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O navio petroleiro "Elhiblu 1", desviado por imigrantes que foram resgatados mas que não desejam retornar para a Líbia, chegou nesta quinta-feira (28) a Malta, depois que oficiais da Marinha maltesa retomaram o controle da embarcação durante a noite.

O "Elhiblu 1", de 52 metros de comprimento, com bandeira da República de Palau, na Oceania, socorreu 108 imigrantes na terça-feira (26) à noite e seguia para Trípoli.

Mas quando se aproximava da cidade líbia, subitamente deu meia-volta e passou a seguir no sentido norte.

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, afirmou no momento que não eram náufragos e sim "piratas". Ele advertiu que não autorizaria entrada do navio em águas italianas caso seguisse para as costas sicilianas de Lampedusa ou Sicília.

O petroleiro seguiu rumo a Malta e a Marinha do país entrou em contato com o capitão quando estava a 30 milhas da costa.

"O capitão repetiu diversas vezes que não tinha o controle do navio e que ele e a tripulação estavam sob a ameaça de um determinado número de migrantes, que exigiam a viagem até Malta", informou a Marinha em um comunicado.

Um barco patrulha da Marinha de Malta impediu a entrada do petroleiro em águas territoriais maltesas e um comando das forças especiais, apoiado por navios e um helicóptero, subiu a bordo "para devolver o controle da embarcação ao capitão" e escoltá-lo até Malta, indicaram fontes militares.

Escoltado pela Marinha de Malta, o navio petroleiro chegou nesta quinta-feira ao porto de Valeta às 8H30 locais (4H30 de Brasília).

O petroleiro, a tripulação e os 108 imigrantes a bordo serão colocados sob responsabilidade da polícia, que abrirá uma investigação.

"Esta é uma clara demostração de que não estamos diante de operações de socorro de pobres náufragos que fogem da guerra, mas de tráfico criminoso de seres humanos", afirmou Salvini na quarta-feira.

A ONG alemã Sea-Eye, cujo navio Alan Kurdi estava na terça-feira na zona de socorro próxima da Líbia, informou ter ouvido o diálogo entre um avião militar europeu e o capitão, antes e depois da operação de resgate.

"O capitão resgatou as pessoas e pediu ajuda. Ele afirmou claramente no rádio que as pessoas estavam em choque e não desejavam ser levadas de volta à Líbia", indicou a Sea-Eye em um comunicado.

Paralelamente, outros imigrantes foram socorridos e levados de volta à Líbia na quarta-feira pela Guarda Costeira do país africano, informaram Salvini e a Sea-Eye.

Há vários anos os navios comerciais que circulam perto da Líbia são requisitados para socorrer os imigrantes.

Mas como agora a Líbia coordena as operações, a orientação do governo para os navios que fazem esses salvamentos é rumar em direção a um porto do país, o que gera desespero entre os imigrantes, já que muitos arriscam a própria vida para fugir e temem retornar aos flagelos que tentam deixar para trás.

Em várias ocasiões os imigrantes que foram escoltados de volta à Líbia se negaram a descer à terra, sendo retirados à força das embarcações pelas autoridades líbias.

Trabalhar com a possibilidade de conhecer outros países, conviver com pessoas de culturas diferentes e ter contato com diversos idiomas são características que chamam a atenção de quem está em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. E quando essa oportunidade surge em um navio de cruzeiros, pode atrair candidatos que sonham ainda com a possibilidade de ganhar bem e viver por meses em alto mar. Mas ilude-se quem pensa que é um trabalho fácil e que só há espaço para diversão. É preciso embarcar sabendo o que vai encontrar e ter capacidade emocional para aguentar vários desafios.

“Eu fui pensando na oportunidade de crescimento pessoal, e você realmente cresce como pessoa e profissionalmente; você está falando outra língua. Há a chance de ganhar em dólar e conhecer o mundo. O problema é quando a gente vai para uma área em que a demanda por profissionais é muito alta e a divisão de trabalho é sacrificante”, afirma o consultor de turismo Rodrigo Sabóia, que trabalhou duas temporadas na setor de restaurante em um navio.

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Diferente do que ocorre em terra firme, trabalhar em um cruzeiro exige dedicação exclusiva, sem horários bem definidos e sem folgas. Dependendo da área de atuação, as pessoas chegam a trabalhar 11, 12 horas por dia, em regime de escala. O que existe lá dentro são horas de descanso, que podem ser entre um horário e outro da abertura do restaurante ou loja, por exemplo. Outro detalhe é que os profissionais moram no local de trabalho e passam meses somente naquela rotina.

“Tem pouco tempo para dormir, pouco tempo para descansar, tem trabalhos fora da função. É uma baita experiência, é uma experiência que eu acho que é válida, que todo mundo deveria passar um dia, mas não desejo voltar. São poucas as pessoas que são centradas para aguentar”, avalia Rodrigo.

