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O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediram recomendações para que não seja permitido assédio moral a professores no Estado. As solicitações decorrem da notícia da existência de página no Facebook intitulada "Movimento pelas Crianças", que estimula estudantes recifenses a filmarem supostos casos de "doutrinação" por professores.

Uma recomendação foi direcionada à Secretaria Estadual de Educação, Secretaria de Educação do Recife e Universidade de Pernambuco. O segundo texto seguiu para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

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O MPF e o MPPE recomendam que não haja qualquer atuação ou sanção arbitrária, bem como que seja impedida qualquer forma de assédio moral a professores, por parte de estudantes, familiares ou responsáveis. Segundo os documentos, qualquer tentativa de se opor à abordagem, análise, discussão ou debate sobre quaisquer concepções filosóficas, políticas, religiosas ou mesmo ideológicas, desde que não configurem condutas ilícitas ou efetiva incitação ou apologia a práticas ilegais, representa violação à Constituição, à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ao Programa Nacional de Educação.

De acordo com o MPF, já foram expedidas recomendações semelhantes nos estados de Santa Catarina e Goiás. Foi fixado um prazo de 10 dias para que seja informado sobre acatamento ou não. Em caso de não acatamento, os órgãos poderão adotar medidas administrativas e judiciais.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu recomendação à Prefeitura de Garanhuns, no Agreste, após surto de doenças transmitidas pela água na cidade. Também receberam recomendações para que investiguem e sanem o problema a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), V Gerência Regional de Saúde (Geres) e Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).

São contabilizadas 71 pessoas doentes no município, de acordo com o Informe Epidemiológico de Surtos e Doenças Transmitidas por Água/Alimentos. A investigação laboratorial na água para consumo humano acusou a presença de Escherichia coli, grupo de bactérias que pode causar infecção intestinal.

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O MPPE solicita que haja investigação de campo, visando investigar a magnitude do surto, as formas de abastecimento de água, existência ou não de tratamento e os tipos e condições de higiene no armazenamento da água ou dos reservatórios. Entre os itens da recomendação, o MPPE solicita que a Secretaria Municipal de Saúde adote medidas cautelares, como interdição do sistema de abastecimento ligado ao surto.

“É preciso ainda coletar novas amostras, nos locais onde ocorreram o surto, para identificar a origem e responsabilidade pela contaminação. Hospitais, escolas, creches, postos de saúde, Unidades de Saúde da Família devem ser orientados a realizar uma imediata limpeza e desinfecção dos reservatórios, cisternas e caixas d'água, após as novas coletas”, adverte o promotor de Justiça Domingos Sávio Agra.

A Compesa deve informar os responsáveis por poços, chafarizes e carros-pipa sobre o surto, bem como, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, realizar a análise microbiológica completa para identificar os micro-organismos responsáveis pelo surto. Enquanto a Geres precisa encaminhar aos responsáveis pelo abastecimento de água quaisquer informações referentes à investigação do surto relacionado à qualidade da água, além de executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Já a Apevisa, caso acate a recomendação, terá que fazer um monitoramento sistemático da qualidade da água em escolas, hospitais, creches, asilos, encaminhando ao MPPE um relatório mensal.

 Nesta sexta-feira (26), serão encerradas as inscrições para o concurso público do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Os interessados que ainda não se inscreveram devem se candidatar exclusivamente pelo site da Fundação Carlos Chagas, organizadora do certame. No total, foram disponibilizadas 23 vagas para cargos de nível superior e técnico.

São 13 vagas para Técnico Ministerial e dez vagas para Analista Ministerial, que exige nível superior. A taxa de inscrição varia entre R$ 75 e R$ 110, dependendo da função pretendida. A remuneração chega a R$ 4.809,54, para cargos de nível superior, e R$ 3.171,52, para cargos de nível técnico.

