Tópicos | mandato

A possível mudança da senadora Marta Suplicy (PT-SP) para outro partido não deve resultar na perda de mandato da petista. A avaliação é de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal, consultados pelo Estado. Apesar de toda a polêmica causada pelas críticas de Marta à presidente Dilma Rousseff e a colegas de partido, mesmo se a direção do PT quisesse o mandato da senadora de volta, no caso de ela deixar a legenda, a batalha seria praticamente perdida.

A cúpula do PT acredita que Marta sairá mesmo do partido, porque quer ser candidata à Prefeitura de São Paulo, em 2016, e não pretende pedir o seu mandato. Um dirigente do partido disse que isso equivaleria a "puxar a faca" para a ex-ministra, engrossar o caldo das divergências, alimentar a rede de intrigas sobre desacertos entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e piorar a situação.

##RECOMENDA##

Marta tem conversado com PSB, PMDB e Solidariedade. No PT, ela não tem espaço porque o partido apoiará a reeleição do prefeito Fernando Haddad. Além disso, a senadora está colecionando desafetos nas fileiras petistas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no domingo, Marta disse que "ou o PT muda ou acaba". "A Marta saiu faz tempo do governo. Este tema está superado; é página virada", disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto. Ela deixou o ministério em novembro, com críticas a Dilma e ao governo.

Em conversas reservadas, dirigentes do PT chegaram a fazer consultas para saber se valeria a pena brigar pelo mandato de Marta, se ela deixar a sigla. Foram desaconselhados a tomar essa atitude. A resolução 22.610 do TSE, de 2007, prevê que, após o parlamentar deixar a legenda, o partido de origem tem até 30 dias para requerer a vaga ao tribunal. O prazo se estende por mais 30 dias para o Ministério Público ou qualquer parte interessada - caso dos suplentes - solicitá-la. Se nesse período não houver pedido, o mandato segue com o candidato eleito.

No caso de Marta, o primeiro suplente é o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues (PR), que ocupou a vaga no Senado quando a petista assumiu o Ministério da Cultura. O fato de o suplente ser de uma sigla diferente, o PR, é visto como outro impeditivo para que Marta perca o mandato.

Embora a punição para infidelidade seja aplicada tanto para eleições proporcionais (Câmara) quanto majoritárias (Senado), ministros do TSE ouvidos pela reportagem acreditam que não há argumento jurídico para que o mandato fique com o partido no caso de candidatos eleitos por seus próprios votos (disputas majoritárias) e não por meio de sufrágio conquistado por coligação.

Ação

No diagnóstico de um ex-ministro da Corte, não há justificativa para que o Ministério Público possa pedir a vaga de um parlamentar. Em dezembro de 2013, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF alegando que a regra de fidelidade para eleições majoritárias é inconstitucional.

"Ao contrário do sistema proporcional, na eleição majoritária, a ênfase recai sobre a pessoa do eleito, não tanto sobre a sigla, de modo que a mudança de partido não ofende com a mesma intensidade o sistema representativo nem frustra substancialmente as expectativas do eleitor", escreveu Janot. O processo está sob relatoria do ministro Luís Roberto Barroso e ainda não foi avaliado pelo Supremo. Colaboraram Rafael Moraes Moura e Tânia Monteiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de suplentes que assumiu o mandato de deputado federal do dia 30 de dezembro até este sábado (9) para ficar no cargo por um mês, em um período de recesso parlamentar, soma 34. A maior parte desses novos parlamentares (27) permanecerá no cargo apenas até o dia 31 deste mês. Os outros sete serão, novamente, empossados em 1º de fevereiro quando começa a nova legislatura. Isso, porque eles foram eleitos para um mandato de quatro anos no último dia 5 de outubro.

Esses 34 deputados que assumiram o mandato no final de dezembro e no início de janeiro e que não precisarão ficar no Congresso, uma vez que desde o dia 22 de dezembro a Casa encontra-se em recesso parlamentar e sem atividades legislativas, poderão receber no total algo em torno de R$ 150 mil cada um.

##RECOMENDA##

A verba total a que cada deputado terá direito é composta de salário (R$ 26,7 mil) e verbas parlamentares como auxílio moradia (R$ 3,8 mil), cotão (verba paga para ressarcir despesas que variam de R$ 27,9 mil a R$ 41,6 mil) e verba de gabinete para pagamento de funcionários (R$ 78 mil).