Há quem se identifica com o trabalho e sonha com isso por muito tempo. Davi Arthur Oliveira, um jovem da comunidade do Bode, no Pina, Zona Sul do Recife, é um exemplo disso. Desde os 15 anos queria embarcar para trabalhar. Lutou para conseguir aprender a falar inglês, conseguir pagar pelos custos da viagem até o navio, e agora está prestes a ir para sua terceira experiência. “Fiz o curso e a entrevista para embarcar na minha primeira aventura. Eu embarquei em outubro de 2013 na Itália, em Roma. Foi um sonho. Fiquei lá por oito meses e aprendi um pouco mais de italiano, inglês e espanhol. Meu currículo cresceu muito e onde eu vou consigo emprego fácil”, cometa o jovem, que acabou de passar em mais uma entrevista e vai para um cruzeiro nos Estados Unidos.

Processo seletivo

A maioria dos navios de cruzeiro atua fora do Brasil e as grandes empresas também não são nacionais. As seleções ficam a cargo de agências especializadas, que cuidam de separar os candidatos, de acordo com perfil, dão orientações sobre a vida a bordo e o passo a passo para conseguirem embarcar. Entre as principais exigências feitas pelas companhias estão o passaporte e um curso preparatório exigido pela Marinha. A formação é bem rápida, mas demora 30 dias até a emissão do certificado. “Não é obrigatório ter o certificado do curso para poder se cadastrar nas empresas. Existe muita agência que aceita sem essa documentação para fazer a entrevista, caso seja aprovado a pessoa tem que fazer do dia para noite”, orienta a gerente nacional da Seaman Náutica, Danielle Vasconcelos.

O período de seleção, de acordo com Danielle, tem início entre de abril e maio. As seletivas são realizadas até no máximo dezembro, e quem não passa por falta de vaga, fica em um banco de dados e pode ser chamado assim que surgir uma chance. Segundo a gerente, sempre há vagas para brasileiros em cruzeiros. “É obrigatório a gente ter 25% da tripulação brasileira trabalhando a bordo nos navios de cruzeiro, ou seja, para o navio estar trabalhando em águas brasileiras ele precisa estar com essa porcentagem. Para gente é ótimo porque sempre tem vaga”, diz.

Para participar de uma seleção é obrigatório falar inglês. Outras línguas podem ser um diferencial, mas dentro do navio todos se comunicam em inglês porque atuam juntos no mesmo espaço cidadãos de aproximadamente 30 nacionalidades. Também é imprescindível ser maior de 18 anos, porém, para algumas empresas, a idade exigida é 21 anos.

Há muitos atrativos para quem quer encarar este desafio; a remuneração é um deles. Os salários vão de 800 a 2 mil dólares, mais comissões e gorjetas, a depender da função.

Os candidatos precisam primeiro fazer o cadastro inicial nos sites das agências ou empresas de navios. Depois de selecionados, eles fazem entrevistas pela internet. É nessa etapa que o nível de língua inglesa é testado. As agências ainda oferecem palestras com orientações sobre o curso obrigatório, a vida a bordo, as regras no navio e como desenvolver bem o trabalho. Quando são aprovados, os selecionados precisam correr para fazer os exames médicos, reunir a documentação exigida e deixar tudo pronto para o dia do embarque.

É importante se informar em relação às passagens de ida e volta, se são ou não oferecidas. Muita gente não se planeja direito e acaba perdendo os prazos. Os contratos são de sete a oito meses, dependendo da empresa.

Não há assinatura de carteira e o contrato é regido pelas leis da nacionalidade das companhias. No contrato está incluído a moradia, em uma cabine compartilhada do navio, além de alimentação e fardamento.   

“Antes de você ir, tem que pesquisar muito, participar de palestras, para realmente conhecer como é o trabalho a bordo, que não é fácil. Tem as coisas boas, mas também tem muita coisa pesada. Pode fazer uma carreira a bordo. Para mim é um intercâmbio que você recebe para fazer. É apaixonante, viciante. É fascinante”, conclui Danielle. Para conhecer a empresa responsável por recrutamento de tripulantes no Recife, acesse o site da Seaman Náutica.

Após uma falha mecânica em um cruzeiro que navegava perto do litoral da Noruega, 1,3 mil passageiros estão sendo retirados da embarcação, disseram a polícia norueguesa e equipes de resgate neste sábado (23).

O incidente ocorreu por volta da 14h (9h de Brasília) a algumas milhas marítimas da costa da região de Møre og Romsdal (no oeste da Noruega), uma região onde já ocorreram vários naufrágios. Ventava muito forte no momento da falha. Duas horas depois, as pessoas foram evacuadas e não havia informações sobre feridos.

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“O navio de cruzeiro Viking Sky lançou um SOS, reportando problemas no motor em condições meteorológicas adversas”, disse na rede social Twitter o Southern Relief Center da Noruega.

O serviço de resgate marítimo disse que o navio Viking Sky estava à deriva em direção à costa, e que a embarcação fez sinal de resgate. Outros barcos foram para a área e foi aberto um centro de acolhida em terra para os passageiros. De acordo com o site da companhia, a capacidade da embarcação é de 930 pessoas.

