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A China concedeu licenças a 60 videogames nesta terça-feira, 7, em uma segunda leva de títulos aprovados pelo Partido Comunista após as autoridades suspenderem este processo em agosto do ano passado. Analistas afirmam que o gesto melhorou o sentimento acerca de companhias chinesas do setor e sinaliza contínua normalização regulatória após meses de aprovações suspensas.

Analistas do Citi disseram em uma nota que o aumento na última rodada de aprovações - 60 títulos contra 45 anteriormente - os deixou mais confiantes de que o ritmo de aprovações se normalizará daqui para frente.

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A inclusão no último lote de jogos desenvolvidos por estúdios mais estabelecidos também pode sinalizar que os títulos da Tencent e da NetEase serão aprovados em rodadas futuras, disseram os analistas do Citi. "Acreditamos que isso pode indicar mais medidas políticas de apoio ao setor de internet da China", acrescentaram. Fonte: Dow Jones Newswires.

Desde o início do governo Jair Bolsonaro, 67 concessões de TV aberta digital contemplaram entidades ligadas a grupos religiosos. Somados, canais católicos e evangélicos obtiveram 40% de todas as 166 outorgas e consignações digitais autorizadas - porcentual que chega a 55% quando se leva em conta também licenças para emissoras de aliados e para a própria TV Brasil, comandada por uma empresa estatal federal.

A TV Canção Nova, ligada à Igreja Católica, é a recordista. A emissora recebeu 34 autorizações de retransmissoras de TV digital em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Ceará e Paraná. Individualmente, nenhum outro canal foi tão contemplado no governo Bolsonaro. Os dados foram obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação.

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Na sequência do ranking, a Rede Vida, também católica, obteve 17 licenças em Alagoas, Amapá, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Outras estações católicas aparecem nesse grupo, como a TV Aparecida, com 4 licenças.

Grupos ligados a denominações evangélicas, base eleitoral de Bolsonaro, receberam um número menor de licenças na comparação com os católicos. Foram seis consignações e outorgas que contemplaram canais da Igreja Batista da Lagoinha, TV Novo Tempo (adventista), Assembleia de Deus Amazonas e Rede Mundial, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, liderança próxima ao presidente.

SINAL PÚBLICO

O número de autorizações concedidas para canais públicos desde 2019 também chama a atenção. Somente a Agência Brasil Central, emissora pública do Estado de Goiás, governado hoje por Ronaldo Caiado (DEM) - aliado de Bolsonaro -, recebeu 16 autorizações. Ela é afiliada da TV Cultura, comandada em São Paulo pelo governo João Doria (PSDB).

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela TV Brasil, levou outras 11 autorizações para retransmissão de conteúdo. Já a TV Câmara, que veicula conteúdo relacionado ao trabalho dos deputados federais, obtive dez pedidos autorizados no período.

Criticada por Bolsonaro na campanha de 2018, quando o então candidato prometeu fechar o canal por ter sido uma criação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a TV Brasil não só foi mantida como agora ganha mais alcance.

No início do mês, o Estadão mostrou que um dossiê produzido por funcionários da EBC mostra que Bolsonaro ocupou a grade de programação por mais de 157 horas e 42 minutos entre agosto de 2020 e julho de 2021. Isso equivale a seis dias e meio ininterruptos de discursos políticos do presidente transmitidos pela emissora pública a todo o País.

A participação de atos políticos de Bolsonaro na TV Brasil já é alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal Federal (STF), sob suspeita de uso político.

PRAZO

O sinal analógico de TV será desligado no Brasil no fim de 2023, e quem não se adaptar vai ficar de fora da grade de opções oferecida ao telespectador. As outorgas e consignações não criam novas emissoras de TV, mas permitem que canais já existentes sobrevivam e até ampliem seu alcance no formato digital.

No governo Lula, por exemplo, a Canção Nova recebeu apenas duas autorizações de TV digital. Esse número subiu para 180 na gestão Dilma Rousseff e caiu para 77 no governo Michel Temer. As alterações se explicam pelo desligamento do sinal analógico, que começou em novembro de 2015, com diferentes etapas para as regiões do País.

