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Durou pouco a passagem do técnico Lisca pelo comando do Vila Nova. Com apenas um mês no cargo e quatro jogos disputados, o treinador foi demitido neste sábado (21) pela diretoria do time goiano. A queda vem logo depois do time perder de virada, para o Tombense, por 2 a 1, na última quinta-feira (19), pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e praticamente dar adeus na briga pelo acesso.

Contratado no fim de setembro, Lisca comandou o Vila Nova em quatro oportunidades. Sua estreia foi contra a Chapecoense, quando empatou sem gols. Na sequência, um novo empate, desta vez por 1 a 1, contra o Guarani, quando sofreu o gol nos acréscimos.

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A primeira vitória veio somente contra o Botafogo-SP, na 32ª rodada, por 3 a 1, dentro de casa. Na última rodada, o time até saiu na frente contra o desesperado Tombense, e veio a sofrer a virada novamente nos acréscimos.

Lisca foi o terceiro treinador do Vila Nova na Série B. O time vinha brigando pelo acesso, chegando até liderar o campeonato com Claudinei Oliveira, mas na primeira oscilação, o treinador acabou demitido. Em seu lugar, Marquinhos Santos foi contratado, mas durou apenas sete jogos no comando da equipe, que acabou se distanciando do G4.

Atualmente o time goiano é o nono colocado, com 51 pontos, a quatro do Juventude, que fecha o G4, com 55 e ainda atua na rodada. Em busca de um novo treinador para a reta final da Série B, o Vila Nova tem compromisso no próximo sábado, quando tem pela frente o clássico contra o Atlético-GO, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA.

EM BAIXA

Lisca não vem tendo bons desempenhos em seus últimos trabalhos. O treinador acabou deixando o Sport com apenas quatro partidas, quando acertou com o Santos, onde durou apenas oito jogos. Depois acabou indo para o Avaí, sendo demitido com apenas sete compromissos.

No retrospecto recente, os únicos clubes em que o técnico Lisca permaneceu por mais jogos foram o América Mineiro, 73, e o Ceará, onde ele ficou por 29 partidas.

O Vila Nova agiu rápido e já definiu seu novo treinador para a reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Trata-se de Lisca, de 51 anos, que chega para substituir Marquinhos Santos, demitido na quarta-feira. Lisca estava sem clube desde que deixou o Avaí, ainda em setembro de 2022.

"O gaúcho de 51 anos está contratado e é o novo técnico do Vila Nova Futebol Clube. O auxiliar técnico Márcio Hahn e o auxiliar de preparação física Jonas Mauro chegam com Lisca. Bem-vindo, professor!", comunicou o clube goiano.

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Lisca começou a carreira como treinador na base do Internacional e também comandou o time profissional em 2016, mas sem destaque. Seus principais trabalhos foram no Ceará, em 2018 e 2019, e no América-MG, em 2020 e 2021.

Também foi técnico de vários times tradicionais, como Vasco, Santos, Guarani, Náutico, Criciúma, Sport, entre outros. Em seus últimos trabalhos, não conseguiu ter uma boa sequência de jogos. Fez 12 partidas no Vasco, quatro no Sport, oito no Santos e sete no Avaí.

O Vila Nova teve um grande primeiro turno, terminando com a terceira melhor campanha, com 35 pontos, atrás apenas de Vitória (37) e Novorizontino (36). No segundo turno, porém, os números não são nada parecidos. Em dez jogos, conquistou 11 pontos, apenas a 13ª melhor campanha.

Com a derrota para o Sampaio Corrêa, por 2 a 1, o Vila Nova perdeu a chance de entrar provisoriamente no G-4 e aparece agora em sétimo lugar, com 46 pontos. O time ainda pode perder uma posição, além da diferença para o quarto colocado aumentar. O próximo adversário será a Chapecoense, no sábado (30), às 17h, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia (GO), pela 30ª rodada.

O América-MG está encaminhando a contratação de Lisca, para substituir o técnico Vagner Mancini, que foi demitido neste domingo (06) após o jogo contra o Bahia. A informação foi dada pelo Globo Esporte.

Segundo a publicação, o América sondou Rogerio Ceni e Cuca, porém as conversas não andaram. Lisca viria para a sua segunda passagem pelo América-MG, a primeira foi entre 2020 e 2021. Na época, ele levou o Coelho para a semifinal da Copa do Brasil e foi vice da Série B.

