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Pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) divulgada nesta semana mapeia os negócios promissores para 2018. O estudo aponta que os empreendimentos que promovem saúde, oferecem inovações na oferta de alimentos e serviços ligados à beleza pessoal estão entre as atividades com grande potencial de prosperidade para este ano.

O resultado é uma análise do comportamento da economia nacional, mercado externo e segmentos com altos índices de crescimento nos últimos anos. De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a recuperação econômica e geração de empregos abrem novos horizontes para as empresas. “ Com isso, aumenta também o poder de compra dos brasileiros, que voltam a consumir alimentação fora de casa, retomam o ritmo de cuidados pessoais e conseguem investir na saúde. Os novos negócios são reflexo direto desse cenário” , pontua.

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Ainda entre os destaques, os setores de entretenimento, construção, educação e informática também dispõem de boas oportunidades para investimento. Confira a lista completa:

- Alimentos e bebidas: lanchonetes, casas de chá, de sucos, comércio de alimentos, fornecimento de alimentos preparados, bares, restaurantes, comércio de bebidas e fabricação de produtos de padaria e confeitaria;

- Vestuário e calçados: confecção de roupas, confecção sob medida, comércio de vestuário e calçados;

- Construção: Pequenas reformas, instalação e manutenção elétrica, serralheria, comércio de material de construção e serviços de pintura;

- Saúde: Venda de planos de previdência complementar e de saúde, atividades de condicionamento físico, serviço de diagnóstico por imagem, atividades de fisioterapia, atividade médica ambulatorial, ensino de esportes, instituições para idosos e serviços veterinários;

- Educação: serviços de educação infantil, treinamento profissional/gerencial, transporte escolar, ensino de esportes;

- Serviços pessoais: cabeleireiros, manicure e pedicure, atividades de estética e beleza, comércio de cosméticos;

- Serviços especializados: Transporte de carga, serviço de taxi, lavagem/lubrificação/polimento de veículos, lanternagem e pintura de veículos, serviço de entrega rápida, produção de fotografia e serviços de contabilidade;

- Vendas: marketing direto, promoção de vendas, representação comercial, fabricação de letreiros;

- Comunicação/Computação: serviço de comunicação/multimídia, desenvolvimento de softwares, portais/provedores de conteúdo e outros serviços de internet.

- Informática: comércio de equipamentos de informática

- Entretenimento: casas de festas e eventos, organização de feiras, congressos, exposições e festas

- Lojas de conveniência

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebe investimentos de R$ 20 milhões do Ministério da Educação (MEC) para reformas. O Centro de Convenções (Cecon) da UFPE e a Faculdade de Direito do Recife (FDR)/Centro de Ciência Jurídicas (CCJ) são beneficiados com o repasse.

Na FDR as ações chegam na 5ª etapa com obras relativas a coberturas, cúpulas, forros e fachada custeadas em R$ 6.076.505,84. No Cecon e no Conjunto Arquitetônico da Concha Acústica da UFPE a medida atinge a construção do parqueamento, conjunto de acessos de veículos, pedestres e estacionamento, com o valor de 13.989.569,28, sendo dos quais R$ 10 milhões já foram repassados pelo MEC.

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A solenidade que marca a liberação da verba e ordem de serviço acontece nesta sexta-feira (22), na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife. O evento contará com a presença do reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, e do ministro da educação, Mendonça Filho. 

Uma escola japonesa foi duramente criticada pelo governo e pelo Parlamento nesta sexta-feira (9) por ter escolhido para seus alunos um uniforme desenhado pela marca de luxo Armani, com custo aproximado de 730 dólares.

Se ao uniforme se somar a bolsa, do mesmo estilista, o montante aumenta para 800 dólares, indicaram as fontes. A escola Taimei, localizada no bairro aristocrático de Ginza, comunicou aos pais que a mudança de uniforme acontecerá a partir da volta às aulas, em abril.

Vários pais se queixaram sobre o custo exorbitante do uniforme, 80.000 ienes (aproximadamente 600 euros ou 730 dólares), e sobre os argumentos utilizados pela direção, que sustenta que a escola deve se adaptar ao bairro, sede de diversas lojas de luxo locais e estrangeiras.

"Os responsáveis deveriam ter pensado nas crianças e tomado uma decisão após ter falado com os pais", disse uma mãe citada pela rede de televisão pública NHK. O caso chegou ao Parlamento, onde um deputado opositor questionou que uma escola pública que recebe alunos de todas as camadas sociais tenha tomado tal decisão.

O ministro das Finanças, Taro Aso, conhecido por vestir trajes das melhores marcas, afirmou que o uniforme era caro demais para uma escola.

A Qualcomm, a maior fabricante de chips para dispositivos móveis, em parceria com a Universal Scientific Industrial (USI), assinou uma joint venture para a instalação de uma fábrica de semicondutores para smartphones e dispositivos de internet das coisas no Brasil. A previsão de investimento é de US$ 200 milhões em cinco anos.

A fábrica, que deverá ser instalada na região de Campinas (SP), abrigará a produção de um componente inédito - uma linha de módulos system in package com chipsets Qualcomm. Esses produtos são desenvolvidos para simplificar dramaticamente os processos de engenharia e fabricação, além de poupar custos e tempo.

