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A indicação da senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) para o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no Senado já preocupa o governo. Candidata à vice na chapa liderada por Ciro Gomes (PDT) nas eleições presidenciais de 2018 e amiga da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a senadora afirma não haver motivo para esse "temor" da ala governista.

"Presidência de comissão não é espaço para fazer oposição. Há espaços institucionais para isso", disse a senadora, em entrevista ao Estadão/Broadcast. "Os Poderes Executivo e Legislativo devem conviver com independência e harmonia e assim o faremos. Se meus colegas e meu partido me indicaram, e se estou sendo muito bem recebida, é porque confiam na minha performance."

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Apesar da posição moderada, Kátia Abreu defende aproximação entre Brasil e China, país que é um dos principais alvos da ala ideológica do governo e que tem, no ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, um de seus expoentes. Ela ainda precisa ser formalmente eleita pelos senadores, mas há acordo em torno de seu nome. À frente da comissão, será formalmente responsável pela aprovação de diplomatas indicados pelo governo para embaixadas no exterior, mas quer que o trabalho vá além dessa atribuição - entre elas discussões sobre Defesa, também no rol de assuntos da comissão.

"Uma das atribuições da comissão é a defesa nacional. O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) já pediu a mim um encontro com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e eu me coloquei prontamente à disposição para discutir e aprender", afirmou.

A parlamentar destaca a necessidade de uma aproximação entre Brasil e China, que é um dos principais parceiros comerciais do País e maior produtor de insumos e vacinas para a Covid-19. Kátia Abreu elogiou a missão internacional do 5G, liderada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. A comitiva visitou países europeus e asiáticos para conhecer fornecedores locais. "Temos que decidir o que for melhor para o Brasil no 5G, sem preconceitos e ideologia."

"A China é muito importante para o agronegócio, mas lidera também o comércio eletrônico. Temos muito a aprender com eles. Precisamos de uma legislação sobre esse tema e podemos ser protagonistas. O comércio eletrônico não pode ocorrer sem regras, de forma informal, com todo mundo sendo engolido e perdendo mercado", disse.

Ela defende uma aproximação do Senado com o parlamento europeu, para destravar o acordo entre Mercosul e União Europeia. "Esse acordo precisa ser resgatado. O governo está se empenhando, mas o Congresso pode ajudar atuando junto ao parlamento europeu", afirmou.

A senadora também quer levantar discussões sobre barreiras sanitárias no comércio internacional, que impedem produtos brasileiros de entrar em alguns países. "O Brasil tem todas as condições de liderar uma discussão sobre a questão sanitária sob o ponto de vista internacional. Isso não pode ser usado como barreira, nem por nós nem por ninguém. No Congresso, podemos uniformizar normas, procedimentos e linguagem", disse.

Produtora rural, a senadora reconhece que o Brasil ainda é considerado um país fechado em termos comerciais e que também deve fazer concessões. Segundo ela, a corrente comercial representa 25% do PIB. "Precisamos almejar 40% em cinco ou dez anos, e o Congresso pode contribuir nessa discussão", disse. 

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) rebateu nesta segunda-feira (1º) as críticas do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Durante seu discurso como candidato à sucessão de Davi, Kajuru disse que o presidente havia traído acordos com os senadores ao não instalar CPIs. Kátia elogiou Davi por “manter a paz” e viabilizar os trabalhos da Casa.

"Se tivéssemos falhado com o país e aberto CPIs, o Congresso iria paralisar. Não teríamos feito nem 10% [do que fizemos]. Temos que mostrar à população que há coisas mais importantes", disse.

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Kátia Abreu questionou ainda a observação de Kajuru de que a imagem do Senado estaria prejudicada aos olhos da população. Para ela, os parlamentares devem almejar a “admiração” do povo, mas precisam agir com responsabilidade.

"Tenho orgulho em fazer parte do Congresso. Se eu achasse que esta Casa me envergonha, eu teria a dignidade de renunciar ao mandato e ir embora. Se estamos com dificuldade na opinião pública, temos que levantar a cabeça e mostrar que temos trabalhado pelo país", afirmou.

