Tópicos | lockdown

O desenvolvimento de pelo menos um modelo do iPhone 14, como está sendo chamado o futuro lançamento da Apple, está três semanas atrasado devido à quarentena na China. De acordo com o Nikkei Asia, portal de tecnologia especializado, o atraso pode afetar os volumes iniciais de produção. Apesar da flexibilidade nas restrições, o impacto dos bloqueios iniciados no final de março em Xangai e arredores teve um impacto persistente nas cadeias de suprimentos, diz o relatório.

"É um desafio compensar o tempo perdido. A Apple e seus fornecedores estão trabalhando dia e noite para acelerar o desenvolvimento", disse um executivo de um fornecedor da Apple, acrescentando que o ritmo de reabertura em Xangai é "bastante lento”.

##RECOMENDA##

iPhone “14”

Todos os quatro modelos esperados de iPhone 14 e iPhone 14 Pro estão atualmente na fase de teste de validação de engenharia (EVT), o primeiro teste na realidade do que deve ser o design final para esses telefones, também a definição que é usada para se adaptar e ajustar o preço até a fabricação.

Em circunstâncias normais, a Apple terminaria o EVT em junho e se prepararia para a produção em massa, pronta para os usuários fazerem a pré-encomenda e comprarem os novos iPhones em setembro. Mas com esse atraso de três semanas relatado, a Apple pode ter que adiar o lançamento no varejo ou aceitar que ficará rapidamente sem unidades durante as pré-encomendas. A produção do iPhone da Apple já foi interrompida antes. A série iPhone 12 só foi lançada totalmente em outubro de 2020, devido a interrupções relacionadas ao Covid.

São esperados quatro modelos de iPhone 14 este ano com base nos vazamentos e rumores: um iPhone 14 de 6,1 polegadas, um novo iPhone 14 Max de 6,7 polegadas (substituindo o mini), um iPhone 14 Pro de 6,1 polegadas e um iPhone de 6,7 polegadas. polegadas iPhone 14 Pro Max. A série Pro está propensa a algumas das maiores atualizações, incluindo uma nova câmera traseira de 48MP do iPhone 14 Pro e um novo furo e recorte de pílula para substituir o entalhe.

Se a China tropeça, o mundo todo sente o impacto. E a China está tropeçando. A política de tolerância zero contra a covid-19, com lockdowns espalhados pelo país, acenderam o alerta para a redução da atividade na segunda maior economia do mundo. Cidades completamente fechadas significam redução das importações e inviabilizam as exportações - sobretudo de bens industriais -, o que pode pressionar ainda mais a inflação e reduzir a atividade econômica em todo o mundo.

Apenas com o lockdown em Xangai, estima-se que a venda de carros na China tenha despencado 48% em abril, na comparação com igual período de 2021. A cidade é responsável por 3,8% do PIB chinês, mas tem o maior porto de contêineres do mundo. Em abril, a Apple informou que a situação na China pode lhe custar entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões em vendas perdidas.

##RECOMENDA##

Diante do cenário, a Santander Asset reviu sua estimativa de PIB para a China de 5% para 4,6%. O Itaú Unibanco, de 5% para 4,7%. Somado aos impactos da guerra na Ucrânia e da alta dos juros nos EUA, a política chinesa contra a covid deve desacelerar a economia global para algo em torno de 3% (número considerado ruim para o PIB global).

"Pelo tamanho da China, se ela crescer 4,5% já tem um efeito ruim. Isso não seria tão problemático se não houvesse tanta dúvida em relação à alta dos juros nos EUA. Mas as duas locomotivas do mundo estão com questões que significam menos crescimento nos próximos 18 meses", diz Eduardo Jarra, economista-chefe da Santander Asset.

Economista-chefe do banco BV, Roberto Padovani diz que a pressão inflacionária da interrupção das cadeias de produção chinesas também pode levar o Fed (banco central dos EUA) a elevar mais rapidamente os juros, reforçando a desaceleração global.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pandemia não demorou para chegar em Pernambuco: 14 dias após a confirmação do primeiro caso da Covid-19 no Brasil, em 26 de fevereiro de 2020, o Estado também confirmou seus primeiros casos da doença, todos importados por turistas locais vindos de países onde o vírus já estava presente. Há exatos dois anos, em 12 de março de 2020, a Covid se tornava realidade para os pernambucanos e chegava para mudar completamente a rotina da população. 

Além do alto número de casos que assustou Pernambuco em diferentes momentos da pandemia, o Estado precisou lidar, simultaneamente, com uma onda de desemprego e fome que se alastrou do Sertão à metrópole, mas definitivamente atingiu a capital, Recife, com mais força. A pandemia também foi palco de escândalos envolvendo suspeitas de corrupção e uma corrida pela vida em hospitais do Estado, que chegaram no limite para lidar com as demandas ocasionadas pelo vírus. 

##RECOMENDA##

Com a chegada das vacinas, a emergência sanitária foi mostrando sinais de trégua, mas também teve suas oscilações e novos desafios pela frente. Após estes dois anos, Pernambuco conseguiu recuperar 701,480 casos da Covid-19, de um total de 861.859, a diferença contemplando os óbitos e os casos sob observação. No total, foram 21.195 vidas pernambucanas perdidas para o coronavírus. 