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Segundo a Qualcomm, desenvolver os componentes no Brasil pode também permitir a redução do déficit de importação de circuitos integrados ao expandir e diversificar a produção brasileira de semicondutores. A nova fábrica deve começar a operar a partir de 2020 e deve gerar entre 800 e mil empregos qualificados. 

"Este projeto deve ajudar a fomentar a adoção da internet das coisas no Brasil, já que algumas das plataformas de tecnologia suportadas por essa joint venture serão desenvolvidas para ajudar a facilitar o desenvolvimento e fabricação de dispositivos conectados além de smartphones no país", disse o vice-presidente sênior e presidente para a Qualcomm da América Latina, Rafael Steinhauser.

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O Grupo UBEC - União Brasileira de Educação Católica anunciou a compra do prédio onde funcionava o escritório central do Walmart, antigo Hiper Bompreço. A empresa é mantenedora da Faculdade Imaculada Conceição do Recife, antes Faculdade Marista. O prédio fica na Avenida Caxangá, Zona Oeste da capital pernambucana.

Segundo comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Grupo, o objetivo é que até 2019 a instituição de ensino inicie suas atividades no novo endereço. Por enquanto, as aulas são realizadas em Apipucos, Zona Norte do Recife. Ao todo, a nova sede possui 11 mil metros quadrados. “Acreditamos no potencial econômico do Estado, respeitando nossos princípios pela qualidade acadêmica, empregabilidade e formação humanizada”, comentou o diretor geral da FICR, Weldon Bispo, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Atualmente, a Faculdade oferece os cursos de direito, administração, sistemas para internet e gestão de Recursos Humanos. A partir deste primeiro semestre, também serão oferecidos os cursos ciências contábeis, análise e desenvolvimento de sistema, gestão pública, gestão de qualidade e gestão financeira. Sobre o investimento, o valor da compra do prédio não foi revelado pelo Grupo UBEC.    

Os financiamentos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Banco da Amazônia, a partir deste mês de janeiro, estão com taxas reduzidas para operações não rurais (comércio, industria e serviços), que variam de 5,75% a 7,79% ao ano, com bônus de adimplência, de acordo com o tipo de operação. De acordo com o diretor de Infraestrutura do Negócio do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, essa mudança ocorreu com a publicação da Medida Provisória (MP) n.º 812, de 27 de dezembro de 2017, que passou a reger os encargos financeiros incidentes sobre os financiamentos não rurais.

Com a nova legislação, os encargos do FNO não rural serão calculados com base na Taxa de Juros dos Fundos Constitucionais (TFC), composta pela variação do IPCA, acrescidos de um valor pré-fixado, metodologia similar à utilizada na formação da TLP (taxa de referência das operações do BNDES). “O valor pré-fixado, específico para os fundos constitucionais, considera as diferenças socioeconômicas das regiões na sua definição. Assim, como a renda per capita da região Norte é inferior à média nacional, as taxas do FNO serão menores que as praticadas com recursos do BNDES, imprimindo assim o diferencial necessário para o equilíbrio regional. A nova composição gerou juros altamente competitivos para os empreendedores da região. Vale a pena retirar seu projeto de investimento da gaveta e implementar. O Banco da Amazônia está pronto para analisar e apoiar”, explica o diretor.

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Os clientes adimplentes do Banco da Amazônia (aqueles que estão em dia com seus compromissos) continuam a receber bonificação de 15% de desconto incidente sobre a parcela prefixada da TFC - Taxa de Juros dos Fundos Constitucionais, nos financiamentos pagos em dia. Veja como ficam as novas taxas de juros do FNO para 2018:

• Operações de investimento para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões: 6,54% a.a (0,53% a.m).

• Operações de investimento para empreendedores com receita bruta anual acima de R$ 90 milhões: 7,01% a.a (0,57% a.m).

• Operações de capital de giro para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões: 7,32% a.a (0,59 a.m).

• Operações de capital de giro para empreendedores com receita bruta anual acima de R$ 90 milhões: 7,79% a.a (0,63% a.m).

• Financiamento de projeto de investimento em inovação de até R$ 200 mil: 5,75% a.a (0,47% a.m).

• Financiamento de projeto de investimento em inovação acima de R$ 200 mil: 6,38% a.a (0,52% a.m).

• Financiamento de projeto de investimento em infraestrutura para água, esgoto e logística: 6,22% a.a (0,51% a.m).

Da assessoria do Banco da Amazônia.

 

 

A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores. As agências também atribuem notas aos títulos que empresas emitem no mercado financeiro, avaliando a capacidade de as companhias honrarem os compromissos.

O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública. Abaixo dessa categoria, está o grau especulativo, cuja probabilidade de deixar de pagar a dívida pública sobe à medida que a nota diminui. Quando um país dá calote, os títulos passam a ser considerados como de lixo. O mesmo vale para as empresas.

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As agências mais conceituadas pelo mercado são a Fitch, a Moody's e a Standard & Poor's (S&P), que periodicamente enviam técnicos aos países avaliados para analisarem as condições da economia. Uma avaliação positiva faz um país e suas empresas levantarem recursos no mercado internacional com custos menores e melhores condições de pagamento.