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As provas estão previstas para o dia 2 de dezembro, na cidade do Recife. O curso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado. Informações sobre áreas de atuação e assuntos abordados na prova podem ser conferidas no edital do certame.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investiga a denúncia de que adolescentes estão consumindo drogas na Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Um inquérito civil foi instaurado para apurar a atuação dos órgãos municipais e de segurança pública.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial, jovens em situação de vulnerabilidade estariam utilizando entorpecentes nos arredores da Praça de Casa Forte. A Gerência de Atenção à Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Município do Recife teria ido ao local, mas não identificado jovens em situação de vulnerabilidade. Já a Polícia Civil, constatou os fatos e encaminhou o caso para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

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Com a instauração do inquérito, o MPPE pretende apurar a efetiva atuação dos serviços do município no atendimento às crianças e adolescentes eventualmente identificados em situação de violação de direitos por uso de entorpecentes. O órgão também investiga se o Denarc instaurou inquérito policial e conseguiu identificar os aliciadores e adotar as medidas corretivas. A portaria foi assinada pela promotora Rosa Maria Salvi da Carvalheira.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma recomendação ao prefeito de Carnaíba, no Sertão de Pernambuco, para que substitua o plantio da árvore Nim por outra espécie nativa da região do Pajeú. Segundo o texto, a árvore, que é de origem da Índia, pode causar um prejuízo à biodiversidade da caatinga, com a consequente eliminação de plantas nativas.

O Nim Indiano está espalhado pela cidade de Carnaíba, em ruas e prédios públicos. Segundo o MPPE, o próprio poder público e organizações da sociedade civil estão utilizando o Nim Indiano para arborização das cidades. "Em alguns casos, esta planta pode eliminar as plantas nativas da região, o que não é nem um pouco louvável", diz texto assinado pelo promotor Ariano Tércio Silva de Aguiar.

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A recomendação também cita análise de biólogo da Universidade Federal do Ceará, Marcelo Freire Foro. Ele diz: "Além de reduzir a biodiversidade, as plantas exóticas invasoras competem com as plantas nativas, podendo causar alterações de estrutura e composição das comunidades vegetais nativas e até mesmo a sua extinção".

O Nim tem se adaptado com sucesso ao clima semiárido, respondendo bem mesmo quando não recebe água regularmente. "Isto se deve ao fato da árvore conseguir acessar a água nas camadas mais profundas do solo, com seu sistema radicular eficiente. Possui crescimento relativamente rápido, fornecendo sombra com poucos meses após o plantio. O crescimento rápido, a copa vistosa e o perfume de suas flores têm convencido cada vez mais os moradores a plantarem o Nim em suas calçadas", aponta outro trecho.

Na recomendação, o promotor pede que o prefeito faça a substituição do Nim por árvores nativas do bioma Caatinga na arborização da cidade "sabendo que muitas espécies da Caatinga são capazes de oferecer sombra em nossas calçadas, e ainda não oferecem risco à encanação, pois possuem raízes pivotantes, que crescem verticalmente".

Ainda de acordo com o promotor, a substituição não deve ser súbita. À medida que a espécie nativa for crescendo, uma poda preventiva poderá ser realizada no Nim Indiano. Deverão ser evitadas queimadas, carvoarias e demais atos degradadores ambientais. A população deverá ser instigada a seguir a recomendação. "Vamos ajudar nosso bioma! A Caatinga precisa da ajuda de todos nós. E esta é uma forma simples e objetiva de contribuir com a natureza", solicita a recomendação.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez recomendações à Polícia Militar para o ato 'Mulheres contra Bolsonaro', marcado para este sábado (29). No texto, o MPPE pede que "os militares façam o uso eventual da força em conformidade com os princípios da legalidade, necessidade, razoabilidade e proporcionalidade". O ato contra o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), deve acontecer às 14h na Praça do Derby, na área central do Recife. 

Para evitar consequente responsabilização administrativa, civil e criminal, a recomendação, que foi acatada pelo Comando Geral da PM, destaca que, durante o ato público suprapartidário, os PMs devem atuar adequadamente na eventual utilização da força e no emprego de instrumentos de menor potencial ofensivo.

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O texto foi enviado pelo promotor de Justiça Westei Conde y Martin Junior, que entendeu que seria necessário expedir a recomendação  em virtude da proximidade das Eleições Gerais 2018 e o acirramento de ânimos entre parcelas da população, por conta de suas preferências eleitorais, podendo resultar em provocações, intimidações e outros atos de violência.

“Deve ser, nos limites da lei, assegurada a todas as pessoas participantes do referido ato público a liberdade de expressão e manifestação do pensamento, sem sofrer nenhum tipo de violência ou embargo perpetrada por particulares e/ou agentes públicos”, afirmou o promotor.