Além disso, foram 17.368.595 doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, 7.982.875 foram primeiras doses e 6.634.916 segundas doses. 173.126 pernambucanos tomaram o imunizante de dose única e outros 2.577.678 receberam a dose de reforço. 

Relembre os principais momentos destes dois anos da pandemia  

- - > LeiaJá também: Recapitulando os dois anos de pandemia no Brasil 

Primeiro lockdown e medidas restritivas 

Em 12 de março de 2020, os dois primeiros casos do novo coronavírus foram confirmados em Pernambuco pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os infectados eram moradores do Recife que estiveram juntos na Itália, país considerado epicentro da doença pelos momentos iniciais da pandemia. Na mesma época, além de Pernambuco, ao menos oito estados e o Distrito Federal também confirmaram casos da infecção.  

Nove dias depois, em 21 de março, o Estado decretou calamidade pública e ampliou o quadro de profissionais de saúde em unidades públicas e privadas; pois, sim, hospitais privados fizeram parte do decreto Nº 48.831, com excepcionalidade à pandemia e a crescente de casos. Em abril, Pernambuco já havia definido suas atividades essenciais, em acordo aos demais estados brasileiros, e determinou as primeiras medidas restritivas. Fernando de Noronha também entrou em lockdown no mesmo mês. 

No entanto, as medidas mais rígidas vieram no mês seguinte: cinco municípios do Grande Recife precisaram de lockdown intenso, pois concentravam o maior número de casos. Foram eles Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. 

A medida, que inicialmente durou 15 dias, proibiu a circulação de pessoas nas ruas sem justificativa laboral ou emergencial; além de ter estabelecido rodízio de veículos, uso obrigatório de máscaras e sanitização das ruas. Esse caráter meio apocalíptico que tomou conta das ruas foi o primeiro contato dos pernambucanos que, mesmo acostumados com surtos de gripe e dengue, jamais tinham visto uma mudança de rotina como aquela. 

Calamidade permanece e medidas apertam 

Ainda em maio, 97% dos 600 leitos de UTI para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estavam ocupados. A situação era reconhecida pelo Governo do Estado e deu ponta para um escândalo de nível municipal — no Recife —, que seguiu sem resolução, logo depois. Era comum ouvir relatos de familiares de pessoas infectadas que precisavam esperar até mais de uma semana para conseguir internação. 

Em julho, a Polícia Federal deflagrou a terceira fase da “Operação Apneia”, em conjunto com a Controladoria Geral da União. Tratou-se de uma investigação de irregularidades em contratos celebrados por meio de dispensas de licitação pela Prefeitura de Recife, através da Secretaria de Saúde. O objetivo deles era a compra de respiradores pulmonares em caráter emergencial, para combate à Pandemia de Covid-19 no município. O caso afastou o prefeito da época, Geraldo Julio (PSB), mas as investigações não tiveram longevidade. 

Sem progresso no quadro hospitalar do estado, o Governo de Pernambuco decretou estado de calamidade pública mais uma vez. A decisão alterou diversos aspectos do Plano de Convivência com a Covid-19 e manteve a descrição de calamidade por 180 dias, na expectativa de melhores resultados na contenção da doença. 

Com isso, ficou proibida a realização de shows, festas e similares, com ou sem comercialização de ingressos, em ambientes públicos ou privados, inclusive em clubes sociais e hotéis, independentemente do número de participantes. 

A técnica de enfermagem Perpétua Socorro, de 52 anos, durante primeiro dia de vacinação em PE. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Vacinação 

Em Pernambuco, a campanha de vacinação contra a Covid-19 foi iniciada em 18 de janeiro de 2021, mesmo dia em que a primeira remessa de doses dos imunizantes foi enviada ao Estado pelo Ministério da Saúde. Ao total, 15 profissionais que atuavam na linha de frente do combate ao vírus foram vacinados no ato simbólico que aconteceu no Hospital Oswaldo Cruz, na área central do Recife, no mesmo dia. A técnica de enfermagem Perpétua Socorro Barbosa dos Santos, 52 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada no Estado.

Apesar da esperança trazida pela vacinação, os meses seguintes reservaram momentos ainda mais difíceis aos pernambucanos, com novos picos da Covid-19 e a chegada de novas variantes. Em março, Pernambuco já registrava mais de mil casos por dia — número que foi sendo superado dia após dia e chegou aos quatro mil em 2021 e também em 2022. 

Àquela altura, o carnaval de Pernambuco já havia sido suspenso em razão do aumento de casos de Covid-19. O Governo de Pernambuco anunciou, à época, que a medida valeria para todo o estado e teve como base o momento epidemiológico e os indicadores da doença. A mesma medida se repetiu para as festas juninas, canceladas por três anos seguidos: em 2020, 2021 e, até o momento, também este ano. 

Recentes: novo pico, Ômicron e vacinação infantil 

Após as festividades do fim de ano, o Brasil passou por uma nova crescente de casos da Covid-19, que chegou a ser considerada, por alguns especialistas, uma nova onda (a terceira ou quarta). Para outros, se tratou de uma continuidade das más escolhas sanitárias e do baixo controle das medidas restritivas. 

