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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve, na manhã deste sábado (29), em um evento do PL Mulher, presidido por sua esposa Michelle, e discursou agradecendo pelas doações que recebeu do seu eleitorado. Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os valores recebidos por Jair somam o total de R$ 17,2 milhões, no intervalo de 1 de janeiro a 4 de julho deste ano. 

“Muito obrigada a todos aqueles que colaboraram comigo no Pix há poucas semanas. Mais do que o valor depositado, quase um milhão de pessoas colaboraram. Dá para pagar todas as minhas contas e ainda sobre dinheiro para tomar um caldo de cana e comer um pastel com dona Michelle”, declarou no palanque. 

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A campanha de arrecadação se estendeu por meses para ajudar o ex-presidente a pagar pelos processos que tramitam contra ele na justiça. Cinco deles foram expedidos pela Justiça de São Paulo, devido a infrações sanitárias apontadas pelo governo estadual. 

Inelegibilidade 

Em sua fala, Jair também criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos. “Triste é o país em que as autoridades do Judiciário punem os seus cidadãos não pelos seus erros, mas pelas suas virtudes. Me tiraram o direito político, mas isso não nos abala, temos milhares de sementes pelo Brasil e essa nova força que aparece com vontade de vencer é muito grande”, afirmou. 

Jair Bolsonaro, no entanto, não perdeu seus direitos políticos, como declarou no palanque. A inelegibilidade votada no TSE apenas o proíbe de se candidatar a um cargo político. Seu poder de voto e participação política permanecem os mesmos. 

A ex-esposa de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle comemorou o aniversário de 55 anos em um barco de luxo alugado por um empresário em Brasília, no último dia 13. Mãe de Renan Bolsonaro e ex-esposa do Presidente, ela se filiou ao PP e deve concorrer como deputada pelo Distrito Federal.

A embarcação que navegou o Lago Paranoá tem 400 m², dois andares e capacidade para 53 pessoas. Ela conta com espaço gourmet, pista de dança, varanda e dois quartos de casal.

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"Ela ficou super grata a ele", disse o assessor de Cristina, Diego Pupe.

De acordo com o Metrópoles, dois dias antes da festa, o empresário Francisco Willame Lendengues de Carvalho fez um Pix de R$ 3.500 em seu nome para Elaine Silva, proprietária do barco Blue Lake. O valor cobrado foi apenas o preço de custo do aluguel, já que normalmente se paga R$ 6 mil para aproveitar a embarcação. Ainda assim, Elaine Silva disse que desconhecia Carvalho e a aniversariante.

Carvalho é dono de duas empresas de ramos diferentes, que dividem a mesma sala comercial em Brasília. A Financial Invest Consultoria e Hospedagem na Internet e a Quality Representações Comerciais e Assessoria, que chega a atuar fora da função informada à Receita Federal no Nordeste.

“Conheci Cristina numa roda de amigos há um tempo. A gente tem amizade, não com muita intimidade, mas é amizade. A gente se encontra em restaurantes de vez em quando, mas não tenho nenhum tipo de negócio com ela. Ela me convidou para à festa, não fui, mas a presenteei com o pagamento do barco. Fiz isso em troca de nada”, afirmou Carvalho.

Após a morte de Olavo de Carvalho ser confirmada, na manhã desta terça-feira (25), a Família Bolsonaro prestou homenagens ao professor e o presidente o classificou como "um dos maiores pensadores da história do Brasil". Referência bolsonarista, o escritor negou a gravidade da Covid-19 ao longo da pandemia e ajudou a disseminar o discurso antivacina.

Aos 74 anos, Olavo era portador de doenças cardíacas e testou positivo para a Covid-19 oito dias antes do falecimento. Sem informações sobre a relação do vírus com sua morte, de acordo com familiares, ele já estava internado em um hospital na Virgínia, nos Estados Unidos.

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Em uma mensagem de condolências, Jair Bolsonaro (PL) disse que "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre".

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Considerado guru do bolsonarismo, a proximidade entre os dois foi abalada após Olavo fazer ataques públicos contra os comandantes das Forças Armadas.

Também fã das posições do professor e filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a expor obras de Olavo no plenário da Câmara e costuma vestir camisas estampadas com o rosto do pensador. 

Em suas visitas aos Estados Unidos, o deputado foi recebido por Olavo. "Aqui na Terra seus livros, vídeos e ensinamentos permanecerão por muito tempo ainda", publicou.