Da mesma forma, uma boa classificação atrai investimentos estrangeiros ao país. Fundos de pensão estrangeiros investem apenas em países com grau de investimento concedido por pelo menos duas agências de classificação de risco. Caso contrário, o país passa a ser considerado de grau especulativo.

Em 2008, o Brasil tinha sido elevado à categoria de grau de investimento. A primeira agência a incluir o país nesse patamar foi a S&P, em abril daquele ano. A decisão foi seguida pela Fitch, em maio do mesmo ano, e pela Moody's, em setembro de 2009.

Queda

Em setembro de 2015, a S&P retirou o grau de investimento do Brasil e concedeu perspectiva negativa, abrindo caminho para que a nota fosse reduzida novamente em fevereiro de 2016. Em dezembro de 2015, a Fitch reduziu a nota do Brasil para um nível abaixo da categoria de bom pagador, rebaixando novamente a classificação em maio de 2016. A Moody's retirou o grau de investimento do Brasil em fevereiro de 2016, uma semana após o segundo rebaixamento pela S&P. Na ocasião, a Moody’s reduziu a nota do país para dois níveis abaixo do grau de investimento.

Com a decisão de hoje (11), a S&P torna-se a primeira agência a reduzir novamente a nota da dívida brasileira. A agência manteve estável o outlook (perspectiva) da nota do Brasil. Isso significa que a S&P não poderá rebaixar o país antes da próxima reavaliação, o que levará pelo menos seis meses.

No caso dos títulos públicos, o grau de investimento ajuda um país a conseguir juros mais baixos nos papéis da dívida externa. Por meio da dívida pública, um governo emite títulos para levantar recursos no mercado financeiro. O dinheiro serve para atender às necessidades de financiamento e permitir que o Tesouro honre os compromissos de curto prazo. Em troca, o governo compromete-se a devolver o dinheiro aos investidores com juros. Quanto menores as taxas, maior a confiança na capacidade de pagamento do país.

Erros

Embora as notas sirvam de parâmetro para credibilidade de governos e de empresas no mercado financeiro, as agências de classificação de risco enfrentam críticas por terem errado nos prognósticos. Antes de 2008, as agências deram notas altas para as operações de venda de créditos imobiliários nos Estados Unidos, que entraram em colapso e desencadearam uma crise econômica global. Em 2013, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu investigação contra a Standard & Poor's por suspeita de fraude na classificação de produtos hipotecários.

O orçamento destinado pelo Governo Federal para despesas com investimentos na área de educação em 2018 será reduzido em cerca de 32% em comparação ao valor que foi destinado em 2017. A lei orçamentária que determina o valor já teve sua tramitação concluída e aguarda a sanção do presidente Michel Temer (PMDB).

A verba de investimento se destina a gastos que tenham por objetivo o aperfeiçoamento da prestação do serviço de educação pública de todo o país como, por exemplo, apoio à construção de creches, compra de equipamentos para universidades e obras de ampliação e criação de instituições educacionais.

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A Lei Orçamentária Anual (LOA) destinou R$ 6,6 bilhões para investimentos da pasta em 2017 e, para o ano que vem, o valor aprovado pelo poder legislativo foi de R$ 4,5 bilhões. A cifra que foi aprovada está acima do que foi proposto inicialmente, no Projeto de Lei Orçamentária (PLO) de 2018, onde estavam previstos apenas R$ 3,1 bilhões. Se fosse mantido o valor previsto no projeto, a redução no orçamento teria sido de 46,4%.

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Sem conseguir aprovar as medidas necessárias para fechar as contas de 2018, o governo começará o ano que vem com corte nas despesas, admitiu o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. As receitas extras trazidas pela melhora da economia não devem ser suficientes para preencher o buraco deixado pelas propostas que não foram votadas pelo Congresso ou que foram suspensas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O bloqueio no Orçamento virá depois de um ano de sufoco para os órgãos públicos, que passaram 2017 sem dinheiro e sob o risco de paralisar atividades. Como o espaço para cortes em 2018 será ainda menor, a consequência mais imediata deve ser o congelamento dos investimentos. O Tesouro já havia advertido que seria preciso cortar R$ 21,4 bilhões das despesas não obrigatórias (que incluem os investimentos) em 2018 caso as medidas de ajuste não fossem aprovadas. Com isso, o valor cairia para R$ 87 bilhões - limite mínimo para manter a gestão da máquina pública.

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Os planos da equipe econômica para o ano que vem sofreram um revés nos últimos dias, porque receitas que eram dadas como certas não vão se concretizar. O governo deixará de arrecadar R$ 6 bilhões em 2018 porque o Congresso não aprovou a mudança na tributação de fundos exclusivos de investimentos.

Além disso, uma decisão do STF mantém o reajuste salarial dos servidores em 2018 e a mesma alíquota de 11% da Previdência do funcionalismo (o governo queria aumentá-la para 14%). Juntas, as duas medidas teriam um impacto de R$ 6,6 bilhões. Há ainda o projeto que acaba com a desoneração da folha de pagamento para alguns setores, cujo projeto de lei anda a passos lentos na Câmara.

"A capacidade de recompor medidas para o Orçamento de 2018 é pequena", diz o ministro do Planejamento. "O ajuste será feito com redução de despesa." Ele descartou aumento de impostos. Para uma fonte da equipe econômica, a "ficha ainda não caiu" nem para o Congresso, nem para o Judiciário em relação às restrições orçamentárias. Há irritação com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de conceder a liminar no último momento antes do recesso do Judiciário, sem dar tempo hábil para reagir.