Candidato a governador, Armando Monteiro (PTB) esteve no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), na tarde desta quinta-feira (27), para denunciar, ao presidente da Corte Luiz Carlos Figueiredo,  o uso da máquina pública da Prefeitura do Recife, comandada por Geraldo Julio (PSB), em favor da candidatura à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

Acompanhado da chapa composta por Fred Ferreira (PSC), candidato a vice, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), candidatos ao Senado, Armando apresentou ao presidente do TRE detalhes de um caso já denunciado no Ministério Público de Pernambuco, na última segunda-feira (24), pelo estudante de Direito Olivaldo Felix Filho. 

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Ele gravou um vídeo em que o chefe de divisão de logística da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, Luiz Rafael de Araújo, aparece coordenando atividades de campanha para o PSB no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, por volta das 11h, quando na teoria o funcionário deveria estar em horário de expediente.

“Uma denúncia muito grave que vai se transformar numa Aji aqui na Justiça Eleitoral, que dá conta que um funcionário da Prefeitura no horário do expediente está distribuindo material de campanha ilegal”, afirmou o petebista, em conversa com a imprensa.

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Segundo informações da campanha de Armando, o portal da transparência da Prefeitura aponta que Luiz Rafael foi nomeado para cargo em comissão (matrícula de número 1079433) no 19 de abril de 2017, na gestão da secretária Ana Paula Vilaça. 

As imagens, que circularam nas redes sociais, mostram que o servidor da prefeitura distribuía propaganda que ainda tinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência, apoiando Paulo Câmara. Desde 11 de setembro, o candidato do PT é Fernando Haddad. 

O registro também foi denunciado pelo estudante no Pardal, sistema de recebimento de denúncias do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). E a queixa foi registrada em cartório. Olivaldo Félix  também prestou depoimento à Polícia Federal na manhã dessa quarta-feira (26). 

Em nota, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife informou que o servidor não estava em horário de expediente, "solicitou o gozo de férias de 30 dias, no período de 06/09 a 05/10, conforme CI 145/2018, de 03/08/18". 

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Coletivos feministas, instituições de direitos humanos e movimentos sociais pernambucanos vão entrar com uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), nesta quinta-feira (27), contra os organizadores da “Marcha da Família com Bolsonaro", realizada no último domingo (23) no Recife, e o MC Reaça, autor do ‘Funk do Bolsonaro’, que chama as mulheres feministas de cadelas.  A música foi trilha sonora da marcha e recebeu o repúdio de organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE)

Trecho da música reproduzida durante o ato dos ‘bolsonaristas’ diz: “Dou para CUT pão com mortadela e para as feministas ração na tigela, as minas de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelo que cadela”.

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Segundo as entidades que assinam a representação, "essa manifestação de desrespeito reafirma o machismo e o discurso construído na base do ódio, violência e desvalorização das pessoas, neste caso, das mulheres feministas e do movimento de esquerda. Invisibilizam e deturpam um movimento histórico de luta pela igualdade de direitos, direitos estes que compreendem desde o direito ao trabalho e a participação política, o direito à educação e profissionalização, abarcando conquistas a todas as mulheres, de todas as raças e classes, sejam militantes feministas ou não." 

De acordo com a advogada e assessora jurídica do PSOL, Maria Helena Villachan, a intenção é que o MPPE “investigue e repudie as diversas violações de direitos e discurso de ódio incitadas pelas canções da marcha e por seus apoiadores e apoiadoras”.

Maria Helena argumenta que a incitação ao ódio, que atinge principalmente as mulheres dentro do contexto que Pernambuco tem mais pessoas do gênero que morrem por feminicídio, além da difamação de uma categoria inteira, no caso as feministas, pode gerar responsabilidade civil e criminal aos responsáveis pela Marcha e ao MC Reaça. Segundo ela, a representação tem “fundamentação na Constituição e existe uma analogia com a Lei 7.716/89”. 

Após pouco mais de uma semana de atraso, o edital do concurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foi divulgado nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial da União. No documento, foram anunciadas vagas para nível médio e superior, com salários que variam de R$ 3,1 mil até R$ 4,8 mil e carga horária de 30 horas semanais. 

Para o ensino médio, foram disponibilizadas 13 vagas de técnico ministerial na área administrativa, além de formação de cadastro reserva. 