Os suplentes que assumiram o mandato, o fizeram em vagas deixadas pelos até então deputados titulares, que se licenciaram ou renunciaram ao mandato para assumir outro cargo como secretários estaduais, ministro de Estado, vice-governador ou governador. Deixaram o mandato para assumir a chefia do governo do seu respectivo estado Renan Filho (PMDB-AL); Rui Costa (PT-BA); e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).

Para assumir a vice-governadoria deixaram o mandato João Leão (PP-BA); Cesar Colnago (PSDB-ES); Carlos Brandão (PSDB-MA); Antônio Andrade (PMDB-MG); Zequinha Marinho (PSC-PA); Raul Henry (PMDB-PE); Cida Borghetti (PROS-PR); Paulo Cesar Quaertiero (DEM-RR); e Marcio França (PSB-SP). Para assumir ministérios deixaram o cargo de deputado George Hilton (PRB-MG); Eliseu Padilha (PMDB-RS), Pepe Vargas (PT-RS) e Edinho Araújo (PMDB-SP).

O deputado federal André Vargas (sem partido-PR) impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de mandato de segurança contra decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que rejeitou o recurso no qual o deputado pedia anulação do parecer do Conselho de Ética da Casa, que recomendou à cassação de seu mandato. O pedido, encaminhado terça-feira (2), está nas mãos do ministro Luís Roberto Barroso.

No último dia 11, após sucessivos adiamentos, a CCJ decidiu rejeitar, em votação simbólica, o pedido do deputado. Vargas argumentou que as provas utilizadas como base para a recomendação de sua cassação foram ilícitas.  O deputado é investigado por manter relações com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal.

##RECOMENDA##

No recurso apresentado ao STF,  a defesa de Vargas argumenta que o processo por quebra de decoro resultou do vazamento ilícito dos primeiros dados da Operação Lava Jato, relacionando o deputado com o doleiro Youssef na mediação de contratos da empresa Labogen e do laboratório EMS com o Ministério da Saúde.

O parecer do Conselho de Ética da Câmara pode ser colocado em votação até o final deste ano. A iminência da votação teria motivado Vargas a entrar com o recurso no Supremo. Caso o STF aceite o pedido do deputado, a tramitação do procedimento administrativo será suspensa, acarretando a volta do processo ao Conselho de Ética.

O deputado estadual eleito pelo PSOL, Edilson Silva, iniciou, neste sábado (15), uma série de encontros para a construção do mandato parlamentar que começa a cumprir a partir de fevereiro de 2015. A discussão das temáticas, segundo Silva será para nortear as propostas e defesas que levará a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O primeiro assunto da Reunião de Núcleos Temáticos, como o psolista intitulou a iniciativa, foi o direito dos animais e a prática do veganismo. “Só tomaremos posse em fevereiro do ano que vem, mas já estamos nos organizando para nossa atuação parlamentar”, disse nas redes sociais. “Não vamos esperar a posse em fevereiro para iniciar esta organização, por isso vamos gradativamente iniciando este trabalho”, completou o deputado eleito. 

##RECOMENDA##

Edilson Silva foi eleito em outubro com 30.300 votos e é o primeiro membro do PSOL a ocupar uma vaga na Alepe. Entre os compromissos já firmados pelo pernambucano para o legislativo está a “fiscalização com rigor”, já que faz parta da oposição ao Governo do Estado, e o cumprimento de apenas um mandato, sem reeleição. 

Pelas redes sociais, o senador licenciado Armando Monteiro (PTB-PE) anunciou que retornará às atividades no Senado na próxima semana. Nesta semana, ele está em Brasília, onde cumpre compromissos políticos.

Armando se afastou no Senado em julho, para se dedicar exclusivamente a campanha para governador de Pernambuco. O primeiro-suplente Douglas Cintra (PTB) assumiu no lugar dele. Derrotado nas urnas, o senador volta à Casa para exercer o mandato até 31 de janeiro de 2019.