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) amenizou as divergências entre Olavo e seu pai e disse que as críticas do ex-guru sempre tiveram a "melhor das intenções" e ajudaram sua família “a refletir e crescer”.

Ele disse que Olavo "semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade".

Após Ivete Sangalo incentivar coro anti-Bolsonaro durante seu show nessa quarta-feira (29), Fábio Almeida, seu empresário, apoiou a atitude da cantora em entrevista ao portal Splash. “Ela só deu voz ao povo”, afirmou em trecho.

Durante show da cantora de 49 anos no Rio Grande do Norte, o público puxou coro de “Ei Bolsonaro, vai tomar no c*”, em críticas ao presidente brasileiro. Ivete, no palco, fingiu não escutar e pediu para que cantassem mais alto e logo depois incentivou os fãs entoarem. “Mais alto, para que ele possa escutar onde estiver”, disse a baiana.

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Ivete, antes taxada como “isentona política” na internet, saiu do palco aplaudida pelos fãs por conta da atitude de apoio ao coro contra Jair Bolsonaro (PL).

Confira vídeo do momento:

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Cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro, ainda da época em que era deputado federal, receberam R$ 165 mil em auxílios na Câmara, indica o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Eles são suspeitos de serem funcionários 'fantasmas' e tiveram o sigilo quebrado na investigação da prática de 'rachadinha' contra o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos).

A investigação aponta que também há indícios de "rachadinha" - quando o assessor devolve parte do salário para o político que o emprega - no antigo gabinete do presidente. Em dois casos, o valor dos auxílios alimentação era o único que permanecia nas contas dos funcionários, enquanto o resto do abono depositado pela Câmara era sacado em caixas eletrônicos.

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A filha do Queiroz é investigada

Na quebra de sigilo no período em que trabalhavam no gabinete de Jair, entre 2007 e 2018, o MP-RJ percebeu que quatro dos ex-funcionários - Fernando Nascimento Pessoa, Nelson Alves Rabello, Jaci dos Santos e Daniel Medeiros da Silva - sacaram entre 70% e 77% do que haviam recebido.

Já a outra investigada é a filha de Fabrício Queiroz, a personal trainer Nathália Queiroz, que transferia cerca de 65% para o pai e só em auxílios recebeu R$ 21 mil. Ele chegou a ser preso e é apontado como operador do suposto esquema de "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio.

Atualmente, Fernando Pessoa é assessor parlamentar de Flávio no Senado e recebeu R$ 22,9 mil no último mês, de acordo com o Estadão. Ele é um dos advogados que defendeu a família Bolsonaro ao mesmo tempo em que tinha cargo nos gabinetes.

Rabello também rodou como funcionário da família e chegou a integrar os gabinetes de Jair, Flávio e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Só em auxílio, Daniel Medeiros recebeu R$ 36,3 mil ao todo, mas morava em uma casa humilde em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mesmo bairro em que a família possui escritório.

O escritório de Jair Renan, filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, ganhou parte de sua mobília de uma fornecedora de móveis que trabalha para o governo federal. O negócio do rapaz, de 22 anos, funciona em um camarote do estádio Mané Garrincha, em Brasília, no Distrito Federal.

No portal da transparência é possível observar que a Flexi Base, apresentada por Jair Renan com uma de suas “parceiras”, recebeu 678 mil reais para o fornecimento da mobília do escritório. Em vídeo publicado nas redes sociais da firma de Jair Renan, o rapaz agradece à Flexi Base pelos serviços prestados. “Os verdadeiros amigos que fizeram a mágica acontecer e estão juntos sempre! #obrigado!“, diz a publicação.

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De acordo com a revista Crusoé, representantes da Bolsonaro Jr Eventos e Mídia tentam transferir a responsabilidade pelo acordo com a Flexi Base para a concessionária Arena BSB, que administra o Mané Garrincha. À revista, a Arena BSB alegou que não “comenta condições comerciais de seus clientes”. “O dono da Flexi Base, Ricardo Alves de Jesus, não quis se manifestar e pediu que as perguntas fossem formalizadas por e-mail à empresa, que não se pronunciou”, diz a publicação.

Investigações

Jair Renan é investigado pela Polícia Federal por tráfico de influência. O jovem empresário organizou uma reunião com a empresas Gramazini, sua parceira do setor de mineração, com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. A Gramazini doou um carro de 90 mil reais para Jair Renan e seu parceiro de negócios, Allan Lucena.