Sem espaço para cortar despesas, o governo não terá outra solução a não ser que "passar" a faca nos investimentos. A equipe econômica, no entanto, não desistiu de reverter a decisão do STF. Para Oliveira, o que vale é a decisão final do plenário do STF sobre os reajustes, mesmo que o aumento seja dado antes com base na liminar. O ministro explicou que se o Supremo decidir a favor do governo em fevereiro, quando retoma as atividades, não haveria problema em reduzir os salários dos servidores para "devolver" o reajuste em 2019". Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o governo vai avaliar medidas compensatórias, mas não adiantou quais estão em análise. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O avanço das negociações em relação à saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, impulsionaram os mercados acionários do Velho Continente, dando apoio para a alta de 1% da Bolsa de Londres nesta sexta-feira, 8. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em 389,45 pontos, ganho diário de 0,79% e semanal de 1,43%.

O otimismo já vinha desde a abertura dos mercados europeus, embalado pelo acordo fechado entre a UE e o Reio Unido após seis meses de tensas negociações. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, fizeram o anúncio logo cedo em Bruxelas.

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Segundo Juncker, a equipe de negociadores europeus irá agora recomendar formalmente que os líderes da UE concordem em avançar para a segunda fase das conversas do Brexit quando se reunirem na próxima semana. "Acredito que agora alcançamos o progresso que precisávamos", declarou Juncker.

O acordo sobre os termos do divórcio, que inclui um acerto financeiro pelo Brexit, os futuros direitos de cidadãos residentes no Reino Unido e evitar a restauração de uma "fronteira dura" na Irlanda, significa que autoridades da UE provavelmente concordarão que as discussões sigam adiante.

O texto abre caminho também para que o diálogo avance para um futuro pacto comercial, tirando as dúvidas que poderiam afetar tanto a economia britânica quando a do bloco comum.

Desta forma, os investidores comemoraram tanto na ilha britânica quanto na parte continental. Em Londres, o índice FTSE-100 terminou em 7.393,96 pontos, alta diária de 1% e semanal de 1,28%. Destaque para a subida das ações de empresas de mineradoras - Anglo American avançou 1,56% e Glencore saltou 2,22%.

O avanço de mineradoras ocorreu em reação ao avanço bem mais do que o esperado em novembro das exportações e importações na China. O setor de siderurgia também foi ajudado no continente. Em Paris, as ações da ArcelorMittal subiram 1,06%. O índice acionário CAC-40 terminou em alta de 0,28%, aos 5.399,09 pontos. Na semana, o salto foi de 1,55%.

Na Alemanha, o Partido Social Democrata (SPD) afirmou que irá conversar com a aliança conservadora da chanceler Angela Merkel para formar uma possível coalizão de governo. Com isso, a Bolsa de Frankfurt encerrou em 13.153,70 pontos, ganho no dia de 0,83% e na semana de 2,27%.

A Bolsa de Madri fechou em alta diária de 0,57% e semanal de 2,34%, aos 10.321,10 pontos. A de Milão subiu 1,40% na sexta-feira e 3,02% na semana, aos 22.773,80 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI-20 caiu 0,58%, para 5.360,26 pontos. Na semana, a alta foi de 0,18%.

A Infraero vai investir R$ 6,1 milhões para instalar o sistema Elo - conjunto de conectores climatizados que ligam as aeronaves às salas de embarque e desembarque - no Aeroporto Internacional de Porto Velho/Governador Jorge Teixeira de Oliveira. A ordem de serviço para instalação dos equipamentos será emitida nesta quinta-feira (23) pela Infraero com a presença do presidente da República, Michel Temer. A solenidade será às 12h (hora local), no terminal de passageiros.

O sistema é composto por dois conectores com elevador e escada que ligarão as salas de embarque e desembarque às aeronaves. A instalação e adequações começarão no dia 1º de dezembro e deverão ser finalizadas em 180 dias, conforme previsto em contrato.

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Segundo a Infraero, a tecnologia é adequada a todas as aeronaves comerciais regulares comumente utilizadas pelas companhias aéreas brasileiras. A empresa destaca que a solução é totalmente nacional e recebeu em 2013 o Prêmio de Inovação TranspoQuip em reconhecimento à elaboração do Sistema Elo, desenvolvido pela Infraero em parceria com a Ortobras, e tendo como diferencial a versatilidade, uma vez que a estrutura pode ser adaptada às diferentes realidades dos aeroportos administrados pela empresa.

Conforme a Infraero, a principal característica do Elo é que ele não segrega os passageiros e seu funcionamento se assemelha às pontes de embarque convencionais. "Dessa forma, o viajante com deficiência ou dificuldade de locomoção embarca ou desembarca de forma igualitária", destaca em nota o diretor de Gestão Operacional e Navegação Aérea, João Márcio Jordão.

Outro ponto interessante do sistema que será instalado no Aeroporto Internacional de Porto Velho é a sua origem. Por ser totalmente produzido no Brasil, a reposição de peças é mais fácil, além de ter custo de custo de manutenção baixo. "A implantação do Elo é mais barata que a de uma ponte de embarque porque a adaptação do aeroporto é simplificada. Além disso, a estrutura utilizada em um terminal pode ser aproveitada em outro aeroporto", explica Jordão.