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Para quem tem ensino superior completo, foram divulgadas sete vagas (mais cadastro reserva) para cargo de Analista Ministerial na área jurídica; uma vaga (mais cadastro reserva) para a área de auditoria; uma vaga (mais cadastro reserva) para a área de biblioteconomia e uma vaga (mais cadastro reserva) para a área de documentação. As áreas de serviço social, arquitetura, medicina, engenharia civil, jornalismo, informática e pedagogia também estão com vagas para cadastro de reserva abertas. O curso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado. 

As inscrições serão iniciadas no dia 1º de outubro e podem ser feitas até o dia 26 do mesmo mês no site da Fundação Carlos Chagas. Elas custam R$ 75 para nível médio e R$ 110 para nível superior. 

Previsto para ser divulgado nessa terça-feira (18), o edital do concurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está atrasado. O motivo da prolongação do prazo para divulgação do documento é a inclusão de cadastro reserva para o cargo de analista ,inisterial na área de pedagogia.

Com isso, o cronograma do concurso foi alterado, mas, segundo a assessoria de imprensa no Ministério, o edital ainda será lançado neste mês. O certame será organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e prevê o preenchimento de 13 oportunidades para a função de técnico ministerial, além de dez vagas para o cargo de analista ministerial. Ainda haverá formação de cadastro reserva.

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Na próxima terça-feira (18) será realizada uma audiência pública sobre o Diagnóstico Propositivo do Plano Diretor do Recife. Segundo a gestão municipal, essa é mais uma etapa que garante participação social no processo. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) já instaurou um inquérito após denúncia de falta de participação popular na construção das normas.

O Plano Diretor é o documento responsável por traçar o ordenamento para o território indicando as diretrizes e os instrumentos urbanísticos necessários para o desenvolvimento do município de maneira planejada e equilibrada. Por indicação legal, a cada dez anos esse documento precisa ser mais uma vez revisado e a contribuição social é fundamental para o processo. As cidades se transformam constantemente e o planejamento estratégico participativo permite a adequação das diretrizes urbanísticas, que são capazes de organizar e direcionar o seu crescimento.

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Para participar desta etapa os interessados devem fazer inscrição no site do plano. A audiência será realizada na Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire, na Madalena, Zona Oeste do Recife, das 8h30 às 13h.

A audiência faz parte do calendário de atualização da principal lei urbanística da cidade. Até o final deste ano, além da audiência, estão previstos para a revisão do Plano Diretor: oficinas devolutivas nas seis Regiões Político-administrativas da Cidade (RPA), quatro Oficinas por Segmentos e a realização de uma Conferência Municipal.

De acordo com a Prefeitura do Recife, o Diagnóstico Propositivo incorpora análises e sistematização de planos e projetos já desenvolvidos pela Prefeitura do Recife, a exemplo do Mapeamento de Áreas Críticas, o Sistema Municipal de Unidades Protegidas, Plano Municipal de Saneamento, Política de Sustentabilidade e Enfrentamento às Mudanças Climáticas, Classificação da Zona Especial de Preservação Histórico-Cultural das Boa Vista.  Outros destacados como importantes na construção do documento são Plano de Mobilidade Urbana, o Plano Local de Habitação de Interesse Social, Projeto Parque Capibaribe e Plano Centro Cidadão.

Plano de Ordenamento Territorial – O Plano contempla as revisões do Plano Diretor do Recife (2008), da Lei de Parcelamento (1997) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (1996). Além deles, faz parte do trabalho a regulamentação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, da Transferência do Direito de Construir e o Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórias e Imposto Predial Territorial Progressivo (IPTU Progressivo).  Esse processo completo inclui no mínimo a realização de 10 ciclos participativos a serem executados até agosto do próximo ano.

As Leis de Parcelamento e de Uso e Ocupação do Solo são instrumentos que orientam, em conjunto com o Plano Diretor, a forma e a intensidade da ocupação do solo na cidade pelas edificações. Estabelecem também limites, visando a conservação do meio ambiente e patrimônio histórico e cultural existente na cidade.

No mesmo sentido, os instrumentos urbanísticos, regulamentados no Plano Diretor, atuam de maneira específica na solução de problemas que atingem parcelas do território do município. A sua aplicação coordenada possibilita a conservação do patrimônio cultural e ambiental, assim como a captação de recursos para investimentos públicos voltados para a produção de moradias, urbanização de favelas, implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos e melhorias no sistema viário e transporte público.

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Na última semana, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu um inquérito civil para apurar denúncia de venda superfaturada de munição pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) para o Estado de Pernambuco. As munições foram adquiridas para a utilização em treinamentos e operações das polícias Civil e Militar.