##RECOMENDA##

 

 

A partir da próxima sexta-feira (7), o senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), vai iniciar uma série de visitas por todas as regiões do estado. A agenda do socialista ainda está sendo montada, mas ele deve se reunir com prefeitos e lideranças políticas das cidades para organizar um plano de trabalho. O documento norteará o mandato de oito anos como senador, que inicia em fevereiro de 2015. 

Bezerra Coelho quer absorver o máximo de informações para endossar as propostas que deverão ser encaminhadas por ele ao legislativo e sobre os projetos já encaminhados pelas gestões municipais e que ainda não tiveram o aval do Senado. A previsão inicial é de que a maratona pós-eleição seja concluída até o fim deste mês. 

##RECOMENDA##

O socialista disputou a vaga de senador contra o deputado federal João Paulo (PT). Após uma campanha em segundo lugar e a reviravolta nos últimos dias antes do pleito, Bezerra Coelho foi eleito com 64,37% dos votos válidos. A andança do senador também servirá para agradecer a votação conquistada em outubro. 

Indispensável para a posse dos candidatos eleitos, a diplomação é a próxima etapa para que eles assumam os cargos que disputaram. Mas até lá também começa uma etapa de recursos contra a expedição de diploma e a ação de impugnação de mandato eletivo.

O candidato derrotado ao governo do Rio, Marcelo Crivella, disse que espera assumir o governo do estado se a Justiça Eleitoral cassar a candidatura do governador Luiz Fernando Pezão, vencedor das eleições. Crivella ressaltou que Pezão responde a 13 ações por irregularidades na campanha, incluindo abuso de poder econômico, abuso de poder político e por uso da máquina pública.

##RECOMENDA##

Contra a expedição de diploma, cabe recurso previsto no Artigo 262 do Código Eleitoral, interposto no prazo de três dias da cerimônia.

Já o mandato poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias após a diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A decisão, no caso de ação de impugnação de mandato eletivo, tem eficácia imediata.

Enquanto os recursos contra a diplomação ou a ação de impugnação de mandato eletivo não transitarem em julgado, o diplomado exerce normalmente o mandato.

Grande parte dos tribunais regionais eleitorais (TREs) - responsáveis pelo ato nos cargos de deputados estaduais ou distritais, senadores, governadores e seus respectivos vices - já marcou data para essa cerimônia.

Já as diplomações da presidenta reeleita, Dilma Rousseff e do vice Michel Temer, que ficam a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda não têm data definida pela Corte. De qualquer forma, como o recesso do Judiciário começa no dia 20 de dezembro, todas as cerimônias devem ocorrer, no máximo, até o dia 19.

Nos diplomas deverão constar o nome do candidato, a indicação da legenda do partido ou da coligação pela qual concorreu e o cargo para o qual foi eleito.

Apesar do fim do processo eleitoral, alguns candidatos que tiveram o registro negado, mas disputaram o pleito amparados por recursos, ainda aguardam julgamento final de recursos que pedem o deferimento de suas candidaturas pelo TSE ou pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

É o caso, por exemplo, do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) que busca a reeleição para o cargo, apesar de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Maluf foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), em 4 de novembro de 2013, pela prática de improbidade administrativa na construção do Túnel Ayrton Senna, quando era prefeito da capital paulista, em 1996.

Entre as sanções impostas ao candidato estão o pagamento de multa e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de empresa da qual seja sócio majoritário pelo prazo de cinco anos, além de suspensão dos direitos políticos, pelo mesmo prazo.

Maluf já teve o registro negado pelo TSE, mas recorreu na própria corte e no STF. Caso haja uma nova decisão favorável a ele, os 250 mil votos que teve serão validados e a composição na Câmara Federal pode mudar. Assim como Paulo Maluf, na página do TSE constam outros 219 candidatos a deputado federal aguardando julgamento de recursos.

São Bernardo do Campo, 26/10/2014 - O ex-presidente Luiz Inácio da Silva disse há pouco que não acredita que haja risco de que alguém tente derrubar o governo eleito neste domingo (26). "Não acredito por duas razões: primeiro, porque este País aprendeu a valorizar a democracia. Segundo, porque a Dilma tem o povo brasileiro e uma grande parte da sociedade do lado dela. E a democracia, tem uma grande maioria defendendo a democracia", disse.

