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O Ministério Público da Venezuela emitiu uma ordem de prisão contra o opositor Juan Guaidó e pedirá à Interpol, a polícia internacional, que acione um alerta vermelho. O ex-presidente do Parlamento, que liderou um governo paralelo ao de Nicolás Maduro, está exilado nos EUA e foi acusado por uma série de crimes, incluindo lavagem de dinheiro e traição.

Ao responder à ordem de prisão, na noite de quinta-feira, Guaidó desafiou Maduro a se apresentar junto com ele a qualquer procuradoria dos EUA ou ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, onde há um processo contra o líder chavista, para esclarecer o "recente saque" à PDVSA, estatal do petróleo.

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A denúncia de Caracas cita o chamado "governo interino" comandado por Guaidó, entre 2019 e 2022, com reconhecimento de EUA, Brasil e 50 países, que contestaram a reeleição de Maduro. "Usando a figura de um governo fictício, ele causou perdas ao Estado venezuelano", justificou o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab. Ainda segundo a acusação, ele teria usado recursos da PDVSA para gastos pessoais e causado um prejuízo de US$ 19 bilhões.

Saab citou uma "sentença" de um tribunal nos EUA que, segundo ele, indica que o ex-deputado "acessou ativos das subsidiárias da (empresa estatal de petróleo) PDVSA nos EUA e os usou para se financiar".

O Ministério Público abriu 23 investigações contra Guaidó por supostos crimes cometidos no "governo interino" e cinco outros casos relacionados a uma empresa venezuelana na Colômbia, mas nunca havia emitido um mandado de prisão contra ele até agora. Os crimes imputados a Guaidó incluem traição à pátria, usurpação de funções, obtenção ou extração de dinheiro, valores ou bens públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Guaidó chegou aos EUA em abril, depois de fazer uma aparição surpresa na Colômbia. O opositor nega as acusações, que chamou de "propaganda" para "perseguir física e moralmente a oposição venezuelana". Em um vídeo no Instagram, ele disse que essa é a 28.ª acusação contra ele apresentada pelo governo Maduro.

"A pergunta de novo é: por que neste momento, por que agora, a 17 dias das primárias? Para continuar distorcendo o que acontece no país", disse Guaidó, ao pedir participação dos venezuelanos nas primárias, marcadas pela inabilitação dos principais candidatos da oposição.

Sanções

O mandado foi emitido no mesmo dia em que a Venezuela e os EUA fecharam um acordo para retomar as deportações de migrantes ilegais. A Venezuela concordou em receber cidadãos que sejam deportados, algo que não era possível até agora, uma vez que Washington e Caracas romperam relações diplomáticas em 2019 e o governo venezuelano está sujeito a sanções. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jair Renan, filho ‘04’ do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um dos alvos da operação Nexum, deflagrada nesta quinta-feira (24) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Agentes realizam uma investida contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Há cinco mandados de busca e apreensão em cumprimento, e dois de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A informação é da GloboNews. 

O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília. Até o momento, são citados três alvos: Jair Renan; Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan; e uma terceira pessoa não identificada. Carvalho possui antecedentes e foi preso em janeiro. Ele já foi alvo de duas ações da PCDF neste ano; a Operação '"Succedere" e "Falso Coach".  

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A suspeita é de que ele usava o clube de tiros como fachada para a compra e venda ilegal de armas. A polícia ainda apura qual seria o papel do filho 04 de Bolsonaro no esquema. A principal hipótese da Polícia Civil é de que Maciel seria empresário de Jair Renan e os dois teriam contas conjuntas, colocando o filho do ex-presidente como possível envolvido em um esquema de fraude. 

Aos 25 anos, Jair Renan trabalha como assessor parlamentar e é influenciador nas redes sociais. Em março, foi nomeado para um cargo no Senado Federal, no gabinete do ex-secretário de Pesca do governo do pai, o senador Jorge Seif (PL). Seu salário é de aproximadamente R$ 9,5 mil (R$ 7,7 mil líquidos). 

 

O coach que tentou se eleger à Presidência em 2022, Pablo Marçal, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por suspeita de crimes eleitorais, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Nesta quarta (5), sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao ex-pré-candidato nos municípios de Barueri e Santana do Parnaíba, no Interior de São Paulo. 