 Questionada, a Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco (SDS) enviou nota destacando que a compra das munições, realizada em agosto de 2017, transcorreu atendendo integralmente aos princípios da legalidade, lisura e transparência. “Todo o processo foi validado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que fará os devidos esclarecimentos ao MPPE”, diz trecho. A secretaria ainda salienta que os preços cobrados a Pernambuco foram compatíveis com os praticados na venda para outros estados. Serão apresentadas ao MPPE notas fiscais, atas de registro de preços e certidão de exclusividade para descartar o sobrepreço.

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 No Diário Oficial do mês de agosto de 2017, constam aquisições de munição de treinamento e de munição operacional. Para a primeira compra, foi pago o valor de R$ 7,28 milhões; para a segunda, R$ 3,052 milhões.  O texto não especifica a quantidade de itens comprados e a SDS ignorou a solicitação dessa informação.

A denúncia ao MPPE foi feita ainda em outubro de 2017 pela Confederação de Tiro e Caça do Brasil (CTCB), entidade situada no Rio de Janeiro que defende a caça de animais silvestres e constantemente denuncia o “monopólio” da CBC no mercado de armas do Brasil.

 Em conversa com o LeiaJá, o presidente da CTCB, Fernando Humberto Fernandes, diz que denúncias foram feitas não só em Pernambuco, mas também em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. O principal ponto, segundo Fernando, é que a CBC exporta para os Estados Unidos os mesmos itens por um preço muito abaixo do que vende no país.  “A CBC exporta para os Estados Unidos uma caixa de munição calibre .40  a US$ 6,50, o que dá em torno de R$ 22, R$ 23.  Aqui chega a vender a R$ 153 o mesmo item. E estamos falando só de um tipo de munição”, ele pontua.  Ao Estado de Goiás, a CTCB enviou um texto dizendo que a caixa de munição é vendida a R$ 332,50 a órgãos de segurança pública.  Para Fernando, mesmo argumentos como acréscimo de impostos não justificam a diferença de preço.

“Pernambuco é vítima, todos os estados são vítimas. Estão sendo extorquidos. É uma empresa de munição que vende a preços dez vezes acima do cobrado do mercado internacional”, critica o presidente da confederação. O LeiaJá procurou a CBC, que não respondeu aos questionamentos sobre a denúncia até o fechamento da matéria.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu recomendação ao Governo de Pernambuco para que realize serviço de manutenção emergencial em duas estradas do Sertão de Pernambuco. Segundo portaria, acidentes e assaltos estão ocorrendo na PE-275 e PE-265 devido a buracos que "se assemelham a verdadeiras crateras".

Os trechos danificados das estradas estão, principalmente, entre as obras da transposição do Rio São Francisco até o entroncamento da PE-292; após o Distrito de Albuquerque Né em Sertânia, saída da cidade de Sertânia até divisa com a Paraíba; e do Distritito de Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia, até as obras do anel viário, em Serra Talhada.

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A recomendação, assinada pelo promotor Julio Cesar Cavalcanti Elihimas, foi direcionada ao secretário de Transportes do Estado de Pernambuco, Antônio Ferreira Cavalcanti Júnior, e ao diretor do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE), Carlos Augusto Barros Estima. 

O texto pede que todos os buracos sejam tapados até que haja a reforma de toda a estrutura da estrada. No prazo de 60 dias, deverá ser remetido ao promotor um plano de execução, com cronogramas de serviços essenciais. O MPPE cobra que o trecho seja totalmente reconstruído, com construção de acostamento e renovação da sinalização horizontal e vertical.

As obras devem ser concluídas no prazo de 12 meses. Em caso de descumprimento da recomendação, o MPPE pode acionar a Justiça.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou três inquéritos civis públicos para investigar poluição sonora com perturbação de sossego causada por igrejas no Recife. As portarias foram publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira (30).

Os templos investigados são Igreja Pentecostal de Afogados, em Afogados, Zona Sul do Recife; Igreja Batista Família em Cristo, Zona Sul do Recife; e Igreja Evangélica Ministério Proclamai, em Casa Amarela, Zona Norte da capital. Os casos serão acompanhados pelo promotor Ivo Pereira de Lima, através da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital com Atuação na Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico-Cultural.

