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Deputada estadual eleita pelo PSL em São Paulo, Janaína Paschoal condicionou seu apoio ao governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a um não envolvimento com corrupção e afirmou que sua postura individual será de independência.

"Se andar bem, sou aliada, se andar mal, sou inimiga", disse Janaína nesta terça-feira, 18, na capital paulista, ao chegar para cerimônia de diplomação de políticos paulistas eleitos em outubro. Ela destacou que terá a mesma posição em relação ao futuro governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

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Na semana passada, a deputada eleita defendeu uma investigação a respeito da movimentação atípica na conta do ex-assessor do senador eleito e filho do futuro presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram, na madrugada desta sexta-feira (14), o orçamento do governo paulista para o próximo ano, o primeiro da gestão de João Doria (PSDB), eleito governador em outubro. O Estado terá disponível cerca de R$ 230 bilhões, valor 6% maior em comparação com a proposta orçamentária de 2018.

Em votação, o projeto foi aprovado com emendas, na presença de 90 deputados. Votaram contra as bancadas do PT e do PSOL. O texto final do projeto segue agora para sanção do governador Márcio França (PSB). Um dos pontos de discussão da votação foi que o projeto prevê uma renúncia de receita em cerca de R$ 17 bilhões.

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Para o deputado Enio Tatto (PT), esse é um dos grandes problemas do orçamento. "Tudo bem haver desoneração em alguns setores da economia. No caso da cesta básica, todos concordamos que os impostos devem ser zerados para os produtos ficarem mais baratos para a população. Mas não sabemos qual é a contrapartida disso para o Estado, em termos de aumento das vagas de emprego, por exemplo", disse ao site da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

"Precisamos de transparência. Essas desonerações devem ser revistas, pois tiram dinheiro da saúde, da educação e das universidades", enfatizou o parlamentar.

Relator do orçamento, o deputado Marco Vinholi (PSDB) explicou a necessidade de remanejar os recursos. "Está previsto um leve crescimento (econômico) no ano que vem, mas não será possível atender a todas as demandas do Estado. Estudamos o que cabia no planejamento e incrementamos os recursos para educação, segurança e saúde. Além disso, temos várias questões pontuais como o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP).

Futuro secretário da Fazenda no governo João Doria, o ex-ministro Henrique Meirelles afirmou que São Paulo oferece condições para atrair capital de investidores privados para projetos de concessão e privatização. Questionado sobre a possibilidade de vender o controle da Sabesp, ele disse que o assunto pode ser avaliado. "Mas, se não privatizada em termos de controle, certamente uma entrada de capital maior dentro da estrutura da empresa", afirmou ele, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo ele, entre seus desafios no novo cargo está a administração da dívida pública e da Previdência dos servidores estaduais. Meirelles, que teve 1% dos votos nas eleições presidenciais, elogiou a "sinalização" dada pelo governo Bolsonaro na economia - de abertura da economia e busca de equilíbrio fiscal. "Está seguindo o que lançamos."

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O senhor disse que será secretário para poder continuar servindo ao País. Por que demorou, então, para se decidir?

Para poder conhecer o escopo do trabalho. Tinha de avaliar com cuidado para não tomar nenhuma decisão por impulso.

O senhor já tomou conhecimento da situação financeira do governo paulista?

Dentro do Ministério da Fazenda, já tinha uma certa visão. Fiz lá todo o processo de renegociação das dívidas dos Estados, inclusive de São Paulo. Não se trata de um Estado com situação financeira como alguns de insolvência prática, não, mas a dívida (pública) é elevada e existem desafios grandes, como na Previdência estadual.

Mas há um modelo de Previdência complementar desde 2011. Pode modificá-lo?

Vou avaliar isso, ainda mais diante de uma reforma da Previdência federal. Precisamos gerar recursos aqui para controlar a dívida e investir naquilo que é importante, como segurança, saúde e educação. Isso além das oportunidades muito grandes que temos em investimentos de infraestrutura.

O governo João Doria herdará um pacote de R$ 23 bilhões em possíveis concessões. O senhor pretende implementá-lo?

Acho que esse será o grande momento de São Paulo para atrair recursos da iniciativa privada. Nesse tempo todo que viajei para falar com investidores sobre o Brasil, sempre percebi uma disponibilidade grande para investir em São Paulo em função de sua capacidade de consumo, parque industrial, mão de obra qualificada, canais de distribuição. Não só em concessões, mas privatizações. Principalmente rodovias, portos, alguma coisa na área de energia.

O senhor é favorável à privatização da Sabesp?

Vamos estudar. E ver até que ponto isso pode ser necessário e positivo. Mas, se não privatizada em termos de controle, certamente uma entrada de capital maior dentro da estrutura da empresa. É uma direção, mas vamos aguardar.

O ex-governador Geraldo Alckmin reclamava que o governo Temer não repassava recursos para obras importantes no Estado, como Rodoanel e Metrô. Agora, do outro lado do balcão, como fará para buscar essas verbas?

Evidentemente que existiam razões técnicas para essa não liberação e de diversas ordens, como disponibilidade de recursos da União e enquadramento dos projetos. Não existe essa decisão no Ministério da Fazenda de repassar para cá e não para lá. Há normativas e vamos nos debruçar sobre isso e negociar com o novo governo. Agora, é o que dizíamos lá atrás: no momento em que se aprova a Previdência, se abre espaço para uma série de coisas como novos repasses para os Estados.

Como avalia o superministério da Fazenda criado por Bolsonaro? E Paulo Guedes?

Acho uma boa escolha. A sinalização que tem dado é certa, de abertura da economia, privatização, desestatização e, basicamente, com propostas que já fizemos de equilíbrio fiscal, reformas. Está seguindo o que lançamos.

O senhor vê uma continuidade?

Acredito que sim.