Apesar de afirmar que o discurso da oposição é muito semelhante ao da época de Getúlio Vargas e Jânio Quadros, ele não acredita "que haja nenhum reacionário tentando truncar o mandato".

##RECOMENDA##

Lula disse que tentaram fazer esse tipo de oposição quando ele foi eleito, mas que deu como resposta o debate. "Qual foi a resposta que eu dei na época? Vocês querem debater comigo. Vamos debater, mas eu vou debater na rua. Vou envolver o povo nesse debate. E o povo participou ativamente", disse. "E com a Dilma, a mesma coisa. Não dá para ficar um debate entre o governo e um deputado, entre o governo e um senador. Isso é institucional, é importante, mas o importante é envolver a sociedade", acrescentou.

O ex-presidente disse ainda que se não forem criados instrumentos de participação da sociedade "e ficar apenas naquele tabuleiro do institucional, é tudo mais complicado". "Acho que temos muita experiência nisso, a sociedade brasileira tem experiência de participação e eu não vejo qualquer risco, sinceramente; falo isso de coração, fico olhando, tentando visualizar inimigo da democracia; acho que, se existir inimigo da democracia, não quer que ela seja truncada num pais que esta aprendendo a conviver democraticamente."

No final da coletiva, ao ser questionado por humoristas sobre o que é melhor: uísque 12 anos ou 12 anos de PT, Lula respondeu: "os dois". (Carla Araújo)

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), deixou suas funções temporariamente, a partir desta segunda-feira (15), para se dedicar á campanha pela reeleição. Como o vice-governador Beto Grill (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella (PDT), também estão em campanha - o primeiro para deputado federal e o segundo por novo mandato de deputado estadual -, o cargo será exercido pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador José Aquino Flôres de Camargo.

A licença não remunerada do governador vai até 5 de outubro e pode ser prorrogada por mais três semanas se houver segundo turno na eleição estadual. Tarso está em segundo lugar em todas as pesquisas eleitorais. Nas mais recentes, divulgadas ma quinta-feira (11) pelo Grupo RBS, a vantagem de Ana Amélia Lemos (PP) sobre o governador é de 38% a 30%, pelo Ibope, e de 37% a 28% pelo Datafolha. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos nas duas sondagens.

##RECOMENDA##

Candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) recuou e decidiu permanecer no mandato durante a disputa eleitoral. Inicialmente, o tucano planejava se licenciar para se dedicar exclusivamente à campanha presidencial.

Com a mudança dos planos, Aécio deve manter a estrutura de gabinete no Senado e em Minas, o que inclui o pagamento da cota parlamentar de R$ 15 mil e do valor correspondente de cinco passagens aéreas por mês de ida e volta da capital do Estado de origem a Brasília.

##RECOMENDA##

Pesou na decisão a avaliação de que Aécio poderia usar a tribuna da Casa, mesmo com o "recesso branco" fixado pelos próprios parlamentares, para determinados posicionamentos e para se defender de ataques. A decisão deve ser anunciada nesta quarta-feira, 06.

Na segunda-feira, Aécio disse que abrirá mão do salário de R$ 26.723,13 até outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.C

O prefeito do município de Pedra, no Agreste de Pernambuco, José Tenório Vaz (PTB) foi condenado pela 1° Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), pela má administração da prefeitura da cidade e poderá perder o cargo. O gestor já havia sido julgado e condenado em 2011 pela Vara Única da Comarca de Pedra. A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Estado. 

O petebista é suspeito de usar o dinheiro público para fazer doações irregulares de medicamentos, caixões, exames médicos e serviços de transportes durante o período pré-eleitoral entre 31 de julho e 25 de agosto de 2000. Ele também é acusado de autorizar a dispensa irregular de licitações e emitir notas sem processo licitatório. 

##RECOMENDA##

Além de perder o cargo público, a sentença também será a suspensão dos direitos políticos por sete anos, a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por cinco anos, e o pagamento de R$ 200.911,36. O valor abrange o ressarcimento do dano aos cofres públicos e a multa civil prevista pela Lei de Improbidade Administrativa, ambos calculados em R$ 100.455,68.

O prefeito continua exercendo o cargo e pode recorrer da decisão no TJPE ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A sentença final do processo ainda será proferida pelo órgão.

