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O Santa Cruz venceu mais uma na Série B, mas foi sofrido e por apenas 2 a 1 contra o Mogi Mirim, no Arruda. O placar poderia ter sido mais tranquilo, se não fossem as chances desperdiçadas.  Grafite, autor do gol de empate, teve uma no primeiro tempo e Luisinho, na etapa complementar, perdeu a mais clara. 

O camisa 23 cobrou um melhor aproveitamento dos jogadores de ataque. “Pecamos em algumas finalizações. Eu também tive uma boa, mas a bola escapou na hora de dominar. Perdi o tempo. Graças a Deus não fizeram falta, mas temos de melhorar na próxima vez. Temos de matar o jogo. Valeu a força, agora é melhorar para os próximos jogos”, comentou Grafite.

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Ainda segundo o atacante, o Tricolor correu riscos ao sofrer uma pressão do Mogi Mirim no segundo tempo. Contudo, enalteceu a força coral no Arruda. “Tomamos uma pressão danada. Mas, prevaleceu a força do nosso grupo. Vamos descansar e buscar um bom resultado contra o Vitória”, finalizou.

O Santa Cruz segue subindo na tabela, almejando o G4 da Série B e se aproximando do objetivo. Nesta terça-feira (11), no Arruda, o Tricolor não fez uma grande partida, mas venceu o Mogi Mirim de virada por 2 a 1. Geovane abriu o placar, aos 13 do primeiro tempo, mas em dez minutos Grafite empatou e Anderson Aquino, de pênalti, garantiu o triunfo coral.

Com mais este bom resultado, o Tricolor subiu para 7º posição com 28 pontos. Na próxima rodada, o adversário será o Vitória, sexta-feira (14), às 19h, no Barradão. Um confronto direto pelo acesso. Enquanto o Mogi Mirim segue na vice-lanterna com apenas 15 pontos.

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Grafite inicia reação e virada coral

Desde o primeiro toque de bola, o Santa Cruz demonstrou que controlaria o jogo. E assim fez, mas um vacilo quase coloca tudo a perder. Aos 13, após cruzamento na área, Tiago Cardoso fez grande defesa na cabeçada de Rivaldinho. Porém, no rebote, Geovane mandou para o fundo das redes e abriu o placar.

O confronto seguiu nas mãos do time coral, desta vez, tendo de correr atrás do prejuízo. E, em dez minutos, o Tricolor marcou dois gols e ficou na frente. Aos 19, Grafite, de cabeça, marcou seu segundo tento na sua volta. Em seguida, Lelê foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. Anderson Aquino foi para a cobrança, o goleiro Mauro ainda tocou na bola, mas não evitou o gol que deu vantagem aos donos da casa.

Mogi Mirim pressiona, mas Santa Cruz segura o resultado

O controle do duelo saiu das mãos do Santa Cruz para as do Mogi Mirim. O Sapão pressionou, criou e desperdiçou muitas chances. O técnico Marcelo Martelotte sacou Anderson Aquino e Lúcio para as entradas de Luisinho e Marlon, mas pouco adiantou e sua equipe seguiu sendo dominada. Contudo, a equipe paulista finalizou poucas vezes a gol, assim não chegou ao empate. O Tricolor teve a chance clara de matar o jogo com Luisinho após passe de Grafite, mas o camisa 7 desperdiçou. Por sorte, não fez falta.

Ficha do jogo

Santa Cruz 2

Tiago Cardoso; Vitor (Moradei), Néris, Danny Morais e Lúcio (Marlon); Wellington Cézar, Bileu, João Paulo, Lelê e Anderson Aquino (Luisinho); Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte

Mogi Mirim 1

Mauro; Edson Ratinho, Fábio Sanches, Paulão e Luan (Michel); Magal, Franco e Léo Bartholo (Gustavo); Geovane (Júnior Juazeiro), Serginho e Rivaldinho. Técnico: Sérgio Guedes

Local: Arruda

Árbitro: Andrey Silva e Silva (PA)

Assistentes: Heronildo Freitas e Hélcio Araújo Neves (Ambos do PA)

Gols: Geovane (13 do 1ºT), Grafite (19 do 1ºT) e Anderson Aquino (29 do 1ºT)

Cartões amarelos: Grafite (Santa Cruz); Léo Bartholo, Geovane, Paulão e Mauro (Mogi mirim)

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) divulgou o esquema de segurança para o jogo entre Santa Cruz e Mogi Morim, no Arruda, Zona Norte do Recife. As equipes se enfrentam nesta terça-feira (11), às 19h, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Segundo a Polícia, 322 agentes serão mobilizados para o jogo – sendo 92 PMs do Batalhão de Choque (BPChoque) na área interna do estádio. Na área externa e nas principais vias de acesso ao local, o trabalho será feito por 121 policiais. 