Nas últimas eleições, Marçal chegou a anunciar a pré-candidatura pelo Pros, mas foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte eleitoral invalidou a convenção do partido que o escolheu como representante após uma briga entre o fundador e o então presidente da legenda. 

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Impossibilitado de disputar à Presidência, o coach não abandonou o desejo de concorrer em 2022 e se lançou como deputado federal. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e entusiasta do fundamentalismo religioso, seu registro indeferido pelo TSE. 

Segundo a investigação da PF, Marçal e um sócio fizeram doações milionárias para as próprias campanhas à Presidência e à Câmara, mas "boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios". 

Carro de luxo em uma dos endereços apontados na investigação.  Divulgação/PF

Nas redes sociais, ele se apresenta como um especialista em "inteligência emocional" e costuma se envolver em polêmicas. Há um mês, Pablo Marçal foi criticado pela morte de um ex-funcionário. Bruno Teixeira, de 26 anos, morreu após sofrer uma parada cardíaca durante uma "maratona surpresa" promovida pela holding que o coach faz parte. 

Pouco antes da corrida, Bruno gravou um vídeo em que se mostrou surpreso pela mudança repentina da distância da prova de 21 km para 42 km. Ele passou mal no 15º km.

Como homenagem ao ex-funcionário, Marçal anunciou que escreveria o nome "Bruno" em seu melhor tênis. 

No início de 2022, o coach foi criticado publicamente pelo Corpo de Bombeiros quando ignorou os avisos da corporação e colocou a vida de 32 pessoas em risco ao liderar uma subida ao Pico dos Marins em uma tempestade. 

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação "Manguezal Vermelho" para desarticular uma organização suspeita de torturar e enterrar pessoas em áreas de mangue em Porto de Galinhas, na Mata Sul de Pernambuco, e em Paulista, no Grande Recife. Ao todo, 24 mandados de prisão foram cumpridos nesta quarta-feira (28). 

A operação foi batizada em referência aos uso de cemitérios clandestinos em Ipojuca e em Nossa Senhora do Ó, onde a quadrilha deixava os corpos das vítimas, geralmente devedores, rivais, supostos informantes da polícia e até pessoas da região que cometiam crimes domésticos ou patrimoniais. 

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A investigação iniciada em junho de 2020 identificou que a quadrilha também praticava os crimes de tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, tortura e lavagem de dinheiro.

A Vara Criminal de Ipojuca expediu 24 mandados de prisão e nove de busca e apreensão. Eles foram cumpridos nos municípios de Ipojuca, Igarassu, Abreu e Lima, Recife, Palmares, Limoeiro e em Aracaju, no Sergipe, onde um dos supostos chefes da organização criminosa foi detido

As ordens judiciais foram cumpridas por 150 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Também foi empregado o apoio a Polícia Civil dos estados de Sergipe e Rio Grande do Norte.

Os presos e materiais apreendidos foram encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife. 

Na manhã desta sexta-feira (2), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, e nos municípios de Timbaúba, na Mata Norte do estado, e Cumaru, no Agreste. A investigação objetiva para desarticular uma organização criminosa suspeita de praticar os crimes de peculato e apropriação indébita. 

As investigações da Operação Cimeiras II foram iniciadas em 2021, com o ex-presidente da UVP e vereador de Timbaúba, Josinaldo Barbosa (PTB), como principal alvo. Ele já havia sido afastado das atividades parlamentares em setembro do ano passado por suposto envolvimento com um esquema de desvio de dinheiro público na Câmara Municipal.  Na época, a Polícia Civil indicou que Josinaldo era acusado de exigir de servidores parte das verbas indenizatórias, prática conhecida como "rachadinha". 

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Outro investigado é o ex-tesoureiro da sua gestão e integrante do quadro de vereadores de Cumaru. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Timbaúba.  

A operação contou com 30 policiais civis e participação do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/PCPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). 

Pernambuco esteve envolvido no cumprimento de ordens judiciais em duas operações deflagradas pela Polícia Federal (PF), nessa quinta-feira (1º). Nenhuma prisão foi feita no estado, mas mandados de busca e apreensão foram realizados e bens apreendidos. 

