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Pensando em ajudar as famílias vítimas do incêndio nos Coelhos ocorrido no dia 5 de agosto, o Colégio NAP Murakami movimenta alunos, professores e sociedade para ajudar as vítimas. A escola lançou o Desafio Solidário, que vai se tornar ponto de recolhimento para o maior número possível de alimentos, produtos de higiene e limpeza que serão encaminhados para os moradores que perderam tudo. Os recebimentos acontecerão até o dia 30 de agosto.

Inicialmente, o Desafio Solidariedade era direcionado aos estudantes do colégio através de uma gincana escolar. Até o momento a escola já conseguiu arrecadar mais de mil itens. A iniciativa agora pretende chamar a atenção de familiares, funcionários e público em geral para movimentar ainda mais a campanha e o número de doações. O Colégio recebe as doações de segunda a sexta, das 7h às 18h. Mais informações: 34413788.

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O Colégio NAP Murakami promove, no dia 18 deste mês, palestra com o criador do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e doutor em filosofia da educação pela Universidade de São Paulo (USP), Nilson Machado. O encontro está marcado para as 19h, na Livraria Cultura do RioMar Shopping. O evento é aberto ao público.

Com o tema "Disciplinas e Competências na Organização Escolar", Machado irá abordar a importância da capacidade de imaginação, fator importante durante a realização do Enem. O palestrante também vai ampliar o debate abordando a dimensão dos valores educacionais e o enfrentamento da fragmentação excessiva em sala de aula, visto que, para o educador, isto causa em uma dispersão do conteúdo pois a ideia fundamental não é passada com clareza ao aluno. Machado aponta, como exemplo, a matemática, atualmente dividida em duas ou três disciplinas diferentes. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3441-3788 ou através do e-mail comunicacaomurakami@colegionap.com.br.

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Nos dias de hoje, algumas escolas estão substituindo a extensa lista de material escolar, do início do ano letivo, por um único item. No lugar da mochila abarrotada de livros, cadernos e lápis, é a vez do uso do notebook.

A tecnologia não só permite um maior e mais rápido acesso à informação, mas também, o poder de ajudar os professores a tornarem as aulas mais dinâmicas e atrativas e, assim, despertar interesse por parte dos alunos. Pensando nisso, o Colégio NAP Murakami é uma das instituições de ensino a adotar a ideia. Além do material didático, cada estudante do ensino integral recebe um notebook para ser o seu mais novo material escolar. Ao concluir o 3º ano, o aluno leva o computador para casa. Para evitar roubos ou esquecimento do aparelho em outros lugares, os estudantes contam com um armário de apoio, dentro da sala de aula, para guardar todo o material.

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Segundo a coordenadora, Fabiana Murakami, assumir este método foi uma forma de estimular e complementar o aprendizado sem fazer com que os alunos se limitassem apenas aos livros e conteúdos passados em sala de aula. “Nós vivemos numa geração onde tudo é voltado à tecnologia e o nosso papel, enquanto escola, é educar e guiar os passos dos alunos. E para isso, é importante que caminhemos de acordo com a realidade deles”, afirma.

A escola, que implantou a ideia desde 2011, possui uma equipe de professores responsável por pesquisar e elaborar os conteúdos que podem complementar o cronograma de ensino de acordo com cada disciplina. No caso de matérias específicas da área de Humanas e Saúde, os professores, ao darem aula, sugerem aos alunos, links que ajudam a reforçar o conteúdo ensinado. Para eles focarem mais no aprendizado, após o término da aula, os orientadores distribuem todo o conteúdo apresentado para os notebooks de cada estudante através de um servidor - sistema de computação centralizada que fornece serviços a uma rede de computadores.

Já no caso de disciplinas ligadas à área de Exatas, o uso de papel, caneta e lápis é primordial. “Por se tratarem de matérias que exigem cálculos, não há como fazê-los de forma eletrônica. Porém, para o conteúdo ficar mais interessante, disponibilizamos jogos digitais que trabalham, de maneira divertida e bem humorada, os assuntos passados em sala de aula”, ressalta a coordenadora.

Em relação ao aprendizado, Fabiana comemora a mudança de comportamento de alguns estudantes. “Com certeza, houve mais desempenho e interesse por parte dos alunos. Os que já gostavam de estudar, ganharam mais autoconhecimento. Já os que não manifestavam interesse em estudar, hoje, mostram mais vontade em aprender”.

Para evitar o famoso “Ctrl C + Ctrl V”, tão frequente durante a realização de trabalhos escolares, Fabiana alerta: “Cada professor conhece o aluno que tem. Quando analisamos um trabalho e vemos que o uso da pontuação está impecável e com palavras muito rebuscadas, desconfiamos logo. Para termos certeza e não julgarmos o aluno, recorremos ao Google para descobrir de que fonte o conteúdo foi copiado. Após isso, damos uma nova chance para o aluno pesquisar. Se ainda assim, ele insistir em plagiar, fazemos com que ele recorra apenas aos livros da biblioteca”, diz. “Toda escola tem que ter o compromisso de reforçar o valor da ética com os alunos. Um estudante que passa a vida toda só copiando e colando, nunca vai aprender nada”, completa.

Os conteúdos que não remetem ao aprendizado em sala de aula, como redes sociais ou qualquer outro site com conteúdo impróprio, são bloqueados pelos professores e pela coordenação, e, liberados apenas nos intervalos. “Tudo é monitorado pela nossa equipe. Em cada sala, há um computador onde, através dele, o professor tem acesso a tudo o que o estudante está fazendo no seu notebook. Caso o aluno não cumpra as regras, bloqueamos o site de imediato”, explica.



Crédito da foto: Priscilla Costa/LeiaJáImagens

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