Em janeiro deste ano, Pernambuco confirmou mais 4.722 casos da Covid-19 em 24h. O número de confirmações foi o terceiro maior registrado em 24 horas em toda a pandemia, atrás apenas de 9 de junho e 29 de maio de 2021, quando houve 6.487 e 5.576 registros, respectivamente. A maioria dos casos era da variante Ômicron, confirmada também em janeiro no estado e desde então, se tornou responsável imediata pelas infecções. 

Como nem tudo é notícia ruim, a parte “menos mal” dessa história é que quase 80% da população já estava vacinada ao menos com a primeira dose, enquanto a segunda dose do esquema vacinal apresentava boa adesão e alguns grupos etários e clínicos já estavam prestes a receber a terceira dose ou dose de reforço. 

Pernambuco também autorizou o início da imunização contra a Covid-19 em crianças de seis a 11 anos com a vacina da Coronavac/Butantan, liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e incorporada pelo Ministério da Saúde (MS) no Plano Nacional de Operacionalização (PNO). A decisão foi aprovada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação. 

- - > LeiaJá também: Covid: 70% das crianças ainda não tomaram vacina em PE

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que haverá "caos" e "rebelião" se o País decretar lockdown neste ano devido à piora da pandemia de covid-19. À rádio Jovem Pan, o chefe do Executivo voltou a criticar governadores e prefeitos que tomam medidas para tentar conter o avanço da Covid-19 e reiterou que não se vacinou contra o coronavírus. Novos trechos da entrevista, gravada no último fim de semana, foram veiculados nesta terça-feira, 11. Ontem, a emissora já havia publicado uma parte da conversa.

"O Brasil não resiste a um novo lockdown. Será o caos. Será uma rebelião, uma explosão de ações onde grupos vão defender o seu direito à sobrevivência. Não teremos Forças Armadas suficientes para a garantia da lei e da ordem", afirmou Bolsonaro, após criticar os governantes estaduais. Ao contrário do "novo lockdown" que o presidente citou, contudo, foram tomadas apenas medidas localizadas de isolamento social e restrição de circulação de pessoas no Brasil.

##RECOMENDA##

As declarações de Bolsonaro ocorrem em meio ao aumento de casos da doença no País, com a disseminação da variante Ômicron, altamente contagiosa. O chefe do Executivo também voltou a dizer que não se imunizou contra a Covid-19. "Eu não tomei a vacina. É o meu direito", afirmou. "Não vão forçar, porque eu não vou tomar. Nenhum homem aqui no Brasil ou uma mulher vai me obrigar a tomar a vacina", acrescentou.

'Passado atlético'

O presidente ainda voltou a minimizar os efeitos do coronavírus, que já causou a morte de mais de 600 mil pessoas no Brasil. "Quando eu falei do meu passado atlético, o meu passado esportivo... batendo em mim o vírus, não vai acontecer nada, como não aconteceu. Fiz o tratamento precoce e nada aconteceu", disse o presidente, em referência ao pronunciamento feito por ele em rede nacional de rádio e televisão em março de 2020, começo da pandemia, quando chamou a Covid-19 de "gripezinha" ou "resfriadinho" e mencionou seu "histórico de atleta".

O tratamento precoce citado pelo presidente, com remédios como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, é comprovadamente ineficaz contra a Covid-19. A defesa do chamado "kit covid" foi investigada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que atuou em 2021 no Senado e apontou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia.

O governo da Holanda decidiu neste sábado, 18, começar um lockdown estrito no país, a fim de conter a disseminação da variante ômicron da covid-19. Lojas não essenciais, bares, restaurantes e outros locais públicos ficarão fechados e a escolas não funcionarão a partir da segunda-feira e esse lockdown prosseguirá até ao menos 14 de janeiro, segundo o premiê Mark Rutte, em meio à piora do quadro na Europa em geral.

Já o prefeito de Londres, Sadiq Khan, decretou neste sábado um quadro de "grave incidente" na capital do Reino Unido, diante do rápido avanço dos casos ligados à variante ômicron. A medida amplia a flexibilidade para evitar falta de pessoal em serviços, inclusive na saúde, e também para avançar no reforço da vacinação contra o vírus. Ele ainda pediu que a população local se mobilize para tomar as duas doses previstas anteriormente e também o reforço, a fim de conter o quadro.

##RECOMENDA##

Nos Estados Unidos, hospitais pelo país lutavam para lidar com profissionais de saúde exaustos, em meio ao aumento do número de pacientes com a covid-19. Autoridades alertam para a nova onda da doença no país. Ohio tornou-se o mais recente Estado a convocar a Guarda Nacional para ajudar na operação da instalações médicas assoberbadas. Em Nebraska, especialistas alertavam que seus hospitais podem em breve ter de restringir atendimentos. No Kansas e no Missouri, cirurgias eletivas são adiadas e transferências são recusadas, enquanto há tentativas para contratar mais enfermeiros. Na quarta-feira, a média móvel de sete dias das internações em hospitais por covid-19 estava em 60 mil no país, 50% acima do início de novembro, informou o governo. O quadro é pior em regiões com clima mais frio, por causa da maior disseminação das infecções.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a situação dos moradores desabrigados após a enchente no sul da Bahia com o isolamento social aplicado pelo governo estadual durante a pandemia da Covid-19 em 2020. Neste domingo (12), Bolsonaro sobrevoou as áreas atingidas pelas fortes chuvas.