A Operação Hefesto investiga uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e fraude nas licitações da compra de equipamentos de robótica para escolas em 43 cidades de Alagoas. Os recursos para a compra dos equipamentos são do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Segundo a Controladoria Regional da União em Alagoas (CGU-AL), os criminosos causaram um prejuízo de R$ 8,1 milhões e, através do superfaturamento, o potencial rombo indicado nas despesas analisadas pode chegar a R$ 19,8 milhões. 

Os contratos foram suspensos e 27 mandados foram cumpridos, sendo 16 em Maceió, em Alagoas; oito no Distrito Federal, onde também foram cumpridos dois de prisão temporária; um em São Carlos, no interior de São Paulo; um em Goiânia, no Goiás; e um em Pernambuco, na cidade de Gravatá, no Agreste do estado. 

O cumprimento do mandado no município pernambuco ocorreu em um endereço residencial e resultou apreensão de um celular e um carro modelo Fiat Toro. Também foram sequestrados bens dos investigados no valor de R$ de 8,1 milhões. 

No âmbito da Operação Clandestine Bank, 15 pessoas e sete empresas são investigadas por crimes contra o sistema financeiro nacional. A PF apura milhares de operações de crédito e débito e de câmbio, efetivadas por pessoas físicas e jurídicas não autorizadas, inclusive para o continente asiático. 

Em Pernambuco, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa de suspeitos em Garanhuns e Itaíba. Documentos foram coletados e vão passar por perícia. A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 16 milhões dos investigados, que podem receber penas de até 26 anos de prisão.   

O Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou nesta sexta-feira, 17, que emitiu um mandado de prisão contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por crimes de guerra por causa de seu suposto envolvimento em sequestros e deportação de crianças de partes da Ucrânia ocupadas pela Rússia durante a guerra.

A Corte disse em um comunicado que Putin "é supostamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e transferência ilegal de população de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa". Grupos de direitos humanos celebraram o movimento, mas a probabilidade de um julgamento enquanto Putin permanecer no poder é pequena, já que o tribunal não pode julgar réus à revelia e a Rússia disse que não entregará seus próprios cidadãos.

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Um pedido também foi emitido, pelo mesmo motivo, contra a Comissária Presidencial para os Direitos da Infância na Rússia, Maria Alekseievna Lvova-Belova, informou o tribunal de Haia. A Presidência da Ucrânia reagiu, afirmando que essa ordem de prisão contra Putin é apenas o começo, enquanto a Rússia chamou o pedido de sem sentido.

O presidente do tribunal, Piotr Hofmanski, disse em uma declaração em vídeo que, embora os juízes do TPI tenham emitido os mandados, caberá à comunidade internacional aplicá-los. O tribunal não tem força policial própria para cumprir os mandados. "O TPI está fazendo sua parte do trabalho como um tribunal. Os juízes emitiram mandados de prisão. A execução depende da cooperação internacional."

Limitações

O TPI não reconhece imunidade para chefes de Estado em casos envolvendo crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio.

Mas as limitações do tribunal são bem conhecidas - embora possa indiciar chefes de Estado em exercício, não tem poder para prendê-los ou levá-los a julgamento, ao invés disso, depende de outros líderes e governos para agir como seus policiais em todo o mundo. O caso mais proeminente foi o do presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir , que foi indiciado pelo tribunal, mas não foi preso em outros países para onde viajou.

Além disso, Moscou não reconhece a jurisdição do tribunal e não extradita seus nacionais. Essa posição foi reafirmada hoje pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em uma primeira reação aos mandados. "As decisões do Tribunal Penal Internacional não têm nenhum significado para o nosso país, inclusive do ponto de vista jurídico", disse ela.

A Ucrânia também não é membro do tribunal, mas concedeu ao TPI jurisdição sobre seu território e o promotor do TPI, Karim Khan, visitou o país quatro vezes desde que abriu uma investigação há um ano.

Deportações

Uma investigação do New York Times publicada em outubro identificou várias crianças ucranianas que foram levadas sob os esforços de reassentamento da Rússia. Eles descreveram um processo de coerção e, ao chegarem à Rússia ou aos territórios ocupados pela Rússia, eram frequentemente colocados em locais voltados para torná-los cidadãos russos e submetidos a esforços de reeducação. A Rússia defendeu as transferências por motivos humanitários.