Confira um vídeo:

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A Marinha está negociando a compra de mais um navio polar para atuar na Antártida. O plano é, dentro de cinco a sete anos, ter uma nova embarcação para substituir o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel, que já tem 38 anos e vem sendo usado nas operações no continente desde 1994.

Há duas semanas, foi publicado no 'Diário Oficial' da União um aviso de chamamento público para empresas interessadas em fornecer o novo navio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Cerca de nove mil passageiros e tripulantes do navio MSC Seaview recebem imunização nesta quarta-feira (20) contra o sarampo, no Porto de Santos (SP), após tripulantes terem contraído a doença. Exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz confirmaram que seis funcionários do transatlântico foram infectados.

A prefeitura de Santos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviam hoje 110 profissionais para aplicar as vacinas, não apenas nos passageiros que desembarcam, que somam 4,5 mil pessoas, mas também entre aqueles que ingressam na embarcação: 4,5 mil pessoas.

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O navio atracou em Santos no último sábado (15) com 13 suspeitas de rubéola entre os tripulantes. Após vistoria da Anvisa, o transatlântico seguiu para Santa Catarina com esses funcionários em local isolado dentro da embarcação.

O resultado dos exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz, entretanto, descartou a infecção por rubéola. Na chegada à cidade catarinense, 1,3 mil tripulantes foram imunizados.

Segundo a MSC, os hóspedes foram alertados sobre os sintomas da doença e um centro médico no navio ficou à disposição gratuitamente. Os tripulantes ficaram isolados em suas cabines e receberam todo o atendimento médico necessário, informou a companhia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sarampo é uma doença grave, transmitida por vírus, e extremamente contagiosa. A transmissão ocorre pela fala, tosse e espirro.

As complicações infecciosas provocadas pela doença são especialmente perigosas em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo.

A vacina, disponibilizada na rede pública de saúde, deve ser aplicada em uma dose aos 12 meses de idade e outra aos 15 meses. Pessoas de cinco a 29 anos recebem duas doses da vacina. Quem tem mais de 30 anos receberá uma dose.

Os dez tripulantes do barco brasileiro Tatuira, apreendido pela Marinha do Uruguai no domingo (13), quando fazia pesca ilegal, foram autorizados a voltar ao Brasil assim que apresentarem os documentos de identificação.

O navio permanece apreendido no Porto de La Paloma. O governo brasileiro reconhece o procedimento como regular, de acordo com a Convenção da ONU sobre o Direito do Mar, que regulamenta "o exercício da soberania dos Estados nacionais costeiros".

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Marinha do Uruguai apreendeu um navio médio do Brasil, o Tatuira, que realizava pesca ilegal de corvina, badejo e possivelmente também de atum. O caso ocorreu na madrugada de domingo (13) em águas territoriais uruguaias, a cerca de 130 km a nordeste do Porto de La Paloma.

Na operação, a fragata ROU 1 disparou tiros de advertência poucos metros adiante da embarcação comercial, matriculada no Rio Grande do Sul, para evitar uma tentativa de fuga. O navio foi avistado primeiro por um voo de patrulha da aviação naval, que acionou o esquema de patrulha e colocou a fragata em rota de interceptação acelerada.

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O Tatuira foi alcançado por volta das 5h. O comandante recebeu ordens de desligar as máquinas, permitir a abordagem por um grupo de fuzileiros e depois redirecionar o seu percurso rumo a La Paloma. O barco ainda tentou escapar do cerco, tomando a direção dos limites brasileiros. "Nessa manobra, quase colidiu com o navio militar. Foi necessário abrir fogo", disse um porta-voz do Comando Geral da Armada (CGA).

No terminal marítimo, os dez tripulantes e o pesqueiro foram entregues na tarde desta segunda-feira (14) à polícia local e às autoridades da Diretoria de Recursos Aquáticos. Em nota oficial, a Marinha do Uruguai informou que quatro dos seis porões de bordo já estavam cheios no momento da abordagem.

A empresa proprietária da embarcação será processada por pesca ilegal, a mesma acusação que deve pesar sobre o pessoal detido. Outra punição será uma multa, ainda a ser definida por um juiz. A carga foi confiscada. Até o início da madrugada desta terça-feira (15) a Marinha do Brasil não havia se manifestado sobre o incidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O navio que protagonizou centenas de expedições científicas brasileiras hoje tem apenas pombos a bordo. Na lateral, ainda traz a inscrição "Universidade de São Paulo", mas sob uma cobertura de musgo. Próximo à proa, em meio à ferrugem, resta o nome que o tornou referência nacional, "Prof. W. Besnard", enquanto o mastro sustenta uma bandeira do Brasil desfiada pela metade.

A embarcação foi pioneira na oceanografia civil do País, estando ativa por mais de 40 anos e participando da primeira expedição brasileira à Antártida. Na última década, já aposentado, teve a destinação modificada diversas vezes, desde ser transformado em sucata até ser repassado ao Uruguai, dentre outros.