Na manhã desta quarta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou um vídeo em que comemora o golpe militar de 1964 ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em tom de propaganda, com fogos e poucos manifestantes, as imagens feitas em 2014 celebram os 50 anos da ditadura, que hoje completa 57.

Apesar de gravado há sete anos, o então deputado já se apoiava no negacionismo e distorceu fatos para parabenizar os militares por salvar o Brasil de uma 'cubanização'. Após homenagear o período de exceção ao lado dos filhos Flávio e Eduardo, ele faz críticas à gestão do PT.

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"Essa data tem que ser resgatada, nós não podemos deixar na mão desse povo, que usa as armas da democracia para golpeá-la. Não acreditamos nessas urnas eletrônicas e não acreditamos nessa turma que conduz o destino do nosso país para o abismo", disse Jair, que destacou, "7 de setembro nos deu a Independência, 31 de março a Liberdade".

Aposentado como capitão com apenas 33 anos, Bolsonaro deixou as Forças Armadas com status de terrorista ao articular um atentado que explodiria unidades militares no Rio de Janeiro.

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No dia 10 de março, quando todas as atenções estavam voltadas para a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial, Cristina Bolsonaro- mãe de Jair Renan, filho mais novo do presidente- assumiu um emprego na Câmara dos Deputados. Cristina agora atua como assessora parlamentar da deputada Celina Leão (PP-DF), que, por sua vez, pleiteia um cargo no alto escalão do governo federal.

Segundo a revista Veja, a ponte entre Celina e Cristina foi feita pelo próprio Jair Renan, na ocasião do lançamento da empresa do rapaz. Desde então, as duas se tornaram próximas. Em fevereiro, a ex-mulher do presidente se mudou para Brasília.

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Celina é ex-secretária de Esportes do Distrito Federal e aliada do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ela torce para que o presidente Jair Bolsonaro recrie o Ministério do Esporte, para abrigar partidos aliados no congresso.

A remuneração de Cristina está indisponível no site da Câmara. Ela deve dividir seu tempo entre o gabinete e as tarefas relativas à empresa do filho.O Ministério Público Federal instaurou uma investigação preliminar para apurar suspeita de tráfico de influência no empreendimento de Jair Renan, que passou a buscar parceiros interessados em fazer negócios com o governo federal.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) anunciou que vai processar o deputado Kim Kataguiri (DEM), que chegou a classificar o Governo Bolsonaro como 'vagabundo, quadrilheiro e corrupto'. Apesar de ex-aliados na corrida eleitoral de 2018, a parceria entre família do presidente e o MBL sofreu uma ruptura após a vitória de Jair Bolsonaro (sem partido).

Nessa terça-feira (2), Eduardo afirmou que decidiu processá-lo a 'pedido' dos seguidores e criticou o MBL, movimento dito apartidário o qual Kim é um dos representantes, por suspeitas de corrupção. "Logo ele, que é da mesma turminha do [Rodrigo] Maia, vem querer apontar o dedo contra nós do governo para dizer que estamos juntos com o Centrão, quando ele próprio faz parte do Centrão", ataca o filho do presidente. 

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O deputado ainda brinca com a baixa adesão dos parlamentares à campanha de Kim à presidência da Câmara dos Deputados. Com o registro de apenas dois votos, Eduardo indica que ele quer holofotes e o desafia, "agora quero ver como você vai fazer para pegar uma relatoria de um processo".

Após tomar conhecimento da ameaça do companheiro de Casa, Kataguiri o chamou de 'bananinha' e disse estar feliz com a oportunidade de travar esta luta judicial. Contudo, reforça que o processo corra na Justiça comum para que uma possível indenização seja paga.

Com uma resma de documentos, o jovem deputado reafirmou os ataques à gestão Bolsonaro, aos indícios de corrupção do senador Flávio (Republicanos) e acusou Eduardo de já ter sido funcionário fantasma no Congresso. "Tô há dois anos juntando requerimento de informação a Ministério, relatório do Tribunal de Contas da União, relatórios da Comissão de Fiscalização e Controle, a denúncia contra seu irmãozinho, o Flávio Bolsonaro que é réu, os seus registros de presença na Casa, quando você era assessor da liderança do PTB. Lembra quando você tinha um emprego aqui em Brasília, mas tava todo dia marcando presença lá no Rio de Janeiro? Então se prepara vem para esse processo", rebateu o democrata. 