O TPI disse ter concluído que havia "motivos razoáveis para acreditar que cada suspeito é responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população e de transferência ilegal de pessoas de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa, especialmente crianças ucranianas".

E acrescenta que "Putin tem responsabilidade criminal individual pelos sequestros de crianças por ter cometido os atos diretamente, em conjunto com outros ou por meio de outros e por sua falha em exercer o controle adequadamente sobre subordinados civis e militares que cometeram os atos".

Após sua visita mais recente, no início de março, o promotor do TPI disse que visitou uma casa de repouso para crianças a dois quilômetros das linhas de frente no sul da Ucrânia.

"Os desenhos pregados na parede falavam de um contexto de amor e apoio que já existiu. Mas esta casa estava vazia, resultado da suposta deportação de crianças da Ucrânia para a Federação Russa ou sua transferência ilegal para outras partes dos territórios ocupados temporariamente", disse ele em um comunicado. "Como observei ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em setembro passado, esses supostos atos estão sendo investigados pelo meu escritório com prioridade. As crianças não podem ser tratadas como despojos de guerra".

Mensagem

E enquanto a Rússia rejeitou as alegações e mandados do tribunal como nulos e sem efeito, outros disseram que a ação do TPI terá um impacto importante.

"O TPI fez de Putin um homem procurado e deu seu primeiro passo para acabar com a impunidade que encorajou os perpetradores na guerra da Rússia contra a Ucrânia por muito tempo", disse Balkees Jarrah, diretor associado de justiça internacional da Humans Rights Watch. "Os mandados enviam uma mensagem clara de que dar ordens para cometer, ou tolerar, crimes graves contra civis pode levar a uma cela de prisão em Haia."

O professor David Crane, que indiciou o presidente da Libéria Charles Taylor há 20 anos por crimes em Serra Leoa, disse que ditadores e tiranos em todo o mundo "estão agora cientes de que aqueles que cometem crimes internacionais serão responsabilizados, incluindo chefes de estado".

Taylor acabou sendo detido e levado a julgamento em um tribunal especial na Holanda. Ele foi condenado e sentenciado a 50 anos de prisão. "Este é um dia importante para a justiça e para os cidadãos da Ucrânia", disse Crane em um comentário por escrito à Associated Press na sexta-feira.

Na quinta-feira, uma investigação apoiada pela ONU citou ataques russos contra civis na Ucrânia, incluindo tortura sistemática e assassinato em regiões ocupadas, entre questões potenciais que equivalem a crimes de guerra e possivelmente crimes contra a humanidade.

A investigação também encontrou crimes cometidos contra ucranianos em território russo, incluindo crianças ucranianas deportadas que foram impedidas de se reunir com suas famílias, um sistema de "filtração" destinado a selecionar ucranianos para detenção e tortura e condições de detenção desumanas.

Mas na decisão de hoje, o TPI colocou o rosto de Putin nas acusações de sequestro de crianças. (Com agências internacionais)

Nesta quinta-feira (9), a Polícia Federal (PF) cumpriu 89 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal na terceira fase da operação que apura um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro no Governo do Acre. A família do Gladson Cameli (PP) é investigada.  

A investigação começou em 2021 e teve continuidade nesta manhã com as ordens judiciais expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo é verificar o envolvimento de empresas e o superfaturamento de contratos com a gestão para desviar recursos destinados à Saúde, Educação e repasses do BNDES para obras e serviços de manutenção. 

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Além da PF, a Procuradoria-Geral da República, a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União participam do operação. Mais de 300 policiais federais realizaram as buscas, inclusive nos gabinetes da Casa Civil e na Secretaria da Fazenda do Acre. 

Cameli foi proibido pela Justiça de deixar o país e fazer contato com os investigados, entre eles o pai Eládio e o irmão Gledson. O governador também terá que entregar o passaporte nas próximas 24h. 

O STJ também bloqueou R$ 120 milhões em bens dos investigados, acumulados em contas bancárias, aeronaves e imóveis de luxo. Além disso, solicitou o afastamento de 31 funcionários públicos.

A identidade dos alvos não foi cedida, mas houve o pedido de 57 entregas de passaporte e 70 quebras de sigilo bancário e fiscal. As atividades econômicas de 15 empresas foram suspensas. Desde 2019, elas receberam mais de de R$ 268,6 milhões em recursos públicos. 

