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O mestre Douglas Rufino trabalha há 20 anos "salvando vidas" através do jiu-jitsu na favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro, onde esta arte marcial mexeu com a sociedade no início do século.

Em um edifício no alto do morro, localizado entre os bairros nobres de Copacabana e Ipanema, Rufino passa seus conhecimentos de faixa preta a jovens da comunidade, assolada pelo crime organizado e a falta de oportunidades.

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Ele trabalha como professor do projeto social Cantagalo Jiu-jitsu desde 2003, três anos depois de sua criação, e de onde saíram alguns campeões do esporte.

"O projeto nasceu em 2000, com o intuito de ajudar as crianças daqui da comunidade, uma tentativa de dar um futuro melhor e dar uma oportunidade aos jovens, como eu e outros amigos meus, de poder viver do esporte, de poder viver do jiu-jitsu", diz o professor à AFP durante um treinamento.

Sua imagem e a de outros lutadores faixa preta decoram as paredes do local onde treinam meninos e meninas que esperam seguir seus passos.

Além dos movimentos e técnicas desta arte marcial de origem japonesa e vertente brasileira, os jovens aprendem valores para a vida.

"Tem muitas crianças que chegam aqui rebeldes e acabam saindo na disciplina, porque o jiu-jitsu é isso: respeito e disciplina", afirma Fabiano dos Santos Guedes, um lutador de 17 anos.

- Caminho difícil -

Nascido há 41 anos no Cantagalo, Rufino destaca o alcance do jiu-jitsu, que levou crianças da comunidade a lutar ou ensinar o esporte em países como Suécia, Singapura, Estados Unidos e Portugal.

"Posso dizer que me salvou também, eu poderia ter seguido outro caminho aqui na comunidade", diz o professor, que em 2006 foi campeão mundial do peso pluma.

O caminho, no entanto, não é fácil. Enquanto os profissionais do futebol conseguem se tornar milionários antes mesmo de completarem 18 anos, os frutos do jiu-jitsu, se vierem, só são colhidos na idade adulta.

"Tem que persistir muito para poder ganhar dinheiro (...) São oito a dez anos [de treinos] sem ganhar nada, apenas investindo para vencer no futuro", explica.

Para o jovem Fabiano, um exemplo que o motiva é seu próprio primo, faixa preta radicado no exterior, e que começou no jiu-jitsu aos seis anos.

"Por isso venho treinar jiu-jitsu, porque também tenho o sonho de morar lá fora e ser campeão mundial na faixa preta", conta o adolescente.

Campeã brasileira na categoria leve, Beatriz Freitas, nascida na comunidade Julio Otoni, no bairro das Laranjeiras, tem a mesma inspiração de Fabiano.

Mas se não conseguir o título mundial, ela vai se concentrar em ser uma "excelente professora" de um esporte em que os homens são maioria.

Ao começar a praticar a arte marcial, em 2020, "estava num momento muito estressante da minha vida, sendo muito agressiva em casa, na escola também, então conheci o jiu-jitsu como forma de extravasar tudo isso", conta a jovem de 22 anos.

- Passado sombrio -

Mas o jiu-jitsu brasileiro também tem um passado sombrio.

Nos anos 1990 e início da década de 2000, esta arte marcial deu o que falar na sociedade carioca, ocupando manchetes na imprensa e sendo objeto de investigações.

Na época, o esporte estava no auge, especialmente entre as classes sociais mais altas, que tinham condições de pagar para aprender suas técnicas de defesa pessoal, explica o sociólogo Bruno Cardoso.

O Rio de Janeiro começou a registrar brigas nas ruas e bares que, em alguns casos, envolviam lutadores de jiu-jitsu que geralmente compartilhavam o mesmo estereótipo: homens brancos, musculosos e donos de cachorros da raça pitbull.

A imprensa os batizou como "Pitboys' e acompanhou de perto os atos violentos que eles protagonizavam.

"Tinham casos importantes que envolviam lutadores de jiu-jitsu. Tinha uma moda de jiu-jitsu que certamente colaborava para dar essa visibilidade, mas também gerou, a partir de um momento, um rótulo que não se pregava nos casos de violência", porque os envolvidos nem sequer praticavam a disciplina, conta Cardoso.

As brigas arranharam a imagem do esporte, mas os anos e os esforços de alguns mestres para evitar que os atletas fossem relacionados a atos violentos permitiram virar essa página.