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Nas estações do metrô e terminais integrados de passageiros, o policiamento conta com 109 agentes, que estarão no patrulhamento motorizado e a pé, distribuídos nas estações Joana Bezerra, Afogados, Barro, Werneck, Tancredo Neves, Antonio Falcão, Prazeres(reforço da CIOE), Aeroporto,  Cajueiro Seco, Coqueiral, Alto do Céu, Cavaleiro, Jaboatão, Rodoviária e Camaragibe

Ainda segundo a PM, nestas e em todas as demais estações será realizado, no entorno, o patrulhamento externo com viaturas, com a finalidade de identificar a ação de vândalos ao longo da rede do metrô.

Com informações da assessoria

Tornando-se cada vez mais peça importante no Santa Cruz, o volante Bileu comemora volta por cima no Santa Cruz após um início de temporada ruim. O atleta vem sendo fundamental no esquema de Martelotte e vem realizando boas partidas com a camisa coral. Contra o Botafogo ele foi um dos pilares da defesa tricolor e teve inclusive uma das melhores chances do jogo de marcar um gol pelo time.

O volante lembrou do início de temporada difícil, onde começou como titular, porém acabou perdendo a vaga após um jogo ruim contra o Sport. Depois disso ele não conseguiu se firmar mais entre os titulares até a chagada de Martelotte. Bileu diz que apesar dessa fase em que esteve por baixo não desanimou na busca pelo retorno a titularidade. “Acho que era mais confiança em si mesmo que tava faltando. Como minha estreia não foi boa contra o Sport, fiz o pênalti e perdi uma bola no contra-ataque que resultou no segundo gol, isso deu uma abalada. Mas eu sabia do meu potencial, sabia que ia dar a volta por cima”, declarou

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Contra o Mogi, o atleta apesar do cansaço deve seguir na equipe. Ele ressalta a importância da vitória para que o time continue forte na briga em busca do G4 da competição. A distância atual é de apenas cinco pontos para o quarto colocado. “Nosso objetivo é conseguir a vitória, fazer mais três pontos dentro de casa. A gente está almejando entrar no G4. Acho que no final do primeiro turno não vai dar, mas se conseguirmos esses três pontos vai ser um passo importante”, comentou.

Bileu inclusive minimiza essa falta de tempo para treinar durante esse intervalo entre jogos. Segundo o volante, o time que vinha jogando já está entrosado e não terá problemas com ritmo de jogo. “Se o professor não mudar muito a equipe, vai ser mais na base da conversa. A equipe que jogou no sábado jogou bem nos 90 minutos. Quando o time está se entrosando assim acho que não precisa muito de treino. Como o jogo foi pesado um pouco de descanso é bom para recuperar os atletas”, finalizou.

Com dúvidas. Essa é a situação de Marcelo Martelotte para o jogo contra o Mogi Mirim, nesta terça-feira (11), às 19h, no Arruda. O técnico ainda não sabe qual equipe irá mandar a campo contra os paulistas, isso porque com o pequeno intervalo de descanso desde a partida contra o Botafogo muitos jogadores sentiram o cansaço e podem ser poupados do confronto. As principais preocupações do técnico giram em torno de três a quatro atletas, os quais ele não quis revelar. E ele prefere esperar até momentos antes do ínicio do jogo para definir seus titulares.

A intenção do técnico é que ele possa repetir a equipe que jogou contra o Botafogo para que os jogadores comecem a ganhar um entrosamento. No entanto, ele ressalta que essa escalação depende mais dos departamentos físico e fisiológico do que dele. “Já fizemos uma avaliação nesta segunda (10), mas são jogadores que a gente voltará a avaliar. A tendência se tiver alguma troca é por questão fisica mesmo. O ideal seria se pudesse colocar o mesmo time em campo. Se eu puder vão ser os mesmo onze que começaram jogando contra o Botafogo”, frisou.

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Martelotte ainda lembra que depois do duelo com o Mogi Mirim, o Santa já volta a campo na sexta-feira (14), contra o Vitória. Por isso ele pretende ter uma atenção redobrada quanto a questão física. “Temos que lembrar que já jogamos na sexta-feira mais uma vez. Então é uma semana mais puxada do que tem sido. Perdemos um dia com relação ao próximo jogo. Temos que ter cuidado para manter nosso grupo em condição e não exagerarmos tentando repetir a equipe. O mais importante é privilegiar a parte física”, comentou.

Quanto a uma dessas provavéis dúvidas ser em relação ao atacante Grafite, que estreou contra o Botafogo após dois meses sem jogar, o técnico não quis confirmar. Porém, ele lembra que é necessário sim ter uma atenção especial para o atacante. Vale lembrar que o jogador foi substítuido no segundo tempo contra os cariocas alegando não ter mias condições de jogo por conta do cansaço. “Ele deve ter condições de jogo. O que temos que ter cuidado é com relação a essa sequência, principalmente nessa semana. Provavelmente ele não tenha condições de fazer os 90 minutos, e mesmo que tenha temos que pesar se é necessário que a gente mantenha o jogador mesmo com um tempo sem jogar”, finalizou.