O Sistema Elo já foi instalado pela Infraero nos aeroportos de Palmas, Porto Alegre, Joinville e Londrina. Ao todo, a empresa já investiu R$ 25,6 milhões nessas estruturas, que ampliaram a acessibilidade e o nível de conforto desses terminais. Pelo planejamento da empresa, os aeroportos de Navegantes, Rio Branco, Teresina, João Pessoa e Campina Grande também receberão o sistema, com outros R$ 42,2 milhões a serem investidos nestas localidades.

Investir o valor que seria usado na entrada para a compra de um imóvel e morar de aluguel pode, no longo prazo, ser um bom negócio. Uma simulação feita, a pedido do Estado, pelo Guia Bolso revela que quem optar por esse caminho pode dobrar o patrimônio num período de 15 anos.

Na simulação, foi considerado um imóvel de R$ 300 mil. Se o interessado em comprá-lo tiver, por exemplo, R$ 150 mil para dar de entrada e estiver disposto a assumir um financiamento de 15 anos, com parcelas que começariam em R$ 2.183 e terminariam em R$ 841 mensais, ao final desse período, o comprador desse imóvel teria um patrimônio de R$ 302 mil, isto é o equivalente ao próprio valor imóvel. A simulação não considera, porém, a valorização do imóvel nesse período.

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A outra alternativa seria o investidor optar por morar de aluguel. Neste caso, a simulação considerou o valor mensal da locação de R$ 1.500. Se o investidor colocasse a diferença entre o que desembolsaria pela parcela do financiamento (R$ 2.183) e a despesa com o aluguel (R$1.500) numa aplicação que pagasse o equivalente a 100% da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), o seu patrimônio acumulado após 15 anos, seria o dobro do valor do imóvel, mais de R$ 658 mil.

"Se for muito importante para a pessoa adquirir uma residência própria e ela tiver disciplina para guardar, o recomendado é poupar e postergar a compra", afirma o sócio do aplicativo de finanças pessoais Guia Bolso e responsável pela simulação, Thiago Alvarez.

Juntar primeiro o dinheiro para depois comprar o próprio imóvel foi a estratégia adotada pela analista financeira Ana Paula Ramos, de 26 anos. Ainda na adolescência, ela decidiu que gostaria de morar sozinha quando estivesse na universidade. Assim, a jovem começou a poupar aos 15 anos e, a partir dos 18 anos, Ana Paula conseguiu um emprego em tempo integral e passou a poupar de 30% a 50% da renda mensal.

Depois de sete anos juntando dinheiro, a analista deu entrada em um apartamento com 30% do valor total e financiou o restante. Para os especialistas, o ideal é ter de 50% a 70% do valor do imóvel em mãos, para não pagar uma quantia muito expressiva de juros.

"O meu financiamento vai até 2026, mas como posso abater o valor com o saldo do FGTS de dois em dois anos, devo acabar antes disso", afirma Ana Paula. Para ela, esperar mais tempo para comprar o próprio imóvel não era uma opção e ela não teria aplicado o dinheiro guardado.

Contramão

Apesar de ser mais interessante primeiro fazer uma poupança para assim reduzir a parcela financiada na compra do imóvel, Alvarez, do Guia Bolso, observa que algumas pessoas optam por financiar grande parte do valor porque não conseguem fazer uma poupança prévia. "Nesses casos, vale a pena porque, do contrário, dali dez anos, essa pessoa terá destinado o dinheiro a outras despesas, já que não tinha o compromisso com as parcelas", argumenta.

Esse é o caso do analista de controle de qualidade André Olívio, de 27 anos, que decidiu comprar um apartamento logo depois de terminar o financiamento de um carro. Embora o ele consiga guardar uma parte considerável da renda, prefere assumir o compromisso do financiamento de um imóvel. Além de julgar ser um ativo seguro e com bom retorno. "Alguns colegas compraram imóveis e em quatro anos o valor dobrou. Então eu comecei a procurar uma boa opção e dei 20% de entrada, para financiar o restante."

Despesas

Para quem não precisa adquirir um imóvel para morar, mas ainda assim prefere investir no ativo, os especialistas afirmam que a falta de planejamento financeiro para o período posterior à aquisição do imóvel pode ser tornar um problema, já que a pessoa passa a assumir compromissos com IPTU e condomínio. Caso demore para alugar o imóvel, é preciso estar preparado para arcar com essas despesas fixas.

A profissional de marketing Ieska Tubaldini, de 27 anos, planeja, por exemplo, comprar um imóvel em dois anos para obter rendimentos com o aluguel. "Uma casa me dará uma sensação de segurança que nenhum outro tipo ele investimento daria", diz. Alexandre Prado, professor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), orienta os interessados em acumular patrimônio que diversifiquem os investimentos. "Para ter uma boa rentabilidade e diluir riscos, o ideal é ter de 30% a 40% do investimento em imóveis", recomenda o professor do Creci.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Paulo Câmara (PSB) recordou, nesta segunda-feira (13), o alto investimento que o governo está destinando para a área da segurança pública no estado: R$ 290,8 milhões. O valor é destinado para renovação e ampliação do número de viaturas das policias militar e civil, além de Corpo de Bombeiro, promoção de oficiais, bem como reservado para o recém-criado Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). 