"Está bem mais calmo, graças a Deus, até porque o jiu-jitsu é um esporte para a pessoa ser profissional ou praticar por bem-estar, pela saúde", afirma Rufino.

O mundo do jiu-jítsu está de luto com a morte de Robson Gracie. O ex-lutador morreu nesta sexta-feira, dia 28, mas a causa da não foi divulgada pela família. A notícia foi dada por meio do Instagram de Kyra Gracie, neta do ex-atleta.

Em sua postagem, a lutadora definiu o avô como "uma das pessoas mais importantes da minha vida". "Hoje, o jiu-jítsu se despede do Grande Mestre Robson Gracie, patriarca da Família Gracie e faixa vermelha", escreveu em sua rede social.

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Com 88 anos, ele era o integrante vivo mais velho da família real do jiu-jitsu brasileiro. Segundo filho de Carlos Gracie, Robson nasceu no Rio de Janeiro em 1935 e foi presidente da Federação de jiu-jítsu do Rio de Janeiro.

Junto ao pai, ao tio e aos irmãos, o ex-lutador foi um dos responsáveis pela criação da modalidade brasileira do jiu-jítsu, assim como pelo surgimento do Vale-Tudo, que deu origem ao MMA, sigla em inglês para Artes Marciais Mistas.

No Vale-Tudo, Robson estreou ganhando de Artur Emídio e, ao longo de sua carreira, bateu Valdo Santana, irmão de Valdemar Santana. Ele deixa os filhos Charles, Renzo, Keila, Ralph, Flávia e Robson Gracie Jr, além de Ryan Gracie, que faleceu em 2007.

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O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, foi baleado na madrugada deste domingo (7). O lutador estava em uma festa dentro do Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo, quando foi alvejado. 

Segundo noticiado pelo G1, Leandro levou um tiro na cabeça após um desentendimento em um show de pagode. O autor do disparo seria o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo. O crime foi registrado como tentativa de homicídio.

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De acordo com o advogado do lutador, Ivã Siqueira Júnior, Leandro teve a morte cerebral confirmada pelo Hospital para onde havia sido levado.

O jiu-jítsu é um dos esportes que mais crescem nas academias em toda Belém. Mas apesar da popularidade, ainda há poucas mulheres praticando este tipo de arte marcial. Pensando nisso, um grupo de atletas decidiu criar o projeto Treino Só Para Mulheres, que reúne cerca de 20 mulheres com o objetivo de promover o empoderamento feminino por meio do esporte.

Uma das idealizadoras e coordenadoras do Treino Só Para Mulheres, Eduarda Santos, conta que o projeto surgiu durante os treinamentos com outras atletas, observando o tratamento diferenciado dado às mulheres durante os treinos. “Às vezes a gente via que os meninos evitavam treinar com a gente por acharem que nós, mulheres, somos mais fracas, inferiores a eles, daí surgiu a ideia de montar um treino onde apenas as mulheres participariam”, disse Eduarda.

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A atleta Gleyce Vilela, 23 anos, treina há cerca sete anos. Para ela, a prática de jiu-jítsu por uma mulher serve para desmistificar o preconceito que muitas pessoas têm em achar que o esporte deve ser praticado apenas por homens. “Muita gente julga as mulheres que praticam o jiu-jítsu por não conhecerem o esporte. Sempre vivi esse tipo de preconceito das pessoas. Desde que comecei a treinar eu sempre treinava com homens por não haver muitas mulheres praticando o jiu-jítsu, por isso surge o projeto. O Treino Só Para Mulheres surge com o objetivo de juntar as mulheres que já praticam a arte e mostrar o poder do esporte para as mulheres”, disse Gleyce.

O Treino Só Para Mulheres não visa apenas às mulheres que praticam o esporte, mas também àquelas que procuram uma arte marcial e têm algum tipo de resistência ou impedimento. “É importante ressaltar que projeto não é direcionado apenas às mulheres que já treinam, mas também visa incentivar àquelas mulheres que não treinam, porque percebemos que muitas mulheres não praticam o jiu-jítsu porque não se sentem à vontade em treinar com homens por serem casadas ou por diversos outros motivos pessoais”, falou Eduarda.

