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A despeito da queda da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas - e da movimentação para ser candidato à Presidência do ex-governador José Serra (PSDB) - a maior parte dos diretórios estaduais do PSD tende a defender a reeleição da petista em 2014. No entanto, o mapa de apoio à petista no partido comandado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab é instável: lideranças regionais que o próprio PSD divulga como decididas disseram ao Estado que a questão está em aberto.

Essa situação ocorreu em quatro Estados, dos quais dois estavam no primeiro anúncio feito por Kassab em fevereiro, três meses antes de Dilma contemplar o PSD com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. A consulta do partido, cujo objetivo é mostrar unidade nacional, só foi divulgada com 14 diretórios - todos pró-reeleição.

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No levantamento feito pela reportagem, 14 lideranças regionais disseram que devem apoiar a reeleição - Mato Grosso foi o único a não responder, mas declarou posição pró-Dilma em março. A reportagem questionou como os diretórios se posicionavam frente à recente queda de popularidade de Dilma e a possível entrada de Serra na disputa ao Planalto. Dois Estados disseram que não vão fazer campanha para a petista.

Animado pela queda da presidente, Serra confidenciou a aliados que alimenta o sonho de disputar a Presidência pela terceira vez. O tucano voltou a participar de debates, deu entrevistas, aumentou a frequência de reuniões com aliados e até viajou a Brasília para encontrar senadores "independentes".

Um dos principais aliados de Serra, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), tem dito que as portas da sigla estão abertas para o ex-governador. Com o nome do senador mineiro Aécio Neves consolidado como provável candidato tucano ao Planalto, Serra avalia a hipótese de se filiar ao PPS.

Sem fusão

Um dos obstáculos é que a fusão com o PMN - que poderia elevar a atual bancada de 11 deputados do PPS e, consequentemente, o tempo na propaganda de rádio e TV - não vingou. Com isso, para ter uma candidatura competitiva, Serra teria de atrair o apoio do PSD do amigo Kassab, quarta maior bancada da Câmara.

Embora considerado improvável pela maioria do partido, o apoio ao ex-governador é uma hipótese avaliada pela cúpula da sigla. Na quarta-feira, 24, o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, opinou que, caso Dilma não concorra, o partido poderá apoiar Serra. Entre os dez diretórios que se declaram indecisos, o Amapá admite a hipótese de apoiar Serra se Kassab decidir assim. "Vamos acompanhar a decisão que for tomada lá", afirmou o presidente do PSD-AP, deputado estadual Eider Pena Borba.

Na maior parte dos diretórios, o nome do ex-governador é visto com ressalvas. Primeiro, porque o tucano não se colocou de fato na disputa e nem Kassab procurou quem quer que seja para avisar que o tucano é candidato. Depois, porque o PPS é um partido com pouca estrutura nos Estados. "Fora do PSDB (Serra) vai ter dificuldade de montar palanques regionais", afirmou o deputado Vilmar Rocha, presidente do PSD goiano.

Além disso, Serra é tido como um político muito rodado num cenário em que o eleitor pode preferir mudanças. "O PSD partir para um apoio do PPS porque o Serra é o candidato seria difícil. O PPS é um partido minoritário em quase todos os Estados", afirmou o presidente do PSD-PA, Sérgio Leão.

Para o presidente do diretório baiano, o vice-governador Otto Alencar, a aliança com o PT está consolidada no plano estadual e no nacional. "Aqui minha aliança com o governador Jacques Wagner não terá nenhuma distensão." Em alguns dos Estados em que o PSD não tomou posição oficial, dirigentes afirmam esperar uma redefinição do quadro político.

É o caso de Goiás, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Roraima. Paraíba e Rondônia, que estavam entre os primeiros diretórios a declarar apoio à reeleição, agora se dizem indefinidos por causa da conjuntura estadual. O presidente do diretório gaúcho, deputado Danrlei de Deus, havia dito em maio que "acompanharia a luta de Dilma" e que "todos no partido confiam cegamente no trabalho de Kassab". Agora, diz que vai seguir a Executiva nacional.

Em SP

O diretório do PSD em São Paulo, maior colégio eleitoral do País e Estado onde o presidente do partido, Gilberto Kassab, pode sair candidato a governador, sinaliza apoio à reeleição de Dilma Rousseff. O presidente do partido no Estado, Rubens Jordão, afirmou que já fez 80% das consultas e que a maioria opta pelo apoio à reeleição. Ele diz que pretende apresentar a posição do diretório paulista ainda em 2013.

Em Minas Gerais, o presidente do diretório, Paulo Simão, declarou ao Estado que a tendência é apoiar Dilma. Entretanto, parlamentares do PSD mineiro ameaçam deixar o partido caso isso ocorra. A maioria prefere caminhar com o senador Aécio Neves (PSDB-MG). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Boletim médico divulgado na tarde desta quinta-feira pelo Hospital Sírio-Libanês informa que o ex-governador de São Paulo José Serra foi submetido nesta quarta, 24, a um cateterismo cardíaco. De acordo com a nota, Serra ingressou no hospital localizado na capital paulista para fazer apenas uma avaliação pré-operatória para cirurgia de prostatectomia por hiperplasia prostática benigna.