 

 

Dois novos administradores municipais foram escolhidos pelos eleitores de Benedito Novo em Santa Catarina e Ipanguaçu, Rio Grande do Norte, nesse domingo (1°). Em ambas as cidades os cidadãos voltaram às urnas para participar de eleições suplementares em virtude de irregularidades no pleito de 2012. 

Em Benedito Novo o candidato Jean Grundmann (PP) foi eleito com 56,04% dos votos válidos. Em Ipanguaçu quem venceu a eleição foi o candidato Geraldo Paulino (PT) com 52,28% dos votos válidos.

##RECOMENDA##

A nova eleição em Benedito Novo foi realziadaporque o candidato vencedor das eleições de 2012, Laurino Dalke (PMDB), teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral, barrado pela Lei da Ficha Limpa. Emm Ipanguaçu, a eleição suplementar foi determinada a partir da cassação do mandado do prefeito eleito em 2012, Leonardo da Silva Oliveira (PT), e do vice, Josimar da Silva Lopes (PSB), condenados por abuso de poder econômico na captação ilícita de votos, nas últimas eleições municipais. 

 

 

O deputado federal André Vargas (sem partido-PR) reassumiu nesta quarta-feira, 14, seu mandato parlamentar na Câmara. Ele havia pedido licença de 60 dias em 7 de abril, após virem a público denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, investigado pela Polícia Federal e preso desde março. Depois de ter sua ligação com Youssef revelada, Vargas renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara e se desfiliou do PT. O deputado responde a um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.

Ameaçado por uma oposição cada vez mais unida que exige mudanças políticas, o presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, prometeu hoje lutar pela reconciliação nacional ao assumir a liderança do país pela quarta vez consecutiva.

De sua cadeira de rodas, aos 77 anos, Bouteflika recitou o juramento e agradeceu rapidamente seus eleitores. No poder desde 1999, o presidente recebeu mais de 81% dos votos na eleição realizada no dia 17 de abril. O comparecimento às urnas foi de 51%.

##RECOMENDA##

Com a diminuição das reservas de petróleo locais, altos índices de desemprego entre os jovens e ameaças da Al-Qaeda no deserto ao sul da País, há preocupações com a capacidade de Bouteflika governar durante mais um mandato, tendo em vista sua saúde frágil. No ano passado o presidente teve um ataque cardíaco.

Os partidos de oposição acreditam que houve fraude nas eleições e vão se mobilizar contra o governante. Grupos que boicotaram a votação se uniram em uma frente única e estão convocando uma conferência nacional para discutir mudanças políticas. Entre as propostas, os oposicionistas defendem a instauração de limites para a quantidade de mandatos, o aumento do poder dos parlamentares e o fortalecimento do judiciário. Fonte: Associated Press.

Um dia após pedir ao deputado licenciado André Vargas (PT-PR) para que renunciasse ao mandato, o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), passou a fazer corpo a corpo nesta quarta-feira com integrantes da Câmara para solicitar apoio dos deputados.

Falcão apresentou um cenário adverso à permanência de Vargas como parlamentar no encontro realizado na liderança do partido na Casa. O presidente nacional do PT afirmou que tenta por meio de argumentos convencer os deputados de que o melhor caminho para a legenda é que ele deixe o mandato. "O processo de convencimento é por meio da utilização de argumentos. Sim, falei para todos eles no encontro. Também posso falar, individualmente, para cada um que quiser depois me ouvir", afirmou, após a reunião.

##RECOMENDA##

Apesar de mostrar o desejo pela perda de mandato de Vargas, Falcão sempre usa a ressalva de que uma decisão de renúncia seria algo de foro íntimo. "Não é o caso de a bancada votar se ele deve renunciar ou não, mas ficou claro que há uma preocupação grande com a evolução dos fatos", afirmou. "Eu continuo achando que a melhor solução é que o companheiro André Vargas deveria renunciar. Mas essa é uma decisão personalíssima, a gente não pode votar isso, nenhuma bancada impõe às pessoas a renúncia, mas é um pedido que temos feito para ele e reiterado", acrescentou.