Como o cronograma do fim da TV analógica foi adiado por diversas vezes desde então, o governo atual agora trabalha para que todas as cidades brasileiras tenham canais de TV digital dentro do prazo.

O presidente da Associação Católica de Comunicação, Alessandro Gomes, afirmou que não tratou das autorizações com o governo federal. A Fundação João Paulo II, mantenedora da Canção Nova, disse que a gestão Bolsonaro vem adotando esforços no sentido de "flexibilizar e desburocratizar a legislação de radiodifusão". Já o diretor da Rede Vida, João Monteiro de Barros Neto, ressaltou que a empresa não pediu novas outorgas, apenas a atualização da cobertura.

Em junho de 2020, Bolsonaro se reuniu com a Frente Parlamentar Católica e foi cobrado por maior entrega de outorgas. Por meio de nota, o Ministério das Comunicações afirmou não ter oferecido tratamento diferenciado a TVs religiosas. Segundo a pasta, a celeridade de tramitação depende de exigências documentais e judicialização dos processos, que seguem ordem cronológica.

INADIMPLÊNCIA EM OUTORGAS

No mês passado, o Ministério das Comunicações permitiu o parcelamento do pagamento do valor das concessões de rádio e TV em cotas mensais. A medida vale tanto para novas outorgas quanto para débitos em aberto. Atualmente, a inadimplência chega a R$ 224 milhões, segundo a Pasta.

Como revelou o Estadão, em junho de 2020, durante reunião promovida pela Frente Parlamentar Católica, com a participação de empresários e padres representando TVs, o presidente Jair Bolsonaro ouviu cobranças diretas por mais publicidade oficial e maior entrega de outorgas. Em contrapartida, as TVs prometeram "mídia positiva" para as ações do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus.

O diretor da Rede Vida, João Monteiro de Barros Neto, defendeu na ocasião que as emissoras católicas precisavam ser "prestigiadas verdadeiramente". Ao todo, as emissoras católicas receberam R$ 1,8 milhão em publicidade oficial em 2019. Em 2020, esse valor caiu para R$ 568,9 mil.

Procurado pelo Estadão, Monteiro afirmou que os investimentos do governo federal na Rede Vida continuam "muito baixos". Em 2020, a soma de publicidade oficial paga pela Secretaria Especial de Comunicação (Secom) à emissora foi de R$ 163,7 mil.

Na reunião de junho com Bolsonaro, nem todas as emissoras católicas estavam presentes - entre as maiores, Canção Nova e TV Aparecida não participaram do encontro. "As emissoras não pensam nem agem em bloco. E não há uma unidade entre elas em relação aos laços políticos com o governo", diz o sociólogo Giulliano Placeres, doutor pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). "Em cada governo eleito, há diferentes atores sociais - parlamentares, religiosos, empresários e outros - atuando em prol dos canais religiosos."

Após a reunião, a CNBB, a Signis Brasil e a Rede Católica de Rádio (CRC) assinaram nota conjunta repudiando os pleitos das emissoras. "Recebemos com estranheza e indignação a notícia sobre a oferta de apoio ao governo por parte de emissoras de TV em troca de verbas e solução de problemas afeitos à comunicação. A Igreja Católica não faz barganhas", afirmaram. A Igreja Católica mantém três redes de TV (Rede Vida, TV Canção Nova e TV Aparecida), além de seis emissoras com cobertura regionalizada: TV Pai Eterno, TV Imaculada, Rede Século XXI, TV Evangelizar, TV Nazaré e TV Horizonte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Líbia espera oferecer licenças de petróleo mais flexíveis e menos punitivas no ano que vem, com base em uma nova lei de hidrocarbonetos que está em fase de elaboração, disse o presidente da estatal de petróleo do país, National Oil Corporation (NOC), nesta quinta-feira.

Empresas estrangeiras frequentemente reclamam que termos contratuais punitivos, além de questões de segurança, representam barreiras contra o investimento no setor de petróleo da Líbia.