Serviço

O projeto Treino Só Para Mulheres é totalmente de gratuito e ocorre pelo menos uma vez por semana. Está sendo realizado no Centro Comunitário São Jorge, localizado na passagem São Jorge, nº 300, no bairro da Marambaia. Para saber sobre o projeto, dias e horários dos treinos, basta entrar em contato pelo número 98227-2961, via WhatsApp, ou pela conta treinosoparamulheres no Instagram.

Por Renato Carneiro, especialmente para o LeiaJá.

 

O terceiro torneio de jiu-jítsu dos alunos do Projeto Menino Feliz teve disputas acirradas e muita emoção entre os 32 alunos que participaram. O evento ocorreu no último sábado (7), na quadra de esporte do projeto, no 19º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Jardim Atlântico, em Paragominas, interior do Pará.

Um dos convidados foi o campeão mundial de jiu-jítsu Cícero Viana, que parabenizou o evento e os trabalhos voluntários desenvolvidos pelos professores do projeto. “É maravilhoso ver essas crianças descobrindo uma coisa importante para a vida delas, que é o jiu-jítsu. Não só isso, mas tudo o que eles aprendem aqui no projeto, para serem cidadãos de bem e pessoas que vão mudar o Brasil”, disse o lutador.

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O mestre Márcio Oliveira, que é professor voluntário de jiu-jítsu no projeto, disse que a felicidade foi grande em ver a evolução dos alunos a cada competição. “Ficamos felizes em doar nosso tempo, nossos conhecimentos e ver que essas crianças estão indo pelo caminho certo”, disse o professor.

Wesley Berg, 13 anos, é um dos alunos do projeto. Ele competiu e agradeceu pela dedicação dos professores e das pessoas que foram prestigiar o evento. “É muito bom saber que o Projeto Menino Feliz, em parceria com as academias de jiu-jítsu, promove um evento dessa altura. É bom ver que ainda tem pessoas que apostam no esporte e que dão oportunidade”, detalhou o aluno.

O presidente e coordenador do projeto, cabo Edilson Lima, disse que foi muito gratificante ver os alunos competindo e trocarem de faixa. “Isso é o reconhecimento do treino que eles tiveram no decorrer do ano”, concluiu.

O Projeto Menino Feliz existe há 22 anos. Começou com 30 alunos e hoje atende quase 300 crianças, diariamente. No espaço, são desenvolvidas várias atividades, como aula de informática, caratê, jiu-jítsu, reforço escolar, músicas e muitas outras. O projeto sobrevive com doações. Quem tiver interesse em ajudar doações e conhecer mais sobre o Projeto Menino Feliz basta clicar aqui.

 

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Donas de mais de 70 títulos, juntas, as irmãs Rayssa Silva e Renata Silva se destacaram no Pan-Americano de Jiu-Jítsu, no domingo (20), disputado no Ginásio Mauro Pinheiro, em São Paulo. Foram campeãs nas categorias Infantojuvenil B e Infantil B. Apoiadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), as representantes do Pará não deram chances paras as adversárias.

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Os títulos chegaram após lutas duríssimas, nas quais as meninas venceram por pontos. Rayssa disputou pelo peso meio-pesado e enfrentou duas competidoras de alto nível. Na competição, lutou em duas categorias acima de seu peso.

“É um orgulho muito grande levar esse título, representando o meu Estado, porque não foram fáceis essas lutas, com meninas que tinham o nível muito bom. Mas eu me preparei bem antes e graças a Deus deu tudo certo”, conta Rayssa, 14 anos.

Já a atleta Renata lutou no peso pesadíssimo, uma categoria acima da sua, contra uma lutadora de Minas Gerais. Com faixa laranja, a conquista pelo título também se deu por pontos.

Para o secretário de Esporte e Lazer, Arlindo Silva, o empenho das meninas foi decisivo para conquistem o lugar mais alto do pódio. “Elas têm pouca idade, mas suas ambições e talentos ultrapassam qualquer expectativa”, ressaltou Arlindo Silva.

A competição esportiva foi realizada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE) e contou com mais de 200 categorias, com atletas de todo o Brasil.

Da assessoria da Seel.

As irmãs Rayssa Silva, de 14 anos, e Renata Silva, de 11, estão prontas para representar o Pará no Pan-Americano de Jiu-Jítsu. As meninas que competem pelas categorias Infantojuvenil B e Infantil B foram apoiadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e terão a chance de disputar o campeonato com atletas de todo o Brasil, em São Paulo. O evento está marcado para os próximos dias 19 e 20 de outubro.