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A equipe tricolor está embalada após vencer por 1 a 0 o Botafogo, no último sábado. O técnico Marcelo Martellote poderá repetir a equipe na partida contra o vice-lanterna do Campeonato. A grande esperança da torcida coral é mais uma boa apresentação do atacante Grafite, que marcou gol logo em sua partida de estreia.

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Depois de sair de um confronto com um dos líderes da Série B, o Santa Cruz agora vai encarar um dos integrantes do Z4 da competição. Porém a atual posição do Mogi Mirim não engana o técnico Marcelo Martelotte. O comandante coral acredita que a atual colocação dos paulistas não reflete a campanha das últimas rodadas desde que Sérgio Guedes assumiu a equipe. Por isso ele prega atenção ao jogo e não vê vida fácil.

O treinador afirma que o Mogi Mirim é um time que vem numa boa crescente na competição e tem dado bastante trabalho para seus adversários. O retrospecto do paulistanos é de três vitórias, três empates e duas derrotas desde que Sérgio Guedes está a frente do clube. “É um time que vem subindo na classificação, vem melhorando e conquistando vitórias desde a chegada do Sérgio. A posição na tabela não demonstra a realidade do momento do Mogi é um time que vem brigando de igual para igual com todo mundo e com certeza vai ser um jogo difícil”, avaliou o técnico.

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E apesar da dificuldade apontada por Martelotte, o treinador diz que existe a possibilidade de poupar alguns atletas para o jogo desta terça-feira (11) devido ao desgaste físico. No entanto ainda não foi confirmada nenhuma alteração na equipe que irá para o jogo, e os atletas ainda passarão por uma avaliação. “É lógico que vamos ter que ver a condição dos jogadores, mas não dá para imaginar nosso time mais desgastado que o Mogi. Esse tipo de dificuldade de jogar no sábado e na terça todos os times vão ter. Nós vamos ter que estar recuperados e quem não tiver vai ceder lugar para alguém que esteja 100%. Já provamos que temos um grupo qualificado”, concluiu.

Rivaldo deixou a presidência do Mogi Mirim. Após brilhar em campo na companhia do filho Rivaldo Júnior, o campeão mundial pelo Brasil em 2002 confirmou sua renúncia ao cargo de presidente do clube, após assembleia extraordinária do conselho deliberativo. Assumem o Mogi os empresários Luiz Henrique Oliveira e Victor Manuel Simões, do grupo BIG.

Além de Rivaldo, que tem contrato como jogador até o final do ano, deixam o clube os outros membros da diretoria, entre eles, sua esposa, que era vice-presidente, e seu filho Rivaldinho, que estava no conselho deliberativo.

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A reunião também serviu para empossar Luiz Henrique Oliveira como novo presidente do Mogi. Victor Manuel Simões será o vice. Eles serão apresentados na próxima semana, quando explicarão os planos para o clube paulista na sequência da temporada e nos próximos anos.

Rivaldo seguirá no clube como consultor e jogador. Após assumir em 2008 a gestão do clube, ele quitou as dívidas que a família Barros havia deixado, em torno de 1,8 milhão e, agora, terá que receber cerca de 10 milhões, que investiu de dinheiro próprio. Colocou o clube na Série B, além de garantir uma semifinal paulista em 2013.

Por outro lado, foi criticado por elevar o preço dos ingressos, afastando parte da torcida do estádio. O valor real da transação não foi revelada, mas Rivaldo pedia R$ 20 milhões para confirmar a saída do clube.

NOVOS EMPRESÁRIOS - Luiz Henrique Oliveira, que já vinha atuando como parceiro de Rivaldo, no ano passado comandou o Duque de Caxias-RJ. O time fluminense, porém, acabou sendo rebaixado para Série D. Como diretor-executivo do grupo luso-brasileiro BIG, Oliveira lidera um grupo de empresários que assumiu o controle do clube em negociação com Rivaldo.

Além do trabalho realizado no Duque de Caxias, Luiz Henrique Oliveira é conhecido no futebol pela confusão feita com o lateral Yago Pikachu, do Paysandu. Ele é um dos empresários que possui os direitos do atleta, reivindicado por mais dois ou três procuradores.

Após a vitória histórica sobre o Macaé, por 3 a 1, com um gol de pênalti de Rivaldo e dois do filho Rivaldo Júnior, o Mogi Mirim só vai atuar pela 14ª rodada no dia 25, contra o Ceará, em Fortaleza, às 21 horas.

Pela primeira vez desde o início da Série B, o Náutico termina a rodada fora do G4 da Série B. Isto aconteceu porque o Timbu perdeu para o Mogi Mirim por 2 a 1, no estádio Romildo Ferreira. Apesar disso, o técnico Lisca minimizou pelo fato de o Alvirrubro estar na 5º colocação com 21 pontos, a mesma pontuação de Bahia e América-MG.