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O novo presidente da NOC, Mustafa Sanallah, disse em uma conferência de óleo e gás em Londres, que "uma vez que o projeto [de uma nova lei do petróleo] esteja pronto e tivermos um governo permanente, vamos fazer uma nova rodada de licitações". "Esperamos que no próximo ano a situação seja muito clara", disse ele.

Entretanto, a Líbia tem sofrido uma escalada de violência depois que o conflito entre as forças do governo e os rebeldes se intensificou. Militantes leais ao general renegado Khalifa Haftar estão questionando a legitimidade do atual governo. Homens armados leais a ele atacaram o edifício do Parlamento em Trípoli há duas semanas para exigir uma transferência de poder e bombardearam nesta quinta-feira redutos islâmicos no leste da Líbia. Fonte: Dow Jones Newswires.

 A mais recente versão do Windows, sistema operacional da Microsoft, vem obtendo uma receptividade crescente. Segundo a companhia, já foram vendidos mais de 60 milhões de licenças do sistema. Num posto oficial da empresa, a Microsoft afirmou que há um aumento significativo de adesões. Segundo o comunicado, há mais de 1,7 mil sistemas certificados para Windows 8 e Windows RT.

 Ainda segundo a empresa, os desenvolvedores têm se mostrado interessados no sistema. A loja online do Windows 8 também vem crescendo no número de downloads, que quadruplicou em outubro e chegou recentemente a ultrapassar 100 milhões. 

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Igualmente ao Windows 7, a versão 8 levou aproximadamente dois meses para vender 60 milhões de licenças. 

Há dois meses as vendas de licenças bateram a casa dos 40 milhões.

Leia uma análise do novo sistema operacional da Microsoft, aqui, e nossa matéria especial sobre o Windows 8 no link.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está se preparando para notificar todos os seus funcionários civis sobre possíveis licenças obrigatórias e não-remuneradas caso o Congresso e o presidente Barack Obama não cheguem a um acordo antes de 2 de janeiro para evitar cortes automáticos de gastos, segundo o Wall Street Journal.

Um oficial disse neste domingo que o Pentágono notificará 800 mil funcionários civis sobre a possibilidade dessas licenças. O alerta é muito mais sério do que o feito recentemente. O Pentágono havia dito que não haveria impacto imediato sobre pessoal ou operações se um acordo não fosse fechado até janeiro.

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Os cortes automáticos de gastos foram determinados pelo acordo de controle de orçamento de 2011, e preveem uma redução de gastos de US$ 110 bilhões, dividida entre programas de defesa e outras agências domésticas. As reduções devem ocorrer nos nove primeiros meses de 2013. Depois disso, haverá US$ 110 bilhões em cortes por mais oito anos. Democratas e republicanos vêm tentando substituir ou adiar os cortes, mas ainda não chegaram a um acordo.

O Pentágono será obrigado a reduzir seus gastos em US$ 55 bilhões nos nove primeiros meses de 2013, o que representa um corte de cerca de 10% em muitos de seus programas. Os cortes terão impacto não somente no pessoal, uma vez que a Casa Branca alertou que o orçamento militar para compra de aeronaves, mísseis e outros itens será reduzido drasticamente.

Outras agências também terão de adotar licenças obrigatórias ou começar a demitir caso os cortes não sejam revertidos. Alguns parlamentares disseram que empresas que fazem negócios com o governo também terão de demitir trabalhadores por causa do impacto das reduções de gastos.

Segundo o senador republicano Lindsey Graham, o secretário de Defesa, Leon Panetta, disse a ele que "não haverá nada" no acordo do abismo fiscal para evitar os cortes automáticos de gastos. As informações são da Dow Jones.

É possível experimentar quase tudo nas ruas de São Paulo. Mas, sem regulamentação oficial, só pastel, caldo de cana e cachorro-quente podem ser vendidos livremente. E, mesmo assim, em barracas e carrinhos cadastrados. Hoje, são 1.554. O número reduzido de autorizações rende um mercado clandestino de compra e venda de licenças, praticado especialmente nas feiras, onde um pasteleiro cobra até R$ 500 mil pelo cadastro.