A oportunidade surgiu após as atletas se destacarem em campeonatos paraenses, brasileiros e mundiais. Juntas, já colecionam mais de 70 títulos. Recentemente, as meninas conquistaram o lugar mais alto do pódio no Norte-Nordeste, no mês de maio, e no Paraense da modalidade, em agosto.

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“É muito bonito ver essa união em família e no esporte, e este é o segredo do sucesso das meninas. Sinto-me orgulhoso em ver nosso Estado muito bem representado. Tenho certeza que novas conquistas virão, pois elas têm potencial”, enfatiza o titular da Seel, Arlindo Silva.

Como preparação, as meninas estão encarando uma forte rotina de treinamentos todos os dias da semana, dividido em três horas diárias. Todo o esforço é motivado pela vontade de estrear com o pé direito na competição.

“Eu e minha irmã estamos muitos felizes em poder representar o Pará. É um momento muito importante, pois é um campeonato Pan-Americano. Nos preparamos há meses para esse evento, com cuidados com a alimentação, físico e treinos pesados. Confiantes, iremos em busca das medalhas de ouro”, conta Renata Silva.

A maior incentivadora das atletas é a mãe, Flávia Silva. Ela conta que o esporte surgiu em suas vidas quando tiveram que trabalhar viajando e, por esse motivo, as irmãs ficaram morando na casa de familiares. Foi quando conheceram o projeto social da academia Castro Team, no bairro da Pedreira. Com 15 dias de treino, a caçula Renata disputou o primeiro Campeonato Paraense e conquistou medalha de ouro.

“Rayssa e Renata são atletas incansáveis. Desde pequenas, têm uma responsabilidade enorme e dedicação com o esporte. As meninas também sempre sonharam em ser reconhecidas mundialmente, e ainda buscam pelo espaço, disputando alguns eventos de altíssimo nível e levando sempre o nome do Estado para o lugar mais alto do pódio”, completa a mãe das meninas.

No Pan, Rayssa irá competir pela faixa verde, peso médio. Renata disputa pela faixa laranja, no peso super pesado. A competição esportiva é realizada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE) e soma pontos para o ranking da modalidade.

Da assessoria da Seel.

Guilherme Lozano Oliveira, de 23 anos, é acusado de matar, esquartejar e congelar o corpo de Kely Cristina de Oliveira por mais de 45 dias em uma geladeira. Guilherme é ex-skinhead e vai a júri popular nesta terça-feira (23), depois de cinco anos preso.

A vítima, tia do acusado, foi morta por ele em 2015, na casa onde os dois moravam, na Zona Norte da cidade de São Paulo. Na época, Guilherme confessou ter dado um golpe de jiu-jitsu, conhecido como "mata-leão", no pescoço da vítima na tentativa de "contê-la" depois de uma discussão.

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O julgamento, de acordo com o G1, está previsto para começar às 9h desta terça (23), no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O ex-skinhead responde preso pelos crimes de homicídio doloso qualificado por motivo torpe, feminicídio e ocultação de cadáver.

A previsão é de que o julgamento acabe hoje mesmo e a sentença seja lida pela juíza da 2ª Vara Criminal da cidade.

O Pará subiu no pódio em Barcelona, na Espanha. O atleta Alexandre Castro conquistou a medalha de bronze no Master International IBJJF Jiu-Jítsu Championship, categoria superpesado, no último final de semana.

"Me preparei a vida inteira para esta oportunidade e felizmente consegui esse resultado importante para o nosso estado. Dediquei horas do meu dia e da minha profissão para honrar quem acreditou em mim, como meus amigos, minha família, a Seel e apoiadores", comemorou Alexandre.

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Aos 33 anos, Alexandre tem uma história vitoriosa na modalidade. O faixa-preta é terceiro grau mestre, atual campeão mundial da CBLP (Confederação Brasileira de Lutas Profissionais na categoria absoluto, tricampeão Norte-Nordeste, primeiro do ranking estadual da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Desportivo (CBJJD), entre outras conquistas.

Mestre da academia Castro Team, Alexandre procura incentivar nos jovens a prática do esporte. Há seis anos, realiza um projeto social atendendo cerca de 50 alunos em situação de risco, entre 5 a 15 anos, na academia que fica na travessa Angustura. "Alexandre é um exemplo de cidadania. Ele é um atleta que traz resultado e dá visibilidade para o nosso Estado, além de se preocupar com os nossos jovens. O trabalho dele é interessante e a Seel está de portas abertas para atletas desse nível", disse Cláudia Moura, Secretária de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

Alexandre desembarcou em Belém na terça-feira (8) e agora vai se preparar para o World Master IBJJF Jiu-Jítsu Championship, de 22 a 25 de agosto, em Las Vegas, Nos Estados Unidos.