Segundo o presidente nacional da sigla, o principal raciocínio usado é a preservação da agremiação num período eleitoral, e do próprio deputado licenciado do PT do Paraná, que "teria uma melhor condição de defesa" fora do mandato. Apesar dos apelos de parte da cúpula do partido, Vargas passou os últimos dias sem dar declarações públicas sobre a situação e também, até o momento, não sinalizou que pretende abrir mão do cargo. A ida de Falcão ao Parlamento nesta quarta também pode ser uma demonstração de que o deputado licenciado do PT deverá prosseguir no cargo.

Vargas passou a ser alvo de um processo disciplinar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e na legenda, após a divulgação de que teria utilizado um jatinho emprestado pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato. Em reunião com o presidente do PT na manhã de ontem, em Brasília, o deputado licenciado teria ouvido de parte da cúpula da sigla que, se não renunciasse, seria expulso do PT. "Sou persistente e vou continuar insistindo para ver se o convenço", disse Falcão.

Conforme aliados de Vargas, o deputado federal contaria, entretanto, com o apoio de pelo menos 30 parlamentes da bancada pela permanência no cargo. Confrontado com essa tese, Falcão rebateu: "Não vejo os 30 deputados irem para plenário dizer que o André está certo. Que voar no avião do cara estava certo", disse.

O deputado André Vargas (PT-PR) vai renunciar nesta terça-feira, 15, ao mandato parlamentar, segundo a assessoria de imprensa da direção nacional do PT. O presidente da sigla, Rui Falcão, foi procurado pelo deputado e informado da decisão. Licenciado da Câmara dos Deputados desde a semana passada, Vargas é alvo de processo no Conselho de Ética da Casa por suas ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal em 17 de março durante a Operação Lava Jato.

As relações do petista com Youssef também são apuradas por uma comissão do PT, que ouviu o deputado na sexta-feira e apresentou nesta segunda-feira a Rui Falcão um relato oral de sua defesa. Esse grupo, formado por três dirigentes do partido, apresenta amanhã um relatório por escrito das alegações de Vargas.

##RECOMENDA##

Desde o protocolo do pedido de processo na Câmara, Vargas está sujeito às penas da Lei Ficha Limpa. Isso porque a legislação torna inelegível o deputado que renunciar ao mandato para evitar a cassação. A aliados, o petista questiona a legitimidade do julgamento político e se diz "já condenado" nesse processo.

Vargas era vice-presidente da Câmara e, na semana passada, anunciou que se licenciaria dessa função para "preservar a Casa". O deputado alegou conhecer Youssef, de quem usou um jato particular emprestado para viajar com a família para o Nordeste, e que não cometeu "nenhum ato ilícito".

Para evitar ter o cargo cassado, o vice-presidente da Câmara, o deputado licenciado André Vargas (PT-PR), tem até às 14h desta quarta-feira (9) para renunciar o mandato. O prazo do parlamentar ficou definido quando o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), marcou reunião para instaurar o processo e definir o relator do caso.

O petista licenciou-se na última segunda-feira (7) por 60 dias após novas revelações que sugerem uma sociedade entre o parlamentar e o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. 

##RECOMENDA##

Caso o processo seja aberto, não há como interromper as investigações que durarão 90 dias para serem concluídas. A expectativa é que o parecer seja apresentado antes do prazo final para que, em plenário e por voto aberto, os outros deputados votem a favor ou contra a decisão do colegiado. 

Relator - A escolha do relator do caso será feita pelo presidente entre três nomes sorteados dos 21 membros do Conselho de Ética. A função poderá ser assumida por qualquer dos parlamentares, desde que não estejam ligados ao PT, por ser o partido do acusado, ou às legendas PSDB, DEM e PPS, que apresentaram as representações contra Vargas.

O petista também pode ser investigado pela Corregedoria da Câmara que recebeu, na noite dessa terça-feira (8), uma representação encaminhada pelo PSOL. Caso opte pela investigação, o corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), pode notificar Vargas e outras testemunhas para apresentar esclarecimentos em cinco dias. Depois, Lins terá 45 dias para concluir o processo e encaminhar parecer para o Conselho de Ética.

O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou nesta quinta-feira (20), a nomeação de Paulo Rogério Caffarelli para completar o mandato 2013/2015 no cargo de membro do conselho da instituição, sendo indicado pelo ministro da Fazenda como representante da União.