"Também tivemos muitas catástrofes ano passado quando muitos governadores, o pessoal da Bahia fechou todo o comércio e obrigou o povo a ficar em casa. O povo, em grande parte, informais condenados a morrer de fome dentro de casa", disse o presidente durante coletiva. 

##RECOMENDA##

O governo federal vai repassar R$ 5,8 milhões para municípios baianos impactados pelas chuvas. O Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu situação de emergência em 17 cidades. 

Durante a visita à cidade de Itamaraju, umas das atingidas, Bolsonaro passeou pela cidade acenando em carro aberto e provocou aglomerações. 

Segundo a Defesa Civil da Bahia, as chuvas deixaram cinco mortos, 3,7 mil desabrigados e impactaram diretamente cerca de 70 mil pessoas.

O governo da Áustria anunciou que determinará "lockdown" para todas as pessoas não vacinadas a partir da próxima segunda-feira (8). Com isso, quem se recusar a se imunizar deixará de ter acesso a restaurantes, danceterias, hotéis, atividades esportivas e eventos culturais.

O chanceler austríaco, Alexander Schallenberg, justificou a medida com o aumento acentuado de novos casos de Covid-19 no país, que registrou 9.388 contágios no último período de 24 horas. "Quando entramos no carro colocamos o cinto de segurança, a vacina anti-Covid é o nosso cinto", alegou o político.

##RECOMENDA##

A medida prevê que os não imunizados poderão sair de casa só em casos excepcionais, como para fazer compras essenciais ou ir trabalhar. Não estão incluídas na regra pessoas que não podem se vacinar, como menores de 12 anos, para as quais ainda não há uma vacina aprovada.

Esse grupo não poderá esquiar e não terá mais acesso aos teleféricos. Além disso, as pessoas não vacinadas não poderão acessar hospitais e asilos como visitantes.

O governo também determina o uso obrigatório de máscaras anti-Covid em lojas, museus e bibliotecas. Na Áustria, a campanha de vacinação acontece lentamente há algum tempo, com apenas 63,1% da população imunizada.

Schallenberg citou o papa Francisco chamando a vacinação de "um ato de amor". Já o ministro da Saúde, Wolfgang Mueckstein, pediu aos austríacos para se vacinarem também contra a gripe.

"Estamos enfrentando uma onda e precisamos estar prontos", disse ele, criticando duramente os "políticos que espalham notícias falsas".

Da Ansa

O primeiro-ministro de Tonga, Pohiva Tuionetoa, alertou neste sábado (30, noite de sexta-feira em Brasília) os moradores da principal ilha do arquipélago, Tongatapu, que um lockdown poderá entrar em vigor na próxima semana devido a detecção de seu primeiro caso de covid-19.

O pequeno reino do Pacífico Sul, formado por mais de 150 ilhas, era um dos poucos países do mundo sem registos da doença até agora. O caso foi identificado em uma pessoa que permanece em isolamento, após retornar ao arquipélago em um voo de repatriação da Nova Zelândia.

"O motivo pelo qual o lockdown não vai ser imposto neste fim de semana é porque fui informado que o vírus leva mais de três dias para se desenvolver em alguém infectado e se tornar contagioso", disse Tuionetoa. "Devemos usar esse tempo para nos prepararmos, caso existam mais casos confirmados do vírus", acrescentou.

A maior parte dos 106 mil habitantes de Tonga vive na ilha de Tongatapu, e pouco menos de um terço deles já recebeu o ciclo completo de vacinação contra a covid-19. Segundo as autoridades locais, a pessoa que testou positivo recebeu a segunda dose da vacina em meados de outubro.

O voo de repatriação incluía integrantes da equipe olímpica de Tonga que participaram dos Jogos de Tóquio, e que ainda não tinham retornado ao país desde o fim das competições.

Os atletas, que receberam a vacina antes de partir para o Japão, foram forçados a permanecer na Nova Zelândia pela falta de voos regulares para Tonga, que estão suspensos até março de 2022.

O Ministério da Saúde da Nova Zelândia, por sua vez, confirmou que o indivíduo infectado tinha testado negativo antes do voo deixar Christchurch, cidade que tem apenas quatro casos ativos de covid neste momento, todos na mesma residência.

Por volta das 10h45 desta terça-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, em sua terceira passagem pelo palanque. Seguindo a tradição do encontro, que desde 1947 dá a oportunidade de abertura da assembleia aos presidentes brasileiros, Bolsonaro foi o primeiro a discursar. A fala do mandatário chama atenção por destacar números obtidos pelo Brasil durante a pandemia e por exaltar uma boa economia que não é a realidade do país. Após culpar governadores por mitigar a economia com as estratégias de lockdown, o chefe do Executivo voltou a mencionar o “auxílio de 800 dólares” (aproximadamente R$ 4.200). 