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O Sport encerra o ano sem conseguir o retorno à elite do futebol brasileiro. No entanto, o assunto que voltou a repercutir no clube, em entrevista coletiva do presidente Yuri Romão, foi a tumultuada passagem de Lisca pela Ilha do Retiro. Tratando o treinador como "o gaúcho", o mandatário fez um balanço da sua gestão durante o ano de 2022.

"Se eu tivesse que colocar um erro, um arrependimento, é ter trazido o gaúcho, que não gosto nem de citar o nome", afirmou o dirigente em entrevista coletiva.

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O time pernambucano teve uma campanha de altos e baixos durante a disputa do Brasileirão da Série B. Em meio às trocas de técnicos, o clube chegou na última rodada do Nacional com chances remotas de voltar à elite. O Sport terminou a classificação como sétimo colocado (57) a cinco pontos do Vasco, time que fechou o grupo que retorna para a elite do futebol em 2023.

Nesta temporada, Romão teve de conviver também com a falta de dinheiro. Mesmo com todos esses problemas, Lisca aparece como a maior decepção.

"Veja bem, eu não diria erro, gosto de analisar contextos. Dentro de um contexto que você busca aquela alternativa de menor dando, que melhor se encaixa naquele momento, a gente buscou o melhor", afirmou o presidente para justificar a opção pelo polêmico treinador.

Lisca chegou a Recife nos braços da torcida, foi recebido com festa no aeroporto, mas logo passou de herói a vilão. O motivo da mudança de panorama foi trocar o Sport por uma oferta do Santos. Ele ficou na Ilha do Retiro por apenas 15 dias e comandou a equipe em três partidas.

Na Vila Belmiro, porém, acabou sendo refém da mesma situação. Contratado no dia 20 de julho, Lisca comandou a equipe santista em oito jogos e foi demitido sem conseguir completar dois meses no cargo.

Com um clima marcado por xingamentos, Yuri Romão chegou a dizer que Lisca deveria ser "banido do futebol".

Já em relação a situação financeira, o dirigente disse que conviveu com quedas de receitas e dificuldades para manter a folha salarial ao longo do ano.

"Encontramos duas folhas em atraso, sem dinheiro em caixa e saímos de receita de R$ 50 milhões apra uma de R$ 7 milhões. E ainda assim, chegamos na última rodada disputando o acesso. Isso é um mérito", comentou.

Ainda sem engrenar sob o comando de Cuca, o Atlético-MG perdeu do Avaí, neste sábado, por 1 a 0, no estádio da Ressacada, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O triunfo do time catarinense, o primeiro após nove jogos de jejum, veio bem na estreia do técnico Lisca.

Com o resultado, o Atlético-MG ficou estacionado na sétima posição, com 40 pontos, três atrás do Athletico-PR, o primeiro dentro do G-6. O Avaí, por sua vez, ficou na 17ª posição, ainda na zona de rebaixamento, com 28.

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O Avaí também melhorou um pouco o retrospecto diante do Atlético-MG. Nos últimos 12 jogos, foram oito vitórias do time mineiro, dois empates e, agora, dois triunfos dos catarinenses.

Sem Guilherme Arana e Hulk, lesionados, o Atlético-MG pareceu um time comum contra um Avaí sedento para sair da zona de rebaixamento. Mesmo assim, o time mineiro criou mais, mas sem aquela ambição de outrora. Aos cinco minutos, Keno recebeu pela esquerda, passou pela marcação, invadiu a área e chutou para defesa de Glédson. A bola ainda ficou viva, porém, a defesa afastou o perigo.

O jogo ficou muito truncado, com faltas excessivas. O Avaí, inclusive, só conseguiu ameaçar na bola parada. O aniversariante Rafael Vaz soltou o pé para a defesa de Everson. O time catarinense tinha o apoio da sua torcida, mas não quis dar espaço para o clube mineiro, que costuma ser fatal.

Aos 41 minutos, o Atlético-MG criou a melhor chance da etapa inicial. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Nacho. O meia acertou um bonito chute de esquerda, mas Rafael Vaz, em cima da linha, salvou o Avaí de tomar o gol.

No segundo tempo, o Avaí arriscou um pouco mais e teve logo de cara um pênalti marcado por mão de Nathan Silva após cobrança de falta. Bissoli bateu no meio do gol, Everson relou, mas não conseguiu que o artilheiro do clube catarinense fizesse o gol.

O Avaí se empolgou depois de abrir o placar e foi para cima em busca do segundo gol. Jean Pyerre pegou a sobra, após tentativa de Bissoli, aos 15 minutos, e jogou para fora. Na sequência, aos 21, Raniele cabeceou para uma bonita defesa do goleiro Everson.