No Facebook do governador, é destacado que já foram “entregues 61 veículos, caminhonetes 4x4, criação do 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp), em Caruaru;  a promoção de oficiais, subtenentes e sargentos da PMPE e a criação da 9ª Companhia Independente da PM, em Araripina, que atuará no policiamento ostensivo do município”.

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Nesta manhã, Paulo Câmara comandou a aula inaugural do Curso de Formação de Novos Bombeiros composto por 300 alunos aprovados em concurso público. “Que, a partir do ano que vem, estarão prontos para atuar em Pernambuco", destacou o pessebista. 

 

 

 

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) recebeu a autorização do governo estadual, em parceria com o Ministério das Cidades, para emitir debêntures de infraestrutura (valor mobiliário emitido por sociedades e por ações representativas de dívida, que assegura a seus detentores o direito de crédito contra a companhia emissora) de até R$ 611 milhões. Ficou acordado que a Sabesp vai investir o dinheiro em 71 municípios para controlar perdas de água e realizar a manutenção das distribuidoras.

A portaria assinada pelo ministério permite que investidores estrangeiros e pessoas físicas brasileiras participem das ações da empresa. A vantagem para pessoas físicas é a isenção do imposto de renda sobre os títulos adquiridos.

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Para a Sabesp, esta é uma opção de "captação de recursos com condições atrativas".

A situação das rodovias brasileiras piorou em relação ao ano passado (2016), reflexo direto da redução de investimentos públicos em manutenção das estradas federais. De acordo com a pesquisa de rodovias realizada pela Confederação Nacional do Transportes (CNT), 61,8% das estradas do País estão em condições regular, ruim ou péssima.

Chama a atenção a situação das estradas nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, donos dos maiores rebanhos e áreas de plantio do País.

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O levantamento foi realizado por 24 equipes, que durante 30 dias percorreram 542 estradas federais e algumas estaduais, somando 106 mil quilômetros avaliados. De acordo com o levantamento, a piora mais acentuada foi no quesito sinalização, no qual a classificação como boa ou ótima caiu de 48,3% para 40,8%.

Os dados da 21.ª edição da pesquisa apontam piora na qualidade das estradas nacionais em relação ao ano passado, quando 58,2% apresentaram problemas. São avaliadas as condições de pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2017, 38,2% dos trechos foram classificados como em bom ou ótimo estado, abaixo dos 41,8% em 2016.

Na qualidade do pavimento, a extensão classificada como regular, ruim ou péssima saiu de 48,3% para 50%. Sobre a geometria, o índice de baixa qualidade repetiu os números do ano passado, em 77,9% em condições regular, ruim ou péssima.

Orçamento

Para a CNT, a precariedade das estradas reflete a queda nos investimentos federais e a recessão dos últimos anos. Em 2011, o governo injetou R$ 11,2 bilhões nas estradas, volume que caiu para R$ 8,61 bilhões em 2016 - mesmo nível de 2008. Neste ano, de janeiro a junho, foram R$ 3,01 bilhões.

Segundo a entidade, apenas 12% da malha total de 1,735 milhão de quilômetros do País é pavimentada. "Dizem que o Brasil é rodoviarista, mas a realidade é que o Brasil não tem infraestrutura", diz Flávio Benatti, presidente da seção de transporte rodoviário de cargas da CNT.

O Plano CNT de Transporte e Logística aponta que seriam necessários R$ 293,8 bilhões de investimentos na infraestrutura rodoviária para adequá-la à demanda nacional.

Pior trecho

O trecho das estradas entre Natividade (TO) e Barreiras, no oeste da Bahia, foi classificado como o pior do País. O traçado engloba BA-460, BA-460, BR-242, TO-040 e TO-280. No ranking da CNT, o trecho ficou na 109.ª posição, a pior do levantamento. A melhor estrada foi o trecho que liga São Paulo a Limeira (SP), entre SP-310, BR-364 e SP-348.

Em Mato Grosso, só 25,3% das estradas são consideradas ótimas ou boas, ante 74,7% em situação regular, ruim ou péssima. Em Mato Grosso do Sul, 34,2% estão em boas ou ótimas condições, enquanto 65,8% foram classificadas como regular, ruim ou péssima.

Em 2016, ocorreram 96.362 mil acidentes nas estradas do País policiadas, com 6.398 mortes. Apesar de as condições gerais das estradas terem piorado, o total foi inferior ao de 2015, quando ocorreram 121 mil acidentes, com 6.837 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os médicos da rede municipal de saúde do Recife realizam uma paralisação de advertência de 48 horas começando nesta terça-feira (7).  O ato ocorre nos serviços eletivos e ambulatoriais, sendo preservados os trabalhos de urgência e emergência.

A categoria reivindica mais investimentos, condições de trabalho e medicamentos. “Os profissionais já não aguentam mais tanto descaso e desrespeito; vivem rodeados de problemas: tetos caindo, falta de medicamentos e materiais, condições precárias por todo lado”, diz texto do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). 