Um mandado falso assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será investigado pela Polícia Federal. Após uma invasão no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ordem fraudada chamou atenção por pedir a prisão do próprio magistrado.

O Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) recebeu, nessa quarta-feira (4), uma decisão do gabinete do ministro que pedia sua própria prisão. "Expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes", aponta parte do mandado falso.

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O acesso ao sistema já foi limitado pelo CNJ diante de um possível ataque hacker. Uma investigação foi solicitada para apurar o caso, publicou O Globo

Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF) cumpre mais de 80 mandados de busca e apreensão contra extremistas que realizaram atos antidemocráticos. As ordens judiciais fazem parte do escopo do inquérito das fake news. 

A PF vai atuar contra os envolvidos no bloqueio de rodovias, nos acampamentos no entorno de quartéis e nos últimos episódios de depredação em Brasília. A operação ocorre em endereços no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina. 

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No início do mês, Moraes já havia estipulado a multa de R$ 100 mil aos donos de caminhões que fecharam rodovias no Mato Grosso e bloqueado a documentação dos veículos. Antes, ele já havia mandado bloquear as contas bancárias de 43 pessoas e empresas ligadas aos atos contrários à vitória legitima do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Na manhã desta sexta-feira (21), a Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal, cumpriu mandados e apreendeu armas de fogo, munições e equipamentos em um clube de tiro em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O inquérito apura uma série de crimes envolvendo comércio ilegal de arma de fogo, porte ilegal, falsidade ideológica, uso de documento falso, organização criminosa e incitação ao crime. 

As investigações iniciaram em 2021 com objetivo de apurar a atividade do grupo empresarial responsável pelo Clube de Tiro do Agreste ou CTA Clube de Tiro, suspeito de fraudar a fiscalização de órgãos públicos com CACs falsas. O certificado flexibiliza o uso de arma de fogo a pessoas físicas registradas como colecionadores, atiradores desportivo ou caçadores. 

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O grupo teria forjado a documentação e oferecia cursos, conserto, manutenção e customização de armas de fogo. Segundo a PF, os funcionários não possuíam licença para atuar como armeiros, mas produziam habilitações falsas com o nome de armeiros credenciados sem nenhum vínculo com eles. 

Fundado em 2014, o Clube de Tiro do Agreste possui arena e lojas em Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru. Nas redes sociais, seus perfis divulgam produtos e produzem vídeos para estimular o uso indiscriminado de armas de fogo.  

Em diversas publicações, o presidente Diego Soares faz acusações sem fundamento contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Lula (PT). Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), ele chegou a custear santinhos de campanha de candidatos alinhados ao presidente e disponibilizou as duas sedes para um 'adesivaço gratuito' até a véspera do segundo turno. O LeiaJá entrou em contato com os telefones do clube de tiro, mas não foi atendido.  

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A operação Zona Cinza foi batizada para caracterizar o "espaço enevoado e turvo" gerado pela falsa percepção de legalidade conferida aos crimes com uso de documento falso. "É comum associar a venda legal de armas à cor branca, e a ilegal, à cor preta", pontuou a PF. 

A Justiça Federal expediu quatro mandados de prisão preventiva, 37 de busca e apreensão, 11 ordens de sequestro de bens e suspensão de atividade econômica, além do bloqueio de 14 perfis nas redes sociais com conteúdo ilegal para serem cumpridos em Pernambuco, Alagoas e São Paulo. Somadas os crimes, as penas podem alcançar até 30 anos de reclusão e multa. 

A Justiça Eleitoral cumpriu mandados de busca e apreensão de materiais de campanha irregulares na casa do ex-juiz e candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), na manhã deste sábado (3). 

A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná acatando o argumento do advogado da Federação Brasil da Esperança no Paraná, de que diversos materiais impressos da campanha violam a legislação eleitoral. O advogado Luiz Eduardo Peccinin também disse que as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular, “ante a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes”, explicou. 

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Sendo assim, a Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Moro do YouTube, inclusive os que contém críticas ao ex-presidente Lula (PT), além de dezenas de links nas páginas sociais da sua campanha. 

Por sua vez, o advogado de Moro, Gustavo Guedes, confirmou a operação e afirmou que a assessoria do ex-juiz vai se manifestar.