“Estamos no bolo, com a mesma pontuação do 4º e 3º colocado. A competição será assim até o final. O importante é estar sempre na turma de cima. Há uma oscilação natural e é preciso saber trabalhar com isso”, explicou o comandante alvirrubro.

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Na próxima rodada, o Náutico terá pela frente o Santa Cruz no Clássico das Emoções, sábado, às 16h30, na Arena Pernambuco. O Timbu precisa da vitória para voltara ao G4 e para não deixar o rival encostar na tabela. O Tricolor está na 10º colocação com 15 pontos.

A derrota do Náutico para o Mogi Mirim por 2 a 1 custou caro. O Timbu saiu do G4 e agora é o quinto colocado. A história poderia ter sido diferente se os alvirrubros tivessem aproveitado as chances. Além de sair na frente, com gol de Douglas, a equipe do técnico Lisca desperdiçou duas grandes chances no início da etapa complementar de matar o jogo.

O goleiro Júlio César lamentou as oportunidades perdidas. As principais saíram dos pés dos atacantes Douglas e Renato. Contudo, o camisa 1 ressaltou que não foi apenas por isso que o Náutico perdeu fora de casa.

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“A gente não matou o jogo. Não acertamos o gol e infelizmente perdemos. Mas, quando perde, perde todo mundo. Todo mundo tem responsabilidade”, lamentou Júlio César.

O Náutico teve a chance de terminar a rodada na liderança e desperdiçou. Na reestreia do pentacampeão mundial Rivaldo, o Mogi Mirim, clube em que ele é presidente e capitão, venceu o Timbu por 2 a 1. Douglas abriu o placar para os alvirrubros, mas Serginho, na etapa complementar, virou e garantiu o primeiro triunfo do Sapão, que chega aos seis pontos e sai da lanterna. O time pernambucano, por sua vez, deixa o G4 e cai para a quinta colocação. 

Na próxima rodada, no sábado, o Timbu enfrenta o Santa Cruz no Clássico das Emoções, às 16h30, na Arena Pernambuco.

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Rivaldo articula Mogi, mas Timbu sai na frente

Mesmo aos 43 anos, o meio-campista Rivaldo foi o jogador mais participativo do primeiro tempo. O camisa 10 organizou praticamente todas as jogadas de ataque do Mogi Mirim e ainda perdeu uma grande chance. A equipe da casa contou com o marasmo dos visitantes para ter mais posse de bola, porém, sem ser efetivo nas finalizações.

O Náutico, em certos momentos, chegou a ter preguiça de atacar. E devido ao gramado pesado, apostou nas bolas longas. Na primeira jogada com mais ímpeto no setor ofensivo, o Timbu abriu o placar. Hiltinho ganhou de cabeça e a bola sobrou para Douglas. O atacante avançou em velocidade, invadiu a área e mandou com categoria no canto direito do goleiro Daniel para abrir o placar. O sexto gol do camisa 9 na Série B.

Serginho brilha e vira para o Mogi Mrim

A postura alvirrubra foi outra na volta do intervalo. O Timbu se impôs em campo no início. Entretanto, não teve o bom aproveitamento da etapa inicial. Renato e Douglas perderam chances claras de ampliar a vantagem. De repente, o panorama do jogo mudou. O Mogi Mirim voltou a atacar e chegou ao empate com Serginho (foto acima), curiosamente após a saída de Rivaldo. Logo em seguida, Gastón Filgueira foi expulso e complicou de vez a vida do Náutico, que não conseguiu reagir. Aos 42 minutos, Serginho ganhou de Diego e chutou de fora da área para marcar o gol da vitória do Salão.

Ficha do jogo

Mogi Mirim 2

Daniel; Edson Ratinho, Fábio Sanches, Renato Camilo (Léo Bartholo) e Luan; Magal, Henrique Mota e Rivaldo (Gustavo); Geovane, Bruno Veiga (Serginho) e Matheus Ortigoza. Técnico: Sérgio Guedes

Náutico 1

Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón; João Ananias, Marino, Gil Mineiro (Fillipe Soutto) e Hiltinho (Diego); Renato (Rogerinho) e Douglas. Técnico: Lisca

Local: Estádio Romildo Ferreira

Árbitro: Carlos Eduardo Vieira Areas (SC)

Assistentes: José Roberto Larroyd e Eder Alexandre (Ambos de SC)

Gols: Douglas (30 do 1ºT); Serginho (25 e 42 do 2ºT)

Cartões amarelos: Serginho (Mogi Mirim); Gastón Filgueira e Hiltinho (Náutico) 

Cartão vermelho: Gastón Filgueira (Náutico)

O Mogi Mirim vive uma situação complicada na Série B. O Sapão está na lanterna com apenas três pontos e sem o apoio da torcida. Por conta disso, o presidente Rivaldo resolveu acumular funções e voltar a jogar para ajudar a equipe a fugir do rebaixamento. Há duas semanas treinando com o elenco, o pentacampeão mundial pela seleção brasileira pode reestrear contra o Náutico, nesta terça-feira (7).