 Da assessoria da Seel.

A Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho, receberá mais um grande evento esportivo. Depois de movimentar os atletas da modalidade com Open Internacional, no ano passado, a capital paraense terá o Sul-Americano de Jiu-Jítsu Esportivo, que deve receber cerca de 1.600 atletas, no próximo dia 25 de março.

"Precisamos incentivar eventos dessa magnitude, para que nossos atletas possam estar sempre em evidência. Nosso trabalho é estimular e trazer competições que tragam visibilidade para a nossa região", disse a titular da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Renilce Nicodemos. As inscrições podem ser feitas pelo site da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE), que organiza o evento com apoio da Seel.

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"É importante salientar que nos preocupamos com o social, pois os PCD (Pessoas com deficiência) são isentos, e atletas de associação têm desconto de 20%", ressalta o presidente da CBJJE, Moisés Muradi. O Sul-Americano é um evento que faz parte do calendário da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE), valendo pontos para o ranking nacional, sendo classificatória para o Mundial de Jiu-Jitsu 2018, que será realizado em São Paulo, no Ibirapuera, no período de 5 a 9 de julho. "Esse evento é um marco muito importante no Pará, pois é de alto nível, que conta com nível 3 de ranking para os atletas. Sem contar com a questão de que os atletas querem conhecer o Mangueirinho, um dos melhores ginásios do Brasil e do mundo", disse Moisés Muradi, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo.

Da assessoria da Seel.

O lutador paraense Frontin Yasuhiro, que está passando por intercâmbio em Tóquio, no Japão, fez bonito no Dumau Grand Prix e conquistou duas medalhas de ouro na competição de jiu-jítsu realizada no último domingo (24) pela Federação de Jiu-Jítsu do Esporte Asiático (ASJJF). O atleta do projeto Bolsa Talento, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), estreou na categoria adulto, mesmo com 17 anos, sendo campeão no peso superpesado e no absoluto.

"Foram quatro lutas difíceis, mas a final foi complicada, meu adversário era muito bom, ganhei de 3 a 2, fizemos uma grande luta. Estou muito feliz pelo resultado, já que foi minha estreia no adulto e depois de seis anos voltei ao Japão", ressaltou o atleta, que tem família no país asiático.

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Para conquistar o ouro, o faixa azul teve que vencer o americano Markus Garcia e os lutadores locais, Kevin Humphreys, Natsuki Sano e Toshiomi Kazama. Recentemente, Yasuhiro ganhou medalha de bronze no Mundial da Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileira (IBJJF), nos Estados Unidos, e prata no Mundial da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE), em São Paulo.

Com o bom resultado na competição, o lutador se prepara para participar do 6° Open Internacional de Jiu-Jítsu, que será realizado no dia 29 de outubro, na Arena Guilherme Pararaense, em Belém, e o Sul-Americano de Jiu-Jítsu da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu (CBJJ), que será realizado em novembro, no município de Barueri, São Paulo.

Da assessoria da Seel.

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Único representante do Pará no Campeonato Asian Jiu-Jítsu IBJJF Championship, o paraense Frontin Yasuhiro está de malas prontas para Tóquio, capital do Japão. O atleta viajará com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e disputará na categoria juvenil, peso pesadíssimo, entre os dias 8 e 10 de setembro.

"Estou muito ansioso, mas, ao mesmo tempo, confiante, pois venho treinando muito para a competição", ressaltou o atleta. O faixa azul de 17 anos, recentemente, ganhou medalha de bronze no Mundial da Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileira (IBJJF), nos Estados Unidos, e prata no Mundial da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE), em São Paulo.

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Depois de Tóquio, Yasuhiro tem pela frente o Sul-Americano de Jiu-Jítsu pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu (CBJJ), que será realizado em novembro, no município de Barueri, São Paulo. O campeonato asiático é organizado pela International BJJ Inc., em parceria com a Federação Internacional Jiu-Jítsu Brasileira (IBJJF).

Da assessoria da Seel.