O senhor não conseguiu aprovar a reforma da Previdência mesmo negociando com bancadas e deputados um a um. Acha que a decisão de Bolsonaro de tratar com frentes parlamentares facilita ou dificulta?

O País amadureceu essa discussão. Não se vai começar do zero. Vamos aguardar, ver como vai ser agora. Eu fazia reuniões com partidos, mas também com bancadas, como a ruralista e a da mulher. Mas estivemos muito próximos de aprovar a Previdência, em 2017. Questões políticas e depois a intervenção federal (na área de segurança) no Rio de Janeiro foram supervenientes.

Na campanha, o senhor afirmava que o então candidato Jair Bolsonaro não sabia nada de economia. Agora presidente, Bolsonaro pode não saber de economia?

Sim, desde que ele tenha uma equipe boa e tome as decisões adequadas. Vou lembrar aqui o jogador Didi e sua frase histórica: "treino é treino, jogo é jogo".

O senhor foi chamado para o governo Bolsonaro?

Não. Fui chamado pelo Doria mesmo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segurança pública será o tema central da segunda reunião dos governadores eleitos e reeleitos, que ocorre nesta quarta-feira (12) em Brasília, na sede do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Até ontem à noite, 25 governadores e um vice-governador haviam confirmado presença. O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, também deverá participar do debate.

O encontro é organizado pelos governadores eleitos do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB). Além de Moro, vão participar os presidentes do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, bem como o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

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Na última reunião, em novembro, os governadores combinaram que levariam para debate temas consensuais. Foram definidos 13 assuntos prioritários dos estados. Algumas propostas, como as reformas da Previdência, administrativa e tributária, são listadas como necessárias, mas os governadores não têm posição conjunta sobre quais pontos devem ser aprovados.

Oficializado nesta terça-feira (11) como titular de Fazenda do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) será o único secretário que terá um gabinete no Palácio dos Bandeirantes.

Com o anúncio desta terça, o MDB passa a ser o sexto partido entre o secretariado de Doria, que também contém o PSDB, DEM, PP, PRB e PSD. "Nosso objetivo é gestão, não eleição, com os melhores nomes disponíveis no País. É a dimensão que o Estado de São Paulo tem, agora também na questão da eficiência. Temos as melhores empresas e indústrias de capital nacional e internacional", justificou Doria em coletiva, ao ser questionado de fazer possíveis indicações políticas.

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Em seu discurso, Meirelles afirmou que a economia brasileira deve retomar o ritmo de crescimento alcançado no início do ano e que a atividade deve acelerar a partir de 2019. "São Paulo tem condições enormes de liderar esse processo. É a oportunidade de São Paulo se tornar a grande alternativa de investimento no Brasil", disse.

Questionado sobre o motivo de ter aceitado um cargo estadual, após ter construído carreira internacionalmente e em âmbito federal, Meirelles afirmou ser esta uma "oportunidade única".

"Me preparei para continuar servindo o Brasil nos próximos anos. Fui julgando quais eram as melhores oportunidades de servir o Brasil em cada momento". O ex-ministro também justificou ter aceito o cargo ao afirmar que acredita que "o programa do governador João Doria é exatamente aquilo que o Estado de São Paulo precisa".

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai anunciar, nesta terça-feira (11), Henrique Meirelles (MDB) como secretário de Fazenda do Estado em seu governo. A informação foi antecipada pela coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente do Banco Central na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Fazenda de Michel Temer, Meirelles foi candidato à Presidência neste ano e obteve pouco mais de 1% dos votos válidos na disputa.

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Meirelles é o sexto ministro de Temer indicado para o secretariado de Doria. Além dele, foram indicados Rossieli Soares, na Educação; Gilberto Kassab, na Casa Civil, Sérgio Sá Leitão, na Cultura; Alexandre Baldy, para os Transportes Metropolitanos; e Vinícius Lummertz, para a pasta do Turismo.

Com a indicação de Meirelles, Doria fecha sua equipe de governo. Veja, abaixo, todos os nomes da nova gestão:

Secretários de Estado:

01. Governo - Rodrigo Garcia

02. Segurança Pública - General Campos

03. Energia, Saneamento e Recursos Hídricos - Marcos Penido

04. Justiça - Paulo Dimas Mascaretti

05. Pessoa com Deficiência - Célia Leão

06. Agricultura - Gustavo Diniz Junqueira

07. Saúde - José Henrique Germann

08. Cultura e Economia Criativa - Sérgio Sá Leitão

09. Educação - Rossieli Soares

10. Casa Civil - Gilberto Kassab

11. Transportes Metropolitanos - Alexandre Baldy

12. Logística e Transporte - João Octaviano

13. Desenvolvimento Regional - Marco Vinholi

14. Habitação - Flávio Amary

15. Desenvolvimento Social - Célia Parnes

16. Desenvolvimento Econômico - Patrícia Ellen

17. Turismo - Vinicius Lummertz

18. Administração Penitenciária (SAP) Nivaldo Restivo

19. Esportes - Aildo Ferreira

20. Fazenda e Planejamento - Henrique Meirelles

Secretários Extraordinários (especiais):

01. Comunicação - Cleber Mata

02. Relações Internacionais e Invest SP - Julio Serson

Outros cargos:

01. Procuradora-Geral do Estado - Lia Porto

02. Presidente do Fundo Social - Filipe Sabará

03. Presidente do Conselho do Fundo Social - Bia Doria

04. Chefe de Gabinete - Wilson Pedroso

05. Presidente da Sabesp - Benedito Braga

06. Presidente da Cetesb - Patrícia Iglecias

07. Presidente do Memorial da América Latina - Jorge Damião

08. Presidente da Desenvolve SP - Milton Santos

Segurança (militar):

01. Secretário Executivo da Polícia Militar - Coronel Alvaro Batista Camilo

02. Comandante Geral da Polícia Militar - Coronel Salles

Segurança (Civil):

01. Secretário Executivo da Polícia Civil - Yousseff Abou Chanin

02. Delegado Geral da Polícia Civil - Ruy Ferraz

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na manhã desta segunda-feira (10), os nomes de mais dois secretários que irão compor seu primeiro escalão. São eles: Aildo Rodrigues Ferreira, que comandará a pasta de Esportes, e coronel Nivaldo César Restivo, que assumirá a Administração Penitenciária. Com essas escolhas, só falta Doria anunciar o futuro secretário estadual da Fazenda - convidado para assumir a vaga, o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) deve ser apresentado nesta terça-feira (11).