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Após a repercussão do gasto bilionário do governo Bolsonaro com alimentos em 2020, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) fez uma série de publicações em defesa do pai nesta quarta-feira (27). O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi duramente criticado pelas altas aquisições em itens supérfluos, com destaque para a compra de mais de R$ 15 milhões em leite condensado.

"Leite condensado não se mistura com mortadela", escreveu o filho 02 do chefe do Executivo para afirmar que uma 'narrativa' foi criada com intuito de desgastar seu pai, mesmo com as informações repassadas pelo próprio Governo Federal. Ele considerou o leite condensado uma das marcas do presidente e explicou que as compras foram divididas entre os ministérios.

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Do gasto total com o doce, R$ 14,2 milhões foram repassados ao Ministério da Defesa para alimentar seus 334 mil integrantes ativos das Forças Armadas. "O item é um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos", escreveu o parlamentar.

Eduardo virou a mesa e atacou a oposição e os novos pedidos de impeachment protocolados em razão dos gastos com comida. Ele reiterou a honestidade do presidente e disse que a postura dos adversários políticos foi pela falta da "teta que estavam acostumados".

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Um levantamento da organização internacional Repórteres sem Fronteiras, divulgado nesta segunda-feira (25), aponta que a família Bolsonaro é responsável por 85% dos ataques à Imprensa no Brasil. A pesquisa calcula que o presidente, os filhos, o vice Hamilton Mourão (PTB) e assessores ligados à secretaria de Comunicação fizeram 580 ofensas aos profissionais só em 2020.

Por meio das redes sociais, sobretudo do Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) lidera os ataques contra jornalistas. Ele está envolvido em 208 casos, seguido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 103 ataques. O caçula, o vereador Carlos (Republicanos), assume a terceira colocação com 89 registros e o senador Flávio participou de 60 agressões, informa o estudo.

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“Até o momento, nada indica que o "sistema Bolsonaro" vá interromper sua lógica de ataques e sua operação orquestrada para desacreditar a mídia. O desafio para a imprensa brasileira é imenso. O caminho para enfrentá-lo aponta na direção da coragem e da resiliência, para seguir levando informações confiáveis ao público e, assim, recuperar a confiança no jornalismo de qualidade”, avalia o relatório, que classificou o Palácio da Alvorada como um 'símbolo de hostilidade aos jornalistas'.

O clima beligerante potencializado por apoiadores no entorno da residência do chefe do Executivo fez com que os principais veículos de imprensa deixassem de realizar plantões no Palácio, em maio do ano passado. A organização indica que o Grupo Globo foi o principal alvo, com 192 agressões sofridas.

Dos 22 ministros, 11 atacaram a imprensa em 2020. A representante do Ministério da Mulher, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, assume a primeira posição entre ministros com 19 agressões identificadas pela organização.

O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2020 põe o Brasil na 107ª colocação, ressalta a ONG Repórteres sem Fronteiras.

Um fio de acusações contra a família Bolsonaro, montado pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), ficou entre os assuntos mais falados do Twitter nesta sexta-feira (27). Nas mensagens, Ciro insinua que não é possível que Flávio Bolsonaro não soubesse do esquema de rachadinha, nem tivesse sido parte dele. O pedetista também acusa o chefe da família, Jair Bolsonaro, e os irmãos de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, de compor “quadrilha”.

Fabrício Queiroz, que é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), teria admitido ao Ministério Público (MP) o envolvimento em esquema de rachadinhas, mas isentado o filho do presidente. 

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“Queiroz, o faz-tudo da família Bolsonaro, assumiu o esquema de corrupção das rachadinhas, mas disse que Flávio Bolsonaro não tinha conhecimento. Quem recebe 48 depósitos de R$ 2 mil em um mês, tem escola das filhas e planos de saúde pagos e não se preocupa de onde vem o dinheiro?”, disparou Ciro.

O ex-deputado refere-se ao relatório de 2019 emitido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou a realização de 48 depósitos no valor de R$ 2 mil em dinheiro na conta pessoal de Flávio, no intervalo de um mês, em 2017. 

Segundo o documento, as transações totalizaram R$ 96 mil e foram feitas no caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre junho e julho daquele ano. A suspeita seria de que funcionários do gabinete do senador devolviam parte dos salários, formando, então, o esquema das rachadinhas.