Joaquina Bonfim, de 39 anos, ensina Jiu-Jitsu há quase uma década. Antes de se tornar professora, ela sempre esteve inserida no cenário dos esportes. O pai foi jogador de futebol e a mãe foi responsável para que ela praticasse vôlei. Porém, após o falecimento dela, a modalidade acabou sendo deixada de lado. "Eu gostava de jogar, mas eu me afastei por sentir um certo vazio", recorda-se.

Depois de largar as quadras, Joaquina conheceu o Jiu-Jitsu e encontrou uma forma de recomeçar a carreira esportiva. A lutadora participou de alguns projetos sociais, onde dava aula no bairro em que morava. De acordo com ela, a maioria dessas iniciativas pararam devido a pausa dos recursos dados pelo Governo.

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Durante todo esse tempo como professora e lutadora, Joaquina já passou por algumas situações de machismo e preconceito. Para ela, nesses momentos você precisa se impôr para fazer com que essas pessoas percebam seus erros. Segundo a atleta, as mulheres precisam estar inseridas no cenário das artes marciais. "Não importa onde (Jiu-Jitsu, MMA, UFC, entre outros), a mulher tem que estar nele. Precisam mostrar o que estão fazendo", disse.

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Segundo ela, a receita para atrair cada vez mais mulheres para as artes marciais é divulgar. "Precisamos mostrar que tem mães, avós, que praticam. Você tem que estar inserida no meio. Pode praticar por lazer, para competir, ser atleta. O importante é se fazer presente", afirmou.

Joaquina, que também já lutou boxe e foi campeã universitária de judô, chegou a ensinar em um turma exclusiva de mulheres. Hoje em dia, ela também é professora de homens e tem uma rotina puxada. Além de dar aulas, ela divide seu tempo entre competições e a faculdade de educação física. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a lutadora contou um pouco sobre sua vida, falou de preconceitos e sobre a importância da mulher neste cenário.

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Na manhã deste sábado (12), um aulão de Jiu-Jitsu Feminino, no bairro de Piedade, atraiu cerca de 150 mulheres dentro da Paróquia Anglicana do Espírito Santo. O evento foi idealizado pela lutadora Carla Karine Freire, com o intuito de incentivar a quebra de preconceito contra mulheres que praticam alguma arte marcial. "O tatame é lugar também de mulher. Devemos ser respeitadas nesse ambiente".

"A essência deste encontro é estimular outras adeptas da Arte, quebrar preconceitos de que mulher não pode fazer uma luta de contato. Além de provar para a sociedade que a Arte é viva e ativa, praticada por mulheres de faixa branca à preta, de crianças ao master", afirmou Carla.

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O treino coletivo teve duração de cerca de 4h e foi conduzido por quatro professoras e atletas faixas pretas. Técnicas e demonstrações de lutas foram apresentadas as alunas, que reproduziam a instrução após a explicação. No final do evento, as participantes ainda puderam concorrer a alguns prêmios sorteados no local. 

Dentre os títulos de kickboxing: cinco brasileiros, dois sul-americanos, pan-americano e mundial. O pernambucano mestre Jacaré é um dos maiores vencedores do Brasil. Além de especialista em muay thai, karatê, taekwondo, judô e jiu-jitsu. Mas, em 1975, com oito anos de idade, quando treinava os primeiros golpes, nem o próprio José Wellington de Morais imaginou que disputaria o bicampeonato mundial, agora, aos 47 anos.

No próximo domingo (12), mestre Jacaré vai encarar um dos últimos desafios de sua carreira. Com um cartel composto de mais de 300 lutas profissionais e amadoras nas seis modalidades - sendo 120 delas de muay thai e kickboxing, e apenas três derrotas. O pernambucano disputará o título mundial de kickboxing contra o argentino Renan Dario, atual tricampeão na categoria super-leve (até 62 Kg), em Buenos.

Experiente, mestre Jacaré transfere a necessidade da vitória para o adversário. “Vou encarar mais esse desafio por simples prazer. Não me preparei 100% para esse confronto, apenas aceitei o desafio e vou lutar”. O pernambucano ainda ressaltou: “Já conquistei todos os títulos que me propus a conseguir”.

Por isso, o treinamento para enfrentar o argentino foi focado apenas na preparação física. Renan Dario além de ser lutador é triatleta (prática que envolve ciclismo, natação e corrida). Mestre Jacaré utilizou um equipamento especial. “Pratiquei o uso da máscara de treino de elevação, que me ajuda a simular os efeitos do treino em altitude e aumenta os níveis de resistência do atleta”, explicou.