A senadora foi à tribuna porque havia sido citada nominalmente por Jorge Kajuru.

Pasta

Ao fim do seu discurso, Kátia Abreu entregou uma pasta de documentos a Davi Alcolumbre, em referência a um episódio protagonizado por ambos na eleição para a presidência em 2019. Na ocasião, Kátia protestou contra o fato de Davi estar presidindo o pleito mesmo sendo candidato. Durante as discussões, ela subiu à Mesa Diretora e tirou a pasta contendo os documentos da sessão das mãos do colega, afirmando que ele estava “maluco”.

"Quando tomei aquela atitude, foi um símbolo de protesto, porque eu acreditava o rito processual estava equivocado. Eu não tinha outra coisa a fazer para demonstrar a minha indignação", cravou.

Kátia afirmou que “faria tudo de novo” e lembrou que não votou em Davi, mas admitiu que o presidente conquistou o seu respeito durante a gestão.

*Da Agência Senado

 

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) recebeu alta neste sábado (28) após ficar sete dias internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratar a Covid-19.

"Estou respirando bem. Continuarei ainda tomando corticoide e fazendo exercícios de respiração para fortalecer os pulmões abatidos pelo vírus", diz a senadora, em mensagem publicada em suas redes sociais. "Ainda não sinto cheiro nem sabor, mas faz parte da atuação do vírus", completa.

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Kátia Abreu comunicou que estava com o novo coronavírus em 1º de novembro. Ela fez o teste após três pessoas de sua equipe contraírem a doença.

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A equipe da senadora Kátia Abreu (PP-TO) publicou uma atualização do quadro de saúde da parlamentar, internada com Covid-19 desde o último sábado (21), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

De acordo com a nota publicada nas redes sociais, Kátia tem comprometimento dos pulmões abaixo de 50%, o que é considerado de gravidade moderada.

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"Neste oitavo dia do ciclo de infecção, a senadora teve febre e seguiu no tratamento com corticoide, antibióticos e anticoagulantes sob os cuidados do infectologista David Uip. Ela permanecerá internada até o fim do período crítico da doença", diz a nota, que abrange o oitavo e o décimo segundo dia.

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) testou positivo para covid-19. A informação foi confirmada pela própria senadora nesta terça-feira (17) pelo Twitter. A parlamentar afirmou que passa bem, mas sente dores nas costas e mal-estar. Segundo Kátia, a confirmação do diagnóstico veio após o quarto teste em uma semana. 

"Depois do 4° teste, hoje, dia 17, deu positivo para covid. Estou passando bem, apenas com dores nas costas e um pouco de mal-estar. Exame de pulmão está ótimo, mostrando a covid em estágio muito inicial. Insisti nos testes, pois três da minha equipe deram positivo", relatou a senadora.

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Prevenção

Como medida de prevenção ao contágio pelo coronavírus, o Senado passou a adotar o sistema de teletrabalho desde março. As votações e debates passaram a ser realizados virtualmente.

Em junho, a Casa também passou a aplicar controle para entrada de funcionários, visitantes e colaboradores nas suas dependências, com a checagem de informações por meio de questionário de acesso, aferição de temperatura e realização do exame para covid-19, a cada duas semanas, para quem estiver trabalhando presencialmente em ambientes com concentração de pessoas. 

*Da Agência Senado

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve analisar neste ano projeto de lei que acaba com a obrigatoriedade de aulas teóricas e práticas para prestar os exames da carteira de motorista. O PL 6.485/2019, da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), ainda aguarda relatório na comissão.

A proposta afetaria apenas as categorias A e B da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), correspondentes e motos e carros de passeio. Com o fim das aulas obrigatórias, a senadora espera tornar a CNH mais acessível, especialmente para a população mais pobre.

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“Na maioria dos estados, o valor total para obtenção da CNH pode chegar a R$ 3 mil. Na composição de custos, o principal fator é a obrigatoriedade de se frequentar aulas em autoescolas, que equivale a cerca de 80% do dispêndio total”, escreve Kátia Abreu em sua justificativa para o projeto.