Após os procedimentos médicos, segundo o boletim, o tucano "está apto a retomar as suas atividades rotineiras e poderá ser submetido à cirurgia originalmente programada num futuro próximo imediato".

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O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse nesta quarta-feira, 24, que a herança do governo da presidente Dilma Rousseff para o próximo "vai ser muito adversa, com nós enormes", por conta dos problemas fiscais e de infraestrutura. "É uma herança mais adversa do que a que recebeu, que já era muito adversa", disse.

Segundo ele, a situação econômica em 2014 vai continuar "o mais do mesmo", sem ações para suprir os gargalos de infraestrutura e de outras áreas, como a saúde. "Em vez de consumir o tempo com infraestrutura, consome com satanização dos médicos, com a discussão do plebiscito. O governo joga sempre para piorar as expectativas e isso é impressionante", afirmou, em conferência organizada pela GO Associados.

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O ex-governador repetiu a avaliação de que "o que falta hoje no Brasil é governo" e disse não se lembrar de um time "tão fraco" de auxiliares como o atual grupo de ministros. "Lembra-me os seis últimos meses do governo Jango (João Goulart), ou 1992, no governo Collor", disse Serra, citando, respectivamente, o ex-presidente deposto pelo golpe militar e o atual senador, que renunciou. "Chefes de executivo que se cercam por gente mais fraca são uma praga na vida pública. Não dá para pedir bom governo, mas é preciso algum governo", cobrou.

Serra avaliou ainda que a antecipação da campanha eleitoral foi negativa e pediu a unidade grande entre críticos e opositores em 2014, sem citar nomes. "O período precisa ser preenchido com o debate de propostas e menos com candidatura stricto sensu".

Ciclo

Para Serra, o momento atual configura o "fim do ciclo econômico do Brasil", com crescimento agregado traduzido no PIB "moderado e puxado pelo consumo". Segundo ele, os sinais de esgotamento surgiram em 2010, "com pressão da inflação e perspectivas de restrições de natureza externa, apesar do quadro de bonança que se prolongou até 2011". Para o ex-governador, o crescimento é lento com investimentos baixos nos setores público e privado. "O Brasil é um dos países que menos investe em infraestrutura com relação ao PIB", ressaltou. "A produtividade, que depende do investimento, é baixa", afirmou.

Serra lembrou que no período recente houve um crescimento das importações e que a alta nas compras externas "tiveram como contrapartida uma expansão moderada das exportações". O ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2010 lembrou ainda da desindustrialização do País, mostrada, segundo ele, pela queda da fatia da indústria de transformação no PIB. "Chegamos a um período recente na proporção de queda semelhante ao período pós-guerra".

Sobre as recentes manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil, Serra disse há falta crescente de perspectivas. Para o ex-governador, "há ainda uma perda na qualidade do emprego do País".

Enquanto não toma uma posição sobre as eleições de 2014, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) realiza palestras e conferências sobre alguns temas de interesse do País. Na próxima quarta-feira (24) o tucano participará de uma teleconferência da GO Associados, empresa de consultoria multidisciplinar .

O tema da palestra de José Serra será “Tendências da economia brasileira e desafios para a política econômica”. Após a exposição do tucano, a teleconferência será aberta para perguntas dos participantes.

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Como participar

Para participar da teleconferência, basta ligar para (11) 2188-0155. Ao ser atendido pela operadora MZ Cast, informe que você irá participar da Conference Call da GO Associados. O canal estará disponível 10 minutos antes do início do evento. 

O debate será transmitido online através do Twitcam/ Twitter. O Link para acesso será disponibilizado no perfil @gesner_oliveira do Twitter, 30 minutos antes do início do evento.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirmou que as portas da legenda continuam abertas para que o ex-governador José Serra (PSDB) dispute novamente a Presidência da República. Freire afirma que há consenso com o PMN, com quem o PPS negocia uma fusão para formar a MD, sobre a necessidade de uma união das oposições contra o PT, mas com multiplicidade de candidaturas.

A possibilidade de Serra deixar o PSDB para tentar ser candidato à Presidência pela terceira vez é levantada diante do controle exercido hoje no tucanato pelo senador Aécio Neves (MG), que assumiu o comando da legenda há dois meses. Freire observa que Serra tem o hábito de protelar suas decisões, mas acredita que neste caso uma definição está próxima, ainda que pelo calendário oficial o ex-governador possa trocar de legenda até o início de outubro.

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"O tempo dele não é apenas o legal, mas o tempo político, até porque é preciso que consiga arregimentar aliados. Ele não pode ser o liderado, ele, neste processo, está liderando e, portanto, não pode ser último a decidir. Acho que essa decisão será tomada em breve, mas o Serra é o Serra e tem o seu próprio tempo de avaliação", diz Freire.