“No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos, e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de 800 dólares para 68 milhões de pessoas em 2020”, disse Bolsonaro em discurso. 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

A maior parcela do auxílio emergencial concedida pelo Governo Federal durante a pandemia foi de R$ 600. Ainda para aqueles que receberam as seis parcelas completas neste valor, o valor total, durante toda a pandemia, seria de R$ 3.600. As parcelas posteriores tiveram valor que variou entre R$ 200, R$ 300, R$ 150 e R$ 375 (para famílias ou mães solo) e não contemplaram mais todo o público inicial. 

Jair Bolsonaro também disse que o Brasil “eliminou o socialismo” e que bancos e outras instituições estatais do país “não trabalham mais para países comunistas''. Ele elogiou a própria gestão, falou sobre recuperação da economia e que o Brasil é o país do “futuro verde” para oportunidades de trabalho. 

“Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares no passado. Hoje, são lucrativas. Nosso banco de desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honrava esses compromissos era o próprio povo brasileiro. Tudo isso mudou”, afirmou Bolsonaro. 

“E isso é muito. É uma história da base se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo”, completou o presidente. 

Bolsonaro também valorizou os contratos feitos com a iniciativa privada: “O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Até aqui, fomos contratados R$ 100 bilhões de novos investidos e arrecadado 23 bilhões em outorgas”. 

 

Pela primeira vez depois de ter conseguido reduzir os números da pandemia com o fechamento total das atividades, a cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, voltou a atingir nesta terça-feira (8) índice de Covid-19 suficiente para a decretação de um novo lockdown.

De 563 amostras analisadas, 21,13% deram positivo para o coronavírus. Se o índice acima de 20% for mantido por mais dois dias, o fechamento das atividades será automático, segundo decreto municipal. É também a primeira vez nos últimos 90 dias que a cidade volta a ter pacientes à espera de leitos de UTI.

##RECOMENDA##

Araraquara decretou lockdown de dez dias em fevereiro deste ano e conseguiu uma grande redução nos casos da doença. Agora, volta a viver um novo pico da pandemia e está em situação de alerta máximo, segundo o prefeito Edinho Silva (PT).

"Nossa situação, infelizmente, é gravíssima. Hoje (terça-feira, 8), Araraquara alcançou pela primeira vez o índice que estabelece o fechamento das atividades em nossa cidade. Se ficar assim por mais dois dias, haverá o fechamento automático. É hora de termos consciência, pois ainda dá para evitar", disse.

De acordo com o decreto municipal, também fecham as atividades, inclusive as essenciais, se os testes positivos em indivíduos sintomáticos ultrapassarem 30% por três dias consecutivos ou cinco dias alternados durante uma semana. Esse índice chegou a 28,32%, muito próximo do limite.

O fechamento será de no mínimo sete dias. A cidade contabiliza 197 pacientes internados, sendo 93 em UTI. "Pela primeira vez em 90 dias estamos com pacientes na UPA da Vila Xavier, inclusive dois intubados, aguardando leitos e não temos leitos para oferecer a eles", disse o prefeito.

Segundo a prefeitura, do total de doentes internados, 89 são pacientes de outros municípios e foram transferidos para hospitais da cidade, sendo que 46 estão em UTI. Apesar de não ter registrado óbitos nas últimas 24 horas, Araraquara já soma 457 mortes decorrentes de covid-19.

"Essa situação vai significar em questão de dias uma pressão absurda sobre nossos leitos e principalmente sobre a ocupação de UTI", disse. Silva voltou a fazer apelo para que a população se previna. "Água e sabão, não aglomerar e usar máscara são medidas simples que podem evitar que Araraquara feche."

A cidade foi a primeira a adotar um lockdown rigoroso para controlar a pandemia, quando o sistema de saúde entrava em colapso, em fevereiro deste ano. Na época, já havia sido detectada a circulação da variante P1 de Manaus no município.

O fechamento, que incluiu a suspensão do transporte público e toque de recolher, trouxe alívio na lotação hospitalar. Semanas depois, tinha acontecido queda de 58% na média móvel diária de pessoas contaminadas, de 31% nas internações e de 40% nas mortes. A cidade passou a ser apontada como exemplo de lockdown que deu certo.

MP recomenda lockdown em Presidente Prudente

Em Presidente Prudente, também no interior paulista, o Ministério Público Estadual recomendou que a prefeitura decrete lockdown de 15 dias para frear o avanço da pandemia.

De acordo com o promotor de justiça Marcelo Creste, que assina o documento, a região apresenta taxa de ocupação de UTI acima de 96% há várias semanas e a disseminação do vírus está aumentando. Segundo ele, alguns hospitais de Presidente Prudente têm ocupação de até 120% e, na região, 27 pacientes aguardam transferência para UTI, cinco em estado gravíssimo.

A prefeitura informou que o prefeito Ed Thomas (PSB) se reuniu nesta terça-feira, 8, com prefeitos que integram a União dos Municípios do Pontal do Paranapanema (Unipontal) e houve decisão unânime para o reforço nas medidas restritivas, mas sem lockdown.

"O que a gente solicita ao Ministério Público e ao DRS-11 (departamento regional de saúde do governo estadual) é ajuda para testagem, medicamentos, hospital de campanha e recursos para nossa cidade, que foi a mais fechada desde o ano passado. Buscamos para Prudente uma proteção contra o vírus e uma proteção para nossa economia", disse.