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Em julho, dois anos após ser doado pelo Instituto Oceanográfico da USP à prefeitura de Ilhabela, teve o afundamento decidido em audiência pública, a fim de virar um recife artificial. Um mês depois, contudo, a embarcação teve a abertura de estudo de tombamento aprovada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), o que dificulta os planos.

Na prática, a embarcação passa a ser provisoriamente tombada até que técnicos do Estado realizem um estudo que será remetido para apreciação pelo Condephaat, o que não costuma levar menos de um ano. No processo, modificações no navio, como restauro e afundamento, precisam ter aval do conselho.

A decisão é contestada por Ilhabela, sob o argumento de que o valor do navio estava nos itens que foram retirados do seu interior pela USP (como sino e timão) e não seria mais possível recuperá-lo. "Está totalmente degradado", afirma Ricardo Fazzini, secretário de Desenvolvimento Econômico e do Turismo de Ilhabela. Segundo a prefeitura, o navio não passa por manutenção desde outubro, pelo encerramento de um contrato terceirizado. A administração municipal diz estar em negociação para retomar o serviço, avaliado em cerca de R$ 50 mil mensais, de acordo com o secretário. "Não era projeto nosso. A gente assumiu com a embarcação naquela situação. Mas tem de dar um fim, estamos continuando o projeto. A gente tinha assumido aquele equipamento já com esse destino", afirma Fazzini.

Se o Condephaat arquivar o pedido de tombamento, o próximo passo é fazer o licenciamento ambiental da área onde ocorrerá o afundamento, ainda não definida. Em paralelo, também será necessário fazer a descontaminação da embarcação, para retirar componentes que possam causar dano ambiental.

Parque

Segundo Fazzini, embora Ilhabela tenha embarcações naufragadas, elas são de difícil acesso para mergulhadores principiantes. No caso do Prof. W. Besnard, a ideia é criar um "parque submarino", de acesso fácil e a 30 metros de profundidade.

Atualmente, a Prefeitura detém dívida de cerca de R$ 600 mil com a Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pelas estadias da embarcação no Porto de Santos, o que está em negociação. O custo mensal é de cerca de R$ 20 mil, de acordo com a Codesp.

Outra pendência envolvendo o navio é uma notificação enviada em julho para a retirada de Santos. Segundo Ana Angélica Alabarce, analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a embarcação corre o risco de naufragar e causar "impacto ambiental muito maior". "Ele está em condições terríveis", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Um jovem de 19 anos, identificado como Aldi Novel Adilang, sobreviveu 49 dias à deriva no Oceano Pacífico, bebendo água do mar e cozinhando seus alimentos com madeiras da própria cabana de pesca, que funcionava como uma armadilha flutuante de peixes. Na Indonésia, o jovem havia sido arrastado com a cabana por conta dos ventos fortes que romperam as amarras.

Segundo informações do site BBC, Aldi desapareceu no mar em meados de julho de 2018. Ao site, ele contou que por várias vezes tentou acenar e gritar quando avistava algumas embarcações, todos sem sucesso, chegando a desacreditar que conseguiria sobreviver. O rapaz só foi salvo no dia 31 de agosto, quando por fim conseguiu enviar um sinal de rádio, que foi recebido por um navio com bandeira do Panamá, que estava nas águas de Guam, Oeste do Oceano Pacífico.

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 A BBC compartilha que o capitão do navio contatou a guarda costeira de Guam, que encaminhou o jovem ao Japão, onde ficou até resolver suas questões de saúde e retomar ao país de origem. Adilang chegou ao Japão em 6 de setembro e voou de volta para a Indonésia no dia 8 deste mesmo mês, onde se reencontrou com a família.

De novo frente à costa da Líbia neste sábado (11), o navio humanitário "Aquarius" anunciou que mantém sua missão, após ter resgatado 141 pessoas em duas operações na sexta-feira (10).

As ONGs SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras (MSF) disseram, no Twitter, que seu barco "continua na zona de busca e resgate, atento a qualquer outra embarcação em perigo".

Na sexta de manhã, o navio resgatou 25 migrantes que estavam à deriva em uma pequena embarcação de madeira, a 26 milhas náuticas do litoral líbio, ao norte de Zuara.

Em uma segunda operação, o "Aquarius" resgatou 116 pessoas, 67 delas menores desacompanhados, em sua maioria originários da Somália e da Eritreia.

Segundo as ONGs, sua embarcação de madeira, "sobrecarregada", sem água e sem comida, estava a 24 milhas náuticas da costa líbia, ao norte de Abu Kammash.

Em junho, o "Aquarius" salvou 630 migrantes, também perto do litoral líbio. O ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, negou-se a autorizar seu desembarque na Itália. As autoridades maltesas também fecharam seus portos ao navio, cujo destino final acabou sendo o porto espanhol de Valencia.