Com a indicação de Aildo, que é presidente municipal do PRB e foi coordenador da campanha do deputado Celso Russomanno à Prefeitura em 2016, Doria contempla mais um partido que o apoiou na eleição. Além do PRB, já foram indicados como secretários representantes do PSD (Gilberto Kassab), DEM (Rodrigo Garcia), PP (Alexandre Baldy) e o próprio PSDB (Célia Leão e Marcos Penido). Advogado e geógrafo, Aildo já foi chefe de gabinete da secretaria que agora vai comandar.

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"Não há partilha política aqui, todos sabem disso. Nenhum partido é dono de rigorosamente nada. Aqui é gestão profissionalizada, gestão focada. Quem não cumprir seus deveres será substituído", disse Doria. O governador eleito também foi questionado a comentar sobre o fato de indicados pelo PRB estarem sendo investigados por firmarem convênios na área de Esportes com entidades suspeitas de não aplicar de forma correta os recursos públicos, por exemplo, a partir de contratos superfaturados.

Após a revelação de possíveis desvios na pasta, Aildo foi demitido pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) no ano de 2016. "Até onde sei há investigação, não há ainda conclusão e o fato de investigar não significa que aqueles investigados sejam condenados. É preciso ter muito cuidado. No âmbito do Estado é transparência absoluta em todos os processos", afirmou Doria. O tucano ainda ressaltou que a demissão não se deu por nenhum ato de corrupção. "Ele pediu exoneração." Aildo, que estava no anúncio, não comentou.

PCC

A 20 dias de assumir o cargo de secretário de Administração Penitenciária, coronel Nivaldo não quis comentar nesta segunda-feira o pedido feito pelo Ministério Público de São Paulo para o governo paulista transferir alguns dos principais chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que comanda os presídios do Estado, incluindo seu líder máximo, Marcos Willians Camacho, o Marcola, para presídios federais.

"A transferência precisa ser avalizada. Vamos fazer o diagnóstico de tudo, buscar informações nas áreas de Segurança Pública e da Administração Penitenciária para verificar o que é possível e necessário fazer", disse. O coronel, que já chefiou a Rota, disse que um dos focos de sua gestão será aprimorar o sistema, ampliando o número de presídios, de parcerias e reduzindo a população carcerária a partir da oferta aos presos de "direitos e não regalias". O déficit atual de vagas no Estado é de 90 mil.

O governador eleito, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (30) a composição da nova cúpula da segurança do Estado de São Paulo, a ser comandada pelo general da reserva do Exército, João Camilo Pires de Campos, que assume a Secretaria de Segurança Pública (SSP) a partir do próximo ano.

Para delegado-geral da Polícia Civil, o governador eleito escolheu o delegado Ruy Ferraz Fontes, especialista na atuação de facções criminosas que comandam o crime organizado dentro e fora dos presídios paulistas.

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Fontes já foi diretor do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e chefiou a delegacia de repressão a roubos a bancos do Departamento de Investigações contra o Crime Organizado (Deic).

Enquanto para delegado-geral da Polícia Militar, Doria definiu que o comandante-geral da corporação Marcelo Vieira Salles, que comanda a tropa atualmente, continuará no posto.

Ao ser anunciado para o cargo no dia 13 de novembro, o general e futuro chefe da SSP afirmou que "não se pode esperar uma tropa levar tiro para responder em caso de ataque de criminosos”. A última vez que um militar comandou a segurança pública do Estado de São Paulo foi no governo de Paulo Egídio Martins, com o coronel Erasmo Dias no cargo entre 1974 a 1979.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje (26) mais dois novos nomes que devem compor o governo estadual em 2019. Walter Nyakas, de 51 anos, será coordenador da Defesa Civil e chefe da Casa Militar do estado e Cleber Malta, de 38 anos, será o secretário especial da Comunicação.

Nyakas ingressou na Polícia Militar em 1985 e é formado em Direito com especialização em Direito Penal na Escola Superior do Ministério Público e em Direito Ambiental pela Escola Superior da Magistratura.

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Cleber Malta é jornalista graduado pela PUC de Campinas e especializado em Marketing Político pela USP. Já atuou por dez anos na Subsecretaria de Comunicação do governo paulista e, em 2018, esteve à frente do Núcleo de Informações Estratégicas da campanha de Doria.

A equipe do novo governador já tem dez secretários confirmados. Além dos dois nomes divulgados nesta segunda-feira, Doria já havia anunciado Gilberto Kassab (PSD) como chefe da Casa Civil, o vice-governador eleito Rodrigo Garcia (DEM) para a Secretaria do Governo, Rossieli Soares da Silva para a Secretaria da Educação e Sérgio Sá Leitão para a pasta da Cultura.

Para o comando da Secretaria da Saúde, o governador tucano anunciou José Henrique Germann e, para Agricultura, Gustavo Junqueira. Dimas Mascaretti deve ficar à frente da Secretaria de Justiça, Célia Leão, da Secretaria da Pessoa com Deficiência, e o novo secretário de Segurança Pública será o General João Camilo Pires de Campos.