A transferência não é proibida pela Prefeitura, mas a cobrança, sim. Segundo feirantes ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, porém, a única forma de trabalhar nesse meio é investir pesado na compra de uma matrícula da Supervisão de Abastecimento de São Paulo. Os preços variam de acordo com o número de feiras que o vendedor tem autorização para trabalhar e a localização delas.

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Quem compra recebe toda a estrutura para montar a barraca. E, dependendo do negócio, o pacote inclui caminhões e acessórios diversos, como fogões e mesas. O mesmo vale para o caldo de cana, com uma diferença: o preço cai pela metade.

O cálculo leva em conta o faturamento dos produtos. "Normalmente, vende-se um copo de caldo de cana a cada três pastéis. Por isso, o pastel é mais caro", explica Angela Maria Kyota, de 43 anos. Segundo a feirante, quem vende o cadastro busca a aposentadoria.

Às vezes, as propostas enchem os olhos de quem ainda não conseguiu fazer uma poupança, apesar de dar duro nas feiras há anos. É o caso do pasteleiro Eiji Teshima, de 46 anos, que vende pastel desde os 16. Recentemente, recebeu uma oferta de R$ 500 mil. "Era um dinheiro muito bom, que usaria para comprar um imóvel. Mas, e depois? Não teria trabalho", diz.

Para quem está começando, o investimento vale a pena. Há três anos, S.S., de 39, voltou ao Brasil após uma temporada de 12 anos no Japão. "Desisti de morar lá por causa da crise e resolvi me arriscar no ramo dos pastéis. Na época, tive sorte e encontrei uma família que queria vender a licença e ainda parcelou em 24 vezes", diz. Hoje, a barraca tem sete funcionários e cinco feiras.

Nos fins de semana, a venda de pastéis chega a dobrar, principalmente nas feiras mais tradicionais, como a do Pacaembu, onde a mais famosa pasteleira de São Paulo, bicampeã do concurso que elege o melhor pastel da cidade, também comprou seu espaço. "Não me lembro quanto paguei, mas hoje não vendo nem por R$ 1 milhão", diz Maria Yonaha. A Prefeitura promete fiscalizar e coibir a prática ilegal.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) disponibilizará a partir do mês de janeiro um novo serviço à população. A divulgação do Licenciamento Ambiental Eletrônico a Distância foi feita nesta quinta-feira (29), no final da manhã. A implementação do serviço agilizará os processos para os empreendimentos considerados de pequeno potencial poluidor, que correspondem a 60% da demanda do órgão.

Para utilizar o serviço o empreendedor deve entrar no site da CPRH e acessar o Licenciamento Eletrônico a Distância, preencher um cadastro e ao final será gerado um boleto de pagamento. Entretanto, a licença só será disponibilizada, online, mediante a confirmação do pagamento. No entanto, não poderão acessar o serviço pessoas físicas ou jurídicas que tenham pendências com o CPRH, como por exemplo, autos de inflação ou licenças vencidas e não renovadas.

Segundo o presidente da CPRH, Hélio Gurgel, a licença pode ser gerada em 72 horas, caso as informações estejam todas corretas. Gurgel fez um alerta sobre a importância para a veracidade das informações prestadas pelo empreendedor. “Seremos rigorosos com a fiscalização dessas informações. Iremos às empresas conferir se está tudo funcionando da maneira que foi declarado. Se não tiver, as empresas serão interditadas e o responsável responderá criminalmente pelas informações falsas prestadas ao Estado”, explicou.

Podem ser consideradas empresas de pequeno potencial poluidor, conforme disse Gurgel, padarias, fábricas de bicicleta e de componentes eletrônicos, entre outras. “Desde que estejam funcionando dentro dos padrões exigidos, de baixo impacto ambiental”.

Ainda de acordo com o presidente do órgão, o balanço de 2011 do CPRH é positivo. “Este ano fizemos uma apreensão recorde de madeira. Além das atividades de fiscalização terem triplicado nos quatro anos de gestão”, completou.

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