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O sindicato pontua ainda que a mobilização ocorre há meses, com vários prazos dados à gestão municipal, que não teria apresentado uma proposta efetiva. Caso o impasse não se resolva, a paralisação de 48 horas voltará a ocorrer nos dias 21 e 22 deste mês. 

A Prefeitura do Recife respondeu que realizou diversas reuniões de negociação com o Simepe. "Os médicos servidotes do município tiveram ganhos cerca de 10% acima da inflação desde 2013. Foram nomeados 764 novos médicos no período", afirma em nota. Sobre as condições de trabalho, a gestão diz ter investido R$ 200 milhões em apenas cinco anos nas unidades de saúde.

A Polícia Militar (PM) do estado de São Paulo recebeu 196 novas viaturas nesta terça-feira (7) para serem distribuídas em todas as suas unidades da cidade de São Paulo. A entrega dos veículos foi feita no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Entregamos hoje 196 viaturas zero quilômetro apenas para a capital paulista. Todos os comandos da cidade receberão os carros da Polícia Militar", disse Alckmin.

O investimento para a aquisição das viaturas foi de R$ 13,7 milhões. Desde janeiro, o governo de SP entregou 1.121 novas viaturas para a PM, o que custou R$ 61,7 milhões aos cofres públicos. Para a capital, além da entrega de hoje, foram destinados R$ 5,2 milhões, convertidos em 148 viaturas.

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Desde o ano de 2016, circularam notícias sobre universidades com problemas financeiros que comprometem seu funcionamento, prejudicando estudantes, professores e outros funcionários. O motivo apontado para as dificuldades é o contingenciamento de recursos e cortes de orçamento que levou instituições como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) a demorar vários meses para começar o ano letivo de 2017, além da Universidade de Brasília (UnB), que já declarou que está endividada e não tem recursos para seguir garantindo o funcionamento.

Em meio a este cenário, a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, participou do Fórum Nacional do Ensino Superior Particular no mês de setembro deste ano e afirmou que o custeio do ensino superior público é insustentável, pois “a folha de pagamento cresce, enquanto os recursos para custeio diminuem”. “Com a multiplicação de campi, as folhas de pagamento praticamente triplicaram e o custeio quase quadruplica de 2009 para cá”, complementou Maria Helena. 

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Buscando mais detalhes a respeito da afirmação e da situação do custeio do ensino público no nível superior no país, o LeiaJá procurou o Ministério da Educação (MEC) para realizar entrevistas com a secretária Maria Helena e com o ministro Mendonça Filho, mas não obteve retorno da parte da assessoria de imprensa de ambos os dirigentes do MEC. Decidimos, então, investigar qual é a situação financeira das universidades públicas pernambucanas, afim de saber se o orçamento tem permitido que as instituições sigam em pleno funcionamento e aprimorando o serviço prestado aos alunos.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está com as contas pagas e sem nenhum débito em aberto. No entanto, de acordo com o vice-reitor Marcelo Brito Carneiro Leão, parte do orçamento está bloqueado devido ao contingenciamento de recursos por parte do governo federal, que alega não poder liberar tudo o que foi previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA) devido à crise econômica que prejudicou as contas do país. 

Marcelo explicou que existe um orçamento de custeio, que se destina ao pagamento de contas mais básicas como custos de água, eletricidade e limpeza. Já o chamado orçamento de capital se destina à realização de obras, investimentos, manutenção de grandes equipamentos, ampliação da universidade, entre outros objetivos que visam o aprimoramento do serviço oferecido aos estudantes. 

 

Para definir o orçamento que as universidades terão a cada ano, as universidades encaminham seus dados de matriz orçamentária para o MEC. O Congresso Nacional vota a Lei Orçamentária Anual (LOA) para definir qual será o valor destinado pelo governo para as universidades de todo o país. Após a aprovação da LOA, o Ministério da Educação define a distribuição dos recursos entre as instituições com base nos relatórios enviados pelas instituições de ensino.

O vice-reitor da UFRPE explicou que, via de regra, a LOA é votada pelo Congresso no mês de novembro para definir o orçamento do ano seguinte. Porém, quando a agenda política gera atrasos na votação, as universidades podem demorar a ter uma definição do seu orçamento. Marcelo explicou que quando a votação atrasa, o mês de dezembro termina sem definição.e encerra o mês de dezembro sem uma definição.

Segundo o vice-reitor, no ano de 2017, 25% do orçamento da universidade está bloqueado devido ao contingenciamento. Ele afirma que, após revisão dos valores e liberação de parte dos recursos, no momento 5% do orçamento de custeio está retido, enquanto 20% do orçamento de capital segue sem poder ser utilizado pela universidade. Marcelo Brito explica que, apesar de não ter acesso a parte do orçamento, a universidade não está enfrentando problemas, pois realizou uma revisão de gastos internos que ajudou a evitar o endividamento.

Porém ele reforça que, mesmo com a revisão dos gastos, pode haver problemas. “Para ano que vem temos que ter esse orçamento todo liberado e aumentado para poder continuar bem”. De acordo com ele, a realização de obras e aumento do número de alunos exige um crescimento do valor investido pelo governo para garantir a continuidade da UFRPE como uma universidade “pública, gratuita, de qualidade e inclusiva".