Ciro Gomes prossegue com as acusações e diz que o presidente Jair Bolsonaro é o responsável  por “corromper” os filhos. Ele também apontou supostas ligações da família com a milícia carioca, mencionando a denúncia contra Flávio, que apontou a presença da família do miliciano Adriano da Nóbrega no esquema criminoso.

“Bolsonaro, que corrompeu os filhos desde jovens, também é investigado por empregar funcionários fantasmas, como Wal do Açaí e a filha do Queiroz, que assinava recibos falsos no gabinete sem prestar serviços. E pra não esquecer: Bolsonaro, por que Michelle recebeu R$ 89 mil do Queiroz?”, provocou o opositor.

O ex-Ministro da Fazenda relembrou a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra Carlos Bolsonaro (Republicanos) por apropriação dos salários de funcionários fantasmas na Câmara Municipal, e também a CPMI das Fake News, que investiga o filho mais velho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL). Com uma charge e a hashtag “BolsonaroMentiroso”, Ciro Gomes concluiu o fio escrevendo que “Bolsonaro é um irresponsável, despreparado e mentiroso compulsivo!”

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O apresentador Danilo Gentili fez mais uma "piada" polêmica em sua conta oficial do Twitter, na noite dessa segunda-feira (6). Dessa vez, o humorista zombou do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que apresenta sintomas e aguarda o resultado de exames para confirmar ou descartar a infecção por Covid-19. 

Embora antes adotasse um discurso ameno em relação ao presidente, Gentili já havia mudado o tom e aproveitou a suspeita do presidente ter contraído a doença para criticar sua gestão. Para o apresentador do SBT, o teste da “Covid-19 foi a primeira coisa positiva" apresentada por Bolsonaro desde que vestiu a faixa presidencial.

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O resultado do exame ainda não foi divulgado. A expectativa é que sejam enviados ao presidente ao meio-dia desta terça-feira (7). 

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Nesta segunda-feira (25), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre a grande repercussão após a divulgação, pelo STF, do vídeo da reunião entre Jair Bolsonaro (sem partido) e seus ministros. Segundo ele analisa, o material apresentado não compromete o presidente, visto que nada de objetivamente comprometedor fica provado, pois as falas dão margem para outras interpretações. Ao contrário, Oliveira aponta que as conversas do mandatário brasileiro com seus subordinados podem influir de forma positiva em uma parcela significativa dentro do universo de eleitores que o apoiam. Adriano faz uma leitura de que ele apenas alimenta a imagem que sempre cultivou, cria um apelo eleitoral e mantém a figura de ser um homem simples, com linguagem, gostos e escolhas sem maiores elaborações. 

O comentarista demonstra que a mensagem trocada em um aplicativo de comunicação entre o ex-ministro Sérgio Moro com Bolsonaro é bem mais contundente na acusação de interferência na Polícia Federal (PF), do que todos os trechos pinçados do supracitado vídeo. Oliveira porém sustenta que não há uma prova concreta objetiva que possa de fato abalar os planos do governante da nação em permanecer até o fim do mandato no cargo. Ainda não há um ponto final no assunto, pois o STF e o procurador-geral da república ainda irão se pronunciar sobre a abertura ou não de um inquérito investigativo. O presidente segue criando rupturas e sinalizando o aumento da crise política, diminuindo cada vez mais o seu capital de negociação perante congresso, STF e os governadores, apesar da reunião da última quinta-feira (21) com os chefes estaduais. 

O cientista político comenta também sobre a guerra de narrativas entre as esferas do poder executivo. Enquanto os militares que compõem o governo federal, dão declarações receando de que o Brasil esteja seguindo rumo a uma grande convulsão social, por conta da crise econômica, os governadores dos estados mantém os decretos de endurecimento do isolamento social. Adriano conclui sua fala afirmando que o país se encontra em uma grande crise, e que o momento é muito preocupante pois coloca em jogo a estabilidade democrática da nação. Oliveira discorre sobre dois caminhos que o Brasil pode tomar com a crise econômica e a pressão popular e das instituições sobre Bolsonaro. Ou ele arquiteta um possível golpe militar, e aí Adriano aponta o conflito entre o STF e o General Heleno como exemplo ilustrativo para sua argumentação, ou tudo isso que foi posto pode forçar os militares a deixarem de apoiar Bolsonaro, com uma possível ascensão de Mourão ao comando máximo do país.            

O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.

