Tópicos | Máfia dos Cemitérios

A Arquidiocese de Olinda e Recife informou, nesta quinta-feira (6), que mais igrejas serão vistoriadas nas duas cidades, em relação à suposta “Máfia dos Cemitérios”, na qual há suspeitas que ossadas retiradas irregularmente do Cemitério de Santo Amaro estariam sendo guardadas no templos da capital pernambucana. No ano passado, quando a fraude foi revelada, ficou decidido que 34 irmandades ligadas à instituição seriam fiscalizadas. Porém, nesta quinta-feira (7), o número de igrejas que serão investigadas subiu para 47.

Além disso, a Arquidiocese também informou que adiou o prazo em tempo indeterminado que os trabalhos sejam concluídos. O limite máximo era de apenas 90 dias para a conclusão das investigações, mas foi constatado que o tempo foi insuficiente. 

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Relembre o caso – Em novembro do ano passado, a Arquidiocese de Olinda e Recife criou uma comissão para investigar uma denúncia feita ao Ministério Público de Pernambuco a respeito da suposta venda proibida de sepulturas no Cemitério de Santo Amaro. Com a denúncia feita e a comissão criada, peritos do Instituto de Criminalística (IC) começaram os trabalhos no dia 11 de dezembro de 2013 na Igreja de Santa Cruz, no bairro da Boa Vista, onde recolheram 43 sacos de ossos humanos.

No dia 2 de janeiro deste ano, os peritos voltaram à igreja e recolheram mais 14 sacos de ossada no térreo do local. Logo depois, o IC achou mais 12 ossos na Igreja da Madre de Deus, no Recife. Todo material recolhido foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para identificação de sexo e idade. A Polícia Federal emitiu dez mandados de prisão para os supostos envolvidos no crime. Até o momento, apenas o ex-funcionário José Fernando Sardinha, representante das irmandades, foi preso. Os outros continuam foragidos. O caso continua sendo investigado pela Delegacia da Boa Vista. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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