Outra medida do projeto para facilitar o acesso à carteira é o uso de parte do dinheiro arrecadado com multas de trânsito para financiar a obtenção da habilitação. Cidadãos em busca da primeira CNH nas categorias A e B ou pleiteando uma mudança de categoria com objetivos profissionais poderiam ser beneficiados.

As provas teóricas e práticas continuariam sendo exigências. Se o projeto vingar, a preparação para elas poderá ser feita individualmente ou com a ajuda de instrutores independentes, uma atividade que passaria a ser autorizada. Esses instrutores precisariam se credenciar junto ao Detran do seu estado, ser maiores de 25 anos e possuir pelo menos três anos de habilitação na categoria que ensinam.

O projeto também determina que os Departamentos de Trânsito (Detran) estaduais criem normas para tornar os exames mais rigorosos.

“Não podemos desconsiderar a realidade que a expertise de direção veicular pode ser adquirida empiricamente pela prática e pela observação, muitas vezes obtidas no próprio núcleo familiar”, destaca Kátia Abreu.

Se o projeto for aprovado pela CCJ, ele poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados. Ele só será analisado pelo Plenário do Senado se houver requerimento para que isso aconteça, assinado por pelo menos nove senadores.

*Da Agência Senado

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) afirmou nesta quarta-feira, 4, durante o seminário Ferrovia Essencial, que o aumento do preço da carne não representa novo patamar e que o valor está abaixo do ideal. "É muito importante considerar que esse preço atual, se a gente for contabilizar e retroagir, ainda não está no patamar que deveria estar em comparação com o passado", defendeu.

Para a ex-ministra da Agricultura, a arroba do boi gordo deve ficar mais barata nas próximas semanas.

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Ela destaca que o aumento de preço ocorreu por questões pontuais, como o aumento de exportações de carne bovina da China como substituição a carne de porco em meio à peste suína.

Essa é a visão do governo federal. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o mercado está sinalizando uma redução no preço da arroba do boi gordo e que o preço da carne "deve se normalizar em breve para o consumidor".

Kátia Abreu destacou ainda a guerra comercial entre China e Estados Unidos. Na análise da senadora, a perspectiva é que o país asiático busque outros parceiros a médio prazo. "Isso ampliou o mercado para o Brasil não só na área de carnes mas em outras áreas também", afirma. "A vida é assim, o mercado funciona assim. As agruras de um são a alegria de outros."

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres será lembrado na segunda-feira (25), às 16h, em sessão especial no Senado. A proposição foi dos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Confúcio Moura (MDB-RO), Kátia Abreu (PDT-TO), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Plínio Valério (PSDB-AM), Paulo Rocha (PT-PA) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

O Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, celebrado 25 de novembro, foi designado oficialmente em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU). A data foi escolhida para homenagear as irmãs Pátria, Maria Teresa e Minerva Maribal que foram torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo. As irmãs dominicanas eram conhecidas por "Las Mariposas" e lutavam por soluções para problemas sociais.

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Izalci Lucas ressalta que entre 1980 e 2013 mais de 106 mil mulheres foram assassinadas no país e que a cada 90 minutos uma mulher é vítima de violência no território nacional. Ele destaca ainda que entre as 84 nações pesquisadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil ocupa quinto lugar em número de mulheres mortas por violência de gênero, o chamado femínicídio.

“Essa sessão é para lembrar que diariamente mulheres morrem em nosso país e em todo o planeta apenas por serem mulheres. Nossa intenção também é apresentar as práticas inovadoras de combate a violência contra mulher”, justificou o senador.

No Senado Federal existem várias frentes para discutir e propor projetos de combate à violência contra mulher, como a Procuradoria da Mulher, a Comissão de Combate à Violência contra Mulher e o Observatório da Mulher. Além da PEC 75/2019, já aprovada no Senado e encaminhada para Câmara dos Deputados, que inclui o feminícídio e o estupro no rol dos mais graves crimes reconhecidos pelo Estado brasileiro, tornando-o inafiançável e imprescritível.

*Da Agência Senado

 

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) defendeu nesta quarta-feira (11), em Plenário, a conscientização sobre a importância da adoção tardia, ou seja, a adoção de crianças com mais de 3 anos de idade.