Confira esta análise a seguir:

Após declarar, na última quinta-feira (7), que faria um churrasco para cerca de 30 pessoas no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro resolveu negar que estaria planejando o evento. Como de praxe, Bolsonaro voltou atrás na realização do encontro após repercussão negativa das redes sociais. O presidente chegou a publicar um vídeo, com imagens gravadas na tarde da última sexta-feira (8), ironizando a quantidade de convidados que estariam nem sua residência oficial, colocando em xeque a veracidade do churrasco, que tinha sido anunciado por ele mesmo.

Convidados foram avisados do cancelamento do evento, que chegou a ser chamado de "churrasco da morte" nas redes sociais e contrariava as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, em meio à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o jornal O Globo, até a noite de sexta, o plano era que os participantes chegassem no início da manhã deste sábado (9), por volta das 7h30, para jogar futebol no campo que fica nos fundos do palácio.

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De acordo com o próprio Bolsonaro o churrasco deveria contar com 30 convidados, dentre eles ministros e servidores, que participaram de uma “vaquinha” de R$ 70 para ajudar a custear o evento. 

'Churrasco da morte'

A maior crítica à festa que seria promovida pelo presidente foi - principalmente - porque neste sábado, o Brasil deve chegar a um total de 10 mil mortes em decorrência da Covid-19. Diversas personalidades usaram suas redes sociais para criticar o que chamaram de "churrasco da morte", levando o termo ao assunto mais comentado do Twitter. 

No fim da tarde de sexta, o presidente tentou mudar o discurso e ironizou a decisão de fazer um churrasco no local. Sem responder questionamentos sobre o mau exemplo do evento ele aumentava o número de convidados a medida que alguém falava a palavra "churrasco". Na sequência, ele publicou um vídeo com as cenas no seu canal oficial do YouTube intitulado "Churrasco: assista e tire suas conclusões!".

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 Na saída do Palácio do Alvorada, onde costuma ser abordado por jornalistas, Jair Bolsonaro afirmou que fará outro pronunciamento em rede nacional sobre o novo coronavírus, nesta terça (31). O presidente disse que irá comentar a fala do diretor-presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus. "Vocês viram o que o diretor presidente da OMS falou? Que tal eu ocupar a rede nacional de rádio e tevê para falar sobre isso? É uma boa ou não?", afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou que Ghebreyesus afirmou que o trabalhadores informais precisam trabalhar. "O que ele disse, praticamente, é que, em especial, os informais, têm que trabalhar. O que acontece? Nós temos dois problemas: o vírus e o desemprego, que não podem ser dissociados. Temos que atacar (os dois) juntos. Quando comecei a falar isso, entraram até com um processo no Tribunal Penal Internacional contra mim me chamando de genocida. Eu sou um genocida porque defendo o direito de você levar um prato de comida para casa. Ele (o diretor da OMS) estava um pouco constrangido, parece, mas falou a verdade. A gente conhece ele com maior profundidade do passado, mas achei excepcional a palavras dele e meus parabéns: OMS se associa ao presidente Bolsonaro”, ironizou o presidente.

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Bolsonaro não contextualizou a fala de Ghebreyesus. O diretor da OMS, na verdade, reforçou a importância de os governos oferecerem auxílio aos trabalhadores que ainda não possuem condições financeiras para se manterem em quarentena. “ "Cada indivíduo é importante, cada indivíduo é afetado pelas nossas ações. Qualquer país pode ter trabalhadores que precisam trabalhar para ter o pão de cada dia. Isso precisa ser levado em conta", afirmou Ghebreyesus. Em outro momento, o diretor complementou: "É vital respeitar a dignidade do próximo. É vital que os governos se mantenham informados e apoiem o isolamento", concluiu.

Contrário ao isolamento social, o presidente Jair Bolsonaro chegou a empreender uma campanha nacional contra a quarentena, estimulando as pessoas a saírem de casa. A circulação das peças, que custaram de R$ 4,8 milhões aos cofres públicos, sem que tenha havido licitação para escolher a agência publicitária responsável, foi proibida pela justiça.

MPF do Rio considera que presidente tem "sistematicamente negado" a gravidade da covid-19. (Isac Nóbrega/PR)

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Na manhã deste sábado (28), a juíza Laura Bastos Carvalho, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar para que a "União se abstenha de veicular, por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro havia feito pedido na noite da última sexta (27). Caso a medida seja descumprida, há multa de R$ 100 mil, mas ainda cabe recurso.

