Tópicos | Marília Parente

O LeiaJá foi o grande vencedor do 19º Prêmio Urbana de Jornalismo, promovido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope). O especial "Calçadas: caminho para a cidadania", assinado por Marília Parente, conquistou as categorias Grande Prêmio e Reportagem em Texto, nessa terça (22).

Em cinco reportagens, o trabalho conta histórias de pessoas e iniciativas que ajudam a construir cidades mais particip(ativas), em que o pedestre - ente mais frágil da mobilidade urbana - seja protagonista. "Calçadas: caminho para a cidadania" conta com edição de vídeo de James William, artes de Felipe Santana, além de imagens de Júlio Gomes e Chico Peixoto, que também fez o webdesign do hotsite.

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A cerimônia reuniu profissionais da imprensa, nessa terça (22), no Armazém Blu’nelle, no bairro de Santo Amaro, na área Central do Recife. As categorias Audiovisual e Fotografia também foram premiadas.

Idealizado como um projeto para o TCC do radialista e, atualmente, estudante de música, Mateus Mello, o programa ‘Tropicalismo Selvagem’ chega a um marco especial após iniciar, em 2020, o quadro ‘Conhecendo Artistas’. Nesta quinta-feira (2), às 21h, a live no YouTube que promove entrevistas semanais com artistas musicais chega ao seu 100º episódio, com a participação da cantora e compositora pernambucana Marília Parente.

Expoente da cena musical de Pernambuco, que teve seu disco extremamente elogiado pela crítica especializada, em 2019, Marília Parente ainda vem colhendo frutos do último trabalho. “Acredito que contar sua história e um olhar distante para o disco, pode ser uma nova perspectiva sobre ele. Além disso, essa é uma das vantagens do meu programa, quis conversar com uma pessoa que está a quase 3 mil km de onde eu moro, para poder ouvir sua história e divulgar sua arte para as pessoas que acompanham meu programa e querem conhecer um pouco mais sobre a artista”, explica o apresentador.

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E este é o principal objetivo do ‘Tropicalismo Selvagem’: criar um espaço para os artistas (novos e redescobertos) contarem suas histórias e registrar o momento que estão vivendo. “Isso pode acontecer a partir de um lançamento ou de um projeto que há muito tempo lançou e não teve a oportunidade de falar a respeito”, salienta Mateus.

CEM ENTREVISTAS

Com a marca de cem entrevistas realizadas e disponíveis no canal do YouTube, Mateus Mello relembra nomes que passaram pela atração, como a banda Canela’ (edição #12), que está chegando a 100 mil plays em menos de duas semanas do lançamento do single ‘Camaleão’; o vocalista da banda O Grilo, Pedro Martins (edição #15); o cantor e compositor Jota.Pê (Ed.#20); Jonathan Ferr (edição #32) e Filipe Volpi (edição #45). “Acredito que esses foram alguns dos que passaram por lá e acabaram despontando um pouco mais pro mainstream”, comenta o apresentador, que também ressalta os bate-papos que teve com Di Melo (edição #50), Gui Silveiras (edição #87), Ana Luíza (edição #81) e Margareth Reali (edição #82).

Antes de ir para o YouTube, inclusive, o projeto teve início, em 2014, como um blog onde Mateus reuniu mais de 100 textos com resenhas de discos e informações sobre eles, por perceber que não conseguia encontrar com facilidade esse tipo de conteúdo a respeito dos discos que gostava. “Acredito que a entrevista com o Di Melo foi uma das mais marcantes, justamente porque ele fazia parte da lista dos discos que escrevi no começo do meu blog. Ou seja, uma pessoa que fez parte das origens da minha ideia do ‘Tropicalismo Selvagem’. Então a oportunidade de poder entrevistá-lo foi um sonho realizado”, comenta o radialista. “Além dessa, poder entrevistar músicos como o baixista Ney Conceição (edição #95), que é um dos principais músicos do instrumento na atualidade, Laura Finnocchiaro (edição #61), que fez parte do Rock in Rio II, em 1991, e o sambista Douglas Germano (edição #28), compositor paulistano, foram marcantes para mim”, completa.

NOVAS POSSIBILIDADES

Comum a todos os episódios do ‘Tropicalismo Selvagem’, a pergunta que Mateus faz ao convidado sobre o nome do canal será mantida neste e em muitos próximos episódios. “Gosto de manter a mística do conceito que deu origem ao nome do programa e ouvir o que as pessoas pensam ao tentar imaginar o que eu estava pensando quando criei. O que posso dizer é que tenho fortes raízes nas ideias antropofágicas dos modernistas e nas possibilidades que os tropicalistas começaram a fazer com a cultura. Mas, o que acho mais divertido na hora de perguntar isso é que o termo é, ao mesmo tempo, ambíguo e um pleonasmo. O que transforma cada resposta em única e espontânea”, destaca.

Para 2023, a ideia do projeto é seguir levando pessoas que têm histórias e trabalhos musicais que possamos escutar e continuar na toada de descentralizar a busca cultural, ouvindo novas possibilidades sonoras e de trajetórias na música. “Quero trazer artistas independentes de todos os estados e estilos de música, porque essa é a cultura brasileira e a mentalidade do meu programa, das mais diversas expressões e gêneros”, finaliza Mello.

SERVIÇO

A 100ª entrevista do programa ‘Tropicalismo Selvagem’ vai ao ar nesta quinta-feira, dia 2 de março, a partir das 21h, no canal do YouTube, disponível em: youtube.com/tropicalismoselvagem

Mais informações no Instagram @tropicalismoselvagem

*Via assessoria de imprensa. 