VEJA ABAIXO O VÍDEO DA PREPARAÇÃO DE MESTRE JACARÉ:
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Último round de José Wellington

Após mais de 35 anos competindo, o mestre Jacaré acredita que já esteja na hora de parar. De acordo com o lutador, após a disputa do cinturão mundial ele deverá apenas disputar mais uma luta. O atleta ainda não decidiu entre o Campeonato Mundial de Karatê, que será realizado no mês de novembro, e o Sul-Americano de Boxe Chinês.

“Fui convidado para disputar essas competições, mas vou optar por uma delas e encerrar minha carreira de competidor”. José Wellington revelou que já chegou ao seu extremo físico. “A rotina acaba com os atletas de qualquer esporte. Já passei muito tempo nessa vida regrada, controlando a alimentação e me politizando sobre meu corpo”, revelou.

Quando ganhou o primeiro título mundial de kickboxing, em 2011, a aposentadoria do lutador vinha sendo especulada. “Pensei em parar, mas no ano seguinte veio a disputa do Pan-Americano, que eu nunca tinha conquistado. Então, resolvi competir e somei mais um título para minha carreira”, contou.

A nova luta do mestre Jacaré


Após se aposentar dos ringues, a meta do lutador será direcionar sua carreira exclusivamente para ensinar.
 “Não pretendo me desligar das lutas. Nasci para isso e vou continuar, mas vou passar tudo que eu aprendi para outras pessoas”, afirmou. O mestre Jacaré já dá aulas a mais de 10 anos. Nesse período formou 22 campeões brasileiros, quatro vencedores sul-americanos e dois mundiais, nas modalidades kickboxing e muay thai. Apesar disso, ele ainda quer mais.

“Meu sonho é aprender muay thai e kickboxing. Mesmo com esse tempo de experiência eu ainda não sei muita coisa. A cada dia que passa sempre tem algo de novo para descobrir”, disse.  Além de ensinar em academias, o lutador também se dedica à Associação José Wellington Jacaré de Artes Marciais.

O espaço fundado em 1994, com mais seis alunos, está localizado no bairro da Mustardinha, zona sul do Recife, e já integrou mais de 100 moradores da comunidade. “O nosso compromisso é em forma cidadãos. Os alunos jovens precisam estar matriculados e com notas boas na escola para continuar com o treinamento. Em primeiro lugar vem os estudos. Sempre priorizamos isso”, disse.

 

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Será realizado neste fim de semana, entre o sábado (14) e o domingo (15), a 2ª etapa da Copa Fight Pró Norte-Nordeste de Jiu-Jítsu. As inscrições do evento, que será realizado na quadra do colégio Contato, das 9h às 17h, ainda estão abertas.

A organização da competição espera aproximadamente duas mil pessoas nas arquibancadas, enquanto o número de competidores já ultrapassou 460 atletas.

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As inscrições custam R$ 80 cada e podem ser realizadas através dos telefones (81) 8858-5524 ou 9836-0593 ou do site www.fightproeventos.com.br.

A capital pernambucana será sede da II Etapa da Copa Fight Pró Norte Nordeste. A competição de jiu-jitsu está marcada para os dias 14 e 15 de setembro, na quadra do Colégio Contato e está com inscrições abertas, no site oficial, para os lutadores. O evento que deverá receber aproximadamente um público de 2 mil pessoas, premiará os campeões com dinheiro, kit de suplementos, além do tradicional kimono.

A Reportagem do Portal LeiaJá conversou com o idealizador do evento, Fernando Bruno (Boca), que comentou como será o evento. “A competição vai ser realizada no segundo final de semana de setembro, na quadra do Colégio Contato, de 9h às 17h. As premiações será de acordo com as categorias disputadas. Neste ano estaremos dividindo a competição e não haverá a categoria pré-mirim à infanto-juvenil, portanto só haverá as categorias de juvenil a sênior”, explicou.

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As inscrições até o próximo dia 30 custará R$ 70 (categoria) + R$ 30 (absoluto) 

De 31/08 até o dia 10/09 – R$ 80 (categoria) + R$ (absoluto)

Serviço

As inscrições serão realizadas unicamente pelo site www.fightproeventos.com.br, na aba Campeonatos. 