Doria também anunciou Wilson Pedroso como chefe de gabinete, Júlio Serson como secretário de Relações Internacionais e Marcos Penido para o comando da Secretaria de Energia, Saneamento, Recursos Hídricos e Meio Ambiente.

Eleito em dois anos para o comando da prefeitura de São Paulo e o governo do Estado que é o maior colégio eleitoral do país, João Doria tem se cacifado para se tornar o novo líder nacional do PSDB e, com base nisso, já se articula para indicar quem vai presidir a legenda a partir de março de 2019, quando o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin deixará o posto. Informações do site da Revista IstoÉ dão conta de que o indicado de Doria para o cargo será o deputado federal e presidente do PSDB de Pernambuco, Bruno Araújo.

O LeiaJá entrou em contato com Bruno Araújo para confirmar se ele tinha interesse em disputar a presidência do partido, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria. Contudo, em entrevista recente Doria considerou o pernambucano um quadro “sintonizado com a perspectiva de renovação do partido”. Desde que venceu o pleito, o governador eleito de São Paulo tem chamado para si a responsabilidade de “salvar” o PSDB que vem amargando derrotas desde 2014.

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“Não há necessidade de desqualificar a história e a biografia de ninguém, sobretudo a de Alckmin, que foi um grande governador, com trajetória ilibada dentro da vida política, mas Bruno Araújo é jovem, com três mandatos de deputado e foi ministro, sempre cumprindo suas atribuições com competência”, ressaltou João Doria.

“Precisamos desse sangue novo para colocar o PSDB em sintonia com a realidade. Quero que o PSDB saia do quinto andar e passe a frequentar o chão de fábrica para compreender a real dimensão da pobreza e da miséria”, ponderou pouco antes.

Bruno Araújo é do grupo considerado “cabeças pretas” da legenda tucana, ou seja, a ala de políticos mais novos. Além disso, pesa ao seu favor o fato de ter sido ministro das Cidades por dois anos. Na eleição, o pernambucano concorreu a uma vaga para o Senado, mas foi derrotado nas urnas e ficará sem mandato eletivo a partir de fevereiro.

O prefeito de São Paulo votou há pouco em uma escola em Pinheiros, na Zona Oeste da capital, e pediu por "unificação" do Brasil. Acompanhado do candidato ao governo do Estado pelo PSDB, João Doria Jr, ele disse esperar que os eleitores "deixem o fígado de lado" e votem "com o coração e o cérebro".

"A expectativa é que a população deixe o fígado de lado e use o coração e o cérebro", declarou. "Vemos as pessoas brigando, famílias discutindo, amigos se separando. O Brasil precisa de unificação e Geraldo Alckmin pode oferecer isso", disse em apoio ao candidato tucano à presidência da República.

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Mais cedo, o prefeito já havia acompanhado Doria e Alckmin nos colégios onde cada um deles vota.

O candidato ao governo do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que se for eleito os policiais civis e militares vão atirar para matar os criminosos que reagirem. O discurso radical foi feito durante entrevista do tucano à Rádio Bandeirantes.

“Não façam enfrentamento com a Polícia Militar nem a Civil. Porque, a partir de 1º de janeiro, ou se rendem ou vão para o chão. Se fizer o enfrentamento com a polícia e atirar, a polícia atira. E atira para matar”, prometeu Doria.

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O candidato, que possui 22% das intenções de voto, conforme pesquisa Ibope divulgada na última terça-feira (25),  disse ainda que seu governo irá combater o crime com políticas duras de apoio à Polícia Civil e Militar. “Segurança pública é isso. É defender o cidadão, as mães, as pessoas que são roubadas e assaltadas diariamente em São Paulo”, acrescentou.

Doria negou que seu discurso seja próximo ao do candidato da extrema-direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). No entanto, confirmou que pretende colocar mais agentes na rua e oferecer mais equipamentos para fortalecer a atuação dos policiais.

“Todas as novas compras de veículos que fizermos serão blindados, assim como é nos Estados Unidos. Não faz sentido ter um carro sem blindagem, que serve para proteger e melhorar a condição de enfrentamento com os bandidos”, completou.

O ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo do estado, João Doria (PSDB), afirmou que se for eleito irá expandir o Corujão da Saúde para outros municípios. O modelo foi implantado na capital paulista durante sua gestão para diminuir o tempo de espera da população por exames de imagem.

“A proposta da saúde para o estado de São Paulo é de fazer aquilo que fizemos para a capital, ter a colaboração de hospitais privados no apoio de exames. Exames de imagens são fundamentais, sem exames as pessoas não conseguem ter os seus diagnósticos. Nós zeramos uma fila de 476 mil pessoas com exames feitos em hospitais privados. Em 83 dias nós zeramos a fila de exames que já durava 2 anos e meio”, disse o tucano.

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Segundo a proposta de campanha, a cobrança dos exames pela rede privada será realizada por meio da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e não vai gerar custos adicionais.

 “O governo do estado juntamente com a prefeitura não gastará um centavo porque é aquilo que está previsto no orçamento e o benefício é para as pessoas que com os exames conseguem ter o seu tratamento de saúde”, ressaltou.

Doria ainda criticou o Tribunal de Contas do Município que afirmou em auditoria realizada em junho deste ano que o ex-prefeito não cumpriu a promessa de diminuir o tempo de espera por exames médicos. No início de sua gestão o tucano fixou prazo de 30 dias para exames urgentes e 60 dias para os demais após o encerramento do programa, mas o prazo médio de janeiro a maio do ano passado foi de mais de três meses depois da data de entrada na fila de espera. Em março, o prazo para a realização do exame chegou a 107 dias.

“Os exames foram realizados. O TCM, nesse caso, não fez a apuração que deveria. Nós, em 83 dias, zeramos a fila dos exames. Obviamente, a partir daí você vai tendo mais pessoas com necessidades de realização dos exames e os exames estão sendo feitos no prazo de 60 dias pela Prefeitura de São Paulo”, afirmou.