O navio da ONG espanhola Proactiva Open Arms se dirige ao porto espanhol de Algeciras (sul) para desembarcar 87 emigrantes resgatados na quarta-feira passada em águas internacionais em frente à Líbia, informou a organização na noite de segunda-feira.

"Porto de destino: Algeciras. Situado a 590 milhas náuticas de onde nos encontramos, ou seja, mais três dias de travessia a partir de hoje [segunda-feira]", afirmou a ONG em sua conta no Twitter.

Desde que resgatou os emigrantes, em sua maioria sudaneses da região de Darfur que tinham passado cerca de 50 horas em um bote inflável sem água para beber, o navio da "Open Arms" buscava um porto para desembarcá-los.

A Itália, que impediu a entrada em seus portos dos barcos de ONGs que resgatam emigrantes que tentam chegar no país vindos da Líbia, negou novamente essa possibilidade.

"Onde quer que seja, mas na Itália não", afirmou no Twitter o ministro italiano de Interior, Matteo Salvini.

"As 87 pessoas resgatadas terão levado mais de uma semana para chegar a um porto seguro", lamentou a Proactiva Open Arms, que alertou que os insumos do navio estão se esgotando.

O navio humanitário "Open Arms" chegou nesta quarta-feira (4) ao porto de Barcelona com 60 migrantes, entre eles cinco menores, resgatados à deriva no Mediterrâneo e acolhidos pelo governo espanhol após serem rejeitados pela Itália.

Às 9h GMT (6h, horário de Brasília), após quatro dias de travessia do Mediterrâneo central, o navio da ONG espanhola Proactiva Open Arms chegou a este porto espanhol com 50 homens, cinco mulheres e cinco menores a bordo, entre eles três desacompanhados, de 14 nacionalidades distintas.

Esse desembarque acontece depois da midiatizada chegada do navio "Aquarius" a Valencia, em 17 de junho, com 630 migrantes a bordo, que também haviam sido rejeitados pela Itália. A situação se repetiu na semana passada com outra embarcação, fretada pela ONG alemã Lifeline, finalmente acolhida em Malta.

No caso desta quarta, depois que chegarem ao porto de Barcelona, três equipes da Cruz Vermelha subirão a bordo para fazer uma primeira inspeção sanitária, informou um porta-voz da delegação na Catalunha do governo espanhol de Pedro Sánchez.

Depois, os passageiros deixarão a embarcação por ordem de vulnerabilidade, receberão uma segunda atenção médica mais exaustiva e serão identificados pela polícia antes de serem transferidos para os centros designados para sua acolhida, acrescentou.

Os migrantes "estão bem dentro de suas circunstâncias, não houve qualquer emergência médica grave, e estão contentes, porque foi dito a eles que o governo quer que eles venham aqui", disse à imprensa a chefe da missão da ONG Proactiva Open Arms, Anabel Montes.

As ONGs de resgate no Mediterrâneo se depararam com vários problemas nas últimas semanas, especialmente após a posse do novo governo italiano com o líder de extrema direita Matteo Salvini como ministro do Interior.

Acusados por algumas instituições de favorecer a imigração irregular, a Proactiva Open Arms garante que o problema existe desde muito antes da presença desses navios no Mediterrâneo central.

"A diferença é que, quando estamos ali, chega mais gente viva à terra, porque nós os resgatamos. Quando não estamos lá, morrem", afirmou Montes.

Nos últimos cinco dias, houve três naufrágios na zona com quase 180 mortos, ou desaparecidos.

Pernambuco pode estar bem próximo da exploração de petróleo, gás natural e hidrocarboneto. É essa a expectativa da empresa norueguesa Spectrum, que aportou um navio na bacia pernambucana no último sábado (24) para fazer um estudo aprofundado da região. A companhia está investindo US$ 25 milhões na análise. O levantamento será feito em cerca de 6 a 8 mil km quadrados em linhas autorizadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e licenciadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). 

O Estado é considerado como uma bacia de nova fronteira, que é aquela que ainda não foi estudada, ou seja, não se sabe quais as suas características. Por isso, ainda é muito cedo para afirmar se há ou não petróleo em Pernambuco. “Estamos andando em terras que não foram investigadas antes, então não temos um modelo da bacia. É um trabalho de detetive, a gente vai investigando”, explicou o gerente geral da Spectrum, João Correa.

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O navio sísmico que vai realizar os estudos na bacia pernambucana faz uma espécie de raio x do local e, a partir disso, é possível dizer se há ou não potencial de exploração. Caso seja confirmado, a empresa vende esses dados para instituições petrolíferas que queiram investir na área. “Nós somos a primeira empresa a ir [à bacia de Pernambuco], e a gente tem sentido um interesse amplo das grandes empresas no Brasil”, afirmou Correa. 