Os problemas em torno desse tipo de adoção se resumem às preferências dos adotantes, disse a parlamentar. Das 46 mil famílias no cadastro de adoção, 83% desejam crianças menores de 6 anos. Por outro lado, das 9,6 mil crianças e adolescentes em abrigos, 68% têm mais de 6 anos, informou.

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“E por quê? Porque a cultura diz, na cabeça das pessoas, que a criança mais velha vai dar trabalho, que ela não adaptou, que é uma criança que você não vai moldar. Mas nós precisamos mudar essa realidade no país, por que quem é que garante que um filho biológico vai se criar e se moldar à sua vontade, ao seu desejo?”, analisou.

*Da Agência Senado

 

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) defendeu, nesta quarta-feira, 10, que o candidato do PT Fernando Haddad renuncie à campanha presidencial nas eleições 2018 "em nome da democracia". O objetivo de sua proposta é que o petista, ao abrir mão da disputa, abra espaço para que Ciro Gomes (PDT) seja o adversário de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno.

"Eu não estranharia e acharia muito digno se por acaso ele (Haddad) desistisse da candidatura vendo que pode entregar o País a um fascismo religioso", afirmou, referindo-se a Bolsonaro. "A lei é clara. Se ele renunciar à sua candidatura, Ciro Gomes é o candidato. E é o único capaz de vencer Bolsonaro", justificou.

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A proposta de Kátia Abreu se baseia no artigo 77 da Constituição Federal, que no inciso 4º diz que "se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação".

Kátia Abreu disse também que não fará campanha para Haddad, apesar da decisão do partido de optar pelo "apoio crítico". "PDT só deu apoio crítico ao PT para não dar uma de Pôncio Pilatos, para não lavar as mãos diante da ameaça e fascismo que a outra candidatura representa. O PT que tinha uma causa lá atrás não existe mais, não vale a pena defender." A senadora afirmou ainda irá votar em "branco" ou "nulo" em 28 de outubro.

A senadora Kátia Abreu (PDT) disse nesta sexta-feira, 28, que o Brasil não pode eleger um militar para a Presidência da República, em referência à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018. Para a candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), um militar "jamais" deixaria sua "obediência irrestrita" às Forças Armadas para virar um "grande democrata".

"O autoritarismo não pode prevalecer", disse Kátia Abreu, após o debate entre candidatas a vice-presidentes em São Paulo. "Onde o Exército sentou no Executivo, deu porcaria. Me dê um exemplo diferente que não tenha virado ditadura. No Brasil, inclusive. Espanha, França, Alemanha, aqui no Chile... Não deu certo em lugar nenhum."

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Kátia chegou a chamar Bolsonaro de "fascistoide" durante o evento. "E aí vamos caminhar para a beira do abismo e eleger um militar para uma cadeira democrática da política? Eles são bem informados para fazer defesa nacional. E é um princípio do Exército a obediência plena e irrestrita. Agora, você acha que uma pessoa vai deixar esse sentimento e essa escola para trás para sentar na cadeira de presidente e virar um grande democrata e que não vai ser autoritário? Jamais."

Durante o debate, Kátia Abreu também criticou o PT, dizendo que o adversário Fernando Haddad (PT) precisa "terminar o Ensino Médio" antes de "fazer a graduação", em referência ao fato de o petista ter perdido a tentativa de se reeleger prefeito de São Paulo em 2016 e agora ser candidato à Presidência. Ela também afirmou que ao governo de Dilma Rousseff (PT) faltou diálogo.

"A polarização (entre esquerda e direita) é nociva ao País. O PT não aprendeu que podemos ganhar e não levar. Brinca na beira do abismo. Dilma é uma mulher séria e trabalhadora, mas não tinhas as condições globais de experiência política na gestão política e de Estado. Faltou diálogo", disse. "Haddad também. Foi reprovado no primeiro turno (nas eleições municipais de 2016, em que perdeu para João Doria, do PSDB). Não por sua pessoa, porque tenho certeza que ele tinha ótimas intenções. Mas não dá para fazer graduação antes de terminar o Ensino Médio."