O processo de fusão entre PPS e PMN refluiu devido a problemas em negociações nos estados e à decisão do partido de Freire de só formalizar a união após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma consulta sobre fusão de partidos. O PPS quer esperar para saber se a MD poderá receber parlamentares de outros partidos sem que estes percam o mandato ou se a janela para troca estaria aberta apenas para a saída de insatisfeitos com a fusão.

As conversas foram retomadas nas últimas semanas. Freire acredita que a decisão do TSE pode ser proferida no início de agosto e aí não haveria mais dúvidas para a fusão. Ele afirma que a união poderá até acontecer antes caso PPS e PMN decidam conjuntamente que não vale a pena esperar pelo posicionamento da justiça eleitoral.

O ex-governador José Serra (PSDB) afirmou nesta quinta-feira que não pretende deixar o PSDB e se disse "surpreso com as especulações sobre suposta ida para o PPS, do ex-senador Roberto Freire". "Não tenho lido jornais, mas fique surpreso com as notícias que chegaram a mim. Não sei quem falou que estou saindo do PSDB. Não sei de onde vieram essas especulações", declarou Serra, que proferiu palestra sobre "O Desenvolvimento Brasileiro e seus Problemas", na noite desta quinta-feira, na sede do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em Bauru (SP).

Serra iniciou a coletiva com os jornalistas dizendo que não falaria sobre política partidária, mas no final deixou vazar algumas informações. Entre elas, a de que não conversou com o ex-prefeito Gilberto Kassab sobre uma possível aliança com o PSD. "Não conversei", afirmou. Mas adiante, explicou. "Ainda é cedo para essas especulações, deixa para o ano que vem", completou. Para o ex-governador, o que está havendo é uma antecipação de campanha por parte do PT por causa do momento de convulsão da sociedade, da crise econômica vivida pelo governo e da queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, provável candidata à reeleição.

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"Acho que a antecipação da campanha eleitoral é um equívoco grave para o Brasil. Ninguém na população está preocupado com eleição. O PT antecipou, a Dilma passou dois anos perplexa com a herança que recebeu do governo do Lula e dois anos agora fazendo campanha. E a oposição também entrou nessa já querendo definir tudo, o que é um equívoco", comentou. Serra se recusou a responder sobre se seria o maior o beneficiado pela situação. "É por isso que não quero entrar nessa", disse.

Questionado sobre a possibilidade, de uma vez no PSDB, ele vir a disputar prévia com o governador Aécio Neves, Serra se esquivou dizendo que ainda é cedo para se pensar nisso. O governador não tomou conhecimento das perguntas sobre a possibilidade de disputar o Senado ou Câmara pelo PSDB.

Apesar de achar de criticar a antecipação da campanha, Serra passou o tempo todo criticando a política econômica do governo. Segundo ele, a gestão deixou de dar condições para a população aumentar o consumo e o governo está deixando de investir na infraestrutura, como em estradas e energia por parte do Governo Federal. "Tirando São Paulo, que tem uma rede de estradas muito avançada em comparação com o resto muito boa, não há investimento em estradas desde 1997. Isso está causando problemas para o crescimento mais adianta", disse. "A verdade é que falta liderança de um lado e está sobrando talento, desperdício, recursos e trabalho. Está sobrenado um desperdício muito grande nessas três áreas: talento, recursos e trabalho".

A queda da popularidade de Dilma Rousseff após as manifestações de junho reacendeu o desejo de José Serra de disputar a Presidência da República, algo que ele já tentou sem sucesso em 2002 e 2010. O ex-governador paulista, no entanto, recebeu do PSDB, seu partido, sinais de que só há espaço para ele em 2014 em dois cenários: disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado.

A saída mais provável caso queira tocar seu projeto presidencial é a filiação ao PPS do deputado Roberto Freire, que já abriu publicamente as portas da legenda para o tucano. Nesse cenário, a prioridade de Serra passaria a ser uma aliança com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, o que daria à sua candidatura maior poder de fogo - leia-se tempo de TV. A união de PPS com PSD renderia 1 minuto e 55 segundos na propaganda eleitoral. O PSDB do senador Aécio Neves tem, sozinho, 1 minuto e 43 segundos; o PT, 2 minutos e 49 segundos; e o PP, um dos partidos mais procurados por causa de seu tempo de TV, 1 minuto e 19 segundos.

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Remanescentes do grupo "serrista" e amigos dele ouvidos pelo Grupo Estado dizem que o ex-governador não conseguiria levar muitos tucanos consigo. O fracasso da fusão entre o PPS e o PMN frustrou a construção de uma "janela da infidelidade" oposicionista. Assim como ocorreu com o PSD de Kassab no lado governista, o movimento permitiria uma migração de parlamentares insatisfeitos com o governo Dilma.

O ex-governador tem uma reunião marcada com dirigentes do PSDB paulista nesta sexta-feira, 19. Uma pesquisa encomendada pelo partido no fim de junho tem sido usada por Serra como argumento de que ele ainda é uma forte alternativa. De acordo com aliados, ele aparece bem no Sul e no Centro-Oeste.