A bacia deverá ser leiloada em 2019 na 16ª rodada de leilões promovida pela ANP. “Eu espero que em 2019 o próximo governo mantenha a bacia como oferta e que venham empresas ofertar e que a gente esteja celebrando uma segunda etapa, já com propostas de perfuração e de investimentos maiores do que os que já fizemos”, concluiu João Correa. Os estudos devem durar de dois a três meses e a expectativa é de que cerca de 5 mil km de dados lineares 2D sejam disponibilizados para as futuras empresas investidoras.

Após seis anos de crise e de ter seu mercado reduzido em 55%, a indústria de cruzeiros brasileira deverá encerrar, no próximo mês, a temporada 2017/2018 com um aumento de quase 12% no número de passageiros transportados. Se confirmado, o resultado marcará o início da retomada do setor - as empresas já projetam alta de 20% para o verão seguinte.

Apesar de o número de navios na costa brasileira estar estagnado em sete desde o verão 2016/2017 e de não haver previsão de aumento para a próxima temporada, as empresas começam a trazer embarcações maiores para o País e a ampliar o número de dias delas aqui, nos primeiros sinais de recuperação.

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A temporada que vem deverá durar, em média, 120 dias, ante 114 da atual. O total de camas também crescerá de 439,7 mil para 532,5 mil, segundo a Associação Internacional de Cruzeiros (Clia). "As companhias estão sentido a recuperação (econômica) e um progresso com os custos", diz Marco Ferraz, presidente da entidade no Brasil.

Para conseguir reverter a trajetória de queda no setor e ampliar suas ofertas no País, as empresas precisaram procurar alternativas para atrair turistas, além de negociar com fornecedores e prestadores de serviços para aliviar os custos - em média, operar um navio no Brasil é 40% mais caro do que em outros destinos, ainda de acordo com a Clia.

A MSC Cruzeiros, por exemplo, passou a comercializar pacotes em reais, e não mais em dólares. Nos próximos dias, a companhia, que detém 60% do mercado nacional, estreará uma rota que inclui Florianópolis em suas paradas, após dez anos de ausência na cidade.

Novos destinos são um dos modos mais efetivos para alavancar as vendas, mas a ferramenta costuma esbarrar na falta de estrutura local, explica Adrian Ursilli, diretor-geral da MSC no Brasil.

Essa temporada que está acabando deverá ser a primeira de retomada para a MSC, que já ampliou de dois, no ano passado, para três navios exclusivos no Brasil. No verão que vem, a empresa trocará duas das embarcações por outras de porte maior, ampliando a oferta em 15%.

"O grupo ainda vê o mercado brasileiro como prioritário", diz Ursilli. O País, entretanto, é hoje o quarto maior mercado para a companhia, atrás de Itália, Alemanha e Estados Unidos. Durante o auge brasileiro, ocupava a segunda posição.

A Costa Cruzeiro, concorrente da MSC, já aumentou sua capacidade em quase 30% neste ano e prevê mais 20% para o próximo. Essa ampliação vem sendo feita, sobretudo, através de uma temporada mais longa. Os navios da companhia permaneceram por 181 dias na costa brasileira na temporada 2017/2018 e deverão ficar 197 dias na seguinte.

A empresa, porém, continuará trazendo apenas duas embarcações ao País. O gerente-geral no Brasil, Renê Hermann, vê nos custos elevados do País e na falta de infraestrutura os principais entraves para o setor. "Precisamos ampliar os destinos aqui e, para isso, necessitamos de infraestrutura. Por enquanto, o que fez aumentar os passageiros foi o maior número de dias da temporada", afirma.

Queda no ranking

A falta de competitividade do Brasil, aliada à recessão econômica, levou as companhias a retirarem suas embarcações daqui nos últimos anos. No verão de 2010/2011, 20 navios chegaram a navegar por águas brasileiras, com 805 mil passageiros embarcados.

De lá para cá, destinos com custos mais baixos, melhor infraestrutura e demanda aquecida foram, aos poucos, "roubando" as embarcações que costumavam vir para o Brasil. Países da América Central, além da China e dos Emirados Árabes, passaram a atrai-las e marcas como a Royal Caribbean abandonaram o Brasil de vez.

Durante esse período de crise, o Brasil deixou a posição de quinto maior mercado de cruzeiros no mundo para competir pelo oitavo lugar com a Espanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em acordo perante a Justiça Federal, a Companhia Docas do Pará (CDP) comprometeu-se a resgatar o navio Haidar, que naufragou com cinco mil bois vivos no dia 6 de outubro de 2015, no porto de Vila do Conde, em Barcarena, a cerca de 30 quilômetros de Belém. O acordo soluciona os processos judiciais movidos pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e prevê o resgate da embarcação, que permanece no local desde o acidente. A destinação do navio, as condições do resgate e os cronogramas do serviço foram previstos em concorrência pública, conforme edital publicado em 13 de dezembro passado.

A CDP e a Minerva, empresa proprietária dos bois que morreram no acidente, comprometeram-se a destinar mais de R$ 7 milhões que vão compor um fundo criado especificamente para financiamento de projetos ligados ao meio ambiente. Em relação às carcaças das reses, que ainda se encontram enterradas no porto de Vila do Conde e áreas próximas, a Minerva assumiu exclusivamente a obrigação de realizar o monitoramento das cavas, conforme plano de trabalho que ainda será apresentado em juízo.