O jogo ficou feio. Cuca tentou colocar o Atlético no ataque, mas o time estava desorganizado e pouco assustou. Lisca respondeu com a entrada de Paolo Guerrero, mas o jogo seguiu morno até o apito final.

O Avaí volta a campo no domingo (25), às 20h, para enfrentar o São Paulo, no Morumbi, na capital paulista. Já o Atlético-MG enfrenta o Palmeiras na quarta-feira (28), às 21h45, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

FICHA TÉCNICA

AVAÍ 1 X 0 ATLÉTICO-MG

AVAÍ - Glédson; Kevin, Bressan, Rafael Vaz e Bruno Cortez; Raniele (Jean Cléber), Bruno Silva (Pablo Dyego) e Jean Pyerre (Matheus Sarará); William Pottker, Bissoli (Paolo Guerrero) e Natanael (Eduardo). Técnico: Lisca.

ATLÉTICO-MG - Everson; Guga (Mariano), Nathan Silva, Jemerson (Júnior Alonso) e Rubens; Allan, Jair (Calebe), Nacho Fernández (Ademir); Vargas (Alan Kardec), Eduardo Sasha e Keno. Técnico: Cuca.

GOL - Bissoli, aos oito minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Andre Luiz de Freitas Castro (GO).

CARTÕES AMARELOS - Bruno Silva, Bruno Cortez e Raniele (Avaí); Jemerson, Nathan Silva e Rubens (Atlético-MG).

RENDA - R$ 248.200,00.

PÚBLICO - 10.816 torcedores.

LOCAL - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).

Menos de 24 horas após ser demitido pelo Santos, o técnico Lisca já tem novo emprego. Ele foi anunciado nesta terça-feira pelo Avaí, que havia dispensado Eduardo Barroca também na segunda. O time catarinense briga para tentar evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

"Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca, é o novo técnico do Avaí para o restante da temporada. Ele chega com contrato até o final do ano, juntamente com o auxiliar Marcio Hahn. Ele será apresentado nesta quarta-feira (14), às 11h, na Ressacada. Ele já comanda o Avaí no treinamento do mesmo dia", anunciou o clube de Florianópolis.

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Com passagens de destaques por Ceará, Internacional, América-MG, entre outros, Lisca irá para o seu terceiro time em 2022. Antes de comandar o Santos, ele estava à frente do Sport desde o começo da temporada, onde vinha bem, mas decidiu deixar o clube para assumir o time da Vila Belmiro.

O Santos foi o maior time que comandou em sua carreira até agora, mas não teve sucesso. Não chegou a completar dois meses de trabalho. Seu retrospecto foi de duas vitórias, três empates e três derrotas. Ele deixou a equipe da Vila Belmiro no 10º lugar da tabela do Brasileirão, com 34 pontos.

Lisca chega com a responsabilidade de salvar o Avaí do rebaixamento. Atualmente, a equipe aparece na 18ª colocação, dentro da zona da degola, com 25 pontos. O primeiro desafio será no próximo sábado, contra o Atlético-MG, às 16h30, na Ressacada, pela 27ª rodada.

O Santos anunciou, na tarde desta segunda-feira (12), a saída "em comum acordo" do técnico Lisca. O treinador havia chegado ao clube no final de julho, após saída conturbada do Sport e esteve no comando do time paulista em apenas 8 partidas.

O auxiliar técnico Marcio Hahn e o preparador físico André Volpe também deixam o clube. Com a saída de Lisca, a equipe passa a ser comandada pelo treinador interino Orlando Ribeiro, técnico do sub-20.

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Comandando o Santos, o treinador gaúcho obteve três vitórias, três empates e três derrotas.

Início promissor no Sport e saída repentina

Lisca acertou com o Sport no final de junho, mas disputou apenas quatro jogos pelo Leão. Isso porque o técnico recebeu uma proposta do Santos no final de julho e acertou com o Peixe.

A saída do Sport foi bastante conturbada, uma vez que o treinador gerou muitas expectativas na torcida rubro-negra após a sua chegada em Recife.

Ceará no Castelão e Palmeiras no Allianz Parque são os desafios que o Santos vai ter de superar para voltar a vencer e se aproximar da zona de classificação da Libertadores. No entanto, o técnico Lisca acredita na maturidade da equipe nessas duas partidas para tentar reverter o quadro de pressão que se instalou no clube com a derrota para o Goiás.