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Também foram abertos inquéritos civis para investigar poluição sonora em outros tipos de estabelecimentos. É o caso de uma oficina, na Zona Sul; centro cultural no Bairro da Boa Vista, na área central; casa de eventos e dois bares na área central do Recife; e depósito de bebidas na Zona Oeste.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, na última quarta-feira (29), detalhes sobre o concurso público que visa a contratação de 23 profissionais. O lançamento do edital está previsto para o dia 18 de setembro, no site da organizadora do certame.

De acordo com o órgão, serão oferecidas 13 vagas para o cargo de técnico ministerial e 10 para analista ministerial. Na função de analista as vagas serão distribuídas nas seguintes áreas: sete para jurídica, uma para auditoria, uma para biblioteconomia e uma para documentação.

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Os interessados ainda podem submeter inscrição para as vagas de cadastro de reserva nas áreas de serviço social, medicina, engenharia civil, comunicação social e informática.

A Fundação Carlos Chagas (FCC) será a responsável pela organização e realização das provas - previstas para dezembro, em Recife (PE). As informações sobre inscrições, taxas e salários estarão disponíveis no edital.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) formulou uma denúncia contra duas técnicas de enfermagem pela morte de Maria Fernanda Lins Gama, de menos de dois anos de idade, no Hospital Infantil do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). A morte, que segundo o MPPE foi causada por negligência, ocorreu no dia 20 de novembro de 2017.

Segundo relatos do inquérito, Maria Fernanda apresentava febre e sinais de cansaço quando foi transferida para a unidade hospitalar de médio porte em 19 de novembro, após ser atendida no Pronto-Socorro de Gaibu, onde foram levantadas as hipóteses de laringite aguda ou presença de corpo estranho nas vias aéreas da garota. Ela morreu na manhã seguinte, ao que que tudo indica, após receber injeção de adrenalina na veia aplicada por negligência das técnicas de enfermagem.

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O MPPE aponta que, por volta das 5h do dia 20 de novembro, Mariselma Benedito Cunha preparou algumas medicações a serem ministradas em alguns pacientes, entre elas 5ml de adrenalina prescritos para aplicação via nebulização na criança.

“Todavia, de forma negligente e com inobservância de regra técnica da profissão, a primeira denunciada deixa a medicação da paciente pronta numa seringa no posto de enfermagem, sem a advertência da via de administração, e sai do posto para ir ao banheiro. Na sequência, apressada pela proximidade do horário de término do seu plantão, a técnica de enfermagem Ana Maria Alves de Arruda, segunda denunciada, já sem o fardamento e sem luvas, de forma negligente e com inobservância de regra técnica da profissão, pega a medicação que terceira pessoa (primeira denunciada) deixou pronta numa seringa - 5ml de adrenalina, e sem conferir a prescrição médica para nebulização, injeta na veia da criança. De imediato, a criança começa a passar mal, é levada às pressas para UTI e, logo em seguida, às 6h35, apesar dos esforços da equipe médica, a criança vem a óbito em decorrência da negligência das denunciadas”, relatou a 3ª Promotora de Justiça Criminal do Cabo de Santo Agostinho, Cláudia Ramos Magalhães, no texto da denúncia. 

“Com a morte de uma criança, cujo estado clínico não apresentava gravidade, as denunciadas deixam a unidade hospitalar antes do horário previsto para o término do plantão”, completou a promotora na peça. “O resultado fatal, apesar de não ser previsto ou querido, decorreu de conduta negligente e inobservância de regra técnica da profissão pelas denunciadas, que concorreram para a morte da criança ao preparar e ministrar medicação sem os cuidados necessários e sem a devida observância da prescrição médica”, concluiu a peça acusatória.

Com informações da assessoria

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) definiu a quantidade de vagas para o seu próximo concurso público. Segundo o órgão, o certame contará com 13 oportunidades para a função de técnico ministerial, além de dez vagas para o cargo de analista ministerial.

A instituição também definiu a banca organizadora do processo seletivo: Fundação Carlos Chagas (FCC). De acordo com o MPPE, o edital deverá ser divulgado ainda em 2018, assim como as provas estão previstas já para este ano. 

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Informações sobre critérios seletivos, prazo de inscrições, salários e demais detalhes poderão ser vistos no edital do concurso. Segundo o site do MPPE, o último certame do órgão foi realizado em 2014 com 15 vagas para os cargos de promotor de justiça e promotor de justiça substituto. 

