Nesta quinta-feira, dia 28 de dezembro, o proprietário do perfil Choquei prestou esclarecimentos à Polícia Civil de Minas Gerais e apresentou fatos e documentos que contribuem para elucidar o episódio e dar a real dimensão do papel da Choquei no caso. 

Foram fornecidas provas sobre o fato gerador da notícia falsa - que foi publicada originalmente por um outro perfil e republicada posteriormente pela Choquei - e foram disponibilizadas imagens de diálogos que mostram os procedimentos adotados assim que a falsidade foi descoberta, como a retirada imediata do conteúdo falso republicado. 

Neste momento, a Choquei passa por um profundo processo de reavaliação interna dos métodos adotados visando a implementação de filtros e códigos de conduta para evitar que episódios dessa natureza voltem a acontecer. 

A Choquei está à disposição para contribuir com os órgãos de investigação, assim como colaborar para o aprimoramento do setor de notícias online. 

Reiteramos nossa solidariedade e total apoio à família de Jéssica Vitória Canedo.” 

 

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