Limite de gastos

Além do contingenciamento, outra preocupação do vice-reitor da UFRPE é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. Criada e aprovada pelo governo Temer, a PEC tem como objetivo de limitar os gastos públicos por 20 anos contados a partir de 2017, mas para as áreas de saúde e educação, o prazo de 20 anos será contado a partir de 2018.

O vice-reitor explica que sua preocupação é que a aprovação da PEC leve a uma redução ainda maior do orçamento que já está apertado, e segundo ele, precisa ser aumentado para que não haja nenhuma ameaça ao futuro da educação superior pública, gratuita, inclusiva e de qualidade. 

De acordo com Marcelo, os gestores das universidades devem continuar pleiteando o crescimento do orçamento. “Nos próximos anos teremos que lutar para continuar aumentando a qualidade da educação independentemente do grupo político que esteja no poder”, comentou. “Ainda ficaremos por um bom tempo muito preocupados nos próximos anos com a educação pública em todos os níveis se continuar com essa lógica da PEC 55”, complementou Marcelo.

Universidade Federal de Pernambuco

De acordo com o Pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Thiago José Galvão das Neves, a instituição de ensino “vem seguindo um cronograma de execução que permite ter a segurança de não faltar orçamento para as prioridades definidas pela instituição, bem como para os compromissos assumidos por meio de contratos”. No que diz respeito ao pagamento das contas e financiamento dos projetos de ensino, pesquisa e extensão, ele também afirmou que, até o momento, “foram assegurados os orçamentos necessários ao empenho de todas as bolsas estudantis previstas para o exercício de 2017 e de quase a totalidade dos contratos firmados”. 

Apesar de afirmar que a universidade não está com dívidas, Thiago disse que o contingenciamento de recursos para a educação também chegou à UFPE, que tem, no momento, de acordo ele, 13% de orçamento para funcionamento das universidades bloqueados para conclusão de projetos ligados a manutenções prediais e infraestrutura de informática e de segurança.

No que diz respeito a investimentos, segundo o pró-reitor, a área sofreu reduções orçamentárias ao longo dos últimos anos, tornando mais grave a situação de contingenciamento. Thiago explicou que a UFPE tem “31% do orçamento bloqueados e 10% contingenciados”, o que representa um total de R$ 10,7 milhões do orçamento oriundo do tesouro a que a universidade não está tendo acesso. Se considerar também o valor retido no orçamento de funcionamento, a universidade está sem poder usar R$ 26,3 milhões. Todo esse cenário econômico, de acordo com o pró-reitor, faz a UFPE “priorizar a conclusão das obras em andamento”. 

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Em meio às críticas, o governador Paulo Câmara (PSB) tem garantido que o seu governo tem feito muito para combater a violência urbana. Nesta segunda-feira (30), por meio de sua página do Facebook, o pessebista voltou a dizer que sua gestão fez o maior investimento em segurança da história. 

Câmara disse que o problema é nacional. “Mas aqui em Pernambuco, estamos reunindo todas as forças para priorizar o combate à criminalidade em todo o Estado. Fizemos o maior investimento em segurança da história”. 

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O governador também destacou iniciativas como o Batalhão Especializado de Policiamento do interior que, segundo ele, está sendo "potencializado" em todo o Estado. Ainda citou a operação Força no Foco. “Que une as polícias civil, militar e científica para combater a criminalidade. Vamos vencer”, garantiu.

No entanto, essa não é a opinião de alguns parlamentares. Em entrevista ao LeiaJá, nesse domingo (29), o deputado federal Joel da Harpa (Podemos) falou que este é o pior momento do Pacto pela Vida desde o surgimento do programa. Joel chegou a pedir “humildade” do governador e da equipe da Secretaria de Defesa Social (SDS) para escutar a categoria. 

Neste mês, o parlamentar Edilson Silva (Psol) afirmou que a liderança do ex-governador Eduardo Campos no comando do programa faz falta. “Para nossa desgraça, Eduardo Campos morreu”, lamentou o psolista. 

 

 

 

 

 

 

 

Nesta segunda-feira (30), o ministro da Educação Mendonça Filho esteve presente no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife, para assinar a liberação de recursos para a construção do Campus do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Serão investidos mais de R$ 17 milhões na obra, que deve começar ainda este ano e levará 14 meses para ficar pronta.

Com a iniciativa, o novo campus poderá ampliar o número de vagas e atender 1,2 mil estudantes nos cursos técnicos e tecnológicos oferecidos pela instituição de ensino. “Essa obra estava prevista na expansão 3 da rede de educação federal e técnica há muito tempo, que tiramos do papel, cumprindo o planejamento que havia sido feito e não pôde ser viabilizado no tempo devido por dificuldades e limitações de recursos”, disse Mendonça ao MEC.

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O prefeito Junior Matuto disse que a construção da sede definitiva vai beneficiar não só os estudantes de agora, mas as futuras gerações. Atualmente o campus Paulista funciona em uma sede provisória e espaço alugado, desde 2014, que ocupa parte de uma instituição de ensino da cidade. A estrutura abriga 474 estudantes das cidades vizinhas ao município e , oferta os cursos técnicos de administração e manutenção e suporte em informática. O novo prédio será erguido em um terreno sedido pela Prefeitura de Paulista, na Avenida Brasil, em Maranguape I.

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