Rivaldo está com 43 anos e não joga desde março de 2014. A condição física ainda não é a ideal, mas a comissão técnica irá avalia-lo para definir se o meio-campista tem condições de atuar pelo Mogi Mirim diante do Timbu, às 19h30, no estádio Romildo Ferreira, pela 11° rodada da Série B.

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No elenco do Náutico, o volante Marino é um dos que gostaria de enfrentar Rivaldo. “Se ele entrar vai ser bom para a gente. Nós somos volantes e gostamos de jogar. Mas ele não vai acompanhar a gente. Se jogar, melhor para a gente”, brincou o atleta alvirrubro.

O técnico Lisca, quatro meses mais novo do que Rivaldo, tem uma visão diferente de seu comandado. O treinador acredita que o presidente do Mogi Mirim pode ajudar a mudar a mentalidade do elenco. E, em campo, contribuir de alguma forma com o desempenho da equipe.

“Não sei se ele vai jogar. Mas, só a presença do Rivaldo no grupo pela representatividade, é um incentivo grande. Vai passar experiência e motivar os outros. E se tiver de jogar, tem qualidade na batida da bola. Será mais difícil competir, mas ele acha uma função com mais liberdade para participar”, concluiu Lisca.

Depois de voltar a vencer e subir na tabela, o Náutico agora mira a liderança da Série B. Nesta terça-feira (7), às 19h30, o Timbu enfrenta o Mogi Mirim, no estádio Romildo Ferreira. Na terceira colocação com 21 pontos, os alvirrubros precisam vencer e torcer contra Botafogo e Paysandu para terminar a 11° rodada no primeiro lugar.

A possibilidade de alcançar o objetivo é grande. Principalmente pelo adversário. O Mogi Mirim ainda não venceu na competição e é o lanterna com apenas três pontos. Ainda assim, Lisca prega respeito. Embora ache que oponente dá possibilidade ao Náutico em ser mais corajoso na partida.

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“Não é nosso adversário direto na competição. Por isso, podemos arriscar um pouco mais. Por outro lado, eles estão precisando de pontos e é preciso ter cuidado. Em algum momento eles vencerão, espero que não seja agora. Temos de ter o máximo de atenção, equilíbrio, marcar e respeitar o adversário. É uma série de detalhes para ter sucesso lá”, pontuou Lisca.

Para este confronto, o treinador terá o retorno de João Ananias. Em compensação, William Magrão está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gil Mineiro ganha a vaga na equipe, enquanto Renato e Patrick Vieira disputam a última vaga na escalação. 

Mogi Mirim

Ainda sonhando com a possibilidade de ter Rivaldo pelo menos no banco, o técnico Sérgio Guedes terá de resolver outro problema na equipe antes. O zagueiro Fábio Sanches saiu de campo machucado na última partida e é dúvida. Caso não tenha condições de jogo, Alex Moraes e Paulão são as opções do treinador. O restante do time será o mesmo e contará com jogadores conhecidos do futebol pernambucano como Renato Camilo, Bruno Veiga, Geovane e Júnior Juazeiro.

Nem mesmo a presença do pentacampeão Rivaldo no banco de reservas foi capaz de mudar a situação do Mogi Mirim na Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, no estádio Romildo Vitor Ferreira, no interior de São Paulo, os paulistas conheceram sua sexta derrota ao perderem para o CRB, por 1 a 0, pela nona rodada. O veterano meia-atacante não entrou em campo.

O Mogi é o único time que ainda não venceu na segunda divisão e segue na lanterna com apenas três pontos. O CRB, por sua vez, está em ascensão depois da chegada de Mazola Júnior. Os alagoanos venceram a segunda seguida e subiram para décimo lugar com 13 pontos.

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O cenário do possível retorno de Rivaldo ao gramado foi de desolação. O cinza das arquibancadas vazias do Romildão roubaram a cena. Presidente e dono do Mogi Mirim, o pentacampeão colocou ingressos a R$ 100 e afastou o público.

Do banco, Rivaldo viu um primeiro tempo equilibrado com os dois times errando passes no campo de ataque e dificultando a criação de jogadas. O camisa 10 assistiu seu filho, Rivaldo Júnior, assustar em cabeçada que tirou tinta do poste de Júlio César.

O CRB assustou algumas vezes, mas sempre errou o alvo. Daniel precisou trabalhar em uma oportunidade, após finalização de Glaydson. O time alagoano voltou com uma nova postura e por pouco não estragou a festa de Rivaldo. Zé Carlos recebeu lançamento e tentou tocar por cima de Daniel. O goleiro conseguiu se antecipar e fazer a defesa. A bola sobrou para Leandro Brasília. Com o gol aberto, o meio-campista mandou longe.