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, defendeu nesta terça-feira, 18, a escolha de Katia Abreu para a sua vice e atacou a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entidade que a senadora já presidiu. Segundo o pedetista, a CNA virou hoje um grupo de fascistas e apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, à Presidência.

O presidenciável argumentou que a escolha de Katia Abreu complementa a sua candidatura, que precisa olhar para além do eleitorado e os parlamentares progressistas num eventual governo. "Como acham que vou conseguir revogar a PEC 95? Preciso de 308 votos em quatro votações. Estou preparado para ceder em algumas coisas. A Katia me completa", defendeu.

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Ciro disse ainda que a própria Katia viveu um descolamento em relação aos grupos mais conservadores que representava e deu como exemplo a CNA. "Hoje a Katia Abreu é persona non grata (na entidade). E eles são tudo Bolsonaro, tudo doente, tudo fascista", disse o ex-governador do Ceará, ressaltando que o convite dos ruralistas foi o único que recusou nesta campanha.

O presidenciável criticou ainda os que pensam que é possível fazer política sem abrir espaço para o contraditório e disse que não sofre da "síndrome de Freixo", em relação ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). "Freixo é um cara tão puro, honesto, com essa intransigência maravilhosa, olha quem ele elegeu", comentou. Em 2016, Freixo perdeu a eleição para a Prefeitura do Rio para Marcelo Crivella (PSC).

Segundo Ciro, o candidato do PT e seu adversário, Fernando Haddad, teria o mesmo problema. "Haddad é um baita de um cara, bonitão, um FHC redivivo, e acabou de entregar São Paulo para Doria no primeiro turno."

O pedetista, no entanto, disse que tal comportamento não "desqualifica a pessoa". "Se a gente quer mexer no destino da pátria, eu tenho que me preparar para, ganhando a eleição, governar o País."

A ex-ministra Kátia Abreu, vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), criticou neste domingo, 16, o PT por "ingratidão" e acusou seu candidato Fernando Haddad de ter se escondido durante o impeachment de Dilma Rousseff. "O PT demonstrou a maior ingratidão neste País com relação a mim, o Ciro Gomes e o PDT. Fomos parceiros de todas as horas, por exemplo no impeachment. Onde estava o Haddad durante o impeachment?", declarou a jornalistas após participar de evento neste domingo, 16, em São Paulo.

"Hoje eu sei, ele (Haddad) está do lado de Eunício Oliveira, que foi um dos arquitetos do golpe neste País", completou a ex-ministra. "A Kátia Abreu estava na frente da Dilma, defendendo ela em todas as circunstâncias", disse ela. A candidata a vice de Ciro disse que o PT "poderia refletir" que o PDT é o único partido neste momento a ter chance de derrotar Jair Bolsonaro (PSL) e apoiar o partido. "Já provamos por A mais B, o PDT, o Ciro e a Kátia Abreu, que somos amigos de todas as horas (do PT)."

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"Neste momento sabemos o risco que o País corre de cair na mão de uma extrema direita radical, de nós perdermos tudo o que nós conquistamos, a nossa democracia tão valiosa", disse Kátia Abreu.

Na rápida entrevista a jornalistas, em um portão do parque do Ibirapuera, onde Ciro fez campanha em uma "caminhada pela paz", a ex-ministra também criticou Bolsonaro, afirmando que ele é "um tanto reacionário, de extrema direita, ditatorial e até mesmo com algumas características fascistas", e defendeu que Ciro pode unificar o País. "A pesquisa está mostrando que Ciro é o único que consegue derrotar o fascismo de extrema direita", afirmou.

"Estou muito confiante porque Ciro Gomes está representando uma união que o Brasil está precisando, uma pacificação. As discussões de direita e esquerda são louváveis e deverão continuar, mas não podem virar uma guerra", disse ao falar das perspectivas para as urnas após as últimas pesquisas de intenção de voto, que mostraram rápido crescimento de Haddad.