Uma videoconferência nesta terça-feira (25) reuniu o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, e prefeitos do Agreste. O objetivo do encontro foi expor o quadro de solicitações vinculado às ocorrências por Covid-19 na região, que apresenta alta recente e contínua de casos da doença. No momento, também foram solicitadas novas vagas de retaguarda nos serviços municipais de saúde. Por essa razão, a macrorregião deve ser a única no estado a enfrentar quarentena rígida, com restrições em todos os dias da semana, decisão que foi apoiada pelos gestores municipais.

De acordo com José Patriota, os prefeitos apoiam as medidas restritivas do governo e concordam que o momento exige endurecimento de regras. “Fazemos um apelo a todos os segmentos para que, em defesa da vida, possamos ficar esses 15 dias de forma remota e sem aglomerações. Estamos vivendo um momento difícil, onde os números mostram o dobro do que já aconteceu. Precisamos da compreensão e cooperação de todos”, observou o presidente da Amupe.

##RECOMENDA##

Ainda durante a reunião, Paulo Câmara anunciou que solicitou ao Ministério da Saúde mais testes de antígeno, concentradores de oxigênio e uma investigação sobre as novas variantes da Covid-19 nas amostras coletadas no Agreste. “Ontem, enviamos um ofício ao ministro da Saúde que, inclusive, já nos respondeu que está tomando as providências. Pedimos um amplo processo de testagem em toda a região Agreste para verificarmos se há uma nova variante em circulação. Algumas amostras coletadas já foram para laboratórios e, nos próximos dias teremos essas informações”, afirmou o governador.

E continuou: “O que está acontecendo no Agreste, neste momento, é uma alta transmissão. E, em virtude disso, um crescimento exponencial da procura por leitos de enfermaria e, principalmente, de UTI. Estamos trabalhando na abertura de mais leitos, na busca de medidas restritivas que possam diminuir a velocidade de transmissão do vírus e, evidentemente, fazendo com que a vacinação aconteça dentro dos parâmetros do Plano Nacional de Imunização”.

A reunião também contou com a presença da vice-governadora Luciana Santos e dos secretários estaduais André Longo (Saúde), Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão) e Antonio de Pádua (Defesa Social), além do procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Paulo Augusto, e de 55 gestores municipais, entre prefeitos e secretários.

A prefeitura de Batatais, município com cerca de 63 mil habitantes no interior paulista, decretou lockdown, com fechamento de todas as atividades econômicas, toque de recolher e interrupção do transporte público para conter a disseminação do coronavírus. O decreto municipal com as restrições foi editado na quinta-feira (13) e entrou em vigor no sábado (15). As medidas devem valer até o dia 31 de maio.

Segundo o prefeito de Batatais, Juninho Gaspar, a decisão foi tomada a partir do colapso do sistema de saúde pública do município. “Os profissionais de saúde estão no seu limite”, disse o prefeito, acrescentando que há dificuldades para comprar medicamentos para sedação e manter o fornecimento de oxigênio nos hospitais. O prefeito disse ainda que já pediu mais recursos ao governo estadual para socorrer o sistema de saúde.

##RECOMENDA##

Contaminação e mortes

No domingo (16), de acordo com a prefeitura, 18 pacientes com a Covid-19 aguardavam vagas em hospitais e unidades de pronto atendimento. O balanço divulgado hoje pela administração municipal mostra que já foram confirmados 859 casos de coronavírus em maio, com 19 mortes. O número supera os 815 contaminados em todo o mês de abril, quando ocorreram 21 mortes pela doença. Desde o início da pandemia, já foram confirmados na cidade 4,7 mil casos da Covid-19, matando 107 pessoas.

Restrições

Mesmo entre as atividades consideradas essenciais, o funcionamento será restrito. Os supermercados só vão atender presencialmente durante o dia de hoje. A partir de amanhã (18), as compras só poderão ser realizadas em sistema de entrega em domicílio. Podem permanecer abertas as farmácias (em horário normal) e os postos de gasolina (das 6h às 20h). Agências bancárias fecham ao público, mas podem funcionar internamente com até 20% dos funcionários.

Padarias, açougues, distribuidores de gás, restaurantes, lanchonetes e pet shops também podem atender com entregas em domicílio, mas portas fechadas ao público. Escolas públicas ou privadas só podem ter aulas remotas. Todos os serviços e comércio devem permanecer fechados, incluindo igrejas, escritórios e profissionais liberais, como pedreiros e pintores. Os hotéis não podem receber novos hóspedes.

Foi estabelecido o toque de recolher das 20h às 5h. A fiscalização do cumprimento das normas será da Vigilância Sanitária Municipal e da Guarda Civil Municipal, com apoio das polícias Civil e Militar.

Na última terça (4), o arcebispo de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes Peixoto, divulgou um manifesto pedindo um “lockdown rigoroso” na cidade. O documento, intitulado “Manifesto em Defesa da Vida”, foi assinado por ele e por diversos padres da cidade e destaca a alta de casos de Covid-19 em Uberaba, que registrou recorde de mortes causadas pela doença no mês de abril.