"Esses dois jogos são uma oportunidade de mudar essa história. Recentemente ganhamos do Coritiba e empatamos o outro jogo com o Cuiabá. Temos de nos mobilizar e pensar em um jogo de cada vez. Primeiro o Ceará", afirmou o treinador.

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O histórico do Santos no Brasileiro tem mostrado uma equipe frágil quando atua fora de casa. A equipe santista venceu apenas dois duelos. O Ceará, próximo adversário, vem de uma sequência de resultados complicada. Nos últimos cinco jogos, empatou quatro vezes e sofreu ainda uma derrota.

"O campeonato está afunilando e faltam poucas rodadas. Acredito que o nosso time pode se recuperar logo e temos que nos recuperar o mais rápido possível. Temos que provar para nós mesmos que somos capazes de ganhar pontos fora. Assim como o Goiás veio aqui e nos venceu, podemos ir contra qualquer adversário e buscar a vitória", comentou.

Depois do clássico contra o Palmeiras, o Santos recebe a visita do Athletico-PR e na sequência viaja até Porto Alegre a fim de enfrentar o Internacional. Com 34 pontos, o Santos ocupa a décima colocação no Brasileiro.

As vaias recebidas da torcida do Santos após a derrota para o Goiás, por 2 a 1, nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, diante do Goiás, não afetaram o comportamento do técnico Lisca, que minimizou as críticas e apontou sua equipe eficiente, mas não eficaz.

"Críticas são normais, quando perdemos em casa. Representamos o Santos, um clube grande e a responsabilidade é de todos. Criamos muitas oportunidades, pressionamos, fomos eficientes porque criamos chances, mas não fomos eficazes porque não concluímos com acerto", disse o treinador, em entrevista coletiva.

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Lisca não concordou com a postura do goleiro João Paulo, que assumiu a culpa pela derrota, após ser encoberto em finalização do atacante Pedro Raul, do Goiás. "O João já nos salvou em muitas partidas, é um grande goleiro e não tem nada de assumiu a culpa sozinho. Quando ganhamos, ganhamos todos. Quando perdemos, perdemos todos."

O técnico santista afirmou que não há tempo para lamentar o mau resultado. Segundo ele, os jogadores precisam se recuperar rapidamente para buscar os pontos perdidos em casa na próxima rodada, diante do Ceará, em Fortaleza, no próximo sábado. "Não tem jogo fácil no Campeonato Brasileiro, principalmente neste final, quando cada time tem seu objetivo e seu interesse. Por isso é que temos de nos recuperar o mais rápido possível."

O técnico Lisca vai aproveitar a semana de treinos para trabalhar a pontaria de seus jogadores a fim de tornar o ataque santista mais efetivo. Desde que estreou pelo clube no final de julho, no empate com o Fortaleza, o treinador viu a equipe se ajustar na defesa mas falhar na parte ofensiva. Em seis jogos sob o seu comando, o Santos marcou apenas cinco gols.

A falta de gols tem relação direta com o aproveitamento do novo comandante santista. Desde que assumiu o time, ele obteve um vitória, empatou duas vezes e sofreu duas derrotas (conquistou nove dos 18 possíveis). Atualmente, o Santos está em oitavo lugar com 34 pontos.

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Para a partida contra o Goiás, ele vai ter um reforço importante: Marcos Leonardo, que volta ao time após cumprir suspensão automática. O jogador é o artilheiro do time no Brasileiro com oito gols e principal referência do ataque. Após o empate com o Cuiabá no final de semana, ele alertou para a dificuldade que a sua equipe deve encontrar no duelo da próxima segunda-feira na Vila Belmiro.

"Peço paciência para a torcida lá na Vila.O Goiás vem fazendo um segundo turno ótimo. O Jair é um treinador muito estratégico na parte defensiva. Vamos ter que trabalhar bem para abrir o time deles e impor o nosso padrão técnico e tático", afirmou Lisca.

A ausência do jovem atacante Ângelo, que vai se apresentar à seleção brasileira sub-20 para disputar um torneio no Uruguai, aumenta a dificuldade de Lisca em ajustar o seu ataque. O meia Carlos Sánchez, com lesão na coxa, continua em tratamento e ainda deverá ficar entregue ao departamento médico.

O bom desempenho do Santos no clássico com o São Paulo animou o técnico Lisca para possíveis mudanças no esquema tático da equipe para a sequência do Campeonato Brasileiro. Na Vila Belmiro, o time da casa terminou o duelo com três zagueiros, o que agradou ao treinador.

A equipe santista iniciou o clássico com Maicon e Eduardo Bauermann na zaga. Na reta final da partida, Lisca colocou Luiz Felipe no lugar de Marcos Leonardo, reforçando a linha de defesa. Na prática, o Santos ganhou fôlego para se segurar das investidas do São Paulo e ainda passou a contar com os avanços dos laterais, que se tornaram alas.

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"Eu demorei um pouquinho para colocar os três zagueiros. Acho que poderia ter sido um pouco antes. No segundo tempo, eles ficaram com três zagueiros, dois alas. Os nossos laterais poderiam estar um pouco mais combativos, mas os nossos laterais estavam fechando bem as entradas e não quis mexer nessa situação", ponderou.

O esquema com três zagueiros vai ser alvo da atenção do treinador ao longo da semana. "Preciso treinar um pouco mais essa situação com três zagueiros, mas pretendo utilizá-la num momento de emergência, como era hoje (domingo). O Luiz (Felipe) é muito assertivo com o Maicon e o Eduardo. Eles começaram a jogar bola para a área", analisou.

A escalação do Santos com trio na zaga não é novidade recente no clube. Nas últimas temporadas, diversos treinadores testaram a formação, com resultados variados. O mais bem-sucedido foi Fábio Carille, que assumiu a equipe em setembro do ano passado, com a missão de evitar o rebaixamento e teve sucesso.

Após diversos testes, Carille chegou ao time ideal com três zagueiros. Na época, Luiz Felipe era uma das referências do setor - hoje é reserva. Ele formava o trio com Danilo e Kaiky, que já deixaram o clube.

O técnico Lisca lamentou a primeira derrota no comando do Santos, neste domingo, no estádio Independência, diante do América-MG, por 1 a 0, em duelo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o treinador, o empate seria um resultado mais justo.

"Tivemos mais a posse de bola (61% contra 39%), mas não fomos eficazes em transformar nossas oportunidades em gol. Ao contrário do América, que praticamente aproveitou sua única chance", afirmou o comandante santista, que comentou o estilo de jogo do rival.

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"Depois do gol, a partida ficou com o América queria. O estilo de jogo deles mudou muito desde a minha época. O América hoje faz marcaçlão individual, dá a bola para o adversário e atua nos contra-ataques", disse Lisca, que terá uma semana de preparação para o clássico com o São Paulo, no próximo domingo (dia 21), na Vila Belmiro.

Com a derrota, o Santos caiu da nona para a décima colocação no Brasileirão. O time perdeu pela sexta vez na competição, mas acumula sete vitórias e nove empates, acumulando 30 pontos.

O técnico Lisca acompanhou o Santos na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo das tribunas da Vila Belmiro. Na beira do campo, ele dirigiu o time em empates contra Fortaleza (0 a 0) e Fluminense (2 a 2). Apesar de ainda não ter vencido na nova casa, o comandante ganha elogios do experiente Maicon pelas ideias implantadas. Satisfeito com o começo do novo trabalho, o zagueiro vê evolução e promete uma equipe muito mais competitiva no segundo turno, na busca por vaga à Copa Libertadores.

O Santos ocupa apenas a nona colocação do Brasileirão, com 27 pontos, e ainda corre risco de perder o mando de campo na Vila Belmiro por julgamento no STJD na próxima semana em decorrência dos incidentes no clássico com o Corinthians. Mesmo assim, o discurso de Maicon mostra astral renovado na equipe após a troca de Fabián Bustos por Lisca.

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"Não vejo nossa equipe tão defensivamente. Lisca pegou o time como a segunda menos vazada, sem sofrer tantos gols, mas essa não é a maneira como temos trabalhado", garantiu o defensor. "Contra o Fortaleza poderíamos ter vencido facilmente. Cada jogo tem uma estratégia diferente, não adianta ir para cima do Fluminense de qualquer jeito, é uma grande equipe e você corre sério riscos de sofrer gols. Mas jogamos de igual para igual, ambos poderiam vencer e até merecemos mais no fim", disse. "A estratégia é de acordo com o adversário, estamos em um bom caminho, temos boa dinâmica, basta encaixar a parte de organização, e nos dois últimos jogos já melhoramos muito. Podemos corrigir muito mais coisas e vamos mostrar um Santos muito competitivo no segundo turno."

Lisca tem sua segunda semana livre para ajustar a equipe da maneira que gosta e vem se empenhando muito para isso. A volta a campo ocorre somente na segunda-feira, em visita ao Coritiba, e a ordem é explorar o momento delicado do oponente para voltar com a vitória do Couto Pereira.

"Nosso objetivo é buscar vaga na Libertadores e vamos fazer de tudo para conseguir o objetivo", cravou Maicon, mostrando compreensão com algumas cobranças da torcida. "Todo mundo que se acostuma com coisas boas, quando ela não acontece, acha que está ruim. Grandes equipes precisam de resultado positivo", enfatizou. "Igual comida. Você come coisa boa num dia, se acostuma e não vai gostar da ruim. Torcida tem direito de cobrar, porém discordo quando vem com violência, pois também sou torcedor."

Na visão de Maicon, a história de glórias do Santos deve servir de espelho ao time, sobretudo aos mais jovens, para a retomada de busca por grandes conquistas. "Ninguém aqui gosta do resultado negativo. Temos de nos espelhar na história do Santos, passar isso para os jovens, muitos com 17, 18, 19 anos e que não conhecem a história grande do clube. Mas não podemos viver somente das histórias do passado, temos de trabalhar para obter nossas conquistas", advertiu. "O que conquistei já é passado, tive meu legado e espero deixar meu nome escrito aqui com títulos. Não existem ídolos sem títulos. Campanha boa sem vitória não dá nada, não serve para nada."

Depois da tempestade, a calmaria. É assim que começa a trajetória de Lisca no comando do Santos. O treinador terá uma semana livre para treinar o time e dar a sua "cara" ao grupo após superar o que chamou de "gincana" em seu jogo de estreia e também depois da saída tumultuada do Sport.

Algo raro no calendário atual do futebol brasileiro, uma longa sequência de dias de treino aguarda Lisca em seu início, de fato, comandando o time no CT Rei Pelé. A semana livre será até estendida porque o Santos só volta a campo na próxima segunda-feira, dia 1º de agosto, no encerramento da primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. O adversário será o Fluminense, na Vila Belmiro.

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A semana livre e tranquila contrasta com o que foram os últimos dias do treinador, período que chamou de "gincana". Com pouco tempo para preparar o Santos para seu jogo de estreia, ele liderou atividade em campo no CT no sábado à tarde e viajou no mesmo dia para a capital cearense para enfrentar o Fortaleza na noite de domingo.

"O Santos tem uma equipe maravilhosa, muito competente, na área da fisiologia, recuperação física, mas eu me assustei. E também com a viagem na véspera. Eu trabalhei aqui. Saímos do CT às 14h e chegamos aqui às 22h30", admite o treinador, que levou outro susto ao chegar ao hotel, cheio de hóspedes por conta de um festival de música na cidade.

"O nosso hotel estava lotado. Todo mundo de abadá. Nós chegamos para trabalhar, e os caras fazendo festa, bebendo na porta. Mas não conseguimos voo, hotel. E eu me desesperei. Minha estreia! Com toda essa dificuldade! Foi uma gincana", lembrou.

Diante da correria da logística, Lisca evitou lamentar o empate sem gols com o lanterna do campeonato. E já se mostra otimista para a sequência da temporada. "Vamos melhorar, falei com os jogadores sobre isso. Se não tivermos a capacidade de vir dois dias antes, o jogador se sacrificar um pouco. O Santos é um gigante, você tem que se preparar muito bem para a partida. Nossa vida é o Santos, temos que priorizar recuperação, logística. Isso é fundamental."

O técnico Lisca estará à beira do gramado na Arena Castelão, neste domingo, em duelo com o Fortaleza, e comandará o Santos pela primeira vez em uma partida. Após o receio de que não houvesse tempo de ter a situação regularizada, o treinador conseguiu se desvincular do Sport, seu ex-clube, e está liberado para ficar no banco de reservas santista.

Depois de chamar Lisca de mau-caráter e dizer que ele deveria ser banido do futebol, o presidente do Sport, Yuri Romão, deixou claro que não facilitaria a rescisão de contrato, por isso não era certo que as pendências seriam resolvidas nesta sexta. No fim das contas, tanto a rescisão quanto o registro como profissional do Santos foram publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

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O desfecho só foi possível porque Lisca conseguiu uma liminar na Justiça, conforme informado pelo vice-presidente jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, em entrevista à Rádio Jornal. O clube alega que ainda tem valores para receber por causa da rescisão. A relação entre os lados ficou abalada pela forma como o treinador deixou o Sport, já que ele saiu de lá após apenas quatro jogos.

Além disso, a informação de um suposto interesse com o Santos vazou durante a partida entre a equipe pernambucana e o Vila Nova, na segunda-feira. Lisca nega que já estivesse acertado com a diretoria santista e garante que só aceitou a proposta depois da partida. O Sport, por sua vez, acusa o técnico de ter usado a reação da torcida, que o hostilizou durante a partida, para forçar a saída.

Liberado para estar no Castelão, Lisca espera colocar algumas de suas ideias em prática mesmo com pouco tempo de treino. Durante a coletiva de apresentação, ele já havia afirmado que seu objetivo é deixar a equipe "mais forte coletivamente". Para escalar o time, terá de lidar com desfalques como o volante Vinicius Zanocelo, suspenso, e o zagueiro Maicon, lesionado. Luiz Felipe está com dores e é dúvida.

O novo treinador do Santos, Lisca, foi apresentado em coletiva de imprensa realizada pelo clube santista nesta quinta-feira (21). E, claro, que ele teve que responder questionamentos sobre sua saída conturbada do Sport.

Lisca voltou a dizer que a atitude hostil da torcida do Sport - que ficou sabendo sobre a notícia do seu acerto com o Santos pouco antes do jogo - foi determinante para ele tomar uma decisão. O técnico ainda contou que foi proibido de ir ao CT do Leão para se despedir dos jogadores.

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“Quero mandar um abraço a todos os jogadores, porque fui proibido de ir lá me despedir. Todos praticamente me ligaram. Durante o jogo, surgiu a notícia de que eu já estava acertado. E como a torcida do Sport gosta muito de mim, ficou revoltada, e reagiu de uma forma que eu não esperava. Esperava que eles cantassem “fica, Lisca”, e eles falaram “vai, Lisca”. A atitude, como aconteceu, facilitou minha decisão. Eu viria de qualquer jeito, era uma definição minha, mas eu precisava conversar com a diretoria do Sport”. 

Ele ainda disse que a opção de ir para o Santos foi “gestão de carreira” e que o time santista era de nível mundial. “Optei, por gestão de carreira, a dar esse passo, sem desrespeitar o Sport”.

O time titular do Santos fez apenas um trabalho regenerativo nesta quinta-feira após a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, na Vila Belmiro. Mesmo sem as principais peças, Lisca não quis saber de perder tempo e já iniciou o trabalho no clube. O treinador comandou um treino em campo reduzido com os reservas e a todo tempo incentivava os jogadores pela entrega, sobretudo o meia Carlos Sanchez.

Com a suspensão de Vinícius Zanocelo, o técnico não poderá repetir a escalação diante do Fortaleza, fora de casa, no domingo. Camacho entrou diante dos cariocas no segundo tempo e tende a ser o substituto. Mas o treinador estuda outras possibilidades para a formação do meio campo. Sanchez aprimora o ritmo para tentar ser o armador tão buscado no Santos.

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No treino desta quinta-feira, a todo momento Lisca elogiava a disposição de Sanchez. "Abre espaço, abre o campo, boa Carlos, isso, Carlos", gritava com o uruguaio, satisfeito com a rápida movimentação e os toques limpos para os companheiros. Balieiro também satisfez o comandante nas atividades.

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O trabalho de marcação sob pressão é uma tendência para a visita ao Fortaleza. O Santos sonha em brigar por vaga na Libertadores e sabe que precisa melhorar muito seu retrospecto como visitante. Após emplacar três vitórias seguidas na Vila Belmiro, a ordem agora é melhorar o desempenho longe de casa.

Em oito visitas no Brasileirão, o Santos ganhou apenas do Juventude, de virada, por 2 a 1. Foram três derrotas e quatro empates, desempenho de 29,1%. Lisca chegou confiante em acabar com esses números ruins e não quer dar chances de reação ao penúltimo colocado.

O Santos oficializou a contratação do técnico Lisca nesta quarta-feira. O treinador foi anunciado no Sport, que disputa a Série B, há menos de um mês, enaltecendo o clube pernambucano, mas ficou apenas quatro partidas, o que irritou a torcida. Lisca substitui Fabian Bustos, que foi demitido no dia 7 deste mês após maus resultados.

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"Muito feliz por essa oportunidade em um gigante do futebol brasileiro. O Santos é um clube histórico e estou empolgado demais. Acredito que possamos fazer um grande trabalho", afirmou o novo técnico, que chega ao Santos junto do auxiliar técnico Márcio Hahn e do preparador físico André Volpi. Lisca inicia o trabalho nesta quinta-feira, comandando seu primeiro treino no CT Rei Pelé.