O candidato, no entanto, disse que sempre haverão filas e que toda vez que a procura por exames crescer no estado será usado o convênio com hospitais particulares.

“As filas sempre existirão, o que não pode é filas de dois anos e meio e meio milhão de pessoas como havia aqui na capital. Filas de 60 dias são suportáveis e são razoáveis. Sempre que nessas cidades o volume crescer nós usaremos os convênios com os hospitais privados, portanto, de acordo com a necessidade o Corujão da Saúde será aplicado em outras cidades do estado de São Paulo”, argumentou.

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou hoje (24) o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, à suspensão dos direitos políticos por quatro anos. A decisão em primeira instância não impede, contudo, Doria de continuar disputando as eleições. A Lei da Ficha Limpa só proíbe candidatura de condenados a partir da segunda instância.

A decisão é da juíza Carolina Martins Clemêncio Duprat Cardoso, da 11ª da Fazenda Pública, e atendeu a pedido do promotor Wilson Tafner. O promotor acusou Doria de improbidade administrativa pelo uso do slogan São Paulo Cidade Linda como logomarca nas ações publicitárias enquanto ocupou o cargo de prefeito de São Paulo, de 1º de janeiro de 2017 a 6 de abril deste ano.

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Tafner alegou que o slogan era usado “única e exclusivamente" para promoção pessoal do então prefeito, para obter visibilidade política nacional. A Lei Orgânica Municipal de São Paulo estabelece que os símbolos da cidade são a bandeira, o brasão e o hino.

A juíza atendeu ao pedido do Ministério Público, determinando que Doria abstenha-se de divulgar ou usar o slogan ou qualquer outro símbolo, além dos oficiais definidos na lei municipal. Desde fevereiro, a prefeitura de São Paulo proíba o uso da logomarca na cidade.

A decisão também determina a devolução dos valores gastos com as campanhas publicitárias, como multa civil de 50 vezes o valor da sua remuneração à época dos fatos, pagamento de multa punitiva de 10 salários mínimos pela prática de ato atentatório à dignidade da justiça e proibição de contratar com a administração, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.

Recurso

A assessoria de Doria informou que a decisão não interrompe sua campanha e que o candidato entrará com recurso.

“É importante ressaltar que uma ação popular anterior, com as mesmas alegações, foi analisada pela Justiça e não foi acatada. A publicidade do programa Cidade Linda, portanto, foi considerada correta”, afirma a nota divulgada por assessores do candidato. O texto diz ainda que não há acusação de desvio de dinheiro público pelo ex-prefeito.

O ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo do estado, João Doria (PSDB), afirmou durante campanha em São José dos Campos que se eleito pretende privatizar o sistema prisional paulista.

O candidato tucano defende que a concessão dos presídios paulistas siga o modelo Parceria Público-Privada, em que o estado ou município indica e fornece o terreno e o setor privado constrói e administra as unidades prisionais.

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"Dentro das muralhas será uma administração privada. O preso nesse sistema vai ter que trabalhar, inclusive para pagar seu custo", afirmou.

Segundo Doria, a segurança pública será uma das prioridades de seu governo. Ele prometeu que a instalação de câmeras de monitoramento em cooperação com os municípios, policiamento de drone e fortalecimento do setor de inteligência serão investimentos prioritários.

"Não teremos nenhuma conivência com atitude criminosa. Polícia na rua e bandido na cadeia. E vamos investir também em audiências telepresenciais. Não faz sentido a mobilização de dezenas de policiais militares, dezenas de veículos para audiências no fórum criminal", completou.

 

O apresentador José Luiz Datena anunciou a saída da Band e confirmou a candidatura ao Senado pelo DEM nas eleições 2018. Ele vai compor a coligação de João Doria (PSDB), ex-prefeito de São Paulo.  Com isso, o jornalista deixa o comando dos dois programas, o "Brasil Urgente" e o "Agora é com Datena", e quem assumirá é o filho Joel Datena.

As pretensões políticas já eram um desejo antigo do apresentador. Em 2016, ele chegou a anunciar que sairia candidato a prefeito de São Paulo, mas desistiu da ideia e justificou como a "atitude mais correta que tomou". A emissora ainda não se manifestou sobre a saída do jornalista.

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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, nesta terça-feira (22), um novo pedido de exceção de suspeição ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância. A peça é baseada na participação de Moro ao lado do ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato a governador paulista, João Doria (PSDB), em um evento da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, organizado pelo Grupo dos Líderes Empresariais (Lide), em Nova York, no último dia 15. 

No documento, os advogados dizem que Doria teria usado foto e vídeo com Moro para fins eleitorais. Além disso, também questionam o fato do evento, onde o juiz recebeu o prêmio “Personalidade do Ano”, ter sido apoiado pela Petrobras, empresa que é parte como assistente de acusação em casos julgados pelo magistrado.

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“Tal presença nesses atos é incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal”, argumentam os advogados de Lula que assinam a peça. 

A petição os defensores do líder-mor petista ainda lembram outros eventos em que Moro participou junto com João Doria, chamado no texto de “declarado opositor” de Lula,  e pedem que o magistrado preste esclarecimentos sobre as remunerações e custeio das suas despesas como palestrante no evento.

Caso Moro não reconheça sua suspeição, o que já aconteceu anteriormente, os advogados pedem que ela seja remetida para a análise do Tribunal Regional Federal da 4º Região. 

Montagem/LeiaJáImagens/Agência Brasil

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A menos de seis meses das eleições, o cenário político no país ainda é incerto no que se trata da disputa pelo cargo de presidente da República. Diante do quadro, o Instituto de Pesquisas UNINASSAU divulgou um levantamento qualitativo com a opinião de eleitores recifenses sobre a conjuntura. Ao estudo, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commércio, os eleitores confirmaram a intenção de ir às urnas em outubro e citaram suas possibilidades de votos.

Dos 14 nomes já colocados para a corrida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foram mencionados como opções pelos entrevistados. Além deles, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB), que não confirmou ainda a participação no pleito, e o ex-prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), pré-candidato a governador do Estado paulista, também foram considerados.   

Neste sentido, um dos pontos que chama a atenção na amostra são as características atribuídas pelos eleitores aos presidenciáveis como justificativa do eventual voto. Lula é associado à “ascensão das classes menos favorecidas e as ações direcionadas para o Nordeste”; Barbosa à “dignidade, justiça e honestidade”; Bolsonaro à “honestidade e à ordem”; Marina à “competência”; e Doria à “inovação, empreendedorismo e o fato de saber governar”. 

Para o levantamento, o Instituto UNINASSAU ouviu três grupos com recifenses das classes A e B (com salários acima de R$ 5 mil), C (entre R$ 2 mil e R$ 4 mil) e D (entre R$ 800 e R$ 1,2 mil) no dia 23 de abril. 

Lula: amor e ódio lado a lado

A dualidade de sentimentos preenche o debate sobre o ex-presidente Lula. De acordo com a amostra, o lulismo e o antilulismo caminham lado a lado nos argumentos expostos pelo eleitorado em todos os níveis sociais aferidos. 

Para quem é das classes A e B, por exemplo, Lula "fez muita coisa pelo Brasil", mas errou ao escolher a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como sua sucessora e optar pela prática da corrupção, rendendo a ele uma condenação a 12 anos e um mês de prisão, pela qual está preso desde o último dia 7.

No recorte em que se enquadram pessoas da classe C, "diversos eleitores são entusiastas de Lula", apesar da prisão, e ressaltam a "esperança" que depositam nele, porém também há rejeição seguindo a mesma linha crítica a Dilma e acusando o petista de ser corrupto. Já na D, apesar do reforço da máxima “roubou, mas fez”, os eleitores mostraram admiração pelo ex-presidente e uma maior disposição em votar nele ou no seu indicado. 

A predisposição de votar em um indicado de Lula também surgiu, mesmo que de forma leve, entre os entrevistados com maior remuneração salarial. A empresária Tatiana Veloso, 42 anos, chegou a levantar a intenção de dar uma nova chance ao PT e pontuou condições para isso.      

“Se pessoas novas entrassem no partido, com visões diferentes, ele poderia se reestruturar e mudar. A mudança é uma coisa boa. Se muda, ele cresce e consegue retomar a confiança do povo. Então se viesse um político honesto, que não tenha vício de outros partidos, e entrasse no PT eu tenho certeza que seria bom para o partido”, salientou a moradora de Casa Forte, na Zona Norte do Recife.

Fazendo um panorama das colocações coletadas pelo estudo, o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, disse que “em todas as classes sociais, o lulismo está presente”. “O ex-presidente Lula é admirado pelo que fez no passado, mas também é rejeitado. Quando o eleitor rejeita Lula ou não tem certeza de que ele é candidato, revela admiração por Joaquim Barbosa, que não tem rejeição”, destacou. 

Joaquim Barbosa: 'herói' e novo fôlego para classe política

O diagnóstico a partir da pesquisa do Instituto UNINASSAU aponta também que o “possível candidato do PSB tem diversos admiradores e é reconhecido como o candidato novo”. Entre os competidores antilulistas, Joaquim Barbosa é citado “com entusiasmo” e aparece como uma espécie de “salvador da pátria” no discurso dos eleitores que o mencionam como possibilidade de escolha do voto. 

Ao contrário de Lula, o neo-pessebista não tem nenhum tipo de rejeição entre os grupos entrevistados. O fato de ele ter sido presidente da Alta Corte brasileira e ter liderado, por exemplo, o julgamento do caso do Mensalão, que levou membros do PT à cadeia por corrupção, fizeram com que passasse para a população uma imagem ilibada e sem “vício” político, ou seja, sem os costumes tradicionais da classe política.  

“A classe política está muito desgastada, seja de que partido for. Hoje não temos um partido que seja capaz  de resolver o que está acontecendo atualmente. Todos os políticos estão comprometidos [com corrupção]. Sei que vai ser difícil para qualquer um que for eleito mudar isso, mas Joaquim Barbosa é um jurista e quando esteve no STF soube se impor. Não tem vício político, nem está vinculado a ninguém”, expôs o autônomo Ronilson Lemos, de 64 anos. Morador de Campo Grande, na Zona Norte do Recife, ele foi um dos ouvidos pelo levantamento. 

Bolsonaro, Marina e Doria também na mira do eleitorado

Em contrapartida ao perfil político de Lula e Joaquim Barbosa, aparece Jair Bolsonaro que, entre pesos e medidas, tem admiradores e avessos entre os eleitores ouvidos para a amostragem. Na pesquisa, os adeptos dele, por exemplo, argumentam na defensiva e refutam as críticas que normalmente pesam contra o presidenciável. Já os opositores ponderam que ele “não gosta dos nordestinos”. 

“O que me incomoda nele é essa maneira dele se expressar. Acho ele arrogante com as pessoas, principalmente do sexo feminino, e um presidente ser arrogante não tem como fazer um bom governo. Sem falar na parte homofóbica. Sou amiga dos gays e isso não me agrada. Família hoje é homem com homem, mulher com mulher. Isso constitui família”, salientou Tatiana Veloso ao afirmar que não votaria em Bolsonaro “de jeito nenhum”. 