"Mesmo Ciro tendo posição de centro-esquerda e eu de centro-direita, nós queremos deixar essas discussões ao largo e governar para o brasileiro desempregado, abaixo da linha de pobreza", afirmou ela, ressaltando que tanto a esquerda como a direita têm boas ideias para melhorar o País e que precisam ser postas em prática.

Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (11) arquivar inquérito aberto para investigar a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) pelo suposto recebimento de recursos não contabilizados na campanha eleitoral de 2014. O pedido de arquivamento foi feito pela defesa da parlamentar.

A investigação foi aberta em abril de 2017, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empresa Odebrecht. De acordo com os relatos, teriam sido recebidos na campanha R$ 500 mil.

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No julgamento, o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou pelo arquivamento das investigações, por entender que a apuração não avançou até o momento e está baseada "em informações contraditórias dos delatores".

"Após 15 meses não se conseguiu reunir indícios minimamente suficientes, considerando excesso de prazo, sem elementos mínimos", disse Mendes.

O voto de Gilmar Mendes foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Edson Fachin votou contra o arquivamento. Celso de Mello não participou da sessão.

Durante o julgamento, o subprocurador da República Juliano Baiochi, representante do Ministério Público Federal (MPF), disse que o caso não pode ser arquivado porque há diligências pendentes, como uma perícia no sistema de informática Drousys, usado pela empreiteira para registrar os pagamentos supostamente irregulares a políticos.

Kátia Abreu é candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PDT).

O ex-ministro Henrique Meirelles, presidenciável do MDB, a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB), virtual a candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT); a senadora Kátia Abreu (PDT), vice de Ciro Gomes; e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, deram no sábado uma trégua na campanha eleitoral para participar em São Paulo da festa de casamento do pesquisador Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva, com a administradora Adriana Cambiaghi.

O ex-ministro da Fazenda, acompanhado da mulher, Eva Missine, foi um dos primeiros a chegar ao terraço do Museu de Arte Contemporânea, local conhecido por ter uma visão privilegiada do por do sol. Amigo do noivo, o emedebista conta na campanha com a consultoria de Renato, que é dos mais renomados especialistas em classe C do Brasil e fundador do instituto DataPopular. Em tempo: apesar do sobrenome igual, eles não são parentes.

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O ex-ministro de Temer evitou a pista de dança e dividiu a mesa com Valter Sorrentino, dirigente do PCdoB. Meirelles (o Renato) fez parte da legenda comunista na juventude, quando foi dirigente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Em 1992 foi um dos líderes do movimento pelo impeachment do então presidente Fernando Collor.

Como pesquisador, Renato Meirelles foi procurado, na disputa presidencial de 2014, por Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva.

O ex-ministro foi embora pouco depois da cerimônia e antes do DJ abrir a pista de dança. Já Manuela e Boulos, que são contemporâneos do pesquisador no movimento estudantil, não falaram só de política. Pelo contrário. Aproveitaram os momentos de descontração para dançar e tirar selfies com os convidados.

Kátia Abreu passou a maior do tempo em uma mesa mais reservada longe da pista de dança. A vice de Ciro também foi tietada e não escapou das selfies. Um convidado elogiou sua aparência dizendo que ela está "igual" à imagem que virou meme na internet por aparentemente ter exagerado no Photoshop. Kátia entrou na brincadeira e deu uma gargalhada. No Twitter, ela disse que perdeu 7 quilos e tem brincado com essa história em postagens nas redes sociais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes, Kátia Abreu (PDT), criticou na manhã desta quarta-feira, 29, políticas econômicas do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), do qual fez parte de 2015 até o impeachment. Para a senadora, foram feitas desonerações "sem critério" e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) "pesou a mão".

Em sabatina do Banco BTG Pactual, fechada a clientes, Kátia afirmou que as desonerações "prejudicaram muito o País".

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"Isso ocorreu diante da aflição do governo anterior em acudir as empresas, tentar melhorar a vida das empresas para ajudar a economia. Isso foi dado com ótimas intenções, mas sem nenhuma análise de resultados", disse ela, ressaltando que as desonerações saltaram de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cerca de 4% atualmente.

A senadora e candidata a vice de Ciro destacou ser urgente rever essas políticas, para reverter a escalada do déficit fiscal do País.