O apartamento de Sergio Moro foi o local da busca e apreensão por ter sido indicado como o comitê central da sua campanha ao Senado. Para o advogado da Federação, Luiz Eduardo, a “Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério e objetivo e praticamente toda a campanha dos candidados está irregular. No caso de Sergio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor. Por isso, deve ser inteiramente suspensa”, afirmou. 

Um homem, que estava com mandado de prisão em aberto por homicídio, foi preso na terça-feira (19), em Cabrobó, Sertão de Pernambuco. Policiais militares realizavam a Operação Cactus, bloqueando a BR-428, quando abordaram um ônibus onde estava o suspeito.

Segundo a PM, a identificação após consulta ao Sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde constava o mandado em desfavor do homem, que não teve o seu nome divulgado. Ele é acusado de ter cometido um assassinato em Itacuruba, Sertão pernambucano.

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O passageiro foi conduzido para a Delegacia de Cabrobó e depois para a unidade de Santa Maria da Boa Vista, onde foram adotadas as medidas cabíveis.

Um empresário pernambucano do ramo de exportação de frutas foi preso em flagrante, nessa terça-feira (5), com armas e drogas em um condomínio na Zona Sul de Natal, no Rio Grande do Norte. Ele era procurado pela Justiça Federal da Bahia.

O acusado, de 23 anos, tinha um mandado de busca e apreensão e um de prisão em seu desfavor. Ele foi autuado por policiais federais no bairro de Ponta Negra, com duas pistolas calibre 380, munições, documentos falsos, veículos e relógios de luxo, joias e maconha.

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Durante o interrogatório, o empresário permaneceu calado na maior parte do tempo, mas chegou a negar qualquer envolvimento com o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas, segundo a PF.

Encaminhado à superintendência da Polícia Federal, onde ficou à disposição da Justiça, ele vai responder pelos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento e na Lei Antidrogas.

O Santa Cruz recebeu mandado de intimação na Justiça para se defender pela penhora da marca Cobra Coral, na última segunda-feira (27). A informação é do portal Globo Esporte.

Segundo a reportagem de Camila Sousa, a ação é movida pelo meia Leandrinho, corre desde 2017 e consta no valor de R$ 104.805,53. O atleta defendeu a camisa tricolor em 2016.

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No processo, o jogador alega verbas em aberto, como direito de imagem, salários atrasados, 13º salário proporcional, férias proporcionais, férias e FGTS. Ainda de acordo com o Globo Esporte, o time tricolor tem 30 dias para apresentar defesa.

A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu mandados na sede e na loja física da "extinta" Inferno Coral, torcida organizada, nessa terça-feira (17). Uma pessoa foi presa e materiais apreendidos no âmbito da operação OFFSIDE, comandada pela Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva (DPRIE).

A investigação iniciou em março de 2022, após o registro do boletim de ocorrência que denunciou a invasão de integrantes da extinta torcida à loja de uma torcida rival. De acordo com o delegado Thiago Uchôa, o grupo foi indiciado por associação criminosa, roubo e dano.

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Uma pessoa foi presa em flagrante por furto qualificado. "Tanto na sede quanto na loja física pertencente a essa extinta torcida organizada nós constatamos o furto de energia elétrica", explicou.

Oito mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela Oitava Vara Criminal da Comarca de Recife foram cumpridos em Jaboatão dos Guararapes e na capital.

A sede da torcida, no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, e a loja comercial, na Boa Vista, também foram alvos da operação, que teve apoio de equipes da Neoenergia e da Secretaria da Fazenda.

Ex-assessores e funcionários do vereador do Rio de Janeiro e youtuber Gabriel Monteiro (PL) informaram à Polícia Civil que ele guarda um cofre camuflado com HDs criptografados com vídeos de orgias realizadas em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Um vídeo de Monteiro mantendo relação sexual com uma menor de 15 anos desencadeou uma investigação criminal e abriu uma representação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Outras seis pessoas ligadas ao youtuber também receberam as autoridades.

Cofre secreto

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De acordo com O Globo, nos depoimentos prestados na terça (5), quatro assessores de Monteiro indicaram que só dois advogados, além do próprio vereador, têm a senha do cofre escondido em um armário entre seu quarto e o closet. Conforme os depoimentos, os HDs armazenam vídeos de 'trabalho' e de orgias envolvendo menores de idade.  