O manifesto é divulgado depois que quatro padres da cidade faleceram de Covid-19. Uberaba já soma 801 mortes causadas pela doença e 24 mil casos confirmados. “Nós, Arcebispo Metropolitano e padres da cidade de Uberaba, motivados pela exigência da fé e da nossa missão evangelizadora, dirigimo-nos ao Poder Público Municipal– Executivo, Legislativo e Judiciário–, bem como aos cidadãos e cidadãs uberabenses, para manifestar nossa preocupação, indignação e propostas frente ao cenário de dor, marcado pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus, em nossa cidade”, coloca um trecho do documento.

##RECOMENDA##

Os religiosos destacam ainda a “irresponsabilidade de grande parcela população” diante da pandemia. “O elevado número de óbitos e de pessoas testadas com resultados positivos nos últimos dias, a possibilidade de colapso no sistema de saúde, a crise social e econômica… confirmam que estamos vivendo o pior momento da pandemia, em Uberaba. Diante desse cenário sem precedentes, observamos, estarrecidos, o negacionismo genocida generalizado, a irresponsabilidade de grande parcela da população em relação às orientações para impedir a circulação do vírus, a morosidade da vacinação, a omissão de lideranças em relação aos mais pobres e vulneráveis, roubados em sua dignidade”, segue o texto.

No dia em que o documento foi publicado, a prefeita de Uberaba, Elisa Araújo (Solidariedade), renovou o decreto que versa sobre o convívio com o novo coronavírus sem acrescentar restrições. No momento, a cidade permite o funcionamento de bares e restaurantes até as 20h, com liberação para música ao vivo. Araújo vem defendendo a adoção do “tratamento precoce” contra Covid-19, que não possui embasamento científico. 

Nesta segunda-feira (26), durante a entrega de 26 quilômetros de duplicação da BR-101, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que "está chegando a hora do Brasil dar um grito de independência". 

Além disso, o presidente criticou os "pseudo-governadores" pela "imposição de uma ditadura", referindo-se às medidas restritivas adotadas nos estados para evitar o crescimento dos casos da Covid-19. 

##RECOMENDA##

"Está chegando a hora, pessoal. Está chegando a hora de o Brasil dar um novo grito de independência. Não podemos admitir que alguns pseudo-governadores querem impor a ditadura no meio de vocês usando do vírus para subjugá-los", bradou Bolsonaro.

LeiaJá também

-> 'CPF cancelado': Bolsonaro chama jornalista de 'idiota'

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu em pronunciamento que a população obedeça as novas medidas de isolamento social que entraram em vigor neste sábado, como toque de recolher entre 22h e 5h, limite de aglomeração e fechamento de negócios não essenciais nas regiões com mais infecções.

Merkel falou que as novas regras são duras, mas insistiu que elas são necessárias para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus no país. Ela citou o exemplo de países como Reino Unido, Portugal e Irlanda, que viram as taxas de infecção caírem drasticamente após períodos de lockdown mais severos.

##RECOMENDA##

"Nenhum país conseguiu sair da terceira onda da pandemia sem medidas mais duras de restrições", disse no vídeo. Na sexta-feira, as autoridades sanitárias alemãs reportaram 23.392 novos casos e 286 óbitos da doença. Desde o início da pandemia, a Alemanha já tem quase 3,3 milhões de infectados e 81.444 mortos.

Após alcançar a meta de 200 milhões de doses aplicadas nos cem primeiros dias da presidência de Joe Biden, o governo dos Estados Unidos começa a ver os primeiros sinais de uma queda na demanda pelo imunizante. Pesquisa da Kaiser Family Foundation mostra que a vacinação no país pode estar chegando a um platô, com o fim da vacinação daqueles que querem ser vacinados.

Com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) autorizando o reinício da vacinação com o imunizante de dose única fabricado pela Johnson & Johnson, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou que não é mais preciso agendar vacinação na cidade e qualquer cidadão maior de 16 anos pode ir até um local designado e tomar o imunizante.

A menos de cem dias do início dos Jogos Olímpicos, o Japão reportou neste sábado 5.500 novos casos da doença no país, o maior número em três meses, com várias cidades, incluindo a capital Tóquio, iniciando procedimentos para conter a doença. Governadores pedem que o governo central do país endureça as medidas contra a pandemia e dê ajuda econômica aos setores mais afetados, como turismo e agricultura.

O Paquistão teve neste sábado seu dia mais fatal desde o início da pandemia, com 157 mortes, elevando o total a 16.999. São 790.016 casos. O primeiro ministro, Imran Khan, disse que colocará o exército nas ruas para aplicar as medidas de isolamento social.

No levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o mundo acumulava 145.759.060 casos confirmados de covid-19. Já as mortes somam 3.089.162, sendo o Brasil o segundo país no planeta com mais óbitos, 386.416.

O Twitter colocou um alerta de publicação enganosa em uma postagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). No conteúdo, publicado nessa segunda-feira (12), o parlamentar disse que lockdown era o oposto do distanciamento social.

Mesmo com a informação falsa, que desestimula as normas de enfrentamento à Covid-19 preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a plataforma não excluiu o post com a justificativa de que a opinião do deputado "pode ser do interesse público".