Líderes tucanos, porém, dizem que a chance de ele conseguir emplacar uma prévia interna contra Aécio é zero. O sonho dos tucanos paulistas é que o ex-governador aceite disputar uma vaga de deputado federal. Com isso, o partido resolveria dois problemas: elegeria uma grande bancada na Câmara e deixaria a vaga no Senado para um partido aliado na chapa do governador Geraldo Alckmin, que disputará a reeleição.

Uma terceira via para Serra seria se filiar ao PSD. Kassab ganhou projeção após ser alçado à condição de prefeito por Serra, de quem era vice. Depois, conseguiu se manter no cargo vencendo uma eleição contra Marta Suplicy (PT) na qual utilizou todo o staff de Serra. Na sucessão municipal de 2012, Kassab apoiou o ex-governador na sua tentativa frustrada de voltar à Prefeitura.

Hoje, porém, Kassab diz informalmente nas rodas políticas que já pagou a dívida com seu padrinho político. Sinaliza, com isso, que pretende manter um pé no governo Dilma. Até hoje, Kassab não declarou apoio formal à petista, mas seu partido conta com um ministério - nas mãos de Guilherme Afif Domingos - e costuma se alinhar à base governista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As especulações políticas sobre o ex-ministro da Saúde, José Serra (PSDB) migrar para o PPS já circulam a nível nacional. Com a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à presidência da República, o ainda tucano e ex-governador de São Paulo ficará sem espaço para chapa majoritária na sigla. O novo rumo não está confirmado por enquanto, mas segundo o vereador do Recife Raul Jungmann (PPS) o diálogo já está sendo costurado.

Uma provável conjuntura política para Serra seria filiar-se ao Mobilização Democrática, junção anunciada entre o PPS  e o PMN que foi abordada mesmo antes de ter registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sendo assim, surge um novo caminho para o ex-gestor estadual seguir.

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Questionado sobre o a assunto, Jungmann não só confirmou a probabilidade, como afirmou as articulações políticas. “Existe esta possibilidade e existem articulações, mas, entretanto ninguém bateu o martelo. Por enquanto existem apenas costuras e a possibilidade”, admitiu.

Mesmo afirmando que o ‘martelo’ ainda não foi batido, o líder da oposição na Câmara de Vereadores se mostra alegre com a possibilidade. “Do nosso ponto de vista, se o ex-ministro Serra resolver vir para o PPS será ótimo. Aí iniciaremos uma segunda etapa de discussão se é que nós vamos ter e quem vai ser candidato a presidente, mas de todo o jeito, se Serra assim se decidir, nós o receberemos de braços abertos”, celebrou.

Indagado se ele seria um nome forte para representar o PPS a nível nacional, Jungmann relembrou os votos já obtidos em outras eleições. “Ele seria um nome forte para estar à disputa presidencial sim. Ele teve 44 milhões de votos. Mas isso é uma ciosa lá frente para o partido conversar e discutir”, pontuou.

O ex-ministro José Serra (PSDB) fez inúmeras criticas a presidente Dilma Rousseff (PT) em artigo do Jornal Estadão desta quinta-feira(11). Para ele, a líder petista está desorientada diante das manifestações que acontecem no País. O tucano cita que a majoritária teve que pedir conselhos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conseguir controlar a crise.

“O país esperava que ela transmitisse segurança, compreensão, disposição e liderança. Em vez disso, promessas vagas e a ideia de transformar os médicos brasileiros na caveira de burro dos problemas da saúde. Contra as evidências, a presidente ate negou que o governo injeta dinheiro publico a fundo perdido na Copa do Mundo”, disparou o ex-ministro.

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De acordo com o ex-governador de São Paulo, Dilma passou dois anos envolta pela “Bolha de Brasília”, se tornando impermeável a realidade política. “Mas essa bolha estourou, como evidenciou o cerco aos Três Poderes”, relatou o tucano.

Serra ainda disse que a líder petista  não sabe governar o País. Ele ressaltou que o ciclo econômico do Governo Lula, tão aclamado pelos petistas, chegou ao fim. E o lento crescimento da economia transparece ainda mais a incapacidade da gestão nacional comandada pelo Partido dos Trabalhadores.

“As pessoas vão se dando conta das ilusões vendidas nestes últimos 11 anos nas áreas de saúde, educação, transportes — e mesmo na moralização da vida pública. Quando as ruas pedem “hospitais e escolas padrão Fifa”, estão a exigir efetividade nas políticas públicas. Eis que surge, então, a líder insegura, incapaz de lidar com as expectativas das ruas e do empresariado”, criticou.

O presidente do PPS, Roberto Freire, despistou sobre a possível candidatura do ex-ministro José Serra (PSDB) para as eleições presidenciais do próximo ano. Em conversas recentes com o líder pós-comunista, o tucano teria mostrado disposição concreta em ter seu nome lançado na disputa majoritária de 2014 pelo MD (fusão entre o PPS e o PMN).

“Serra tinha ideia de vir para o PPS há muito tempo. Isso é algo que vem sendo discutido. O que pode ter acontecido é que essa pesquisa [feita no Paraná, que mostra o tucano empatado com Marina Silva - Rede-, desempenho melhor que o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves] o tenha despertado como presença ainda marcante no processo político e sucessório de 2014”, afirmou o líder do PPS.

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“O partido não é refratário contra isso. Dessa ideia de ele [Serra] ir para o partido e ser candidato [à presidência]. Não tem nada decidido”, disse.

O pós-comunista também ressaltou que ainda espera mudanças no cenário político. A aliança com o PSB nas eleições de 2014 não é descartada pelo líder do PPS.  “Tem, inclusive, que se confirmar a candidatura de Eduardo Campos (PSB) como uma boa alternativa. Mas sempre teve presente a ideia de uma candidatura”, confessou Freire.

Em artigo publicado nesta terça-feira (2), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu considera o ex-governador de São Paulo José Serra "cara de pau" por acusar a presidente Dilma Rousseff de ter antecipado a campanha eleitoral de 2014. No texto, publicado no Blog de Dirceu, o petista rebate as declarações do tucano feitas ontem em entrevista à Rádio Jovem Pan. Na ocasião, Serra disse que "não se governa um país com campanha eleitoral" e que "esse foi o maior erro da presidenta".

"O presidenciável da oposição em 2002 e 2010, ex-governador José Serra, não toma jeito. Depois de oito meses de hibernação que se sucederam à sua derrota na disputa pela prefeitura de São Paulo, período em que fez raras aparições e concedeu pouquíssimas entrevistas, ele ressurge para criticar e acusar a presidenta da República de antecipar a campanha eleitoral de 2014", afirma Dirceu.

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Para Dirceu, foi o PSDB que antecipou a disputa eleitoral. "Ora, quem antecipou a campanha eleitoral foi a oposição. O PSDB, pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que começou o ano dirigindo o partido - posto em que se mantém até hoje - e lançando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) candidato ao Palácio do Planalto".

Dirceu também não poupa a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possíveis adversários do PT em 2014. "Quem antecipou a disputa eleitoral foram eles, mais a ex-presidenciável e postulante ao Planalto de novo em 2014 ex-senadora Marina Silva, criando seu partido, o Rede Sustentabilidade, e se lançando candidata. E até o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, antecipou-se e se apresentou como candidato ao Planalto". Por fim o petista volta a focar Serra: "E agora vem José Serra dizer que foi a presidenta Dilma Rousseff! Haja cara de pau!" .

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse neste sábado (18) que nunca colocou a paixão à frente da razão nas decisões políticas. "Nas grandes decisões que já tomei na vida publica, nunca coloquei, nunca pus, não ponho e não portei as paixões à frente da razão", disse, em discurso na convenção nacional do partido. "Com os olhos em 2014 e no futuro do Brasil, continuarei a atuar em favor da unidade das oposições e de quantos entendam que é chegada a hora de dar um basta à incompetência orgulhosa."

O senador mineiro Aécio Neves, que pretende disputar o Palácio do Planalto em 2014 pelo PSDB, foi eleito presidente nacional do PSDB no evento deste sábado. A eleição de Aécio foi questionada dentro do partido, principalmente pela ala paulista. Em um esforço de conciliação, o senador "loteou" o comando partidário para incluir aliados do ex-governador José Serra.

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Serra criticou o governo do PT. "Dias atrás, o ex-presidente Lula disse que nós da oposição não temos projeto para o Brasil. Ele disse isso. E ele está, como quase sempre, obviamente, enganado. Temos o projeto de tirar o Brasil da estagnação econômica que o petismo provocou", disse.

O ex-governador de São Paulo enfatizou os problemas da economia brasileira. "O PT se mostrou incapaz de construir uma economia que possa crescer de maneira sustentável. Ao final do decênio petista, a realidade é o baixo investimento, as obras cada vez mais lentas e cada vez mais caras. O déficit externo crescente, a subida da inflação, a responsabilidade fiscal em risco, a deterioração da infraestrutura, a perda de competitividade e a desindustrialização."

Ele afirmou, ainda, que "a pior privatização que poderia ocorrer é a privatização do Estado". "Temos que reestatizar o estado brasileiro, que foi privatizado em função de interesses de natureza partidária", disse. "Vamos derrotá-lo. Vamos buscar convergência, não apenas no PSDB, mas com todos que estejam dispostos a marchar pela decência, liberdade, justiça."

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse na noite desta quarta-feira, em uma palestra a estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que não acredita numa explosão da inflação este ano. "Eu não vejo uma perspectiva de um descontrole inflacionário. Estou falando como um professor de Economia. Levar isso para a política é temerário."

No início do mês, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou durante eventos do Dia do Trabalho que o governo da presidente Dilma Rousseff havia perdido o controle da inflação. Para Serra, a inflação deve fechar o ano de 2013 entre 5% e 6%. "Eu não vejo a inflação explodindo. Mas é claro que ela incomoda", continuou.

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Apesar de Serra discordar da avaliação do correligionário nesse quesito, ele não poupou o governo petista de críticas ao fazer um balanço das políticas econômicas da última década - período que o Brasil foi governado pelo PT. Para ele, o decênio foi marcado pelo baixo crescimento da economia. "A tendência é crescer 3% ao ano e olhe lá", afirmou. Para ele, o desempenho da economia deste ano será um pouco melhor que em 2012, quando o crescimento do PIB foi de 0,9%.

Para justificar os baixos índices de crescimento registrados durante os oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso, no qual foi ministro, ele alegou que "o momento era outro", e mencionou as crises da Rússia, Sudeste Asiático, México e Argentina enfrentadas por seu correligionário. "Nos últimos dez anos não houve isso, houve uma crise no mundo desenvolvido e os emergentes foram de carona".

Segundo o tucano, outra característica dos dez anos de governo do PT é que o crescimento foi puxado pelo consumo e não pelo aumento do investimento, o que ele avaliou como "insustentável'. Ao falar da queda do índice de desemprego, Serra criticou o fato de que a maioria dos empregos gerados nos últimos anos terem sido vagas que pagam até dois salários mínimos.

Crise

Apesar de não citar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra também criticou as medidas tomadas em 2008 diante da crise financeira internacional. "O erro fatal da política econômica do Brasil foi aumentar os juros quando a crise estava começando. O mundo inteiro baixando os juros e o Brasil levou quatro meses para fazer isso", disse. Segundo ele, apesar de o País ter sido pouco afetado pela crise, que teve início com a quebra do banco americano Lehman Brothers em setembro daquele ano, as consequências ainda vão ser sentidas no futuro.

O tucano destacou ainda o fato de o Brasil ter tido, por décadas, uma das maiores taxas de juros do mundo. Em um raro momento de elogio ao governo petista, ele disse que isso só começou a mudar em 2011, quando a presidente Dilma Rousseff adotou uma política de redução da Selic.

Autoria

 

Durante a palestra, o ex-governador disse ainda que é de sua autoria duas expressões famosas: "década perdida" e "superinflação". A primeira diz respeito aos anos 1980, quando o Brasil não apresentou crescimento econômico. A segunda é um conceito que configura um índice de alta de preços que supera os três dígitos ao anos.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) questionou na noite desta quarta-feira a retomada das negociações da rodada de Doha - cujo objetivo é reduzir as barreiras comerciais no comércio internacional - como "prioridade número 1" do recém-eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo. Para Serra, apostar em Doha é uma "postura de atraso".

"Eu tenho dúvida se seria vantagem para o Brasil avançar (nas negociações de Doha), porque nós exportamos commodities e alguma coisa industrial. O que os países desenvolvidos vão querer para que a gente tenha mais acesso a eles são concessões na área industrial e serviço. Não vejo que é um bom arranjo para o Brasil", afirmou. "A meu ver essa é uma postura de mais atraso, apostar em Doha, jogar todas as fichas nisso", prosseguiu. Serra, no entanto, elogiou Azevêdo, dizendo que "acha bom" um brasileiro ter sido eleito para o posto.

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Durante palestra proferida na Universidade de São Paulo sobre "O desenvolvimento econômico do Brasil e seus problemas", Serra criticou também a participação brasileira no Mercosul, alegando que as regras do tratado impedem o País de realizar acordos bilaterais de comércio. "Eu fui contra essa iniciativa quando ela foi proposta", ressaltou.

Segundo ele, o Brasil paga o preço de não participar de grandes acordos de livre comércio com outras nações do mundo devido ao acordo do Mercosul - que impede essas associações para membros em a aprovação dos outros países do grupo. "Países da região como Colômbia, Chile e México têm grandes acordos", ressaltou.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) sinalizou neste domingo, em discurso na Convenção Estadual do PSDB paulista, a disposição de continuar participando do partido. "Já tive muitos cargos na minha vida e quero ter ainda mais", declarou. Serra citou a presidência da executiva estadual e depois a liderança da legenda no Senado. "O mais difícil foi ser presidente estadual do PSDB e abdicar depois para ser líder no Senado", afirmou. Serra chegou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) quando os líderes discursavam e saiu antes do término das votações, sem dar declarações.

No discurso, ele fez críticas ao governo federal, dizendo que o Estado brasileiro "foi capturado" pelo PT. "Hoje, o País está patinando, paralisado, porque o governo se rendeu a um projeto de poder com uso desproporcional da máquina pública", disse. Serra definiu a gestão Dilma Rousseff como "dois anos de perplexidade da herança que recebeu de Lula". De acordo com o ex-governador de São Paulo, o Poder Executivo federal possui projetos "alucinados", como o trem-bala.

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A junção entre os Partidos Popular Socialista (PPS) e de Mobilização Nacional (PMN) pode atrair nomes veteranos da política brasileira, ou ainda, apoiar presidenciáveis em 2014. Segundo o presidente do Diretório estadual do PPS em Pernambuco, vereador, Raul Jungmann, além de fortalecer a bancada em 2014, a nova legenda deverá apoiar algum candidato à presidência da República nas próximas eleições.

Para Jungmann, que comparecerá nesta quarta-feira (16), ao Congresso Extraordinário de Convenção em Brasília, a união fortalece os partidos. “Avalio muito positiva a fusão na medida em que vai continuar forte na oposição e vai fortalecer um partido que é democrático republicano e luta pela justiça social”, opinou.

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Indagado sobre um possível apoio ao governador Eduardo Campos (PSB) nas eleições de 2014, o vereador não descartou a ideia. “Olha, eu acho que a nova legenda vai fortalecer Marina, Aécio e fortalece também Eduardo Campos. Fortalece as três candidaturas da oposição e com isso, enfraquece o projeto de Dilma e do PT”, contextualizou o presidente.

O parlamentar oponente declarou que convidou o ex-governador José Serra e a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para compor o novo partido. “Serra foi convidado a vir e ele será recebido de braços abertos. Também convidei Marina, ela nos apoiou, mas quer fazer um novo partido. Já Serra, até o momento ainda não deu resposta”, expôs Jungmann.

O presidente do Diretório estadual do PPS em Pernambuco explicou o objetivo da criação da nova legenda e alfinetou o PT. “Nos vamos criar o novo partido e vamos dar uma resposta a turbulência do governo que tentou nos dá uma rasteira na semana passada. Eles tentaram aprovar na surdina sem avisar a ninguém, uma lei que esvazia os partidos e eles vão tentar aprovar de novo mais até lá, já teremos constituído o novo partido”, comemora o opositor.

Com a junção do PPS e o PMN, o novo nome da sigla ainda não foi definido, mas no site do PPS as sugestões para a nova legenda são duas: Mobilização Democrática ou Esquerda Democrática. Após congresso que ocorrerá nesta quarta-feira (17) em Brasília, os dirigentes das legendas realizarão encontros separados e, com a aprovação da união, promoverão em seguida, ainda na quarta-feira, um ato conjunto para unir as atas dos congressos e marcar o nascimento da nova força política. Feito isso, o próximo passo é o registro da documentação em cartório e no Tribunal Superior eleitoral (TSE). 

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Aumentar os recursos públicos do Fundo Partidário e apoiar políticos de legendas opostas que podem migrar para a nova sigla podem ser alguns dos objetivos da fusão entre o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido de Mobilização Nacional (PMN). A concretização da união das duas bancadas será realizada nesta quarta-feira (17), em Congresso Extraordinário no San Marco Hotel, em Brasília. No Recife, a união dos dois partidos é visto por aspectos diferenciados pelos petistas.

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Segundo o deputado federal e presidente do Diretório Estadual do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio, os possíveis apoios que a nova legenda venha a dar a um dos candidatos a presidência em 2014, não afetará a tentativa de reeleição de Dilma Rousseff (PT). “Não é essa a manobra que está sendo feita. Pelo o que tudo indica a ideia permite que o José Serra (PSDB) migre para outro partido. Isso é uma briga de tucanos e nós não temos temor. Isso tem mais haver com Serra de que com Eduardo”, avalia o petista.

Questionado se com a união das duas siglas e a hipótese do Partido dos Trabalhadores pedir forças para o PSB de Eduardo Campos, numa possível candidatura em 2014 com o apoio da nova legenda, o líder do PT na Câmara do Recife, Osmar Ricardo, não demonstrou medo. “Não ameaça não, são partidos que têm uma união política muito próxima é semelhante à junção entre o PAM e PTB. Eu acho que não altera aqui no Estado em quase nada”, disse o vereador.

O parlamentar falou ainda que prefere esperar o próximo ano e só então, começar o debate eleitoral. “Acho que a discussão de Eduardo e a presidente da República é algo que as pessoas estão procurando atropelar esse debate político, mas eu prefiro esperar até o ano que vem”, acrescentou.

Outro parlamentar petista que se posicionou foi o vereador Luiz Eustáquio. Para ele, a união das legendas tem o objetivo de aumentar a quantidade de deputados da nova sigla. “O PPS já vinha há muito tempo com uma influência implícita do PMN. Eles já avançaram juntos, então acho que estão se unindo e fazendo essa gestão para conseguir atrair adeptos para e aumentar a quantidade de parlamentares do partido. Eles acreditam que abrirão uma janela e isso é uma estratégia de aumento de bancada e também uma forma de trazer pessoas insatisfeitas para fortalecer o partido”, opina.