Passado o susto, Rivaldo orientou, gesticulou e tentou ajudar os companheiros. O jogo voltou a ficar equilibrado, mas teve o mesmo cenário do primeiro tempo, com briga no meio-campo e poucas chances de gol. O placar só seria aberto se um dos times cometesse algum erro. E foi justamente o que aconteceu. Fernando, atacante do CRB, recebeu passe pela direita e cruzou. Renato Camillo tentou fazer o corte, mas mandou contra a própria meta de forma bisonha, aos 32 minutos, para desespero do dono do time, que não fez sua reestreia após 15 meses.

O técnico Airton Silva encheu o time de atacantes, mas não colocou o pentacampeão. O Mogi tentou pressionar, só que parou na marcação alagoana e foi obrigado a aceitar mais uma derrota.

Os dois times voltam a campo na noite do próximo sábado. Às 21 horas, o Mogi Mirim encara o América-MG, no Independência, em Belo Horizonte. No mesmo horário, o CRB recebe o Boa, no Rei Pelé, em Maceió.

FICHA TÉCNICA

MOGI MIRIM 0 X 1 CRB

MOGI MIRIM - Daniel; Edson Ratinho, Fábio Sanches, Renato Camilo e Luan; Henrique Motta (Léo Bartholo), Magal, Gustavo Costa e Geovane (Matheus Ortigoza); Bruno Veiga (Serginho) e Rivaldo Júnior. Técnico: Airton Silva.

CRB - Júlio César; Paulo Sérgio, Gabriel, Audálio e Gledison; Olívio, Glaydson, Leandro Brasília (Daniel Marques) e Clebinho (Wellington Saci); Pingo (Fernando) e Zé Carlos. Técnico: Mazola Júnior.

GOL - Renato Camilo (contra) aos 32 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wanderson Alves de Sousa (MG)

CARTÕES AMARELOS - Fabio Sanches (Mogi Mirim); Leandro Brasília, Wellington Saci (CRB)

CARTÃO VERMELHO - Gleidson (CRB)

RENDA - R$ 12.850,00

PÚBLICO - 244 pagantes

LOCAL - Estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim (SP).

Bastaram apenas quatro jogos na carreira para que Edinho Nascimento, ninguém menos do que o filho de Pelé, o maior jogador de todos os tempos, sentir como é difícil ser técnico de futebol. Com duas derrotas e dois empates, ele foi demitido do Mogi Mirim após segurar o empate sem gols com o Oeste, em Osasco, sábado (30) à noite, pela quarta rodada da Série B do Brasileiro.

Pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002, o atual presidente do Mogi, Rivaldo, comunicou a sua decisão ao técnico. Isso tudo aconteceu dentro dos vestiários do estádio Prefeito José Liberatti, onde o Oeste tem mandado seus jogos.

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"Os resultados não estão entrando e vamos tentar achar um novo técnico para dar ânimo ao grupo e permitir a reação dentro da competição", justificou Rivaldo, que evitou criticar pessoalmente o filho do Rei do Futebol.

Desde quando chegou ao clube, Edinho dizia que seu objetivo era brigar pelo acesso. Mas sentiu logo que seu elenco era limitado e que teria muitas dificuldades. Com apenas dois pontos, o Mogi ocupa a penúltima posição, só na frente do Boa, com um ponto. Completam a zona de rebaixamento o Bragantino e o Santa Cruz, com três pontos.

Como o auxiliar técnico Edmilson de Jesus também foi demitido, o Mogi corre atrás de um técnico para comandar o time diante do Boa, terça-feira, em casa, pela quinta rodada. Será o duelo dos lanternas.

O Bahia conseguiu a primeira vitória na Série B do Campeonato Brasileiro em grande estilo. Debaixo de muita chuva, o time de Salvador goleou o Mogi Mirim por 4 a 1, no estádio Pituaçu, na capital baiana, nesta sexta-feira, na abertura da segunda rodada.

A partida aconteceu com os portões fechados, pois o Bahia cumpre punição pela confusão na partida contra o Figueirense, no Brasileirão do ano passado. Os baianos haviam começado o torneio com um empate contra o América-MG, fora de casa, por 1 a 1, e com a vitória, conseguiram chegar aos quatro pontos. Já o Mogi Mirim amargou a segunda derrota seguida e é um dos lanternas.

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O Bahia resolveu usar o lado direito do ataque para tentar surpreender o adversário. Mesmo jogando fora de casa, o adversário não ficou recuado e apostou na velocidade do meio para frente para tentar surpreender. A dupla entre Tony e Maxi Biancucchi deu trabalho para os marcadores do clube paulista e conseguiu criar a jogada do primeiro gol. Aos 18 minutos, o argentino recebeu lançamento, que encobriu Leonardo, passou pela marcação e bateu firme de perna esquerda para marcar.

Os visitantes não se intimidaram e mantiveram a estratégia de jogo, de ganhar da marcação na base da velocidade. O empate saiu aos 30 minutos. Elvis recebeu passe e cruzou. Geovanne apareceu livre na segunda trave para cabecear para o fundo das redes. A defesa do Bahia ficou reclamando de uma possível saída de bola no lance.