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JOÃO PESSOA (PB) - Mais de 800 lutadores de Jiu-Jitsu de várias cidades do Nordeste se reunirão nos dias 10 e 11 de agosto, no ginásio do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), em João Pessoa. Estas são as datas marcadas para a realização do 2º Open Paraíba de Jiu-Jitsu. Para os interessados em participar, as inscrições estão abertas até a próxima segunda (5), e podem ser feitas pela internet. A taxa de inscrição custa R$ 75,00 por boleto bancários ou em até 18 vezes no cartão de crédito.

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De acordo com o organizador da competição, Júnior Ribeiro, dez categorias estarão nas disputas por premiações: galo, pluma, pena, leve, médio, meio pesado, pesado, super pesado, pesadíssimo e absoluto. Para os faixas preta leve e pesado, a premiação será de R$ 2.500, enquanto que para absoluto serão entregues um tablet mais R$ 500,00. Nas faixas azul, roxa e marrom, os absolutos poderão ganhar um tablet.

De acordo com a organização do evento, todos os campeões adulto masculino da faixa branca a preta, adulto, máster, sênior e feminino em todas as faixas, e juvenil 16/17 anos da branca e graduado, receberão um kimono. O evento acontece com o apoio do Governo do Estado no ginásio do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). A entrada do público será gratuita.

 

 

Judô, natação, boxe chinês e Jiu-jítsu. Foi assim que Mateus Brasil, de apenas 8 anos, começou a sua caminhada para, em 2013, se tornar o campeão sul-americano mirim de jiu-jítsu. Desde os cinco anos de idade o Manauense, filho do Pernambucano Flávio e da paraense Dirce, pratica esportes.

Desde dezembro de 2012 está praticando o jiu-jítsu -  apesar do pouco tempo em atividade (4 meses) já conquistou importantes títulos como Campeonato Amazonense, Copa América e Copa Sul-Americana. 

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“Na verdade essa brilhante trajetória ainda é muito precoce. Nós pais, priorizamos a igreja (Batista) e os estudos. Ele está no 4° ano e sempre foi um aluno exemplar. O esporte veio como forma de ganho na saúde e no combate ao sedentarismo, hoje muito comum com tantos meios de comunicação e interação”, comentou o seu pai, Flávio, que é Oficial da Polícia Militar do Amazonas.

A caminhada até o título continental 

Mateus se prepara para as competições em uma tradicional academia em Manaus – Academia do mestre Pina. Lá existem campeões brasileiros e mundiais, e também atletas do famoso MMA, como o Alexandre “Capitão”. O garoto começou a treinar apenas por lazer, em virtude de seu desempenho nos treinos e pela demonstração de habilidades ímpares, acabou sendo levado pelos seus treinadores a competições. A primeira foi a Copa Japim, em fevereiro deste ano. Na ocasião Matheus enfrentou na final um garoto 6 kg acima do seu peso, mas não se intimidou e finalizou. Logrou-se campeão pela primeira vez no jiu-jítsu. 

Campeão amazonense 

Em maio, após três lutas, Mateus tornou-se campeão amazonense, invicto na categoria, 8-9 anos pesadíssimo. O evento envolveu mais de 3 mil atletas em diversas categorias. 

Mundial e Brasileiro de Jiu-jítsu 

Entre os dias 15 e 16 de junho, será realizado a seletiva para o Mundial/Amazonense. Em 28 e 29 do mês vai ser disputado o Brasileiro, em São Paulo. O atual campeão continental da categoria mirim ainda não sabe se vai participar das competições. 

“Ainda não sabemos se vai ser possível participar ainda este ano dessas competições. Uma vez que elas serão fora do estado, seria necessário patrocínio para arcar com as despesas de viagem. Se não for possivel a participação este ano, com certeza no próximo entrará mais forte ainda” comentou o seu pai. 

A família Estima colocou mais uma medalha em sua galeria no último fim de semana. E mais uma mundial. O pernambucano Victor Estima ficou com o segundo lugar no Mundial Profissional de e Jiu-Jítsu, em Abu Dhabi.

Victor é irmão do também lutador Bráulio Estima, conhecido como Carcará. A dupla já conquistou medalhas mundiais, pan-americanas e europeias.

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No Mundial de Abu Dhabi, na categoria até 82kg, Victor Estima havia vencido todas as lutas por finalização, perdendo apenas na final por uma diferença de dois pontos.

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