 

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente lança, nesta quarta (25), o clipe da música 'Tristeza não existe'. Com roteiro e direção da própria artista, em parceria com Rodrigo Barros, Carlota Pereira e Guilherme Patriota, a obra faz um mergulho na psicodelia pernambucana em uma narrativa que convida à reflexão sobre a relação entre o que é real e o que não é.

'Tristeza não existe' - considerada uma das cinco melhores músicas de 2018 pela revista 'Scream e Yell' - integra o primeiro álbum de Marília, 'Meu céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro', lançado no ano seguinte, 2019. Desde então, a artista vem sendo apontada pela crítica especializada como um dos expoentes da nova cena pernambucana. Suas influências vão desde as cantadeiras de Exu, sua terra natal, à música oriental, passando por Bob Dylan, Cátia de França, Dominguinhos e Clube da Esquina, entre outros. 

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No clipe, Parente surge como uma rockstar dos anos 1970, acompanhada por sua craviola. O trabalho, apoiado pela Lei Aldir Blanc, faz um mergulho na psicodelia pernambucana ao passo que convida o espectador à reflexão sobre a relação das palavras com os objetos e o que é realidade e o que não é. Já disponível no YouTube.

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Os pernambucanos da Avoada lançam, nesta quarta (11), o clipe da música 'A Pedra e a Janela'. Com direção do cineasta Rodrigo Barros, a produção aposta na crítica social fazendo alusão a elementos presentes nos debates políticos da atualidade.

Produzido de forma independente durante a pandemia, o novo clipe da Avoada tem roteiro de Veridiana Gatto, Feiticeiro Julião e Rodrigo Barros. O trabalho traz personagens da contemporaneidade brasileira e simbologias presentes no debate político datualidade. O objetivo do grupo é evidenciar seu posicionamento e crítica ao fascismo.

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Formada pelos cantores e compositores Juvenil Silva, Marília Parente, Marcelo Cavalcante e Feiticeiro Julião, a Avoada está na ativa desde 2019. Influenciado pelo rock rural de bandas como Sá, Rodrix e Guarabyra, além da psicodelia nordestina, o grupo já tem um EP nas plataformas de streaming e, agora, cinco videoclipes. 

 

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente se apresenta no palco do Teatro Hermilo Borba Filho nesta sexta (1º), com um repertório que mescla músicas autorais com canções da banda Ave Sangria. Para marcar a influência do grupo de psicodelia nordestina em sua obra, ela recebe, durante o show, o seu vocalista e compositor Marco Polo Guimarães, em um verdadeiro encontro de gerações.

No espetáculo, Marília canta e toca violão e craviola. O repertório conta com músicas de seu primeiro álbum, 'Meu Céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro', de 2019, além de singles e inéditas. A cantora também apresentará sucessos do Ave Sangria e uma parceria com Marco Polo, produzida durante o período de pandemia Acompanham a artista ainda, os músicos Juvenil Silva (guitarra), Diego Gonzaga (baixo), e Caio Wallerstein (bateria).

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O show acontece com incentivo do edital municipal da Lei Aldir Blanc. Os ingressos esgotaram rapidamente mas, com as novas normas de segurança sanitária estabelecidas pelo Governo do Estado na última terça (29), foi possível aumentar a capacidade da plateia  e as vendas foram reabertas. Para acessar o teatro é necessário apresentar o comprovante de vacinação. O uso da máscara de segurança individual permanece obrigatório no interior do espaço.

Serviço

Marília Parente com participação de Marco Polo

1º de abril - 21h

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142, Bairro do Recife)

R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira), via Sympla

 

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente foi buscar no poeta Augusto dos Anjos e no cineasta Zé do Caixão a inspiração para o primeiro videoclipe de sua carreira solo. O resultado foi uma produção em clima de terror cômico, feita no melhor estilo ‘faça você mesmo’, que ilustra os versos da canção Estou Desocupado com Outras Coisas Desimportantes.  A estreia do clipe acontece na próxima terça (17), no YouTube da artista. 

Com um protagonista nada convencional, um esqueleto de plástico batizado de Richard, Marília escolheu locações a céu aberto pela cidade do Recife, como o rio Capibaribe e o Parque Santana, na Zona Norte da capital, para gravar as cenas.  Além de ocupar esses espaços, a artista procurou dar à produção uma estética de terror fazendo alusão ao atual momento do país, porém, sem perder o humor, elemento que costuma funcionar como elixir das dores internas e externas.

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O roteiro e captação de imagens do clipe foram feitos pela própria Marília em parceria com a  fotógrafa Juliana Verçosa.  Já a montagem é assinada pelo cineasta Jean Santos. Tudo feito no melhor estilo ‘faça você mesmo’, lema comum à classe de artistas independentes brasileiros.  Aliás, a pernambucana vem se valendo desse espírito desde o início da carreira - sobretudo durante a pandemia -, e continua produzindo e gravando novidades, por conta própria, em casa.

A música  Estou Desocupado com Outras Coisas Desimportantes faz parte do primeiro álbum de Marília Parente,  Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão e seus Cacos de Vidro, lançado em 2019 e disponível nas principais plataformas digitais.  A faixa, que mistura a sonoridade folk com música indiana, é a primeira do disco a ganhar imagens. O clipe estará disponível no YouTube da artista na próxima terça (17). 