O promotor de justiça Marcellus Ugiette foi afastado nesta segunda-feira (6) de suas funções, em portaria publicada no Diário Oficial, por suposta corrupção passiva que favorecia uma facção criminosa que atuava fortemente em Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, cometendo estelionatos e furtos qualificados. O nome do promotor foi constatado no percurso da investigação Ponto Cego, desencadeada na última sexta-feira (3) pela Polícia Civil de Pernambuco, que direcionou o caso para a competência do Ministério Público do estado, responsável por investigar a situação de possível envolvimento de Ugiette, já que ele tem foro privilegiado.

Marcelos Ugiette é titular da 19ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital. Segundo o promotor de justiça Ricardo Lapenda, foram encontrados elementos suficientes de que poderia haver corrupção passiva por parte de Ugiette, que estaria atendendo os pedidos dos advogados da organização criminosa. "Ele passou a auxiliar alguns pedidos como transferência de presos para que os elementos ficassem juntos", afirma Ricardo. Tal ação favorecia com que os bandidos continuassem integrando e comandando, mesmo dentro do sistema prisional, a facção.

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Segundo a promotoria, as investigações contra Marcellus Ugiette vão ser aprofundadas nesta semana, tendo em vista que já foram recolhidos da casa do suspeito celulares, pendrivers; com o afastamento do promotor de suas funções. "Há indícios de que ele obtinha vantagens financeiras (por conta de sua possível atuação de favorecimentos), inclusive com recebimento de presentes", afirma Ricardo Lapenda. O promotor ressalta que não tem informações se Ugiette tinha contato diretamente com os presos, "mas com os advogados nós vemos que efetivamente havia uma troca de interesses (entre Marcellus Ugiette e os dois advogados já identificados)", salienta Lapenda.

O MPPE se diz surpreso por conta do histórico de Ugiette, que é bastante conhecido pela sua atuação contra os descasos do sistema prisional de Pernambuco, tendo sido ele denunciante de vários casos de superlotação dos presídios, más condições de vida dos detentos, dentre outras coisas. "Ele vai ter que se defender sobre essas acusações que hoje estão sendo investigadas. Estão sendo investigados fatos que caracterizam o possível cometimento de um crime", pontua o promotor de justiça Lapenda. 

Participação de advogados

Os dois advogados da organização criminosa foram identificados quando começaram a tentar criar situações para beneficiar os alvos da investigação. "Observamos também que eles não só se limitavam a realizar o papel de advogados. Dentre os dois identificados, um escondeu dinheiro ilícito na sua conta bancária e outro participou da venda de mercadorias ilícitas fruto de um dos golpes que eles praticavam”, informa a delegada Viviane Santa Cruz. 

Ex-policial 

Um ex-policial também atuava para tentar impedir que inquéritos policiais fossem concluídos contra os integrantes da quadrilha, que estavam presos. "Ele cobrava (por esse 'serviço') alegando que o pagamento a ele iria impedir a realização de qualquer punição contra a facção", explica a delegada.

Entenda a Operação Ponto Cego

A 31ª operação de repressão qualificada de Pernambuco foi desencadeada na manhã da última sexta-feira (3), pela Polícia Civil do Estado. A operação iniciou as investigações em janeiro de 2018, com objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa envolvida no crime de estelionato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capital, advocacia administrativa (influência junto aos órgãos públicos e outras instituições) e furto qualificado.

Segundo a Polícia, foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva, destes, dois presos foram transferidos para o Regime Disciplinar Diferenciado, além dos 16 mandados de busca e apreensão domiciliar. O delegado Nelson Solto confirmou que as investigações começaram há sete meses e que o grande foco da quadrilha era a prática de estelionato e lavagem de dinheiro. 

No esquema, alguns deles tinham atividades, em tese, lícitas para realizar a lavagem de dinheiro. "Eles criavam mercadinhos e outras atividades comerciais para permitir a lavagem de dinheiro criminoso", diz Viviane Santa Cruz. Buscas e apreensões foram realizadas em vários estados como Alagoas, Rio Grande do Norte e Pernambuco, principalmente na Região Metropolitana do Recife.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) atendeu ao pedido do Ministério Público de Pernambuco, determinando que a peça de teatro “Jesus Rainha do Céu” seja incluída novamente na programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). 

