O McDonald's está com 500 vagas destinadas às pessoas com deficiência no Brasil. Desse total, cem são para os estados do Nordeste.

Só em Pernambuco há 11 oportunidades de trabalho. As vagas são para o cargo de atendente, no período da manhã e noite.

Os interessados devem se inscrever pelo site através do link "Trabalhe Conosco". Após isso, o candidato deverá deixar o currículo em um dos restaurantes McDonald’s.

Para participar, o interessado deve ser maior de 16 anos. Não é exigida experiência anterior e o início é imediato.

Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte e plano de carreira. O treinamento e capacitação pessoal será feito, exclusivamente, pela Arcos Dourados, uma das franquias da McDonald's.

Depois que o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) na justiça do Trabalho, contra a Arcos Dourados Comércio de Alimentos LTDA, empresa que tem o maior número de franquias da McDonald’s no Brasil nesta segunda-feira (27), a McDonald’s se posisciou a respeito do ocorrido.

“A empresa reitera que realiza o pagamento de todas as horas em que o funcionário está à disposição no restaurante, desde o momento em que chega até o que sai. A empresa foi uma das primeiras a adotar o ponto eletrônico biométrico no país, que registra todo o período trabalhado. Além disso, paga o piso salarial determinado por todos os sindicatos que representam a categoria em cada cidade onde atua, que é sempre igual ou maior que o salário mínimo para o caso de quem cumpre a jornada integral de 44 horas semanais. A companhia possui um compromisso em cumprir rigorosamente a legislação trabalhista e segue o que é previsto e reconhecido por lei” diz comunicado da Arcos Dourados enviado à imprensa.

O não pagamento de salário mínimo, a criação da ‘jornada móvel variável’, a não concessão de pausas na jornada e de folgas, a proibição para que os funcionários se ausentem da empresa durante o intervalo intra-jornada, e até a proibição de ser comer outro alimento que não o fabricado pela rede no ambiente de trabalho, são algumas das irregularidades encontradas nas lojas franqueadas e que levaram o MPT à entrar com a ação contra a empresa.

Por conta disso o MPT requer um pagamento da empresa de R$ 30 milhões por dano moral coletivo. Também foi solicitado à justiça que determinasse que a empresa apresentasse os documentos solicitados pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, em três ocasiões, sob multa de R$ 20 mil. Além do pagamento de três mil reais por trabalhador encontrado em situação irregular. Todas as multas e indenizações pagas devem ser revertidas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Na França, trinta restaurantes com a bandeira da McDonald’s começaram a testar a forma de pagamento através do PayPal, mas essa nova modalidade de pagamento já havia sido anunciada pela empresa desde o início do ano, mas que o início só aconteceria em 24 meses, no entanto, a iniciativa foi começada com certa antecipação. 

O Starbucks contratou a concorrente do PayPal, a Square e promete facilitar a compra e venda dos produtos da rede, no entanto, agora com a adesão do PayPal pela McDonald’s, a briga entre as empresas deve ser grande. Mas a rede de fast-foods só terá grande expressão nessa nova forma de pagamento ampliá-la para mais de 30 mil lojas, segundo analistas ouvidos pela Reuters. 

Por causa de irregularidades trabalhistas como o não pagamento do salário mínimo, a não concessão de pausas e folgas, a proibição da saída das empresas durante o intervalo, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está processando a rede de lanchonetes McDonald’s.

O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Leornardo Osorio Mendonça, entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Arcos Dourados comércio de Alimentos LTDA, empresa que é a franqueada master da McDonald’s aqui no Brasil, com 12 das 14 lojas da rede de lanchonetes no Estado. A rede de fast food também é acusada de obrigar seus funcionários a se alimentarem somente com o cardápio da lanchonete.

Na ação, o procurador do MPT solicita que a empresa pare de contratar novos empregados pelo regime de "jornada variável" e comece a implantar uma jornada fixa. “Quando o trabalhador é contratado em tempo integral, ele sabe que as horas trabalhadas além das oito horas serão remuneradas como horas extras. O fato é que se o trabalhador trabalha na reclamada cinco, seis, sete, oito horas, por exemplo, recebe por cada uma dessas horas como sendo hora normal trabalhada. Só após as oito é que vai ser pago a hora extra”, afirma o procurador.

Segundo informações da Procuradoria Regional do Trabalho, a “jornada móvel variável” atinge diretamente o salário dos trabalhadores e a empresa só paga as horas trabalhadas, não contabilizando as 44 horas que os funcionários permanecem à disposição. “A jornada móvel variável é uma forma utilizada pela empresa para reduzir custos, burlar direitos, rejeitar a dignidade dos trabalhadores que exercem suas atividades sem que a empresa reconheça a valorização social do trabalho”, declarou Leonardo Mendonça.

Por causa dessas irregularidades trabalhistas, junto ao quadro de funcionários da franqueada da rede de lanchonetes McDonald’s, o MPT solicita o pagamento de 30 milhões referentes a danos morais coletivos. A justiça também determinou que a empresa deve apresentar contratos de trabalho, ficando responsável por pagar uma multa de R$ 20 mil, caso não apresente essa documentação.

Para cada trabalhador em situação irregular, o MPT pede três mil reais.

Um homem foi preso em flagrante por volta das 16 horas desta quinta-feira vendendo cartões de fidelidade da lanchonete McDonald's no centro de São Paulo. Segundo informações de policiais militares, o suspeito confessou ter roubado os cartões e o carimbo na unidade. Ele vai responder pelo crime de furto e estelionato.

Uma patrulha a cavalo de agentes da Polícia Militar abordou o indivíduo na altura do número 500 da Rua Barão de Duprat, próximo à Rua 25 de Março. Segundo a polícia, o homem portava 35 cartões de fidelidade e o carimbo do McDonald's e vendia o material para as pessoas que passavam na região.

O suspeito confessou ter roubado cartões juntamente com o carimbo na unidade localizada na Rua 25 de Março. Conforme informações colhidas pela PM, cada lanche que é retirado com o cartão de fidelidade custa por volta de R$ 3,50. O homem vendia os cartões pelo mesmo valor.

O gerente da loja em questão informou à PM que diariamente cerca de 30 portadores de cartões de fidelidade retiram lanches no McDonald's. A loja ainda não sabe informar qual foi o prejuízo que o individuo causou porque não há como diferenciar os cartões verdadeiros dos vendidos pelo suspeito.

No último dia 9 de novembro, uma audiência pública para analisar as denúncias do uso de trabalho escravo pela Empresa McDonald’s foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo. Na ocasião, as denúncias tiveram como base um vídeo que continha depoimentos de funcionários vítimas da exploração. Em sua grande maioria, jovens que buscavam o primeiro emprego.

Depois da apresentação do vídeo, o sentimento de comoção e revolta tomou conta dos deputados e sindicalistas presentes à audiência. Nos relatos dos trabalhadores são mostrados como a multinacional se apresenta para atrair os candidatos a uma vaga na empresa. Em um dos relatos, a empresa se diz “campeã na oferta do primeiro emprego”, o que não é confirmado nos depoimentos, que em detalhes explicam as condições desumanas de trabalho, dos salários vergonhosos e as jornadas exaustivas.

A denúncia partiu do Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de São Paulo e Região (Sinthoresp), que diz ser exploradora e criminosa a jornada de trabalho móvel e flexível utilizada pela Mcdonald’s. Um mecanismo adotado desde 1995 obriga o empregado a ficar disponível nas dependências das lojas, sem que recebam pelas horas nas quais esperam para trabalhar.

Desse modo alguns trabalhadores chegam a receber no final do mês, em média, metade de um salário mínimo, fixado pela Constituição em R$ 545. Representantes do Mc Donald’s que estavam presentes na audiência não se pronunciaram sobre o caso. Limitaram-se apenas em dizer que apurariam as denúncias.

A proposta para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue o caso é do deputado Carlos Bezerra e conta com o apoio de 42 parlamentares. Mas, atualmente o regimento da Assembleia paulista estabelece que apenas cinco CPIs estejam em atividade. A CPI para investigar o Mcdonald’s foi protocolada e é a 16° da fila. Uma exceção só acontece em casos de urgência, o que para os deputados governistas não é o que está em discussão.

REPERCURSÃO
As denúncias feitas pelo Sinthoresp contra a Mcdonald’s no estado de São Paulo também repercutiu em Pernambuco. Alguns ex-funcionários da empresa confirmaram as revelações feitas pelo sindicato. 

George Cristiano, 30 anos, que trabalhou na Mcdonald’s de um dos shoppings do Grande Recife por quase nove anos, afirmou que observou vários funcionários serem liberados antes de completarem suas horas diárias de trabalho. “Quando o movimento na loja estava fraco os funcionários são obrigados a irem embora sem completar as horas de serviço. Com isso, no fim do mês recebiam muito menos de um salário, contou. George revelou ainda que as horas extras não são pagas. “Eu comecei a trabalhar como atendente de loja e quando saí de lá era gerente, em mais de oitos anos de serviço fiz muita hora extra e nunca recebi nada”.

Segundo o Sinthoresp, uma votação aconteceu na Câmara de vereadores de Guarulhos, em São Paulo, para instalar uma Comissão de Inquérito (CI) contra a jornada móvel e flexível de trabalho. Uma nova audiência pública acontecerá no próximo dia 28 de novembro na câmara de vereadores de Brasília para analisar o inquérito.  

A MCDONALD’S
A equipe do LeiaJá entrou em contato com a Assessoria da Mcdonald’s sobre as denúncias envolvendo a empresa. A Arcos Dorados, que representa a marca no Brasil, informou que os funcionários recebem por todas as horas em que estão à disposição no restaurante e que realiza o pagamento de um salário igual ou maior que mínimo para o caso de quem cumpre a jornada integral de 44 horas semanais. Já sobre a carga horária flexível, foi relatado que a empresa paga o piso pelo valor da hora trabalhada determinado pelos sindicatos que representam a categoria, nos casos em que os funcionários optam por uma jornada flexível, de modo a poder conciliar o tempo de trabalho com o de estudos.