A suave crítica de Kátia Abreu à política econômica do governo Dilma faz coro à escalada do tom de Ciro Gomes contra as gestões petistas. Na sabatina do Jornal Nacional da Rede Globo na segunda-feira, 27, o pedetista falou que os ganhos econômicos dos anos Lula foram perdidos "de Dilma para cá".

O presidenciável também rechaça sempre que possível "a cúpula do PT", que, segundo ele, "convida o Brasil a dançar à beira do abismo" ao sustentar a candidatura de Lula.

BNDES

Outro alvo de Kátia Abreu foi a política de incentivos do BNDES. "O BNDES tem uma presença importante, afinal é um banco de desenvolvimento em um País em desenvolvimento. Mas ele pesou a mão e concentrou recursos em poucos, poderia ter diversificado mais", sugeriu.

Aos investidores, ela reconheceu, no entanto, a necessidade de baratear o crédito para empresas em um eventual governo Ciro Gomes.

Kátia defendeu ainda as propostas do pedetista para o refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, o enxugamento da máquina pública, e a instituição de imposto sobre lucros e dividendos e fortunas.

Ela propôs medidas para ampliar a cobrança da dívida ativa da união. A senadora disse também que as reformas trabalhista, previdenciária, administrativa e tributária propostas por Ciro devem ser negociadas com o Congresso.

Posição política

A senadora abriu a palestra aos investidores brincando com a posição política dela. "As pessoas chegam e me perguntam: ô Kátia, você é de esquerda agora? Eu nem sabia que eu era de direita antes", afirmou.

A pedetista ressaltou que, por ser produtora rural, se formou com "todas as expressões que as pessoas classificam como direita". "Mas uma coisa eu digo: o mercado é muito importante, e aqui eu falo mercado como empresas, não só os bancos. Mas ele não pode tudo", disse.

Para Kátia Abreu, a presença do Estado precisa ser "valorizada em alguns aspectos". "Não é mandando nas empresas, mas precisamos de regulação e diretrizes. O presidente pode orientar a livre iniciativa", opinou.

O PDT deve oficializar nesta segunda-feira (6) a escolha da senadora Kátia Abreu (TO) como candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes, confirmou neste domingo (6) a assessoria do partido. A senadora aceitou neste domingo (5) convite feito pelo comitê de campanha para concorrer ao cargo. A reunião em que deve ser confirmado o nome de Kátia para vice está prevista para às 11h, na sede do partido, em Brasília.

Katia Abreu é ligada à bancada do agronegócio. Ela ocupou o cargo de ministra da Agricultura e da Pecuária durante o governo da presidenta Dilma Rousseff e foi presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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Esta é a terceira candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República: em 1998 e em 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), Ciro construiu sua carreira política no Ceará: foi prefeito de Fortaleza (1989-1990), e governador do estado (1991-1994). Renunciou ao cargo de governador em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época.








O PDT deve oficializar amanhã (6) a escolha da senadora Kátia Abreu (TO) como candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes, confirmou hoje (6) a assessoria do partido. A senadora aceitou neste domingo (5) convite feito pelo comitê de campanha para concorrer ao cargo. A reunião em que deve ser confirmado o nome de Kátia para vice está prevista para às 11h, na sede do partido, em Brasília.


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, durante entrevista coletiva, anuncia novos resultados nas negociações para ampliação de mercados (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A senadora Kátia Abreu, do Tocantins - Arquivo/Agência Brasil

Katia Abreu é ligada à bancada do agronegócio. Ela ocupou o cargo de ministra da Agricultura e da Pecuária durante o governo da presidenta Dilma Rousseff e foi presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).


Esta é a terceira candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República: em 1998 e em 2002, ele concorreu pelo PPS. Natural de Pindamonhangaba (SP), Ciro construiu sua carreira política no Ceará: foi prefeito de Fortaleza (1989-1990), e governador do estado (1991-1994). Renunciou ao cargo de governador em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época.








A senadora Kátia Abreu (TO) vai se filiar ao PDT no dia 2 de abril, em Palmas, com a presença do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes e do presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Ela tem intenção de se candidatar ao governo do Tocantins.

