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O Ministério das Comunicações (MiniCom) publicou, nesta segunda-feira (4), um novo aviso de habilitação para levar rádios comunitárias a municípios que ainda não têm nenhuma emissora desse segmento. Ao todo, a seleção abrange 40 localidades, sendo 28 da Bahia, oito do Maranhão, três de Pernambuco e uma do Rio Grande do Norte. Interessados em montar uma rádio nesses municípios têm o prazo de 60 dias para se inscrever.

Todo o processo de seleção será conduzido pela Delegacia Regional do MiniCom em São Paulo, para onde deverão ser encaminhadas as inscrições. O formulário de inscrição pode ser obtido tanto no site do MiniCom quanto na delegacia. O pagamento da taxa de cadastramento deverá ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil.

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Neste ano, o Ministério das Comunicações vai lançar mais 11 avisos de habilitação para rádios comunitárias. As seleções serão destinadas tanto a municípios que ainda não possuem nenhuma emissora quanto àquelas cidades que já contam com uma rádio comunitária, mas que demonstraram interesse por novas outorgas.

Em 2012, foram 719 municípios contemplados e neste ano serão mais 706 cidades. O objetivo do MiniCom é dar condições para que todos os municípios brasileiros tenham pelo menos uma rádio comunitária funcionando até o fim de 2013.



O ministro das Comunicações (MiniCom), Paulo Bernardo, informou que a TIM poderá ter a venda de seus serviços suspensos se não resolver os problemas de qualidade constatados pelos consumidores. Segundo ele, a proibição será o último recurso do governo para resolver a questão.

“Não queremos prejudicar nenhuma empresa, queremos que o serviço seja vendido, que seja expandido, queremos que seja barato. Agora, a empresa tem que entregar aquilo que vender”, disse Bernardo.

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O ministro disse que os problemas de qualidade do serviço da TIM têm sido constatados em seis ou sete estados. “Acho que tem que ter uma solução, esse assunto tem que ser tratado. Nós temos recebido muitas reclamações e isso é de conhecimento público”.

As ações da TIM fecharam o dia de ontem com queda de 7,27%. A empresa divulgou um comunicado ao mercado informando que segue rigorosamente as orientações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação à qualidade do serviço.

“Não obstante, a TIM está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir suportando o seu crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece”, diz a nota.

Entre essas ações, a empresa cita a ampliação da rede 3G, aumento da capacidade 2G e início da implantação do 4G, além da troca de linhas alugadas por infraestrutura própria nas regiões metropolitanas.

Segundo a empresa, nos últimos quatro anos foram investidos cerca de 3 bilhões de reais por ano no País, sendo que quase a totalidade é direcionada à infraestrutura.

*Com informações da Agência Brasil

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avalia que as empresas de telefonia investem “pouco” na infraestrutura de torres, cabos e dutos que dão suporte ao funcionamento da telefonia celular. Segundo ele, na última década, o investimento médio anual chegou a 17 bilhões de reais. Ele considera que o valor é insuficiente e que deveria atingir 25 bilhões de reais.

De acordo com o ministro, no ano passado, as empresas aplicaram 21 bilhões de reais, abaixo dos 23 bilhões de reais contabilizados em 2001 quando as empresas anteciparam gastos para cumprir metas da concessão pública. Paulo Bernardo acredita que, no período, “houve déficit de investimentos das empresas e de iniciativa do governo”.

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O governo federal promete investir mais recursos para a banda larga, propor desonerações de impostos ao setor e tornar mais rígida a regulamentação dos serviços. Está em elaboração, no Ministério das Comunicações, um regulamento para obrigar as empresas a compartilharem estrutura instalada.

O Palácio do Planalto também prepara decreto estabelecendo novas regras de competição entre as empresas. Além disso, o governo espera que o Congresso aprove a chamada Lei das Antenas, que disciplina a instalação de torres de transmissão. Na ausência de uma legislação federal, 250 municípios já fizeram normas locais limitando os pontos de instalação.

Segundo o Ministério das Comunicações, a telefonia móvel no Brasil tem mais de 200 milhões de usuários e registrou crescimento de 130% entre janeiro de 2011 e março de 2012. Paulo Bernardo participa de audiência pública na Câmara dos Deputados com a presença de representantes das companhias telefônicas, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério Justiça.

*Com informações da Agência Brasil
 

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