No mês passado, Caffarelli assumiu o cargo de secretário executivo do Ministério da Fazenda. Ele era vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do Banco do Brasil e foi escolhido para a função no ministério por ter bom trânsito tanto no setor privado quanto dentro do próprio governo.

##RECOMENDA##

O líder da bancada da oposição na Câmara Municipal do Recife, vereador Raul Jungmann (PPS), buscará nesta quinta-feira (13) junto aos eleitores recifenses, as bases para a construção do seu mandato neste ano. Para tratar do assunto, o parlamentar se reunirá com eleitores no Parque 13 de Maio, no Centro do Recife, às 18 horas.

Através do programa “Construindo um Mandato nas Ruas”, o pós-comunista discutirá com o público presente quais ações devem ser planejadas para 2014 nas áreas de Saúde e Mobilidade Urbana. O evento também tem como objetivo apresentar o balanço de seu mandato como vereador do Recife. 

##RECOMENDA##

Segundo Jungmann é necessário se dar transparência do mandato e satisfações à população. Além disso, ele promete construir uma plataforma de ações colaborativa com a sociedade em 2014.

Trabalhos em 2013 - Ano passado, Jungmann se manifestou contra a implantação do rodízio de veículos nas ruas do Recife e se mostrou favorável a implantação do Passe Livre. Outra ação do parlamentar da oposição foi a tentativa de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar as contas do sistema público de transporte do Recife, algo não acatado na Casa José Mariano. 

Depois de cassar o mandato do deputado presidiário Natan Donadon (sem partido-RO), a Câmara terá de decidir em votação aberta se suspende por 90 dias o mandato de Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), parlamentar citado nas investigações que levaram à prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira há quase dois anos.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) disse que vai colocar o tema em plenário até março. O PSDB evita se pronunciar oficialmente. Nos bastidores, porém, correligionários argumentam que o parecer pela punição baseia-se apenas na sua amizade com Cachoeira e não em qualquer ato praticado.

##RECOMENDA##

Na representação analisada no Conselho de Ética, pede-se a investigação da conduta de Leréia devido aos frequentes telefonemas trocados com o contraventor, empréstimos que o tucano recebeu de Cachoeira e a compra de um terreno em sociedade com o bicheiro. O primeiro relatório no Conselho, que pedia a cassação, foi derrubado e o colegiado optou pela suspensão de 90 dias atendendo ao parecer de Sérgio Brito (PSD-BA).

Em seu relatório, Brito afirma que apesar de não terem sido comprovadas as acusações, o colega deve ser suspenso por sua íntima relação com Cachoeira. "Ainda que do recebimento de dinheiro pelo Deputado Leréia ou da formalização de empréstimos não se tenha podido deduzir, com base nas provas colhidas nos autos, a prática de nenhum ato ilegal, as estreitas relações entre ele e contraventor notoriamente conhecido implicaram inevitável abalo à credibilidade da Câmara", diz. Cumprido o calendário fixado por Alves, o processo será julgado em plenário quase dois anos após as primeiras revelações. Ainda que o tempo tenha ajudado a diluir a polêmica, o fato de a decisão ocorrer com voto aberto pode levar a punição a ser aprovada, como ocorreu no caso de Donadon.

A investigação sobre Leréia começou após a divulgação de diversos telefonemas grampeados na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que desbaratou o esquema de Cachoeira. Enquanto no Senado houve um rito acelerado para cassar o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-TO), na Câmara os processos contra os deputados citados foram conduzidos lentamente. Com o caso perdendo espaço no noticiário, a Corregedoria da Câmara concluiu sua comissão de sindicância absolvendo três parlamentares, Sandes Júnior (PP-GO), Rubens Otoni (PT-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e dando prosseguimento apenas ao caso do tucano.

Também como reflexo da cassação ao deputado presidiário, o presidente da Câmara quer levar a plenário também em março a chamada "PEC dos mensaleiros" que passa a tornar automática a perda de mandato quando um parlamentar for condenado por crime contra a administração pública. Essa proposta encontra ainda resistência do PT e precisa ser votada em uma comissão especial antes de chegar ao plenário.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando