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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará um concurso público com vagas imediatas e formação de cadastro reserva para provimento do quadro de apoio técnico administrativo do órgão. Uma portaria publicada na página 4 do Diário Oficial do Ministério Público da última quarta-feira (11) anunciou a criação de uma comissão temporária para a realização do concurso público, que ainda não tem edital publicado, nem banca organizadora definida. 

De acordo com a portaria, no momento há cargos vagos no quadro de pessoal, além de 17 servidores atenderem aos requisitos necessários para aposentadoria, gerando “uma sobrecarga de trabalho, necessitando urgentemente da reposição de pessoal qualificado, quando da vacância do cargo”. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu recomendações à Prefeitura de Olinda e à Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) devido a denúncias de poluição sonora no Centro de Convenções, Classic Hall e Mirabilândia. Fiscalizações constataram níveis acima dos limites legais nas residências do entorno desses locais em dias de evento.

Segundo o órgão, tramita um inquérito civil instaurado pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Olinda para apurar a prática de poluição sonora nos locais citados. Ao longo dos anos, várias denúncias se somaram ao inquérito. 

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O MPPE, em sua recomendação, diz que a situação não estaria trazendo apenas simples incômodos, mas "intenso transtorno/sofrimento por parte de inúmeros moradores do entorno". A gerência de Arquitetura e Engenharia do MPPE fez fiscalização nos eventos Olinda Beer, Bloco Vai Safadão e São João da Capitá em 2017 e ficou demonstrado que, em todas as residências, havia nível de pressão sonora acima dos limites legais aceitáveis. 

Entre os motivos que contribuíram para o excesso de pressão sonora são citados: ausência de projeto acústico sonoro para eventos realizados na área externa do Classic Hall, Mirabilândia e Centro de Convenções; eventos simultâneos realizados na área externa, contrariando orientação do Corpo de Bombeiros; eventos que utilizam áreas não permitidas, em desobediência à orientação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente Urbano e Natural; eventos com caixa de som posicionadas para fora; veículos com caixas de som, conhecidos como "paredão", no entorno dos eventos, sobretudo no posto de combustível Direção Certa; não identificação do respectivo alvará de utilização sonora e dos níveis de pressão, exigido por lei; ausência de ordenamento do comércio ambulante e do estacionamento; e queima de fogos a uma distância de 25 metros das residências, com potencial risco de acidentes. 

Mesmo no São João da Capitá, em que a disposição do palco atendeu à recomendação do Corpo de Bombeiros e houve utilização de espaços internos, o nível de pressão sonora ainda foi ultrapassado e esteve acima do aceitável. Além disso, foram identificadas irregularidades como obstrução das saídas de emergência, fixação de propaganda em locais inadequados e cabos de energia dispostos na linha d'água da área externa. 

À Prefeitura de Olinda foi recomendado, entre outras medidas, que promova fiscalizações preventivas e repressivas, proíba os paredões e eventos simultâneos, ordene o comércio ambulante e exija licença para queima de fogos. Já a Empetur deve providenciar profissionais habilitados para elaborar um projeto acústico sonoro aplicável a todos os eventos no local. O documento deverá ser concluído em 150 dias. A Empetur ainda deverá exigir dos promotores de eventos que fixem mensagem em local visível informando que os níveis sonoros praticados podem ser lesivos à saúde dos frequentadores. 

O MPPE também enviou recomendação para o proprietário do Posto de Combustível Direção Certa. Ele deverá se abster de permitir o funcionamento e permanência de veículos com caixas de som e equipamentos do tipo. Tanto o posto quanto a Empetur e a prefeitura têm um prazo de cinco dias para informar se acatarão a recomendação.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM) que respeite as diretrizes de atuação em reintegração de posse. O 4º BPM é acusado de cometer excesso durante uma reintegração no Sítio Jabuticabas, zona rural de São Joaquim do Monte, no Agreste de Pernambuco.

O caso específico ocorreu em janeiro deste ano. Os policiais teriam empregado máquinas pesadas para destruir moradias e lavouras dos trabalhadores rurais acampados, ação não prevista no mandado de reintegração de posse, contrariando o manual nacional. 

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Para o promotor de Justiça de Promoção da Função Social da Propriedade Rural, Edson José Guerra, o 4º BPM vem descumprimento diretrizes operacionais dentre elas o uso moderado da força, razoabilidade e proporcionalidade na atuação de cada policial militar, a fim de que as decisões judiciais sejam executadas sem violência ou arbitrariedade. O manual nacional estabelece que "o cumprimento da ordem judicial ficará limitado objetiva e subjetivamente ao que constar do respectivo mandado, não cabendo à força pública, responsável pela execução da ordem, ações como a destruição ou remoção de eventuais benfeitorias erigidas no local da desocupação. A força pública limitar-se-á a dar segurança às autoridades e demais envolvidos na operação. Se o oficial de justiça pretender realizar ação que não esteja expressamente prevista no mandado, o comandante suspenderá a operação, reportando-se imediatamente ao juízo competente”.

A deflagração da operação ainda, segundo o MPPE, se deu de modo irregular, sem dar conhecimento prévio à Promotoria de Justiça, às Comissões Estadual e Nacional de Combate à Violência no Campo, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), ao Conselho Tutelar e ao Instituto de Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe).

“A ação policial extrapolou os limites da ordem judicial, destruindo bens pessoais dos acampados, a exemplo de casas de taipa, utensílios domésticos, casa de farinha, gerando prejuízos às famílias de agricultores com a destruição de seus bens e perda considerável dos valores investidos no cultivo e produção de lavouras de subsistência. É preciso considerar que, nas ocupações pacíficas de propriedades rurais improdutivas, os trabalhadores exercitam direitos de cidadania para pressionar o Estado a desenvolver as atividades de reforma agrária, como política pública de inclusão social e distribuição de renda”, alertou Edson Guerra.

Além de assegurar que as orientações dos manuais sejam seguidas, o comandante Tibério César dos Santos tem o prazo de dez dias para remeter à Promotoria de Justiça informações sobre as providências adotadas.

Com informações da assessoria

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu inquérito civil público para investigar supostas irregularidades nos gastos da Prefeitura de Jaboatão com a “Marcha pra Jesus”, realizada em setembro de 2017. O MPPE investiga se houve utilização dos cofres públicos por parte da gestão do prefeito Anderson Pereira (PR), para promoção do evento.

Em despacho, a procuradora Ana Luiza Pereira Silveira Figueredo solicita que um representante legal da banda de Rap Gospel “Ao Cubo”, que se apresentou na 22º edição da Marcha Pra Jesus, compareça na audiência que ocorre na próxima quarta-feira (12), às 10h30.

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O Art.19 da Constituição Federal veda os Estados e Municípios de estabelecer cultos religiosos ou igrejas, prestar auxílio ou manter com eles relações de dependência ou aliança, exceto em casos de colaboração de interesses públicos, de acordo com a legislação.

Resposta

Em nota, a Prefeitura de Jaboatão afirma que “no município o evento foi instituído pela Lei nº 1.324, de 26 de outubro de 2017. A organização do evento ocorre por meio da soma de esforços entre o município, o Poder Legislativo, Entidades Sociais e as Igrejas, conforme a redação do art. 2º da Lei”.

A Prefeitura afirma ainda que o município apoia diversas manifestações religiosas inclusas no Calendário Oficial de Eventos, sem distinção de qualquer natureza e com total zelo pela legalidade. “Tais como a Festa de Santo Amaro e Nossa Senhora das Candeias, no mês de janeiro; Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, conhecida como a tradicional Festa da Pitomba, no mês de abril; assim como a Festa de Oxum, no mês de julho; e a Festa de Iemanjá, programada para o mês de dezembro”.

Por Fabio Filho

Depois da recomendação do Ministério Público (MP) para a suspensão do concurso público realizado pela Secretaria de Educação do município do Paulista, o promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Defesa da Cidadania do MP do Paulista, Fernando Falcão Ferraz Filho, optou por desconsiderar a decisão anterior e homologar o certame.

Com a determinação, a Contemax Consultoria tem o prazo de 20 dias para obter o resultado da prova de títulos. Já Prefeitura até 30 dias para homologação e convocação dos aprovados.

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O concurso público para professores, nutricionistas e intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), foi realizado em 29 de maio de 2016, para preencher 353 vagas. Ao todo, 13.602 pessoas se inscreveram no certame.