O coletivo pernambucano Avoada lança, no próximo domingo (13), a live-doc Viveiro. A produção traz relatos dos integrantes a respeito de suas vivências na pandemia, músicas já lançadas e uma inédita, O céu é dos malditos. A produção vai ao ar no canal do grupo no YouTube do grupo. 

Em imagens ‘caseiras’, produzidas por conta própria por cada um dos integrantes do coletivo - Marília Parente, Marcelo Cavalcante, Feiticeiro Julião e Juvenil Silva. Eles falam sobre sua relação com a musicalidade da Avoada e mostram um pouco de seu cotidiano no contexto pandêmico atual. Entre um depoimento e outro, o grupo apresenta singles já lançados e um ainda inédito, O céu é dos malditos. 

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Com apoio da Lei Aldir Blanc, Viveiro teve a montagem assinada pelo diretor Jean Santos, da Videoclipes, que já havia trabalhado com o grupo anteriormente em clipes da banda, como O Fantasma e Avoada. Além disso, a live-doc conta com a participação do cantor e compositor Juba. 

O coletivo pernambucano Avoada lança novo single nesta quarta (3). Abusando das linguagens metafóricas e das melodias inspiradas na estética do rock setentista, o grupo formado pelos músicos Juvenil Silva, Marília Parente e Marcelo Cavalcante disponibiliza nas principais plataformas digitais a canção A pedra e a Janela. 

Com composição assinada por Feiticeiro Julião, A Pedra e a Janela é uma crítica ao atual chefe de Estado brasileiro e os escândalos que envolvem o seu nome e os de seus familiares. A canção faz referências ao atual momento do país e a uma fala do presidente que afirmou estar vivendo um verdadeiro "inferno" à frente do comando do Brasil.

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A música foi produzida pelo coletivo e gravada nas casas de Juvenil Silva e Marcelo Cavalcante, respeitando as regras sanitárias necessárias para esse momento pandêmico. A Pedra e a Janela integra o segundo disco da Avoada, que tem previsão de lançamento ainda para este ano de 2021. 


 

Na próxima quarta-feira (20), a cantora Marília Parente vai lançar em todas as plataformas digitais a sua primeira canção-reportagem. Intitulada Para la Tierra Volver, a música retrata a batalha dos camponeses que foram jurados de morte no Engenho Fervedouro, em Jaqueira, na Zona da Mata de Pernambuco.

"Fiquei chocada ao tomar conhecimento de que havia uma lista de dez camponeses jurados de morte em Jaqueira. Um deles tomou sete tiros em uma emboscada, quando voltava para o Engenho em sua moto, e sobreviveu. [...] As pessoas estão fartas de histórias tristes, mas elas precisam saber do que acontece debaixo de seus narizes. A música torna tudo mais palatável", explica a artista.

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O single, que recebeu a colaboração dos músicos Rodrigo Cm (gaita), Rodrigo Padrão (guitarra e baixo) e Caio Wallerstein (bateria), passa por inspirações da 'Nueva Canción' e de aspectos vivenciados por Marília no folk.

De acordo com a pernambucana, a foto escolhida para o lançamento da música foi registrada por sua mãe, Cláudia Parente, e sob a supervisão artística de Juvenil Silva, com referência nas capas dos discos do cantor e compositor britânico Nick Drake. A imagem foi feita em Exu, cidade natal de Luiz Gonzaga. O novo trabalho de Marília Parente foi masterizado e mixado por Tonho Nolasco.

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O LeiaJá brilhou durante a cerimônia da 25ª edição do Cristina Tavares de Jornalismo, considerado o maior prêmio jornalístico de Pernambuco e um dos mais importantes do Brasil. “A poesia e a consciência negra de Solano Trindade”, reportagem especial de autoria da jornalista Marília Parente, venceu o ‘1º Prêmio de Jornalismo Cultural’, na noite desta terça-feira (16). Nosso portal também figurou entre os finalistas do ‘Cristina Tavares’ na categoria “Ilustração/Charge”, com o trabalho “E aí ele disse”, do repórter especial Jorge Cosme. 

Vencedora do ‘1º Prêmio de Jornalismo Cultural’ – celebrado durante o evento de divulgação dos ganhadores do Cristina Tavares -, a reportagem de Marília descreve a história de Solano Trindade; negro, multiartista e comunista, ele é um dos personagens centrais para o entendimento da cultura pernambucana.

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“Solano Trindade é uma figura central para entender a cultura brasileira e pernambucana. Negro, multiartista e comunista, foi preso e censurado pela ditadura militar. Fico muito contente em saber que sua voz segue ecoando e despertando interesse, assim como a pesquisa e os documentos que publiquei, que considero importantes para entender sua trajetória”, comemora Marília Parente. Publicada pelo LeiaJá no dia 20 de novembro de 2019, a matéria também conta com artes do designer João de Lima.

O anúncio dos vencedores foi feito por meio de uma live com a participação do presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) – instituição responsável pela organização do Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo -, Severino Júnior. O ‘1º Prêmio de Jornalismo Cultural’ tem patrocínio exclusivo da Companhia Editora de Pernambuco – Cepe.

Analisados pela mesma banca avaliadora - composta por jornalistas e professores -, todos os trabalhadores vencedores podem ser vistos no Instagram do Sinjope. Confira também os finalistas da 25ª edição do Cristina Tavares de Jornalismo e do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural’.