Em novembro do ano passado, o Conselho de Ética do MDB decidiu expulsar a senadora do partido por sua postura crítica ao governo de Michel Temer e por atuar de forma contrária às orientações do Palácio do Planalto no Senado. Desde então ela estava sem legenda.

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Após a expulsão, Kátia afirmou que o conselho do MDB optou por retirá-la da legenda por não ter feito "concessão à ética na política" e "dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder".

A senadora Kátia Abreu (sem partido-TO) sugeriu, nesta quarta-feira (14), que o governo do presidente Michel Temer (MDB) crie uma “Bolsa Óleo de Peroba” para “passar na cara” dos membros da gestão. A sugestão de Abreu foi feita para rebater a possibilidade de Temer editar uma Medida Provisória (MP) para modificar o Bolsa Família. O emedebista quer substituir o programa criado no governo do PT pelo ”Bolsa Dignidade”. 

“Criar agora Bolsa Dignidade por MP? Quem é essa gente pra falar em dignidade. Faça me o favor. Uma senhora de mais 60 anos vai ter que fazer esporte e varrer rua pra ser digna? Quem são vocês governo do PMDB para falar em dignidade? Vamos criar o Bolsa Peroba ( óleo de peroba) para vocês passarem na cara. Cheguei no limite”, declarou a senadora que foi expulsa do MDB por se colocar contra a administração de Temer.

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Ao comentar a eventual mudança no Twitter, Kátia Abreu também fez um panorama do Bolsa Família. “É um programa de proteção social. As pessoas que necessitam deste benefício foram vítimas da ausência do Estado. Não tem o objetivo de tirar a pessoa da pobreza. Precisaria de muito mais. Será que até hoje o governo não entendeu isto? É um conceito mundial. Enquanto o Estado não cria oportunidades para pessoas desprotegidas tem que comparecer com transferência de renda”, salientou.

A parlamentar fez ainda apelos aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-PB), para que não aceitem a Medida Provisória. Para Kátia, a medida é “eleitoreira” e “humilha quem recebe o Bolsa Família”. 

Em seu primeiro pronunciamento no Senado após ser expulsa do PMDB, nesta quarta-feira, 29, a senadora Kátia Abreu (TO), chamou o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), de "canalha, crápula e ladrão de vidas e almas brasileiras". Durante a fala, que durou cerca de 10 minutos, Kátia afirmou que a cúpula do PMDB "não reúne condições morais e virou o escárnio da nação".

"Por que me expulsaram? Porque tenho princípios? Porque tenho coerência? Porque não sou oportunista? Porque não faço parte de quadrilha? Porque não faço parte de conluio? Porque não estou presa? Porque não uso tornozeleira? Porque não tenho apartamento cheio de dinheiro? Ou porque não apareceu nenhuma mala cheia de dinheiro da senadora Kátia Abreu?", questionou.

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Após o pronunciamento, o senador Paulo Paim (PT-RS) tentou fazer um manifesto de solidariedade à senadora, mas foi impedido de utilizar o microfone por João Alberto Souza (PMDB-MA), que presidia a sessão no momento.

"Se fosse outra figura, teria havido muito mais condescendência nesta hora. Quantas horas ganhou aqui Aécio Neves para fazer uma defesa pífia a troco de nada? Quantos outros ganharam aqui um tempo exorbitante para fazer a sua defesa e receber a defesa dos colegas? E hoje eu estou impedida. Logo o senhor que é o Presidente da Comissão de Ética do PMDB?", reclamou a senadora.

Ela pediu, então, que João Alberto deixasse seus colegas "desabafarem", mas ele negou mais uma vez. "Eu tenho certeza, senador, de que se fosse aqui Romero Jucá, esse canalha, esse crápula do Brasil, esse ladrão de vidas e almas alheias, o senhor teria sido mais condescendente com ele."

Na semana passada, o Conselho de Ética do PMDB decidiu expulsar Kátia por sua postura crítica ao governo de Michel Temer e por ter atuado de forma contrária às orientações do Palácio do Planalto sobre propostas como a reforma trabalhista.

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