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A concordância da CDP e da Minerva foi formalizada durante audiência de conciliação presidida pelo juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, a única especializada em todo o Pará que julga ações de natureza ambiental. Pontos que ainda ficaram pendentes serão discutidos em outra audiência, marcada para 6 de fevereiro. Ao final de todo o procedimento, o magistrado vai decidir se homologa ou não o que as partes acertaram.

A audiência contou com as presenças de representantes da União, do Ministério Público (Federal e do Pará), CDP, Capitania dos Portos, Defensoria Pública da União, Minerva S.A., Norte Trading Operadora Portuária Ltda. e Global Agência Marítima Ltda.

A CDP e a Minerva firmaram o compromisso de pagar, cada uma, R$ 1 milhão, como forma de contribuir para um fundo a ser criado para financiar projetos ligados ao meio ambiente e que beneficiem as comunidades afetadas pelo acidente. A empresa e a Companhia Docas do Pará também aceitaram pagar, por intermédio do Instituto Internacional de Educação do Brasil, R$ 7 milhões (R$ 3,5 milhões cada) que serão destinados às famílias identificadas como atingidas pelo acidente.

Caberá ao Instituto Internacional de Educação do Brasil repassar 50% desse valor para as famílias de Vila do Conde e 30% para as famílias de Beja, Itupanema e Ilha do Capim. Habitantes das comunidades do Caripi, Fazendinha, Trambioca, Boa Vista, São José, Caripejuba, Livramento, Abaetetuba, Ilha das onças, Ilha dos patos, Ilha Arapiranga, Ilha Sacaia, Ilha de Urubuoca, Praia do Cuipiranga (trambioca), Comunidade do Araticu Rio Muruça, Ilha Nova, Ilha Longa, Associação dos Trabalhadores Extrativistas de Curuçá, Comunidade Boa Vista, São José do Arrozal, Santo Afonso do Rio Xingu, Araquissaua, Icaru e Comatituea deverão receber 20% do montante de R$ 7 milhões. A distribuição do valor corresponde proporcionalmente aos danos experimentados por cada comunidade.

Da assessoria do MPF/PA.

LeiaJá também:

http://www.leiaja.com/noticias/2015/10/13/bois-mortos-em-naufragio-poluem-praias-no-para/

http://www.leiaja.com/noticias/2015/12/24/porto-volta-exportar-bois-comunidade-fica-ver-navios/

O próximo navio-líder da força naval do Brasil será um porta-helicópteros e também um navio de combate anfíbio, o HMS Ocean-L2, da Marinha Real inglesa. Em operação há 20 anos, o gigante de 203 metros e 21,5 mil toneladas terá a compra negociada por um bom preço, coisa de 84,6 milhões de libras esterlinas, pouco mais de R$ 350 milhões, a serem pagos em parcelas. Com essa aquisição, fica afastada a possibilidade de um eventual programa de recuperação do porta-aviões NAe A-12 São Paulo, desativado há 10 meses. A revitalização e modernização custariam mais de R$ 1,2 bilhão.

O Ocean ainda está ativo no Reino Unido. Só será recolhido à base de Devonport a partir de março de 2018, quando o contrato bilateral já estará concluído. A autorização para que a Marinha dê início aos entendimentos foi comunicada pelo Ministério da Defesa ao almirantado há cinco dias, segundo o site Forças de Defesa, que revelou a decisão.

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O navio leva 18 helicópteros de vários tipos, entre os quais os preparados para missões antissubmarino, de ataque e apoio à tropa. Na Marinha inglesa, o L2 é empregado em ações expedicionárias. Pode ser rapidamente modificado para realizar missões humanitárias, por exemplo, em casos de catástrofes naturais.

Antes da transferência, o porta-helicópteros passará por um período de preparação no Reino Unido, sob supervisão de oficiais brasileiros, para "revisão de equipamentos e sistemas", de acordo com nota do Comando da Marinha.

Tripulantes, especialistas e técnicos serão submetidos a um ciclo de cursos associados ao treinamento, nos centros de instrução da Royal Navy, "visando à familiarização dos militares com o navio".

Depois disso, já nas instalações navais do Rio, e ao longo de um ano, efetivos da aviação embarcada, dos fuzileiros navais e dos operadores de bordo farão viagens de exercício, "para adaptação à doutrina de operação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 45 contêineres armazenados em um navio ancorado na baía de Santos, no litoral sul de SP, caíram no mar na madrugada desta sexta-feira (11), o que interrompeu a navegação por algumas horas na região do Porto de Santos. A movimentação na área já foi liberada nesta manhã. A Marinha vai abrir inquérito administrativo para apurar as causas do acidente. Ninguém ficou ferido.