Conquistas 

O LeiaJá soma conquistas em diversos prêmios jornalísticos. Algumas delas são o Grande Prêmio MPT de Jornalismo, com o especial "Trabalhador - Herança escravista, pobreza e irregularidades"; Prêmio NHR de Jornalismo, com a reportagem 'Cidade do Medo e da resistência'; dois Prêmios Abrafarma de JornalismoPrêmio Conif de Jornalismo, Urbana de Jornalismo, por duas vezes, com os especiais 'Patrimônio afetivo, história ferroviária padece na RMR' e 'Um passeio para guardar na memória'; Fecomércio, edição 2016; 7ª edição do Sebrae de Jornalismo, na categoria on-line; Primeiro Prêmio Correios de Jornalismo, além de participações em finais.

A pernambucana Marília Parente e o paraibano Chico César se juntam para uma noite de muita música e solidariedade, com transmissão pelas frequências da internet. Os artistas realizam uma live solidária, nesta terça (2), no Instagram, com arrecadação voltada para a comunidade Caranguejo Tabaiares, localizada na Zona Norte do Recife. O show começa às 21h. 

Dedicada às lives solidárias, neste período de quarentena, Marília Parente recebe neste novo evento, o músico Chico César. Juntos, os dois vão comandar uma noite de muita música brasileira e solidariedade. O objetivo do encontro é arrecadar doações para a comunidade recifense Caranguejo Tabaiares. “Ao invés de pagar ingresso, como num show tradicional, nossa ideia é a de que vocês transfiram o valor que puderem para os moradores da comunidade. Trata-se de uma população em extrema vulnerabilidade social que está arrecadando recursos para se manter durante a pandemia”, disse Marília em postagem no seu Instagram. 

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O público que desejar colaborar com a campanha já pode fazê-lo através de depósitos na seguinte conta bancária: Clube de Idosos Unidos Venceremos - Banco do Brasil; Agência: 1833-3; Conta Poupança: 24.332-9; Variação: 51; CNPJ: 05.699.639/0001-20. O show acontece nos perfis @mariliaparente e @oficialchicocesar, às 21h.

Uma função que sempre existiu em aplicativos como Instagram e plataformas como YouTube acabou se transformando em um dos principais passatempos da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus. As lives, transmissões ao vivo, se tornaram opção de entretenimento para o público além de canal para que os artistas possam manter-se trabalhando, comunicando-se com os fãs e até mesmo faturando. 

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Elas começaram de maneira um tanto discreta, com artistas falando e cantando diretamente de suas casas em modestas  transmissões pelo Instagram. No entanto,  o apelo junto aos fãs foi tamanho que rapidamente, não só a classe artística como patrocinadores e produtores da indústria cultural  perceberam o grande potencial desse tipo de apresentação e o que começou como uma maneira de manter o vínculo entre artista e o público logo tomou proporções maiores, transformando-se em uma verdadeira mina de ouro com ares de linguagem do futuro para o mundo do entretenimento.

No Brasil, o primeiro a fazer da live um espetáculo foi o sertanejo Gusttavo Lima. Ele levou sua apresentação online para o YouTube, com uma produção elaborada, que contou com cenário, estrutura de som e até garçom, além do patrocínio de uma grande marca de bebidas. O show virtual do Embaixador quebrou recordes na internet, com cerca de 750 mil acessos simultâneos, e deu início a um ranking de visualizações que mobilizou vários outros artistas como Marília Mendonça (3,3 milhões), Jorge & Mateus (3,1 milhões) e Sandy e Junior (2,5 milhões). 

Reprodução/Facebook

Mas, a grandiosidade dos números dessas lives não fica apenas na quantidade de visualizações. Os artistas têm usado o espaço para arrecadar donativos para projetos de assistência social e o resultado tem sido surpreendente. Luan Santana conseguiu arrecadar mais de 300 toneladas de alimentos em apenas uma apresentação; já a live que juntou os Amigos (Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano e Leonardo) recebeu R$ 1,7 milhão em doações para o combate ao novo coronavírus. Por outro lado, os cantores também têm lucrado alto com este novo mercado. Os espaços publicitários nas lives de grandes nomes, como Marília Mendonça e Wesley Safadão vão de R$ 60 a R$ 500 mil. 

Indústria

O sucesso absoluto das lives descortinou um novo caminho para a indústria do entretenimento. Para os artistas, essa modalidade de show trouxe a possibilidade de continuar gerando renda em um momento em que a realização de eventos presenciais, com aglomeração de pessoas, está terminantemente proibida. Além dos patrocínios, alguns profissionais da cultura têm cobrado ingresso para suas lives, como o músico pernambucano Juvenil Silva, que chegou a criar uma espécie de casa de espetáculos virtual,  com o projeto @aovivoemcasa. A ideia é promover apresentações com a contribuição espontânea do público em forma de ingresso virtual. 

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Ultrapassando os limites imaginários da internet, as apresentações online também já movimentam a cadeia produtiva da cultura e entretenimento no  ‘mundo real’. Já há espaços físicos voltados para a produção e transmissão de lives, como é o caso da Space Lives Room, de São Paulo, que oferece a estrutura para os shows. Profissionais da área de iluminação, áudio e acessibilidade comunicacional, como os intérpretes de Libras, também têm encontrado trabalho neste novo mercado. O que leva a acreditar que este pode ser um caminho sem volta no que diz respeito à forma de se fazer entretenimento no século 21. 

Vale ressaltar que essas lives mais produzidas demandam a participação de mais pessoas, o que tem sido motivo de críticas pelo risco de contaminação que a reunião de uma pequena equipe com oito ou 10 profissionais pode causar. Alguns artistas, inclusive, optaram por nem fazê-las, pra não se expor nem aos seus,  como Zeca Pagodinho, Anitta e o grupo de rap Racionais MC’s. Os dois primeiros, no entanto, acabaram se rendendo. Já o Racionais recusou um cachê de R$ 100 mil e se manteve firme na opção de não atender aos fãs, porém, seguir cumprindo as determinações sanitárias. 

Além do streaming

Mas, apesar das dimensões que as lives vêm tomando, esse meio de comunicação continua motivando os artistas para além do seu ofício. Independente da quantidade de patrocínios e horas de duração - alguns cantores chegam já chegaram a  ficar por cinco horas se apresentando online -, esses shows continuam representando uma forma de se aproximar do público além de mostrar nuances mais íntimas de cada artista. 

O rapper MV Bill, por exemplo, optou por fazer sua primeira, e até então única, live num espaço bastante importante para ele. “Eu quis fazer uma troca porque as pessoas sempre me levam pra sua casa, em forma de música e de videoclipe, e eu queria inverter os papéis, queria trazer as pessoas pra dentro da minha casa, onde eu faço a minha criação musical. Foi do lugar que eu transmiti minha live, onde eu escrevo a maioria das minhas músicas, onde eu penso as próximas ideias, onde eu tô escrevendo meu livro. Então, trouxe as pessoas para um canto muito especial meu, da minha vida e da minha casa”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá. Bill também fez questão de frisar que prezou muito pelas questões de segurança e preferiu não envolver muitas pessoas para sua live. Ele contou apenas com a participação da irmã, a também rapper Kmila CDD, que fazendo uso de uma máscara de pano, cantou algumas músicas ao seu lado durante a transmissão. 

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Já Gabriel o Pensador levou um tempo até se interessar em fazer uma live. Além do contexto de pandemia, o cantor havia perdido o pai recentemente e o momento não lhe parecia favorável. Mas os pedidos dos fãs motivaram o Pensador e o resultado foi muito além do esperado. “Quando eu abracei essa idéia eu percebi que veio uma empolgação enorme, quando faltavam poucos dias para a Live porque, já ali, aconteceu uma interação com os meus seguidores, principalmente no instagram, em que eles começaram a sugerir músicas para o repertório. Eu comecei a rever a minha obra  e conversar com os meus músicos, que iam participar da Live, aquilo me deu um gás, me levantou o astral”. 

A possibilidade de contar com pessoas queridas, distantes geograficamente, como amigos e familiares, também deu um outro significado ao show virtual de Gabriel e o momento acabou virando uma grande celebração. “Quando eu tenho amigos na platéia eu faço o show com mais prazer ainda. E, ali eu tinha não apenas fãs de vários países me acompanhando, até fiz uma homenagem a Portugal e aos países africanos de língua portuguesa, mas também tinha amigos me acompanhando e me incentivando. Ainda mais em um momento de emoções à flor da pele que eu vinha já de um luto da despedida do meu pai, que também foi homenageado na live”. 

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Emoção e solidariedade ao vivo

No próximo sábado (9), o aniversário do músico pernambucano Lula Côrtes será celebrado com uma programação artística online. Falecido em 2011, Lula será lembrado e homenageado em uma live com oito horas de duração e a participação de 10 artistas, entre eles, Marília Parente, Publius e Allen Jerônimo. A transmissão acontece no perfil do movimento Ocupe a Peixaria de Candeias (@ocupeapeixaria), a partir das 14h. 

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Além de música, a live comemorativa contará com lançamentos de projetos da rede Lula Córtex, como o podcast Manifesto Paêbiru, produzido e editado por Bruna Mascaro; e o a campanha de pré-venda do livro Caminho da montanha do sol - Lula Côrtes, editado e produzido em parceria com a Editora Castanha. Além disso, Allen Jerônimo, Nemo Côrtes e Dmingus/Flaviola fazem um bate-papo sobre o relançamento das músicas do Mago das Artes.  

Ao longo da apresentação, se apresentam, também, os músicos Marilia Parente, Publius, Tauã, Niero, Álefe Passarinho, Alexandre Revoredo, Lailson e Anjo Gabriel. As transmissões começam às 14h e seguem até às 22h prometendo oito horas de conteúdo, ao vivo, em homenagem ao multiartista, um dos ícones do  udigrudi pernambucano. 

 

 

A crise mundial de saúde causada pelo coronavírus tem alterado as rotinas de pessoas nos quatro cantos do planeta. Com o registro de mais de 200 mil casos - segundo a Universidade Johns Hopkins, que mantém uma contagem em tempo real -, a pandemia tem feito países inteiros se trancarem ‘em casa’ num esforço coletivo para frear a disseminação do vírus. Sendo assim, as mais diferentes atividades estão parando ou quase isso, e na área cultural não poderia ser diferente. 

Em todo o mundo, museus estão fechando as portas aos visitantes, a exemplo do Louvre na França, fechado por tempo indeterminado; feiras literárias, festivais e turnês de música estão sendo canceladas ou adiadas, como o Lollapalooza que adiou as edições do Chile, Argentina e Brasil para o segundo semestre; sem contar nos decretos governamentais, em diferentes países, que proíbem a realização de eventos de médio a grande porte.  Com tantas restrições, a cadeia produtiva da arte e cultura deixa de ser tão produtiva assim e artistas e produtores culturais, sobretudo os que vivem somente de sua arte, começam a se preocupar com a impossibilidade de trabalhar.

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Segundo o secretário de turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, estima-se que cerca de 90 eventos estão sendo cancelados ou adiados no estado, entre a segunda quinzena de março e o mês de abril. Essa onda de cancelamentos e adiamentos mexe com  toda uma cadeia de economia criativa, uma vez que artistas, técnicos, produtores e outros profissionais ligados a área da cultura ficam impossibilitados de fazer sua renda. 

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O problema chegou sem aviso prévio e deixou os trabalhadores da cultura assustados. Para a produtora cultural Mery Lemos, a crise só comprovou um fato que já é bem conhecido entre a classe: “Os trabalhadores da cultura são os mais vulneráveis em qualquer situação de crise. A sensação é de impotência, mas temos a consciência de que vai passar e voltaremos mais fortes”. A cantora e compositora pernambucana Marília Parente também se assustou com a ‘avalanche’ e demonstra preocupação em relação não só a si própria mas como à sua equipe e demais colaboradores. “Isso tudo aconteceu muito rápido e a gente que trabalha com eventos, produz os eventos com muita antecedência, como manda a boa produção. Fora que quando a gente cancela um evento tem toda uma cadeia de pessoas que são afetadas. Eu tenho músicos que agora financeiramente têm a condição de não tocar nesse show porque não vai faltar comida pra eles, e tenho músicos que precisam se alimentar, que vivem só de música, que são autônomos, que não têm uma CLT pra fazer quarentena. Quarentena é pra quem tem, na melhor das hipóteses, carteira assinada e a empresa é muito boa e liberou, mas pros artistas, muitos são autônomos e acabam vivendo de bilheteria, no caso os independentes”. 

A própria Marília chegou a cogitar manter um evento de pequeno porte, que seria nesta semana, preocupada com a rentabilidade de sua equipe. Mas, com o desdobramento da situação no Recife, achou mais prudente optar pelo cancelamento. No entanto, como a cantora menciona, alguns artistas dispõem de uma situação mais confortável para lidar com uma crise como essas. É o caso da cantora Letícia Letrux, que chegou a comentar o assunto em suas redes sociais. Ela adiou toda sua agenda de apresentações de março e abril, totalizando o cancelamento de sete shows. "Do alto do meu recente privilégio em viver de arte, me vejo no olho de um furacão, e vocês sabem, o olho do furacão é até calmo. Com sorte, mãe e pai abençoados, economias de uma caprina, consigo dizer que mesmo não fazendo shows há um tempo, consigo sobreviver dois, três meses sem fazer show. Muitos e muitas terão problemas. Isso me preocupa", postou em seu Instagram. 

Igualmente preocupado está o cantor e compositor pernambucano Juvenil Silva.Vivendo exclusivamente de sua música ele já está na produção de um show a ser apresentado via redes sociais, para poder gerar alguma renda. “Eu, se passar dois meses sem tocar, sem fazer eventos, eu não pago aluguel nem boto o cuscuz com ovo na mesa. É uma questão que quem não trabalha com cultura e arte pode até não entender, certamente não vai entender 100%. Se eu não sair e captar uma grana, a gente não come, não vive, não paga boletos. Em breve eu vou fazer um show, vou vender pro Brasil todo, inclusive para outras cidades que estão com  uma quarentena maior. Vou fazer um show live para quem pagar um ingresso normal que eu cobro geralmente por aqui, entre R$ 15 e R$ 20. Então a pessoa vai pagar e ter acesso a esse show que eu estou montando”. 

Cachê

A preocupação dos trabalhadores da arte anda emparelhada com a enfraquecida política cultural do país. Na contramão desse cenário de apreensão, a Alemanha tem prometido assistência financeira a artistas afetados pelos cancelamentos que também estão acontecendo por lá. Através de um comunicado, a ministra da cultura do país, Monika Grütters, assegurou o suporte aos profissionais da área informando que será elaborado um plano de assistência financeira sobretudo à instituições menores e artistas independentes. 

Por aqui, alguns músicos já pensam em recorrer à gestão municipal e estadual para tentar reverter a situação solicitando o adiantamento de cachês, especialmente os de shows realizados no Carnaval de 2020. “A gente tá querendo ver com o pessoal da prefeitura de Olinda, pra gente sentar e bater um papo pra tentar ver o aceleramento do pagamento do cachê do Carnaval que seria um alívio momentâneo para uma grande parcela de pessoas envolvidas com a produção de evento - e não são poucas, tem técnicos de luz, som, roadies, produtores, motoristas, iluminadores. E que a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado do estado também olhem pra cadeia produtiva da música e aceleram esses pagamentos porque é uma forma de suprir essa ausência de trabalho que só Deus sabe quanto tempo vai durar”, diz Rogério Rogerman, vocalista da banda Bonsucesso Samba Clube. 

Roger, que também cancelou um show de seu projeto solo por precaução, pensa em elaborar algumas lives durante o tempo de quarentena. Além disso, o artista pretende aproveitar a falta de shows e apresentações para criar coisas novas. Em tempo, ele deixa um recado: "É importante q o governo se mobilize para essa cadeia, óbviamente que o foco agora é a saúde e a população mais pobre, mais vulnerável, porém, a cadeia produtiva precisa ter apoio do estado porque são milhares de pessoas que estão perdendo sua capacidade de fazer dinheiro, o estado não pode simplesmente virar as costas." 

O que dizem as gestões

Procurados pelo LeiaJá, o Governo do Estado e as prefeituras do Recife e Olinda comentaram sobre a possibilidade de adiantamento de cachês e prestação de auxílio aos artistas locais. A Prefeitura de Olinda afirmou: "Acreditamos que quase nenhum Município dispõe de recursos para implantar algum tipo de auxílio financeiro para artistas. O Governo Federal sim. Dispõe de recursos e vamos inclusive encaminhar a proposta para a União". No entanto, confirmou que o prefeito Professor Lupércio já determinou que as equipes de análise de prestação de contas do pós-evento agilizem a tramitação dos processos. Estimamos que no mês de abril iniciaremos os pagamentos".

O Governo do Estado colocou que não só a cultura como o turismo, o setor de serviços e o comércio "todos eles têm recebido uma atenção do núcleo que envolve a tomada de decisões". Além disso, afirmou estar na fase de prestação de contas e liquidação de despesas para a realização de pagamentos dos cachês do Carnaval 2020. "São cerca de 600 processos de contratação e esse rito de pagamento precisa ser respeitado conforme a legislação"; e ressaltou que os projetos aprovados nos editais do Funcultura permanecem com sua execução garantida. 

Já a Prefeitura do Recife, explicou que "foi criado um Grupo de Trabalho, formado por seis secretarias, para enfrentamento das consequências sócio-econômicas das medidas restritivas dos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Contingência da Covid-19. Este Grupo de Trabalho está elaborando um Plano de Mitigação focado nos impactos da renda dos trabalhadores informais e autônomos, caso dos artistas. As medidas para mitigação serão anunciadas".

Mas, e agora?

Com a crise aumentando a  cada dia, devido à rápida multiplicação de casos de Covid-19 e a necessidade de se praticar o isolamento social, os artistas dependem, como nunca, do apoio do público. Verdadeiras campanhas já estão sendo compartilhadas pela internet sugerindo algumas alternativas para que os fãs possam ajudar. Algumas delas são ouvir as músicas nas plataformas de streaming, compartilhar os trabalhos com os amigos, comprar produtos de merchandising como camisetas e bonés, e não solicitar ressarcimento de compra de ingressos para eventos que tenham sido adiados, como tem pedido a própria Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape). Embora o período peça o máximo de reclusão das pessoas, a rede de solidariedade e empatia pode acontecer através das ondas da internet. Como diz o recado de Rogerman: “A gente precisa unir forças”

Imagens: Reprodução/Instagram

 

O grupo pernambucano Avoada lança seu segundo registro audiovisual nesta quarta (2). A música da vez é O Fantasma, de autoria de Feiticeiro Julião, que ganhou um videoclipe assinado pelo cineasta Jean Santos. O clipe será disponibilizado no canal oficial da banda no YouTube. 

Com imagens captadas no Cabo de Santo Agostinho, o vídeo se propõe a traduzir a espontaneidade artística e criativa do coletivo musical itinerante. As filmagens foram feitas pelos próprios integrantes do grupo - Juvenil Silva, Marília Parente, Marcelo Cavalcante e Feiticeiro Julião -, com colaborações dos jornalistas Andrea Trigueiro e Jéfte Amorim. 

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Para arrematar o trabalho, o grupo convidou o cineasta Jean Santos. Ele utilizou o recurso da duplicação das imagens no clipe, inspirado pela estética da psicodelia pernambucana dos anos 1970, que é forte referência da Avoada. A canção O Fantasma fala sobre as dificuldade de viver de música tocando na veia política do coletivo. 

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente sobe ao palco do Teatro Arraial Ariano Suassuna, na próxima quinta (5), para o lançamento de seu primeiro álbum autoral, 'Meu Céu, Meu Chão e Seus Cacos de Vidro'. O espetáculo apresenta as canções de estreia da artista que mescla tons da psicodelia e do rock'n'roll com as influências de sua terra natal, Exu, cidade do sertão de Pernambuco. 

O disco retrata passagens da infância de Marília, trazendo influências como Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Marinês, além dos aboios, rezadeiras do cariri e vaqueiros. O trabalho autoral da artista também toma emprestadas referências da música oriental e do rock de Bob Dylan, Black Sabbath, Beatles e Beach Boys, dando ao trabalho uma musicalidade bastante particular. 

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--> Marília Parente mistura aboio e rock em primeiro disco

Marília Parente tem se dedicado à música autoral desde 2017, quando deixou o grupo Coco Raízes do Capibaribe. No projeto solo, ela conta com a produção de D'Mingus e Juvenil Silva, além da companhia das guitarras de Regis damasceno, das violas de Feiticeiro Julião, bateria de Gil R e baixo de Diego Gonzaga. O disco 'Meu Céu, Meu Chão e Seus Cacos de Vidro' já está disponível, também, em todas as plataformas digitais. 

Serviço

Marília Parente lança Meu Céu, Meu Chão e Seus Cacos de Vidro

Quinta (5) - 20h

Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457 - Boa Vista)

R$ 20 e R$ 10

A cantora e compositora pernambucana, Marília Parente, apresenta, em seu primeiro disco, as passagens e buscas que marcaram sua vida em forma de música. Ela lança seu álbum de estreia, 'Meu céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro', no dia 27 de agosto, em todas as plataformas digitais.

Com influências que vão de Luiz Gonzaga, Geraldo Azevedo e Fagner a Beatles, Beach Boys e Bob Dylan, Marília coloca em sua música referências de seu lugar de origem - o município de Exu, no sertão pernambucano -, até as reverberações da cidade grande. Com pinceladas de psicodelia e rock'n'roll misturadas aos aboios sertanejos e timbres nordestinos, ela apresenta, em seu primeiro trabalho, 10 faixas autorais que foram co-produzidas com os músicos Juvenil Silva e D'Mingus. 

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Após o lançamento on-line, Marília recebe o público para um show no Teatro Arraial, no dia 5 de setembro, às 20h. O espetáculo contará com todas as faixas de 'Meu céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro'. Na ocasião, a cantora divide o palco com Juvenil Silva (guitarra), Diego Gonzaga (baixo) e Gil R (bateria). Ela também contará com convidados, como Dadá Cavalcante, Rodrigo Padrão, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante. Na abertura show, o músico Ugo Barra Limpa exeguta mantras compostos pelo ex-Beatle George Harrison, cantando e tocando tampura e shrutibox.

Serviço

Lançamento do disco Meu céu, meu ar, meu chão e seus cacos de vidro - Marília Parente

5 de setembro - 20h

Teatro Arraial

R$ 20

A primeira turnê da Avoada, formada pelos compositores Marília Parente, Juvenil Silva, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante, resultou no clipe de 'Diário de Bordo'. Este é primeiro registro visual do grupo itinerante, lançado nesta terça (13), e já disponível no YouTube. 

'Diário de Bordo' mostra alguns lugares, pessoas e situações que o os quatro músicos pernambucanos encontraram pela estrada durante sua primeira turnê. A viagem passou pelas cidades de Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns e Vitória de Santo Antão, em janeiro deste ano. Em julho, a Avoada lançou seu primeiro EP, também disponível nas plataformas digitais.

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Além da colaboração de Marília, Juvenil, Feiticeiro Julião e Marcelo, que captaram todas as imagens, o clipe conta com edição e montagem da cineasta Alice Gouveia. A Avoada já está na produção do seu próximo videoclipe para a canção 'Fantasma'. 

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Os músicos pernambucanos Marília Parente, Juvenil Silva, Feiticeiro Julião e Marcelo Cavalcante resolveram juntar as sonoridades e formaram uma 'trupe', a Avoada. O projeto musical itinerante lança, na próxima segunda (15), o single, Nas ruas onde estão as pessoas; e em seguida, na quarta (17), realizam um 'showfunding' para arrecadar recursos para a gravação de seu primeiro EP. A apresentação será no Terra Café Bar.

A ideia de gravar um álbum para o projeto veio de Mário Sérgio, do Estúdio Malunguim, no show de abertura da primeira turnê da Avoada, realizada em janeiro de 2019 e que passou por Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim e Vitória de Santo Antão, além do Recife. Na estrada, os músicos começaram a trabalhar nas composições, surgindo, então, novas parcerias entre eles.

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Aterrisando em terras alheias, muitas vezes sem pousada certa, os caminhos por onde passaram também colaboraram no processo de criação, como explicou, em entrevista ao LeiaJá, a cantora e compositora Marília Parente: "A estrada é nossa grande transa. Viajamos nessa onda beatnik, muitas das nossas referências, como o Clube da Esquina e Bob Dylan, tem esse apreço pela estrada. Para nós, o que importa é o caminho, ele é a própria vida. A estrada é a expressão máxima de liberdade e acho que Avoada é uma postura política, nesse sentido. Nossos sonhos alados são nossa maior arma contra o fascismo e o conservadorismo".  

Como resultado dessa primeira investida na estrada, a Avoada lança, na próxima segunda (15), a canção Nas ruas onde estão as pessoas - de autoria de Juvenil Silva. A música, um "hit hippie", como  seus criadores a apelidaram, apresenta um pouco da estética folk que permeia todo o trabalho do grupo, além de trazer, em sua letra, críticas à atual situação do país e sua sociedade. A faixa estará disponível nas plataformas digitais.

Já o 'showfunding' da quarta (17), além de apresentar o primeiro single e outras canções da 'trupe', também servirá como um meio de arrecadar fundos para a gravação de seu primeiro EP. Além disso, o show também vai contar com músicas das carreiras solo dos quatro artistas. A ideia vai na contramão do que tem sido feito ultimamente, dispensando as campanhas virtuais e apostando em um contato mais próximo e físico com o público: "O crowdfunding demanda uma campanha bem mais complexa e muito mais disponibilidade da nossa parte. A gente achou que, divulgando bem o show, a gente já conseguiria a grana para a finalização do disco", explica Marília.

Serviço

Lançamento de 'Nas ruas onde estão as pessoas'

Segunda (15), nas plataformas digitais

'Showfundig' Avoada

Quarta (17)  | 21h

Terra Café Bar (Rua Monte Castelo, 102 - Boa Vista)

R$ 10

 

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente vai celebrar outras mulheres compositoras do Nordeste em uma noite de música. Na próxima sexta (22), ela se apresenta do Terra Café, em uma homenagem às vozes femininas, no mês destinado à mulher.

O show Mulheres do Nordeste traz a proposta de celebrar a força das nordestinas. Para tanto, Marília apresenta ao público suas próprias canções e a de outras artistas da região que surgem como influência para ela. Na lista, estão nomes como Teti, Cátia de França, Elba Ramalho, Anastácia e Marinês.

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Além disso, Parente recebe convidadas para dividir com ela o palco. Já estão confirmadas Laís de Assis, Sam Silva e Nivea Maria. Na banda, a cantora conta com Juvenil Silva, nas guitarras e Diego Gonzaga, do Verdes & Valterianos, no baixo.

Serviço

Mulheres do Nordeste - Marília Parente

Sexta (22)  | 21h

Terra Café Bar (Rua Monte Castelo, 102, Boa Vista)

R$ 15

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