O governo federal havia contratado, em caráter de urgência, sem que houvesse processo licitatório, uma agência publicitária para desenvolver a campanha, que estimula a população brasileira a sair de casa, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde e dos próprios governos estaduais. A ação custaria R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. A ação civil pública apresentada pelo MPF do Rio visa impedir que o governo federal veicule "por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”.

A liminar também acatou os pedidos de que a união não volte a desenvolver propagandas que sugiram “à população brasileira comportamentos que não estejam estritamente embasados em diretrizes técnicas, emitidas pelo Ministério da Saúde, com fundamento em documentos públicos, de entidades científicas de notório reconhecimento". O caso corre na 10ª Vara Federal do Rio.

O MPF fluminense comenta ainda que "desde a emergência da crise sanitária decorrente da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Presidente Jair Messias Bolsonaro tem sistematicamente negado a gravidade da Covid-19, a despeito dos conhecimentos científicos até agora angariados sobre o vírus e o estado de pandemia mundial".

Se tem uma coisa que brasileiro sabe fazer enquanto está em quarentena é meme. A internet é um verdadeiro cofre do tio Patinhas, cheia de tesouros, prontos para serem consumidos por quem precisa ficar em casa para tentar conter a proliferação da covid-19. A mais nova pérola virtual é um vídeo que usa deepfake com membros do Governo Federal cantando uma paródia da música “Lava a Mão”, de Arnaldo Antunes.

A brincadeira coloca o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Sergio Moro, Abraham Weintraub e a ministra Damares para “cantarem” uma versão feita por Bruno Sartori da música infantil. Recentemente, o próprio cantor Arnaldo Antunes relembrou a canção que era usada na década de 1990 para ensinar crianças a lavarem as mãos, atualmente, um dos principais hábitos de higiene necessários para evitar o contágio do novo coronavírus.

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Para quem não conhece a tecnologia e se surpreende com a sincronia feita pelas vozes e pela boca dos representantes do Governo (que parecem cantar realmente a música), a deepfake nada mais é do que uma ferramenta - encontrada também em aplicativos - que usa Inteligência Artificial para sincronizar imagens e sons humanos em vídeo. Geralmente, a técnica é usada para combinar um conteúdo já existente com outro, de forma bem próxima a realidade.

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, responsabilizou o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) pelo atentado sofrido pelo pai durante a corrida presidencial de 2018. No episódio, Jair Bolsonaro foi esfaqueado em um comício no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

"A única viagem que o Carlos fez conosco foi essa de Juiz de Fora e ainda deu azar [...] atrapalhou o esquema de segurança, o que resultou no não uso do colete e naquela tragédia da facada", declarou na noite dessa segunda-feira (3), em participação no programa Roda Viva.

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No período das eleitoral, ele era o presidente do antigo partido de Jair Bolsonaro, o Partido Social Liberal (PSL). Bebianno se referiu a Carlos como 'louco de pedra' e entende que ele não se comportou com a devida responsabilidade. "Ele foi dentro do carro com um drone. Parecia uma criança", disparou.

Para o primeiro ministro que caiu no governo Bolsonaro, as consequências do ataque poderiam ter sido minimizadas. "Nem eu, nem o capitão Cordeiro e nem o Max, do BOPE, pudemos ir no carro. O resultado? Ele [Jair Bolsonaro] desembarcou sem o colete. O colete não teria evitado 100% o ferimento, mas teria limitado a penetração da faca", complementou.

<p>Nesta sexta-feira (13), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre os últimos anos do cenário político brasileiro. Ele aponta que em 2010 Lula (PT) saiu da presidência com uma aprovação superior a 80%, tendo uma aprovação majoritária entre várias classes da população. Essa aprovação levou a eleição de Dilma Rousseff, e sua consequente reeleição em 2014, mesmo ano em que a Operação Lava Jato surge. Com méritos e deméritos, a operação atingiu fortemente o lulismo e sua popularidade, levando ao impeachment de Dilma em 2016.</p><p>Em 2018 Lula foi preso e seu candidato Fernando Haddad perde a eleição para Jair Bolsonaro, que convidou Sérgio Moro para assumir um ministério, ele que é conhecido como algoz do PT / Lulismo. Para Adriano esses três personagens: Lula, Bolsonaro e Moro continuarão presentes e atuantes na política brasileira na próxima década, isso se não houver nenhum escândalo que os afaste.&nbsp;</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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