##RECOMENDA##

Reprodução/Twitter

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece a isenção dos pagamentos de contas de água, energia elétrica e gás para imóveis comerciais enquanto durarem os efeitos de decreto municipal ou estadual de suspensão de atividades em virtude de pandemia (lockdown).

Segundo o texto, a isenção terá validade enquanto não houver vacinação de pelo menos 70% da população do município apta à imunização. Ou seja, conforme o texto, estão excluídas do cálculo as crianças e as pessoas que por indicação médica não possam ser imunizadas.

##RECOMENDA##

“A isenção busca diminuir os custos das empresas para que se mantenham até o final deste período de pandemia e a partir da vacinação possam se recuperar e voltar as suas atividades normais”, afirma o autor da proposta, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).

“Nada mais justo que as empresas que fornecem energia elétrica, água e gás contribuam de maneira substancial para a sobrevivência de comércios e empresas que estão com seu funcionamento prejudicado em virtude de decretos de fechamento publicados por estados e municípios”, opinou.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

O atacante Zlatan Ibrahimovic, do Milan, foi flagrado em um restaurante em Milão, na Itália, no último domingo (11), quando a cidade ainda estava em lockdown devido à pandemia de Covid-19.

O local escolhido pelo jogador sueco foi o "Tano passami olio", na região central de Milão, que anteriormente já havia se manifestado a favor da reabertura dos restaurantes no país.

##RECOMENDA##

De acordo com fontes próximas de Ibrahimovic, o atleta não almoçou no restaurante, mas participou de um encontro privado com a presença de um número limitado de pessoas para falar sobre negócios.

Ainda segundo as informações, Ibra teria permanecido no local por pouco mais de uma hora.

A Itália iniciou nesta segunda-feira (12) mais uma etapa do relaxamento das regras sanitárias para conter o avanço do novo coronavírus. Seis regiões que estavam em lockdown, como a Lombardia, progrediram para a faixa laranja.

Da Ansa

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) impugnou nesta quinta-feira (8) a decisão que havia suspendido a volta do lockdown no Distrito Federal. A medida afeta partidas de futebol e basquete marcadas para Brasília nos próximos dias, uma vez que o fechamento inclui a restrição a eventos esportivos, mesmo sem presença de público, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em nota, o governo distrital anunciou que recorrerá.

O estádio Nacional Mané Garrincha, por exemplo, tem três jogos decisivos entre domingo (11) e quarta-feira (14). O primeiro é a Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Palmeiras, às 11h (horário de Brasília) de domingo (11). Na terça-feira (13), às 21h30, o Santos enfrenta o San Lorenzo (Argentina) no duelo de volta do confronto que vale vaga na fase de grupos da Libertadores. Já na quarta, também às 21h30, o Verdão volta a campo no Mané Garrincha para enfrentar o Defensa y Justicia (Argentina), na segunda partida da Recopa Sul-Americana.

##RECOMENDA##

Além disso, a reta final da primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB) é disputada no ginásio da Associação dos Empregados da Companhia Energética de Brasília (Asceb) desde o último dia 30, com previsão de término no próximo dia 13. A capital federal é a terceira sede para a qual os jogos foram levados, após restrições no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Flamengo, Palmeiras e Santos ainda não se pronunciaram sobre a decisão, assim como as confederações Brasileira (CBF) e Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Em nota, a Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pelo NBB, disse que só se manifestará quando receber uma informação oficial sobre a possibilidade (ou não) de realização dos jogos.

“Na semana passada, a LNB entrou com uma petição nesse processo e pediu para que a Juíza marque uma audiência de tentativa de conciliação, para mostrar à Defensoria, Ministério Público e Juíza os protocolos de segurança do NBB, que são reconhecidos por diversas autoridades como absolutamente rígidos para realização dos jogos com segurança para os envolvidos. Estamos aguardando que a audiência seja marcada”, informou a Liga, por meio da assessora de imprensa.

“A gravidade do quadro inicialmente verificado [...] não sofreu qualquer redução, mas sim agravamento, a demonstrar que houve e há uma escalada no risco de iminente colapso do serviço de saúde público e privado no Distrito Federal, não se justificando, dessa maneira, o relaxamento de tais medidas, enquanto não reduzidos os índices de contaminação e de capacidade de atendimento e tratamento às enfermidades decorrentes do contágio do coronavírus”, argumentou o desembargador federal Souza Prudente, na decisão.

Ainda sem vacinas para todos, sem um plano nacional eficaz de combate ao novo coronavírus e respondendo atualmente por um terço de mortos pela Covid-19 no mundo, o Brasil foi classificado pelo médico americano Anthony Fauci como um país em situação "muito grave" e que deveria considerar o lockdown.

Fauci, que é o líder da força-tarefa dos Estados Unidos contra a pandemia, prefere não tratar o Brasil como "ameaça" por conta de sua situação. No entanto, para conter os casos, o médico pontua que são necessários duas medidas: aumento da vacinação e adoção de medidas como lockdown.

##RECOMENDA##

"Não há dúvida de que medidas severas de saúde pública, incluindo lockdowns, têm se mostrado muito bem-sucedidas em diminuir a expansão dos casos. Então, essa é uma das coisas que o Brasil deveria pensar e considerar seriamente dado o período tão difícil que está passando", argumentou Fauci à BBC. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando