Ingressar numa faculdade faz parte do sonho de muitos estudantes, sejam eles jovens oriundos do ensino médio ou adultos que não tiveram a oportunidade de fazer uma graduação após o segundo grau. Medicina, direito e engenharia são os cursos mais desejados por quem procura o ensino superior. Mas a falta de condições financeiras resulta em um desfecho não muito agradável: muitos estudantes desistem de entrar no curso ou param no meio do caminho.
Uma das soluções para a falta de dinheiro é fazer um financiamento estudantil. Quase todas as faculdades privadas possuem um próprio financiamento para facilitar a vida dos seus alunos, além do Ministério da Educação (MEC) oferecer o Programa de Financiamento Estudantil do governo federal (Fies), que apenas este ano já foi contratado por mais de 140 mil alunos.
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O Fies é a linha de crédito mais barata do mercado, com taxa de juros de apenas 3,4% ao ano. O estudante que deseja participar do Fies deve estar matriculado em um curso participante do programa e bem avaliado pelo MEC. Alunos formados no Ensino Médio a partir de 2010 deverão, ainda, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Não é preciso ter concluído o processo de matrícula, pois a taxa de inscrição também entra no financiamento.
O Fies funciona assim: até dez salários mínimos na família, o estudante pode solicitar bolsa de 100%; até 15 salários, o estudante pode pedir bolsa de 75% ou quando a média mensal da família for de até 20 mínimos, o aluno pode requerer bolsa de 50% da mensalidade.
O Grupo Ser Educacional, mantedor do Centro Universitário UNINASSAU e da Faculdade Joaquim Nabuco, também é conveniado ao programa de financiamento. O Educred, que funciona cobrindo metade da mensalidade do aluno, ao total de 50% ao mês. Mas a matrícula, feita no inicio de cada semestre, continua sendo inteiramente de responsabilidade do estudante.
De acordo com a auxiliar administrativa do Educred, da UNINASSAU no Recife, Shirlei Ramos, o financiamento é muito procurado pelos alunos por ser menos burocrático do que outros. “O aluno resolve tudo na própria faculdade e se estiver tudo harmonizado com as regras do Educred, a aprovação é imediata”, ressalta a funcionária.
Depois de 30 dias de formado, o aluno começa a pagar a outra metade de cada parcela dividida em mensalidades. Se o aluno passa quatro anos em uma universidade, com o Educred ele vai ter oito anos para pagar o curso. Mesmo em faculdades que não ofereçam um financiamento interno, o aluno pode recorrer ao Fies.