Ainda segundo Eustáquio, com a fusão das siglas poderá haver algumas mudanças, mas nada que altere a gestão do PT. “Dará uma mexida na política, sempre dá, mas a candidatura de Dilma está muito consolidada. Temos uma frente muita ampla e nós acreditamos que a tendência é o PT continuar cuidando do Brasil, tirando as pessoas da linha da pobreza e dar mais emprego às pessoas”, frisou o vereador.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) afirmou que é a favor de mudanças na lei que protege o adolescente infrator para que, em casos excepcionais, se possa punir aquele que tiver cometido crime grave. Serra lembrou que, quando governador de São Paulo, conseguiu impedir que Roberto Aparecido Alves Cardoso, mais conhecido com "Champinha", fosse solto depois de três anos de internação, sendo transferido para uma Unidade Experimental de Saúde.

Em 2003, "Champinha" e outra pessoa sequestraram um casal e estupraram a moça por dias seguidos. Depois, os mataram. O caso provocou revolta tão grande quanto o do assassinato, agora, do estudante universitário Victor Hugo Deppman por um menor que completou nesta sexta-feira 18 anos. Por causa desse crime, o governador Geraldo Alckmin sugeriu ao líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), que apresentasse projeto para que menores infratores possam ser transferidos para prisões comuns depois de completarem 18 anos.

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"É a possibilidade de o assassino continuar preso mesmo depois de 18 anos. Nós fizemos isso com aquele famigerado 'Champinha'. Criamos até um instituto específico, uma coisa que sai caro, para poder manter aquele facínora preso. Eu creio que essa mudança pode ser feita sem reforma constitucional", disse Serra. Ele lembrou que na época o PSDB apresentou proposta de mudança na lei, mas os projetos não andaram.

O deputado estadual, Daniel Coelho (PSDB - PE), comentou neste sábado (23), durante evento em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a aproximação do ex-governador José Serra (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Segundo o jornal Folha de São Paulo, os dois se reuniram recentemente na capital paulista. 

De acordo com Daniel Coelho só os dois devem saber se Serra apoiará ou não a candidatura de Campos. O tucano também fez questão de relembrar fatos da eleição passada. “Olha, na política a gente escuta todo tipo de coisa. Ano passado eu me lembro na campanha aqui do Recife. A propaganda do PSB era me condenando como candidato, porque era do partido de Serra e hoje, a gente observa que ele tem mais afinidades históricas e ideológicas com Serra de que com as pessoas que estão no PT”, alfinetou o parlamentar.

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Outras opiniões – O vereador do PPS, Raul Jungmann, também se posicionou sobre o encontro entre o ex-governador e o socialista. “Conheço Serra bastante e o governador e acho difícil ele não estar em outro palanque em São Paulo que não seja Aécio Neves (PSDB) e Geraldo Alckmin. Mas, também acho que falam muito em são Paulo que Serra não tem mais caminho. Ele pode vir para o PPS ou pode ser candidato a presidente ou a apoiar outros candidatos, mas de qualquer forma o jogo está interessante porque tem muitas oportunidades e apostas e isso é ótimo para o Brasil mudar”, declarou.

Para a deputada estadual, Terezinha Nunes (PSDB-PE), a aproximação faz parte do diálogo político, independente de sigla ou de apoios. “Eu acho que Eduardo está se colocando como candidato de oposição no 1º turno e isso é normal. Mas, com certeza Serra apoiará Aécio”, opinou a tucana.

O ex-governador de São Paulo José Serra só foi avisado na noite da véspera da realização do evento do diretório do PSDB de Goiás, que lançou a campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O próprio governador goiano, Marconi Perillo, admitiu que Serra recebeu o convite no domingo. "Consegui falar com ele só à noite, ele agradeceu o convite, disse que não poderia vir e desejou boa sorte", contou.

Perillo agitou a plateia ao defender a candidatura de Aécio. "Quero dizer em alto e bom som: Aécio, vá à luta, vá adiante, a vez é sua. Ainda é cedo, mas é não é tão cedo assim. Antes cedo que tarde". O prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio, propôs que o partido abandone discursos sobre ética e foque em problemas nacionais. "Não sei se é bom para o debate a questão da ética. A corrupção neste País virou algo comum. Não vamos fazer disso um cavalo de batalha. A economia deve abrir corações e mentes."

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Ligado a José Serra, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) lembrou a gestão do amigo no ministério da Saúde e se limitou a dizer que o partido deve "esticar a musculatura e botar a boca no trombone", sem aderir à candidatura de Aécio Neves. Depois, Aécio disse em tom diplomático que Aloysio terá uma "responsabilidade enorme" na elaboração da nova agenda do partido.

O governador Marconi Perillo aproveitou a festa de campanha do "irmão" e "amigo de 25 anos" Aécio Neves para reconquistar o espaço perdido no partido após ter o nome envolvido nas investigações da Operação Monte Carlos, da Polícia Federal, que apurou esquema de jogos ilegais comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. O "Fórum Discutindo o Futuro de Goiás e do Brasil" mostrou a força da rede partidária montada pelo governador no interior goiano. Aécio teve de pagar pela festa. "Tenho enorme orgulho de tê-lo ao meu lado", disse o pré-candidato.

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