Novo técnico santista, Lisca foi muito vaiado no empate do Sport em 0 a 0 com o Vila Nova, na segunda-feira, na Ilha do Retiro. A equipe está na quinta posição na tabela. Na entrevista coletiva pós-jogo, o treinador negou o acordo com o time paulista e disse que não recebeu proposta. "Eu respeito muito a torcida do Sport, que participa muito e hoje tivemos casa cheia. Imagina você ver uma notícia no meio de jogo de que o treinador está indo embora, eu também ficaria p...". Depois ele resumiu o episódio assim: "Hoje fui demitido pela torcida".

Eliminado da Copa do Brasil e da Sul-Americana, o Santos concentra suas atenções no Brasileirão. O time começou a 18ª rodada do Brasileirão na 10ª posição, com 22 pontos, e vem de derrota para o Avaí por 1 a 0, fora de casa. A equipe da Vila Belmiro vinha sendo comandada pelo interino Marcelo Fernandes.

O Santos pode receber uma punição pesada do STJD por incidentes na Vila Belmiro. Cinco torcedores invadiram o gramado na partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil e um deles tentou agredir o goleiro Cássio. Além disso, sinalizadores e outros objetos foram arremessados em campo. O clube pode ser enquadrado nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que versam sobre a desordem, invasão e lançamento de objetos, e perder até dez mandos de campo e receber uma multa de até R$ 100 mil. O prazo para oferecer denúncia é de até 30 dias após a partida.

Após a conturbada saída do técnico Lisca, o Sport enfrenta o Sampaio Corrêa, na sexta-feira, buscando encostar no G4 da Série B. O Leão encontra-se na 6ª posição, a seis pontos do quarto colocado Grêmio. Nesta quarta-feira (20), o zagueiro Sabino comentou sobre a polêmica saída do treinador, projetou a próxima partida e relembrou um ensinamento que teve com Gilmar Dal Pozzo, ex-técnico do Sport.

‘’É difícil falar sobre o assunto. Todos nós fomos pegos de surpresa pela saída do professor Lisca. Logicamente, nós ficamos chateados, porque era um cara que estava conseguindo evoluir nosso time. Mas a página já foi virada para nós, ele não está mais aqui, agora é com professor César, que tem nosso total apoio’’, disse.

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Mesmo diante de uma semana conturbada, Sabino garantiu um Sport 100% focado no próximo jogo. ‘’Esperamos fazer um bom jogo lá no Maranhão, contra o Sampaio. Nós sabemos que eles são um dos melhores mandantes do campeonato, então estamos focados totalmente no jogo, esquecendo as coisas que ficaram para trás’’, afirmou.

Ao falar sobre a baixa do zagueiro Thyere e o substituto Alemão, Sabino relembrou um aprendizado que teve com o técnico Gilmar Dal Pozzo. ‘’Professor Gilmar sempre falava algo que eu levo para minha vida: ‘nunca é uma perda, mas sempre uma nova possibilidade para alguém que está entrando’. Eu sempre falei que nosso elenco é muito qualificado e não somente pelos 11 que iniciam jogando. O Alemão tem nossa total confiança e apoio’’, pontuou.

‘’Nosso grupo é muito unido. Depois do que passamos, não tem como não ser um grupo unido. Desde o ano passado estamos vivendo uma maré muito boa a tudo que envolve o Sport’’, finalizou.

O agora ex-treinador do Sport Lisca concedeu entrevista ao GE, depois da confirmação da sua saída do Sport nesta terça-feira (19). Ele deu sua versão da situação, indo de encontro ao que relatou o presidente do Sport, Yuri Romão, em pronunciamento mais cedo.

Segundo Lisca, foi ele quem pediu demissão do clube e apontou que não foi ele “que contratou os caras para jogarem cerveja”. O treinador ainda disse que sua família saiu acuada da Ilha e que foi hostilizada. Yuri nega que isso tenha ocorrido e chegou a dizer que acessou câmeras de segurança. Sobre a multa o técnico garante que pagou “150 mil reais do bolso”.

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Porém, Ainda ao GE, ele garante que depois de toda animosidade na Ilha do Retiro “nem que não tivesse acertado com o Santos, sairia do Sport". Por fim, Lisca se despediu assim: “Eu não fecho as portas com ninguém. Fiz tudo legalmente. O problema foi o vazamento de uma informação incorreta que desencadeou uma série de situações”.

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