Os contêineres estavam empilhados no navio Log-In Pantanal, ancorado no Fundeadouro nº 3, há aproximadamente duas milhas (3,2 quilômetros) da costa, em área destinada a embarcações com programação definida de atracação para as próximas 24 horas. Foram duas quedas, entre 1h30 e 3h. O mar estava agitado no momento do acidente, com ondas acima de dois metros de altura.

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Segundo a Marinha, a agência marítima Orion, responsável pela embarcação, encaminhou rebocadores ao local para manter os contêineres reunidos e avaliar de que modo eles serão retirados do mar. Ainda não há informações sobre o conteúdo guardado nos equipamentos. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

Outro acidente

No último dia 26 de junho, acidente semelhante aconteceu no Porto de Santos. Dois contêineres vazios eram descarregados do navio Buxharmony, atracado no Terminal 35 (T35), operado pela Libra Terminais, quando despencaram no canal de navegação. As caixas foram retiradas logo depois e não houve feridos.

Um navio nazista que supostamente carregava ouro brasileiro foi encontrado por uma empresa especializada em recuperar embarcações perto do litoral da Islândia, informou a mídia britânica. O SS Minden foi afundado em setembro de 1939, há quase 80 anos, e foi identificado a 190 km de distância da costa islandesa. Quem encontrou o navio foi a empresa britânica Advanced Marine Services.

Acredita-se que o navio estaria carregado com quatro toneladas de ouro, em uma carga estimada em cerca de 110 milhões de euros (corrigido nos valores atuais). O ouro havia sido retirado de uma filial no Brasil do banco alemão Dresden.

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No contexto histórico, o SS Minden saiu do Brasil rumo a Alemanha, mas quando estava próximo da Europa, o navio foi identificado pela marinha britânica. Adolf Hitler então ordenou ao capitão que afundasse o navio para não permitir que a carga foi descoberta.

A empresa Advanced Marine Services ainda não confirmou a presença de ouro na embarcação, já que não tiveram autorização do governo islandês para permanecer nas águas da região para conduzir as pesquisas. Caso realmente for encontrado ouro no navio, uma batalha judicial envolvendo a Islândia deverá acontecer para determinar quem ficará com a valiosa carga.

O corpo de uma mulher encontrado em Údine, na Itália, poderia ser da brasileira Simone Scheuer Sousa, de 35 anos, funcionária de um navio da MSC e desaparecida durante um cruzeiro. A Promotoria de Brindisi, que investiga o caso, foi informada pelas autoridades de Údine sobre o corpo e agora conduz testes de reconhecimento do cadáver, que está em estágio avançado de decomposição.

O corpo de uma mulher foi achado em 2 de julho, no mar de Lignano Sabbiadoro, pela Capitania dos Portos de Grado, em Udine. De acordo com fontes da investigação, o cadáver vestia roupas idênticas às quais Simone usava quando desapareceu. Mas falta a confirmação por exame de DNA. Simone foi vista pela última vez em 18 de junho, quando o cruzeiro estava em Veneza, que fica a cerca de 66 quilômetros de onde o corpo foi encontrado.

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Seu desaparecimento foi notificado às autoridades em 19 de junho, quando o navio da MSC estava perto de Pescara, por onde ficou por cerca de uma hora antes de zarpar para Brindisi, onde chegou com atraso. O promotor Milto Stefano De Nozza trabalha com a hipótese de homicídio voluntário cometido por uma pessoa ainda não identificada. Mas outras possibilidades não foram excluídas. O médico legista Lorenzo Desinan ainda não conseguiu estabelecer as causas da morte pela análise dos restos mortais. O corpo pode ter caído no mar antes ou depois da parada do navio em Veneza e ter sido levado pelas correntes marítimas do Adriático.

A família de Simone, que vive em São Paulo, tinha lançado um apelo para tentar encontrar a brasileira. Os investigadores italianos apreenderam tudo que estava na cabine da mulher e analisa também as imagens das câmeras de segurança. Simone Scheuer Sousa fazia parte da tripulação do MSC Musica e trabalhava na limpeza do transatlântico. De acordo com familiares e amigos, a brasileira teria rompido recentemente um namoro de dois anos com um colega, qua a teria traído.

Um navio de cruzeiro colidiu neste sábado (17) em uma doca do porto de Casamicciola, na ilha de Ísquia, na Itália, e deixou cerca de 55 passageiros feridos.

O incidente ocorreu enquanto o barco da empresa "Medmar" fazia uma manobra para atracar no local. Os passageiros que esperavam para poder desembarcar caíram após a colisão. Todos os feridos foram levados para o hospital Rizzoli.

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"É uma entrada contínua de passageiros na sala de emergência, mas são com pequenos ferimentos, contusões leves e até mesmo por estarem em estado de ansiedade", afirmou o coordenador de saúde, Roberto Capuano. Até o momento não há registros de nenhuma vítima em estado grave.

Segundo relatos de passageiros, o impacto causou a destruição de diversos objetos como cadeiras e máquinas de café. As autoridades estão investigando as possíveis causas do acidente.

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