Por outro lado, o jovem empresário Matheus Henrique, de 20 anos, destacou que votaria no presidenciável justamente pelo seu lado conservador. “Ele é honesto na vida pregressa dele. É alguém que não tem nada que você vai levar em consideração contar ele. Não deve nada a ninguém, consegue ter autonomia por não dever nada a ninguém, consegue expressar o ideal dele. Ele tem suas ideais e pode expressá-las e isso já é válido. Além disso, defende a família e é conservador. Isso é essencial para os dias de hoje”, argumentou. 

Na lista dos mencionados como possibilidade de votos, Marina Silva vem como alguém que “merece uma chance” porque “não é citada em atos de corrupção”. “Marina Silva está diferente, com novas visões, mais culta. Ela se reciclou e foi  bom. Vendo isso a gente sente confiança do que ela pode vir a fazer. É uma pessoa que eu não descarto para votar. Gosto dela e votei nela na última eleição. Hoje estamos atrás da pessoa ser correta e é o mais importante”, observou Tatiana. 

Além dos presidenciáveis, o nome de João Doria também foi citado, de forma mais sutil, entre os entrevistados, mesmo ele sendo pré-candidato ao governo de São Paulo. Sob a ótica do estudante de direito Túlio Cruz de Almeida, 21 anos, Doria tem como diferencial a “transparência política”. 

“Ele não tem vício político. É uma pessoa de fora que tem tudo para melhorar. O que o brasileiro precisa é de uma transparência da política, só vemos ela toda fechada, e até onde eu sei ele transparece o que faz. Não votaria em Geraldo Alckmin [que é o candidato do PSDB a presidente], porque houve uma medida apenas política na escolha dele. Como quem diz esse aqui está na vez e vai ele”, criticou. 

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Método da pesquisa

Focada em verificar a opinião dos eleitores sobre o Brasil e a eleição presidencial, o estudo qualitativo feito pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU ouviu um recorte de três grupos recifenses e buscou identificar os sentimentos dos eleitores para com o momento do país.

“A pesquisa qualitativa possibilita que as visões de mundo, desejos e crenças dos eleitores sejam identificados e interpretados. O intérprete da pesquisa qualitativa deve decifrar os significados advindos das verbalizações dos indivíduos. A pesquisa qualitativa tem o poder de apresentar os elementos simbólicos que estão na conjuntura”, esclareceu Adriano Oliveira. 

 aponta também que o “possível candidato do PSB tem diversos admiradores e é reconhecido como o candidato novo”. Entre os competidores antilulistas, Joaquim Barbosa é citado “com entusiasmo” e aparece como uma espécie de “salvador da pátria” no discurso dos eleitores que o mencionam como possibilidade de escolha do voto. 

Ao contrário de Lula, o neo pessebista não tem nenhum tipo de rejeição entre os grupos entrevistados. O fato dele ter sido presidente da Alta Corte brasileira e ter liderado, por exemplo, o julgamento do caso do Mensalão, que levou membros do PT à cadeia por corrupção, fizeram com que passasse para a população uma imagem ilibada e sem “vício” político, ou seja, sem os costumes tradicionais da classe política.  

“A classe política está muito desgastada, seja de que partido for. Hoje não temos um partido que seja capaz  de resolver o que está acontecendo atualmente. Todos os políticos estão comprometidos [com corrupção]. Sei que vai ser difícil para qualquer um que for eleito mudar isso, mas Joaquim Barbosa é um jurista e quando esteve no STF soube se impor. Não tem vício político, nem está vinculado a ninguém”, expôs o autônomo Ronilson Lemos, de 64 anos. Morador de Campo Grande, na Zona Norte do Recife, ele foi um dos ouvidos pelo levantamento. 

Bolsonaro, Marina e Doria também na mira do eleitorado

Em contrapartida ao perfil político de Lula e Joaquim Barbosa, aparece Jair Bolsonaro que, entre pesos e medidas, tem admiradores e aversos entre os eleitores ouvidos para a amostragem. Na pesquisa, os adeptos dele, por exemplo, argumentam na defensiva e refutam as críticas que normalmente pesam contra o presidenciável. Já os opositores ponderam que ele “não gosta dos nordestinos”. 

“O que me incomoda nele é essa maneira dele se expressar. Acho ele arrogante com as pessoas, principalmente do sexo feminino, e um presidente ser arrogante não tem como fazer um bom governo. Sem falar na parte homofóbica. Sou amiga dos gays e isso não me agrada. Família hoje é homem com homem, mulher com mulher. Isso constitui família”, salientou Tatiana Veloso ao afirmar que não votaria em Bolsonaro “de jeito nenhum”. 

Por outro lado, o jovem empresário Matheus Henrique, de 20 anos, destacou que votaria no presidenciável justamente pelo seu lado conservador. “Ele é honesto na vida pregressa dele. É alguém que não tem nada que você vai levar em consideração contar ele. Não deve nada a ninguém, consegue ter autonomia por não dever nada a ninguém, consegue expressar o ideal dele. Ele tem suas ideais e pode expressá-las e isso já é válido. Além disso, defende a família e é conservador. Isso é essencial para os dias de hoje”, argumentou. 

Na lista dos mencionados como possibilidade de votos, Marina Silva vem como alguém que “merece uma chance” porque “não é citada em atos de corrupção”. “Marina Silva está diferente, com novas visões, mais culta. Ela se reciclou e foi  bom. Vendo isso a gente sente confiança do que ela pode vir a fazer. É uma pessoa que eu não descarto para votar. Gosto dela e votei nela na última eleição. Hoje estamos atrás da pessoa ser correta e é o mais importante”, observou Tatiana. 

Além dos presidenciáveis, o nome de João Doria também foi citado, de forma mais sutil, entre os entrevistados, mesmo ele sendo pré-candidato ao governo de São Paulo. Sob a ótica do estudante de direito Túlio Cruz de Almeida, 21 anos, Doria tem como diferencial a “transparência política”. 