O Caso - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu recomendar a suspensão do certame visando a abertura de processo administrativo, para investigar todas as irregularidades apontadas pelo MP, da empresa responsável pelo certame, a Contemax Consultoria, após receber diversas denúncias.

O secretário de Educação do Paulista, Carlos Ribeiro Junior, optou por acatar a recomendação, em 30 de junho de 2016, um mês depois da realização do certame.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou dois inquéritos civis para investigar a existência de crianças em situação de rua e trabalho infantil no centro do capital. Os locais apurados são a Praça do Derby e o semáforo em frente ao Clube Internacional do Recife.

De acordo com o MPPE, crianças estão trabalhando na Praça do Derby em frente ao Comando da Polícia Militar. Um relatório do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) que identifica as crianças e suas famílias já foi enviado aos conselhos tutelares.

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Através da abertura do inquérito civil, o MPPE pretende identificar se houve atuação dos conselhos tutelares e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) nos casos. O objetivo é corrigir as irregularidades preferencialmente de forma extrajudicial. No prazo de 30 dias, o CREAS deverá fazer nova visita ao local para saber se a situação persiste.

No caso do semáforo em frente ao Clube Internacional, é dado um prazo de dez dias para que o CREAS entregue o resultado das abordagens realizadas no local, com a identificação das crianças. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado por meio da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) com dados de 2015, revelou que 2,7 milhões de pessoas entre 5 e 17 anos foram submetidas a atividades de trabalho e, desse número, quase 16% eram de crianças entre 5 e 13 anos de idade. O Norte e Nordeste são as regiões que apresentaram os piores percentuais, com a porcentagem subindo para 27,5% e 22,4%, respectivamente. O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), com base na PNAD 2013, aponta que mais de 140 mil crianças foram identificadas em situação de trabalho infantil no Estado.

O prefeito de Catende, na Mata Sul de Pernambuco, Josibias Cavalcanti (PSD) foi afastado das funções administrativas nesta quarta-feira (4). De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Josibias é acusado de integrar um esquema criminoso que desviou recursos da gestão pública. O esquema era liderado pelo secretário de Governo, Alexandre Cavalcanti, que é filho do prefeito. 

A fraude está sendo investigada pela Operação Gênesis, que teve a terceira fase deflagrada hoje pelo MPPE, a Polícia Civil e Militar. Além de Josibias e Alexandre, outros seis servidores públicos municipais também são apontados como envolvidos no esquema, entre eles, também exercia papel de destaque a presidente da Comissão Permanente de Licitação de Catende, Silvana de Melo, que combinava acertos financeiros com donos de empresas de fachada.

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“Além de serem impedidos de desempenharem suas funções, os alvos da operação também foram proibidos pela Justiça de adentrar as dependências da Prefeitura, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento”, detalhou o MPPE.  

Indícios de atos de improbidade sustentaram o pedido de afastamento do prefeito e demais agentes públicos foram obtidos mediante a apreensão e análise de documentos nas etapas anteriores da Operação Gênesis, capitaneada pelo Grupo de Apoio Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPPE). Dessa forma, segundo a investigação, foram comprovadas práticas como fraudes em licitações, vendas de notas fiscais, contratação de empresas laranjas e malversação de recursos públicos.

Em paralelo ao afastamento do prefeito, foram oficialmente notificados o vice-prefeito e a Câmara de Vereadores de Catende para proceder à realização de sessão extraordinária da Casa, a fim de que o vice-prefeito assuma a prefeitura.

A 17ª Vara Criminal do Recife aceitou a denúncia contra o médico ortopedista e traumatologista Kid Nélio Souza de Melo, acusado de estuprar nove pacientes no Recife. Oficialmente réu, Kid Nélio agora tem dez dias para apresentar defesa.

A denúncia foi recebida na última quarta-feira (28). A Justiça ainda decretou a prisão preventiva do acusado, portanto ele aguardará o julgamento atrás das grades. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) confirmou ter enviado a denúncia, mas evitou dar detalhes porque ela corre sob sigilo devido aos crimes pelos quais Kid Nélio responde serem considerados 'contra a dignidade sexual'.

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Kid Nélio foi preso no dia 2 de março. Médico há nove anos, o ortopedista cometia os abusos há pelo menos três anos. Ele foi denunciado pela primeira vez no dia 22 de março por uma paciente de 18 anos atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira. A jovem contou que foi estuprada enquanto segurava a porta do consultório para ninguém entrar.

Após a primeira denúncia, outras vítimas tomaram coragem e procuraram a Polícia Civil. Uma das vítimas, uma mulher de 30 anos, afirma ter sido estuprada enquanto estava anestesiada para uma cirurgia. Quando ela chegou em casa, sentiu dores na genitália e percebeu que estava com sangramento no local.

A delegada Ana Elisa Sobreira disse que o médico confirma ter praticado ato sexual com duas pacientes, mas alega que foram relações consensuais. Ele negou as outras sete acusações. O ortopedista ainda responde a dois processos na Justiça por erros médicos.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com uma ação civil pública com pedido de liminar requerendo à Justiça que obrigue o Banco do Brasil a reabrir a agência da cidade de Carnaíba, no Sertão de Pernambuco. A agência foi explodida por bandidos no dia 2 de fevereiro deste ano.

Também foi requerido que o banco não reduza o serviço transformando a agência em posto de atendimento. O MPPE ainda solicitou a condenação do Banco do Brasil ao pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 5 milhões. 

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De acordo com o promotor de Justiça Ariano Aguiar, a inércia do banco em reabrir a agência danificada pelos criminosos está penalizando os moradores de Carnaíba e região, além de constituir prática abusiva. "Várias notícias apontavam que o Banco do Brasil não seria mais aberto em Carnaíba em razão da inviabilidade financeira, ou seja, a população mais carente será prejudicada, pois não tem condições de se deslocar até o município mais próximo para resolver suas questões pessoais", argumentou Aguiar no texto da ação.

O MPPE acusa o banco de não querer retomar os serviços da agência mesmo com tentativas de negociação e esforços do poder público, visto que a Prefeitura de Carnaíba já estaria providenciando a instalação de câmeras de vídeo e a criação da Guarda Municipal para aumentar a segurança no entorno da agência. A Secretaria de Defesa Social também informou que está reforçando o policiamento. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou duas ações de improbidade administrativa contra a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB). As irregularidades dizem respeito à contratação da Construtora JMV Ltda, mediante dispensa de licitação, para fornecimento de mão de obra e locação de veículos. A investigação do MPPE aponta para um prejuízo ao erário da ordem R$ 1.882.071,36. 

Além de Raquel, as ações também responsabilizam o secretário municipal de Serviços Públicos Humberto Correia Lima Júnior; a Construtora JMV Ltda; a sócia-administradora da empresa, Maria Ferreira de Lima; e o companheiro dela, João Ferreira da Silva Neto. 

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De acordo com o promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Caruaru, Marcus Tieppo, o município de Caruaru alegou encontrar-se em situação de emergência para efetuar a contratação, através de dois processos de dispensa de licitação, da Construtora JMV. O primeiro, para fornecimento de 45 funcionários e locação de 15 veículos tipo caçamba, custou R$ 1.170.00,00; já o segundo, para locação de três veículos do tipo pá carregadeira e fornecimento de três empregados, teve um valor de R$ 712.071,36.

O MPPE identificou irregularidades na dispensa dos processos licitatórios, uma vez que a  situação de emergência não foi comprovada e os serviços de remoção de entulhos a serem executados pela empresa eram, segundo o órgão, rotineiros. Como Raquel Lyra e o secretário Humberto Correia são ordenadores de despesas, o Ministério Público entendeu que eles cometeram atos de improbidade ao realizar as dispensas de licitação de forma indevida.

Outro ponto que levantou suspeitas sobre as contratações foi a falta de capacidade técnica da Construtora JMV, pois a empresa não possuía, na época da celebração do contrato, nem funcionários nem veículos. Além disso, a JMV subcontratou veículos de capacidade inferior às exigências do termo de referência e até mesmo veículos impedidos de circular.

“Verifica-se, dessa forma, que a contratação da empresa foi um subterfúgio para subcontratar com terceiros de suas predileções sem levantar maiores suspeitas. A municipalidade pagou por serviços irregularmente contratados e que não foram efetivamente prestados, importando em enriquecimento ilícito dos demandados”, alertou Marcus Tieppo, no texto da ação.

Segundo o MPPE, Maria Ferreira de Lima declarou que, apesar de ser sócia-administradora da Construtora JMV, desconhecia informações básicas sobre a empresa. Em depoimento, ela disse que o seu companheiro, João Ferreira da Silva Neto, era quem conduzia o negócio. Ele também é sócio da Construtora Salustiano Ltda.

As investigações apontam que tanto João Ferreira como a Construtora Salustiano já respondem a duas ações por ato de improbidade em Santa Cruz do Capibaribe, por fraude licitatória. No caso de Caruaru, o acusado afirmou que não realizou contrato diretamente com o município por causa de um suposto débito fiscal. Parte das pessoas contratadas para executar os serviços de remoção de entulhos eram familiares dele.

“A ação deliberada dos demandados, em esse utilizarem do município de Caruaru para atender a seus interesses escusos, beneficiando particulares por eles tidos como escolhidos para receberem recursos públicos e se locupletarem, causando dano ao erário e violação dos princípios da administração pública”, complementou o promotor de Justiça.

Caso sejam condenados, os réus estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como o ressarcimento dos danos aos cofres públicos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.

Procurada pelo LeiaJá, a prefeitura de Caruaru se manifestou por meio de nota. Leia a íntegra:

"A Prefeitura de Caruaru informa que não foi notificada para se manifestar sobre os citados processos judiciais, mas reafirma o compromisso de transparência e lisura nos processos e procedimentos realizados. Somente após a notificação é que irá se manifestar sobre o assunto."

Presos do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), uma das unidades do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, foram flagrados trabalhando no setor de revista das sacolas dos visitantes no lugar de agentes penitenciários. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco. O fato aconteceu durante a visita dos familiares dos detentos no último domingo (11). 

De acordo com o presidente sindicato, João Carvalho, a prática é proibida por lei. “A ilegalidade está clara porque a lei diz que presos só podem trabalhar na área de limpeza e conservação. Além de ser proibido o preso estar na área de segurança e trabalhar aos domingos e feriados. A prática pode facilitar motins e tomada do setor para fuga, eles podem render os agentes e realizar uma fuga em massa”, afirmou.

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O dirigente informou ainda que o fato já foi relatado ao Ministério Público de Pernambuco e ao promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette. “A falta de agentes que não tem responsabilidade com a segurança é constante e quem botou os presos lá foi o gerente [José Sidnei de Souza]. Já alertei ao promotor Marcellus Ugiette e ele disse que tomará as providências”, salientou João Carvalho. 

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialização do Governo de Pernambuco para questionar o assunto, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

Mulheres dos bairros do Ibura e Jordão, na Zona Sul do Recife, participaram de um evento que discute empoderamento da mulher e enfrentamento à violência doméstica e familiar na última terça-feira (13). Além das moradoras, participaram Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e Secretaria da Mulher do Recife.

O evento, realizado no Ibura, foi organizado pela Frente Democrática pelo Desenvolvimento e Defesa do Ibura/Jordão, grupo formado por moradoras de ambos os bairros, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março. As mulheres foram orientadas a identificar situações que podem ser consideradas abusivas e receberam informações sobre a Lei Maria da Penha.

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O Tribunal de Justiça apresentou o trabalho desenvolvido no 'Projeto Caminhos', idealizado pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital em parceria com a Secretaria de Defesa Social do Estado. O projeto tem o objetivo de fazer com que as mulheres vítimas de crime de lesão corporal recebam, ao prestar queixa policial, uma carta convite para comparecerem às reuniões na vara e, com isso, contribuir para a redução de desistência de processos de medidas protetivas de urgências.

Paulo Henrique de Oliveira, auxiliar de Supervisão do MPPE e membro da Comissão de Direitos Humanos e Cultura da Frente Democrática pelo Desenvolvimento e Defesa do Ibura/Jordão, reforça que esta não deverá ser a única participação do MPPE em ações organizadas pelo grupo. “Pretendemos também trazer representantes de outros núcleos do MPPE. Temos comissões que além de tratar de assuntos ligados aos direitos da mulher, também trabalhamos com questões de saúde, cultura, habitação, direitos humanos, crianças e adolescentes. Pretendemos convidar outros núcleos e até representantes dos Centros de Apoio Operacional às Promotorias (Caops) do MPPE para participar de iniciativas como as de hoje”, explicou.

Membro da Comissão de Direitos Humanos da Frente Democrática pelo Desenvolvimento e Defesa do Ibura/Jordão, a sargento da Polícia Militar de Pernambuco Jeanne Maria destacou que a Lei Maria da Penha é um bom exemplo dos avanços que as mulheres vêm tendo ao longo dos anos. “Quando uma instituição como o MPPE deixa sua zona de conforto para ouvir de perto a comunidade, isso é um ato maravilhoso. Eventos como esse provam que estamos no caminho certo e que, apesar das dificuldades, temos orgulho de sermos mulheres”, comemorou.

Para Sebastiana Maria dos Prazeres, moradora do Ibura, ações como essa são tidas como uma verdadeira conquista. “Em comunidades pobres e carentes como são o Ibura e o Jordão, os índices de violência são altos. As mulheres não se empoderam quando o assunto é a Lei Maria da Penha, o desconhecimento sobre ela ainda é muito forte”, salientou.

Com informações da assessoria

A repercussão da declaração da vereadora do Recife Michele Collins (PP), acusada de intolerância religiosa por escrever em seu facebook sobre “quebrar toda maldição de Iemanjá”, parece não ter fim. Após a frase, a comunidade de Terreiro Axé Talabi divulgou uma nota de repúdio por "propagação ao racismo, ódio e desrespeito às tradições de matriz africana e suas divindades".

Nesta segunda-feira (5), foi a vez de entidades religiosas saírem em defesa da vereadora. Representantes de mais de 200 igrejas foram até o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com o objetivo de entregar uma carta aberta. No documento, os defensores de Collins ressaltam que o inquérito instaurado no órgão contra ela é uma violação da liberdade religiosa. 

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A carta ressalta que Michele Collins apenas expressou sua opinião de fundamento monoteísta em um espaço particular. “Longe das tribunas do parlamento e sem fazê-lo em nome do Poder Público. Qual é o crime nisto? Se depois de se tornar parlamentar um cidadão precisar ser obrigado a silenciar suas convicções de fé, fatalmente um dos dois direitos serão violados: ou o direito do candidato eleito exercer sua liberdade religiosa em ambiente privado ou o direito de alguém com convicções religiosas concorrer a um cargo público”, destaca um trecho do texto. 

O grupo pediu para que o inquérito contra a vereadora seja arquivado e ainda solicitaram uma reunião com o promotor do caso. 

 

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Recife emitiu parecer solicitando o arquivamento de representação contra vereadora Michele Collins (PP). Ela é acusada de intolerância religiosa e injúria por publicação no Facebook criticando o culto à Iemanjá.

A reunião da comissão foi realizada na manhã da sexta-feira (2) e contou com os vereadores irmã Aimée Carvalho (PSB), presidente da comissão; Hélio Guabiraba (PRTB); e Romero Albuquerque (PP), relator do processo. Todos votaram com o relator, que foi escolhido por sorteio e é do mesmo partido de Collins.

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No parecer, é dito: “A parlamentar é líder cristã integrante de uma denominação protestante, de modo que, nos termos do Código de Ética e Decoro Parlamentar, não cabe à Comissão Disciplinar apurar condutas e comportamentos praticados por vereador fora do exercício da atividade parlamentar, como o apresentado na representação”.

A nota da comissão também destaca que não há relação entre a mensagem de Michele Collins e seu mandato de vereadora. “O parecer esclarece também que o material divulgado pela vereadora Michele Collins foi veiculado por meio da rede social pessoal da parlamentar, no Facebook, sem qualquer relação com o exercício do mandato de vereadora”. Romero Albuquerque pediu o indeferimento e o arquivamento do processo, impetrado pelos advogados Pedro Josephi e Daniele Gondim.

MPPE - Michele Collins prestou depoimento no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também na última sexta-feira (2). Um Inquérito Civil foi aberto pelo Ministério Público para apurar se a vereadora cometeu violação à liberdade religiosa.

A vereadora foi ouvida por cerca de duas horas pelo promotor de Justiça Westei Conde. Representantes de terreiros fizeram um ato em frente ao local.

A publicação - No dia 4 de fevereiro, Michele Collins escreveu em sua conta no Facebook: "Noite de Intercessão no Recife, orando por Pernambuco e pelo Brasil, a Orla de Boa Viagem, clamando e quebrando toda maldição de Iemanjá lançada contra nossa terra em nome de Jesus". Como resposta, a comunidade de Terreiro Axé Talabi divulgou uma nota de repúdio por "propagação ao racismo, ódio e desrespeito às tradições de matriz africana e suas divindades".

Ela chegou a pedir desculpas pelo ocorrido através de nota. "Todos sabem que a Missionária é veementemente contra qualquer intolerância religiosa, inclusive já deletou a postagem de suas redes sociais, diante dessa falha na elaboração do texto", disse sua assessoria.

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A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) vai propor que o Conselho Federal da OAB (CFOAB) entre com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o auxílio-saúde para promotores do Ministério Público (MPPE), aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe). A decisão foi tomada na noite dessa segunda-feira (26). 

O custeio de mais esse auxílio para membros da entidade foi considerado “imoral” pela OAB-PE. O benefício contempla 581 promotores pernambucanos e leva aos cofres públicos um impacto estimado R$ 2,9 milhões em 2018 e R$ 3,4 milhões em 2019. 

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De acordo com o presidente da OAB-PE, Ronnie Preuss Duarte, o “penduricalho subverte a lógica do pagamento de uma verba indenizatória, definida legalmente, que deveria custear somente despesas extraordinárias, não sendo este o caso do órgão pernambucano”.

De forma unânime, os 36 conselheiros e conselheiras com poder de voto na sessão se posicionaram contra o pagamento auxílio-doença. Em continuidade à decisão, a OAB-PE encaminhará ao Conselho Federal da entidade a fundamentação jurídica para buscar a suspensão do benefício. 

A medida, segundo a Ordem, encontra precedente na recente decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso pela suspensão de auxílios saúde e livro para membros do MP de Minas Gerais. A expectativa é que, seguindo os trâmites legais, o ajuizamento da ADIN ocorra até a próxima semana.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu, na última segunda-feira (26), as inscrições para a seleção de 254 estagiários do curso de direito.Do total de vagas, 121 são para lotação na capital, 65 na Região Metropolitana do Recife e 68 no interior do Estado. 

As vagas se destinam a estudantes que estejam pelo menos no quinto semestre da graduação de direito em instituições de ensino que sejam reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e sejam conveniadas ao MPPE. Para saber se a sua faculdade é conveniada, entre em contato com o Ministério Público através do telefone (81) 3182-7000. Para participar, os estudantes interessados devem acessar o site da empresa que organizará o processo seletivo até o dia 28 de março. A inscrição custa R$ 20 e a taxa deve ser paga até as 23h50 do dia 29 de março. 

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A seleção dos candidatos será feita mediante aplicação de uma prova objetiva com 50 questões de múltipla escolha, e uma prova subjetiva, com a elaboração de redação sobre tema atual com foco nas áreas de atuação do Ministério Público. A lista de classificação dos aprovados será divulgada no Diário Oficial do Estado e no site da banca organizadora

Para mais detalhes, acesse o edital e o anexo da seleção de estagiários. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para apurar irregularidades administrativas e indícios de violação de direitos humanos na Cadeia Pública de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Um preso teria sido agredido dentro de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o valor de auxílio-alimentação estaria vindo reduzido.

De acordo com o MPPE, visitas mensais ocorrem em unidades prisionais do Estado. Em outubro, uma vistoria foi feita na Cadeia Pública de Bezerros com a presença do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura. Na ocasião, um preso relatou ter sido agredido fisicamente durante o deslocamento em uma viatura do SAMU.

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O promotor Guilherme Vieira Castro, responsável por instaurar o inquérito, disse que já iniciou as diligências. “Procuramos a Secretaria de Saúde da cidade para saber quais os funcionários do SAMU que fizeram os deslocamentos de presos em outubro”, explicou. A cadeia não possui ambulatório.

Cerca de 60 presos estão na cadeia de Bezerros. Há, entre eles, homens que respondem por crimes considerados graves, como homicídio. A unidade possui apenas um agente penitenciário e conta com reforço da Polícia Militar.

Guilherme Vieira Castro diz que também investigará o auxílio-alimentação dos presos. O valor não estaria sendo entregue mensalmente, além de vir com redução, segundo o relato dos presos. O Governo do Estado já foi condenado por não fornecer alimentação para os presos, mas recorreu da sentença. “O governo alega que o auxílio alimentação é suficiente para supri-los”, diz o promotor.

No período do inquérito civil, o MPPE vai procurar o posicionamento do Governo de Pernambuco sobre as denúncias. Entre as medidas que podem ser tomadas estão desde um termo de ajustamento de conduta até uma ação civil pública. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar os postos de combustíveis do Recife. A suspeita é de que exista um cartel, em que proprietários de postos de diferentes bandeiras combinam os preços de combustíveis. 

Na portaria, publicada no Diário Oficial, o MPPE destaca trecho do Código de Defesa do Consumidor que aponta um direito básico do consumidor: "a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços".

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Em uma matéria realizada no mês de janeiro, o LeiaJá já havia chamado a atenção para os preços de combustível que se repetiam. Da Zona Norte à Zona Sul da capital, o valor de R$ 4,35 aparecia repetidas vezes em postos de bandeiras distintas. 

O Ministério Público solicitou que as distribuidoras de combustíveis entreguem uma relação de todos os postos existentes na cidade. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também será acionada para informar acerca dos preços praticados no Recife e realizar um estudo sobre a variação de preço no mercado no período de um ano, analisando a ocorrência de concentração de mercado, cartel ou combinação de preços.

A declaração da vereadora Michele Collins (PP) sobre um ato evangélico para clamar e quebrar “toda maldição de Iemanjá” tornou-se alvo de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A portaria [nº 001/2018], que pede a apuração dos fatos, foi publicada no Diário Oficial no último sábado (10) e é assinada pelo 7º promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Westey Conde.

No texto, o promotor diz que o inquérito foi instaurado "tendo por objeto a apuração dos fatos e circunstâncias e, conforme o caso, a adoção das demais medidas legais cabíveis, em virtude da possível violação do Direito Humano à Liberdade Religiosa das diversas comunidades de terreiro, perpetrada pela missionária Michele Collins, no evento intitulado 'Seminário de Intercessão em Recife'". 

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Na portaria, Westey Conde ainda determina que Michele Collins seja notificada e compareça ao MPPE para prestar esclarecimentos. Além dela, também serão notificados e ouvidos representantes da Igreja Família 61, a comunidade do Terreiro Ilé Àse Òrìsànlá Tàlábí, das Comunidades de Terreiro em Pernambuco, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outros. 

A polêmica envolvendo a vereadora veio à tona no último dia 6 quando a comunidade Terreiro Axé Talabi, espaço de preservação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, divulgou uma nota de repúdio a parlamentar por “propagação ao racismo, ódio e desrespeito às tradições de matriz africana e suas divindades”. A nota se referia a publicação feita no perfil da vereadora no Facebook dois dias antes. Depois da manifestação, Michele apagou a publicação e pediu desculpas. Mesmo assim, ela foi alvo de uma representação por intolerância religiosa na Câmara dos Vereadores e de críticas e vaias no Carnaval do Recife.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito de Amaraji, Rildo Reis (PR), que exonere sua tia Madalena dos Santos Reis designada para o cargo de administração hospitalar no Hospital Municipal Alice Batista. O MPPE baseou o pedido na Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), que diz que a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, viola a Constituição Federal.

A recomendação foi assinada pelo promotor de Justiça Ivan Viegas. Ele deu o prazo de 30 dias para que Rildo demita servidores ocupantes de cargos comissionados que possuam relação de parentesco até terceiro grau. No mesmo prazo, deverão ainda ser rescindidos os contratos temporários de pessoas que se enquadrem na mesma situação. E, por fim, o prefeito deve destituir de funções gratificadas todos os servidores, efetivos ou não, que possuem relação de parentesco com autoridades nomeantes ou investidas nas funções já mencionadas.

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O promotor de Justiça também recomendou que o prefeito encaminhe ao MPPE, até dez dias após adotar as medidas recomendas, a relação de todos os servidores exonerados de cargos comissionados, dos contratados que tiveram seus contratos encerrados e dos destituídos de funções gratificadas em razão do atendimento à recomendação ministerial.

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