O empate deixou o duelo aberto, com oportunidades para os dois lados, mas o Bahia conseguiu ir para o intervalo na frente do placar. Aos 43 minutos, Pittoni fez o cruzamento da direita e Zé Roberto ganhou da marcação para cabecear para o fundo das redes. Biancucchi teve a chance de marcar outro, logo em seguida, ao tentar por cobertura, mas exagerou na força e mandou para fora.

Logo no primeiro lance da segunda etapa, o Bahia ampliou o marcador. Maxi Biancucchi fez o cruzamento e encontrou Zé Roberto livre de marcação. O meia pegou de primeira e marcou um belo gol. Debaixo de muita chuva, o Mogi Mirim tentou reequilibrar a partida, mantendo a confiança de buscar o resultado.

Enquanto o ataque buscava espaço, a defesa deixava a desejar e o Bahia aproveitou para transformar o placar em goleada. Maxi Biancucchi fez grande jogada pela direita e cruzou na medida para Léo Gamalho, que precisou finalizar duas vezes para marcar.

O gramado molhado do estádio Pituaçu complicou até para o árbitro Rodrigo Lima da Rocha, que escorregou e caiu de bumbum. Os visitantes ainda tiveram força para arriscar contra a meta de Douglas Pires, mas o jogo caminhou para o final sem grandes chances de gol.

O Mogi Mirim volta a campo contra o Sampaio Corrêa, na próxima sexta-feira, às 21h50, no estádio Romildo Vitor Ferreira, no interior de São Paulo. No sábado, às 21 horas, o Bahia encara o CRB, no estádio Rei Pelé, em Maceió.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 4 x 1 MOGI MIRIM

BAHIA - Douglas Pires; Tony (Adriano Alves), Robson, Titi e Bruno Paulista (Patric); Wilson Pittoni, Souza e Tiago Real; Léo Gamalho, Zé Roberto (Rômulo) e Maxi Biancucchi. Técnico: Sérgio Soares.

MOGI MIRIM - Daniel; Edson Ratinho, Fábio Sanchez, Wagner e Leonardo; Léo Bartholo (Gustavo Costa), Magal, Romarinho, Elvis (Geovane Lobo) e Vitinho; Geovane (Júnior Juazeiro). Técnico: Edinho.

GOLS - Maxi Biancucchi, aos 18, Geovane, aos 30, e Zé Roberto, aos 44 minutos do primeiro tempo; Zé Roberto, a 1, e Léo Gamalho, aos 18 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bruno Paulista (Bahia); Edson Ratinho (Mogi Mirim).

ÁRBITRO - Rogério Lima da Rocha (SE).

RENDA E PÚBLICO - Portões fechados.

LOCAL - Estádio Pituaçu, em Salvador (BA).

Edinho, filho de Pelé, terá a sua primeira oportunidade como técnico de uma equipe profissional logo na Série B do Campeonato Brasileiro. O Mogi Mirim, equipe do interior paulista comandada pelo ex-jogador Rivaldo, anunciou a contratação do ex-goleiro do Santos para comandar o time na sequência da temporada 2015.

Edinho fazia parte da comissão técnica do Santos e se desligou na última segunda-feira para assumir o comando do Mogi Mirim, que estava sem técnico desde a rodada final da primeira fase do Campeonato Paulista, na última quarta-feira, quando perdeu para o Botafogo de Ribeirão Preto por 3 a 1, o que culminou na saída de Claudinho Batista.

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Ex-jogador, Edinho teve sempre o seu nome ligado ao Santos, clube que defendeu durante a maior parte da sua carreira profissional. O goleiro também teve passagens por Portuguesa Santista, São Caetano e Ponte Preta e agora terá o desafio de dirigir o Mogi Mirim na Série B.

Para Rivaldo, presidente do clube, a experiência de ter sido auxiliar de técnicos renomados do futebol brasileiro vai ajudar Edinho a ter sucesso na nova tarefa. "O Edinho foi auxiliar de vários treinadores top que passaram pelo Santos, como Luxemburgo e Muricy e acredito que ele tem tudo para dar certo no Mogi", disse

Eliminado na fase de grupos do Campeonato Paulista, o Mogi Mirim terminou a competição em 11º lugar na classificação geral. A apresentação de Edinho acontecerá nesta quarta-feira, às 11 horas. E a sua estreia será em 8 de maio, quando o time do interior paulista inicia a sua participação na Série B diante do Criciúma, em casa.

Depois de seis anos, o pentacampeão Rivaldo decidiu vender o Mogi Mirim. Nesta terça-feira, o ex-jogador publicou mensagem na sua conta pessoal no Instagram, em português e inglês, anunciando que "por motivos de ordem particular" decidiu buscar um novo "empreendedor" para o clube.

"No entanto, permanecerei à frente da administração até que haja uma transição saudável a todos, de modo especial, ao Mogi Mirim", escreveu Rivaldo, semanas após o Mogi Mirim garantir o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro, chegando até a semifinal da Série C.