“Ele não tem vício político. É uma pessoa de fora que tem tudo para melhorar. O que o brasileiro precisa é de uma transparência da política, só vemos ela toda fechada, e até onde eu sei ele transparece o que faz. Não votaria em Geraldo Alckmin [que é o candidato do PSDB a presidente], porque houve uma medida apenas política na escolha dele. Como quem diz esse aqui está na vez e vai ele”, criticou. 

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Método da pesquisa

Focada em verificar a opinião dos eleitores sobre o Brasil e a eleição presidencial, o estudo qualitativo feito pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU ouviu um recorte de três grupos recifenses e buscou identificar os sentimentos dos eleitores para com o momento do país.

“A pesquisa qualitativa possibilita que as visões de mundo, desejos e crenças dos eleitores sejam identificados e interpretados. O intérprete da pesquisa qualitativa deve decifrar os significados advindos das verbalizações dos indivíduos. A pesquisa qualitativa tem o poder de apresentar os elementos simbólicos que estão na conjuntura”, esclareceu Adriano Oliveira. 

Márcio França (PSB), João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB), todos pré-candidatos ao governo paulista, fizeram fila no fim de semana para conversar sobre o cenário eleitoral com o presidente Michel Temer. Todos reafirmaram disposição em concorrer ao cargo, durante visitas à residência do presidente, na zona oeste da capital paulista. Segundo relatos, Temer busca formar uma coligação que teria a chancela do governo federal e seu apoio pessoal, além da estrutura do MDB.

O acordo em São Paulo ainda facilitaria um entendimento nacional em torno da candidatura ao Planalto de Geraldo Alckmin, desde que pesquisas indiquem o fortalecimento do tucano. Essa definição, no entanto, não será tomada tão cedo. Temer teria dito aos três pré-candidatos que seu apoio para eleição estadual se dará no limite da data legal de registro das candidaturas, quando ele próprio vai decidir se mantém sua intenção de tentar a reeleição. Hoje, ressaltou que é candidato.

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Temer ainda sinalizou que o avanço das pesquisas de intenção de voto será usadas não somente na esfera federal, mas na estadual. A mais recente pesquisa Datafolha coloca o ex-prefeito da capital João Doria na liderança, com 29% das intenções de voto, mas também mostra o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, do mesmo partido do presidente, com boa perspectiva: 20%.

O tucano tenta fechar uma aliança com Skaf ocupando uma das vagas de sua chapa ao Senado, possibilidade que, por enquanto, o emedebista rechaça. "Estamos abertos a coligações se o Doria quiser participar da nossa chapa. Mas sou candidato a governador", afirmou Skaf neste domingo, 22, após se encontrar com Temer. Ele também disse ter relatado ao presidente "como as coisas estão caminhando bem", em referência à sua pré-candidatura.

Cargo

De acordo com o atual governador de São Paulo, Márcio França, o encontro com o presidente não se deu apenas para falar de política, mas para tratar de assuntos institucionais. Na pauta, demandas paulistas por recursos para obras na área de transportes, como o trecho norte do Rodoanel e as linhas do metrô em andamento.

Sobre eleição, França diz que se posicionou como candidato. "É o que posso ser, candidato a governador, que é o meu cargo atual. Não posso disputar nenhum outro", afirmou. O governador disse ainda estar aberto a uma aliança com Skaf, por exemplo, a quem chama de amigo e por quem se sente responsável pela entrada na política - em 2010, Skaf foi candidato ao governo pelo PSB.

Entre os três pré-candidatos, França é o que mais alianças costurou para o pleito de outubro. Desde janeiro, o então vice de Geraldo Alckmin (PSDB) já obteve o anúncio de apoio formal de 13 partidos - PR, SD, PROS, Podemos, Avante, PPS, PHS, PTB, PSC, PPL, PRP, PV e PMB.

Doria anunciou por enquanto uma aliança com o PSD. O partido deve indicar o vice na chapa. Presidente licenciado da legenda, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, chegou a se apresentar para o posto, mas recuou e resolveu permanecer no governo Temer. Alda Marco Antonio, que foi vice-prefeita da capital na segunda gestão Kassab (2009-2012) é uma das cotadas para o posto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria, deve disputar o governo do Estado pelo PSDB em outubro e, para isso, deixará o comando da gestão municipal no dia 7 de abril. Em celebração à renúncia do tucano, o Fórum Aberto dos Blocos do Carnaval de Rua de São Paulo vai realizar o “MicaDoria” no próximo dia 6, uma espécie de carnaval fora de época para a despedida do prefeito. 

No convite para o evento, os organizadores alfinetam João Doria e ironizam pontuando que “a 23 de maio sentirá sua falta, mas o carnaval seguirá livre, democrático e descentralizado nos diversos bairros de nossa cidade”. Além disso, ressaltam que “após uma conturbada gestão do marketing” e de “meses sem entender o real significado do Carnaval de rua” da capital paulista, ele “merece descanso”.

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A crítica direcionada ao tucano é pelas exigências que a prefeitura estabeleceu para os blocos de rua durante os últimos dois anos. Entre elas, houve restrição de desfiles e apresentações em áreas residenciais, bloqueio de ruas e horário negociado com a prefeitura para a apresentação de cada agremiação.

A ação, classificada como sem conotação partidária, contará com plenárias, rodas de samba, além da apresentação de uma "megabateria coletiva", composta por diversos blocos.

Com a saída de João Doria, Bruno Covas assume a administração municipal e, durante o evento, a organização também pretende “apresentar uma agenda e um modelo de carnaval viável para 2019”. “Através dessa brincadeira carnavalizada com quem sai, lançamos um chamamento a uma agenda organizada e a um diálogo efetivo com quem fica, para fazermos um carnaval cada vez maior para a cidade”, observa o Fórum.

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