Após as polêmicas que levaram ao cancelamento, uma campanha de financiamento coletivo conseguiu arrecadar recursos o suficiente para encenar a peça no mesmo período do festival, de modo independente, em local ainda não revelado pela organização, que teme represálias após ter sofrido ameaças. 

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Apesar disso, o MPPE solicitou à justiça que determinasse a inclusão da apresentação na programação do festival por entender que o fato de o governo ter, através de curadoria, escolhido colocar a peça na programação e retirado depois devido a pressões motivadas por intolerância configuram uma ação discriminatória por parte do Estado. 

Direito de escolha do Estado

O primeiro pedido feito através do promotor Domingos Sávio Pereira Agra foi negado pelo juiz Enéas Oliveira da Rocha, que entendeu não haver ação discriminatória por parte do Estado de Pernambuco, representado no caso pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) pois, segundo sua decisão, “se a discricionariedade para contratar ou não artistas para apresentação é do Poder Público, não há que se falar em censura porque os artistas não têm direito subjetivo à apresentação [têm expectativa de direito], que fica condicionada à celebração de contrato administrativo com o Estado – sempre discricionariamente”. 

Em outro trecho da decisão judicial, o magistrado alega que “o cancelamento da peça teatral em questão com fulcro em critérios que traduzem o princípio do respeito ao sentimento religioso da comunidade, a meu ver, não afronta o princípio da dignidade humana''. 

Recurso

Diante do fato, o Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), alegando que houve extrapolação do limite da discricionariedade do Estado, de acordo com o que foi escrito no recurso pelo promotor de Justiça Domingos Sávio. 

“Verifica-se que não há justiça na exclusão de uma apresentação que, até prova em contrário, foi prévia e regularmente selecionada pela curadoria responsável por aprovar a programação do FIG 2018”, afirmou ele, que complementa sua argumentação alegando também que “se o próprio Estado de Pernambuco reconhece a intolerância das manifestações contrárias que visaram a impedir a apresentação, não existe, no caso, espaço para a discricionariedade administrativa", requerendo a concessão da tutela provisória de urgência satisfativa para que seja determinado ao Estado de Pernambuco que volte a incluir, em 24 horas, a peça na grade de programação do FIG 2018. 

Determinação de inclusão

Na noite da última terça-feira (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através do desembargador Sílvio Neves Baptista Filho, que integra a 2ª Turma da 1ª Câmara Regional de Caruaru, reformou a decisão do juízo de primeira instância, além de instituir uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão. 

Assim, fica garantida toda a segurança necessária à realização do evento, bem como que o Município de Garanhuns se abstenha de embaraçar o cumprimento da tutela. Na decisão, que foi dada em caráter de liminar, o desembargador leva em consideração o princípio de liberdade de expressão, apresenta jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), trazendo o artigo 220 da Constituição e manifestações de outros tribunais brasileiros a respeito da apresentação da peça.

"A exclusão da apresentação prévia e regularmente selecionada pela curadoria responsável por aprovar a programação do festival demonstra um comportamento contraditório da administração pública, vedado pelo ordenamento jurídico, máxime porque se anteriormente a peça já havia sido incluída na programação do FIG 2018 por atender os critérios estabelecidos no edital, não poderia o Poder Público, de forma contraditória, sem justa motivação, excluí-la das festividades”, afirmou ele. Confira a íntegra da decisão. 

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A Quinta Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou uma mulher que apresentou seis atestados médicos falsos para justificar faltas ao trabalho entre janeiro e junho de 2012. 

Talita Ketully Carvalho Souza trabalhava em uma loja de bijuterias no Centro do Recife e confessou o delito. Após queixas à polícia, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou uma denúncia que foi recebida pelo TJPE em setembro de 2014. 

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O artigo 304 do Código Penal Brasileiro prevê pena de reclusão para quem faz uso de documentos falsos ou alterados. Talita foi condenada pelo juiz Paulo Victor Vasconcelos de Almeida a 2 anos de prisão e multa, mas devido a seus bons antecedentes e à confissão do crime, a pena foi atenuada.

De acordo com a sentença, “faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos”. Assim, a ré terá seus direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos da condenação, que é de dois anos.

Além disso, a acusada foi isenta da multa de 10/30 do salário mínimo vigente pois, segundo o juiz, “a pena de multa imposta ao condenado foi fixada em valor inferior ao estabelecido no Art. 22, da Lei Estadual nº 13.178/2006”. 

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