Em seu relato, o ex-funcionário identificado como Heitor Monteiro de Nazaré Neto disse que Monteiro chegou a ser orientado por um advogado a destruir as mídias para inviabilizar que alguém encontrasse as provas. O vereador nega as acusações, alega que foi traído pelos assessores e que teve seus pertences furtados.

Representação na Câmara

O vereador pode responder por distribuição de pornografia infantil, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa. Ele também pode perder o mandato por assédio moral e sexual, agressões e uso indevido de servidores. A denúncia será apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil na casa e no gabinete do vereador e youtuber, Gabriel Monteiro (PL), nesta quinta-feira (7). Ele é investigado pelas autoridades e enfrenta uma representação na Câmara Municipal após o vazamento de um vídeo em que faz sexo com uma menor de 15 anos. 

Assessores do vereador bolsonarista relataram em depoimento que ele costumava fazer orgias com menores de idade em sua residência, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Um dos funcionários pontuou que já viu meninas saindo de lá chorando, como se tivessem sido estupradas. Gabriel acusa os ex-funcionários de vazar as imagens.

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Policiais da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes também cumpriram ordens judiciais expedidas pelo Plantão Judiciário contra outras seis pessoas, entre assessores e ex-funcionários.

Representação na Câmara

O vereador pode responder por distribuição de pornografia infantil, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa. Ele também pode perder o mandato por assédio moral e sexual, agressões e uso indevido de servidores. A denúncia será apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Gabriel foi à delegacia acompanhado da adolescente e da mãe dela para prestar esclarecimentos. Todos confirmaram que a relação foi consensual e o vereador acrescentou que a jovem teria dito que era maior de idade.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou, nesta quarta-feira (15), com os irmãos Ciro e Cid Gomes, presidenciável e senador, respectivamente, que foram alvos de uma operação da Polícia Federal. A ação da PF cumpriu mandados nas casas dos pedetistas como parte da investigação que apura um esquema de corrupção durante as obras da Arena Castelão, em Fortaleza, entre 2010 e 2013. 

Durante entrevista à Rádio Clube AM, Lula criticou a operação policial e disse que Cid e Ciro tiveram seus endereços invadidos "sem necessidade". A fala de Lula foi replicada no Twitter. 

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"Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados", declarou Lula.

A cordialidade de Lula, apesar de já ter sido alvo de diversos disparos por parte de Ciro, foi agradecida pelo pré-candidato à Presidência pelo PDT. 

"Obrigado presidente @LulaOficial. O estado policial de Bolsonaro é uma ameaça à democracia e a todos os democratas. Me considero na obrigação de dar todos os esclarecimentos necessários, em respeito ao povo brasileiro, e o farei", declarou Ciro.

Veja a troca de afagos:

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O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, e o irmão dele, senador Cid Gomes (PDT), são alvos de uma operação contra a corrupção orquestrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (15). O objetivo da ação é desmontar um esquema de fraudes, exigências e pagamentos de propinas a políticos e servidores públicos associado à obra do estádio Castelão, em Fortaleza, capital cearense, entre os anos de 2010 e 2013. Ao todo, a PF emitiu 14 mandados de busca e apreensão, aplicados aos irmãos e outros investigados. A informação é da Veja. 

Os mandados foram expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal e serão aplicados em domicílios investigados nas cidades de Fortaleza (CE), Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA). As buscas têm como objetivo apreender mídias digitais, aparelhos celulares e documentos que possam contribuir para a investigação sobre as licitações fraudadas na obra. 

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“As investigações tiveram início no ano de 2017, sendo identificados indícios de esquema criminoso envolvendo pagamentos de propinas para que uma empresa obtivesse êxito no processo licitatório da Arena Castelão e, posteriormente, na fase de execução contratual, recebesse valores devidos pelo Governo do Estado do Ceará ao longo da execução da obra de reforma, ampliação, adequação, operação e manutenção do Estádio Castelão. Apurou-se indícios de pagamentos de 11 milhões de reais em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas”, diz a PF. 

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva – art. 1º da lei 9.613/98; 89 e 90 da lei 8.666/93 e artigos 288, 317 e 333 do Código Penal. O nome da operação remete em italiano ao estádio Coliseu, localizado em Roma – Itália. 

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