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Na postagem na rede social, Rivaldo escreveu como vendedor e exalto a propriedade que agora pretende negociar. "Saliento que o clube está na Série A1 do Paulista, na Série B do Brasileiro e possui patrimônio próprio. Os interessados em investir no futebol poderão contatar minha equipe", explicou.

No começo do ano passado, Rivaldo já tentou se desfazer do Mogi Mirim. O craque chegou a anunciar a venda da sua parte no clube ao empresário Hélio Vasone Junior, mas a negociação acabou sendo travada. O estádio, que se chamava João Paulo II, chegou a ser novamente renomeado, mas voltou a ser chamado de Romildo Vitor Gomes Ferreira, em uma homenagem ao pai de Rivaldo.

O ex-jogador, aliás, comanda o clube na mão de ferro. No site oficial do Mogi Mirim, a aba "diretoria" tem apenas o nome de Rivaldo, mas sua esposa é vice-presidente e o filho, Rivaldo Júnior (19 anos), que joga pelo clube, preside o Conselho Deliberativo. Rivaldo diz que o Mogi Mirim deve para ele e, por isso, passou os dois CTs do clube para o seu nome.

A questão financeira, com a transferência de bens do clube para o patrimônio pessoal de Rivaldo causou polêmica durante o ano. O jogador, porém, se defendeu lembrando que colocou dinheiro pessoal no clube. "Rivaldo apenas se ressarciu de parte do valor que investiu, tal como costumavam fazer os antigos administradores. O próprio Rivaldo pagou para entrar no Mogi e vem investindo pesado nele ao longo dos anos", chegou a explicar o clube.

Na ocasião, expressou que não queria sair no prejuízo. "Rivaldo quer deixar claro que quer a continuidade e o sucesso do Mogi. Todavia, também deseja o entendimento e a compreensão de que está em meio a um negócio e que não pode comprometer tudo aquilo que conseguiu arduamente durante toda a sua carreira", alegou, em julho.

Certezas diferentes para as duas equipes a partir desta sexta-feira (24), quando o Mogi Mirim-SP recebeu o Salgueiro no Estádio Romildo Correia. Para o Carcará, a realidade da Série C não mudará. Já a equipe paulista pode comemorar o acesso à Série B 2015. Após a derrota por 1 a 0 no interior pernambucano, os sertanejos foram até São Paulo para tentar reverter o resultado, mas só empataram por 0 a 0 e adiaram o sonho de voltar à Segunda Divisão.

Na primeira etapa, as maiores oportunidades vieram do Mogi Mirim. O Salgueiro preferiu passar o primeiro tempo na defensiva, em busca de uma oportunidade para contra-atacar. Sem ver mudança no placar e precisando da vitória, o Carcará voltou para o segundo tempo buscando mais o jogo. O time pernambucano voltou pressionando e chegou perto de abrir o placar com Anderson Paraíba, Kiros e Fabrício Ceará. A esperança do time sertanejo parou nas defesas milagrosas do goleiro Mauro.

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Sem conseguir o tento, o Carcará do Sertão viu o sonho de jogar a Segunda Divisão em 2015 ir por água abaixo. Agora, o Salgueiro só volta a campo no dia quatro de fevereiro, quando enfrenta o Náutico, na Arena Pernambuco, pela Copa do Nordeste. Já o Mogi Mirim, do pernambucano Rivaldo, é só festa.

Aos 41 anos, Rivaldo ainda quer jogar mais um Campeonato Paulista. O pentacampeão confirmou que, se tiver condições físicas, pretende disputar a próxima edição do estadual pelo Mogi Mirim, clube do qual é proprietário. O jogador rescindiu há 10 dias seu contrato com o São Caetano, com quem estava disputando a Série B do Brasileiro, e irá passar por uma artroscopia no joelho direito.

"Neste momento não teria condições de entrar em campo. Então vou me cuidar e ver se até janeiro me recupero e jogo no Mogi para encerrar a carreira no Campeonato Paulista. Nós temos excelentes profissionais no clube e espero estar recuperado antes do início do Paulistão", disse o jogador, ao site do Mogi Mirim.

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Mas o veterano, que faz 42 anos em abril, garante que só disputará o Paulistão se estiver 100% clinicamente. "Não quero que o torcedor do Mogi crie falsa expectativa sobre a minha presença no Paulistão. Se não estiver totalmente recuperado, não vou comprometer o clube. Por isso é preciso aguardar", afirmou ele.

A passagem de Rivaldo pelo São Caetano foi melancólica. Com várias contusões, ele conseguiu disputar apenas 19 jogos em um ano. O clube acabou caindo para a segunda divisão do Campeonato Paulista e corre sério risco de ser rebaixado também na Série B. Seu contrato ia até dezembro, mas, como não poderá jogar mais por causa da lesão no joelho, foi rescindido.

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