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O jornal The New York Post publicou nesta segunda-feira em sua primeira página uma foto da potencial primeira-dama americana, Melania Trump, nua, desatando críticas nas redes sociais e acusações de misoginia.

Este é o segundo dia consecutivo que o jornal sensacionalista de Rupert Murdoch publica fotos nuas da esposa do candidato presidencial republicano Donald Trump tirada nos anos em que ela era uma jovem modelo

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"Menage a Trump", diz o título, fazendo um jogo de palavras com "ménage a trois", junto a legenda "fotos exclusivas".

A foto mostra Melania nua e abraçada por outra mulher também nua, as duas deitadas numa cama.

No domingo, o Post publicou na primeira página outra foto de Melania nua, com estrelas cobrindo seus seios e o título "The ogle office" (salão lascivo), um trocadilho com "salão oval" da Casa Branca.

A equipe de campanha do candidato republicano deu pouca importância à publicação das fotos.

Um assessor de Trump, Jason Miller, disse à CNN que "não havia nada de embaraçoso com as fotos, ela é uma linda mulher".

As duas séries de fotos foram tiradas em 1995 quando Melania, nascida na Eslovênia, tinha 25 anos e trabalhava como modelo, antes de conhecer Trump.

As fotos foram publicadas na hoje extinta revista francesa Max.

Em meados de abril, o New York Post anunciou seu apoio a Trump para presidente, descrevendo-o como "uma superestrela potencial de grande promessa, mas que comete erros de novato".

A reação às fotos foi mista no Twitter.

"A vergonha é tua #NewYorkPost por fazer Melania Trump passar por prostituta. Os Estados Unidos não precisam de contribuições neanderthais nessa eleição escandalosa", afirma um tuíte.

"Estou horrorizado e indignado. Misoginia é misoginia", diz outro.

Alguns questionaram a reação dos eleitores republicanos cristãos e evangélicos, e se Murdoch, que tem postura conservadora, se voltou contra Trump.

Melania conheceu Trump em 1998 e virou a terceira esposa do magnata em 2005.

Sete crianças de uma mesma família, com idades entre 5 e 14 anos, morreram na madrugada deste sábado (21) em um incêndio num edifício localizado no bairro do Brooklyn, em Nova York, indicou a polícia. O fogo teria começado na cozinha, de acordo com a polícia.

Um cooktop teria sido deixado ligado para manter pratos quentes com antecedência, devido à tradição judaica ortodoxa que proíbe cozinhar durante o sabbat - que começa na noite entre sexta-feira e sábado - indicou o comissário Daniel Nigro durante coletiva de imprensa. "É o incêndio mais grave já registrado na cidade nos últimos anos", acrescentou, indicando que as vítimas eram todas da mesma família. "É uma tragédia para esta família, para esta comunidade, para esta cidade", considerou.

A polícia foi alertada às 0h23 (01h23 de Brasília), de acordo com um porta-voz da polícia de Nova York (NYPD).

Uma adolescente de 15 anos e uma mulher de 45 anos, que poderia ser a mãe das crianças, foram resgatadas e hospitalizada, em estado crítico. "Ouvi uma mulher gritando 'meus filhos estão lá. Tirem eles, tirem!'", relatou um vizinho, Nate Weber, ao New York Post.

Esse vizinho explicou ter visto crianças sendo evacuadas em macas. "Eu sabia que havia más notícias... fui embora, sem sequer olhar". Daniel Nigro acrescentou que não havia detector de fumaça na casa.

Uma foto publicada na primeira página do jornal The New York Post mostrando um homem a ponto de ser atropelado pelo metrô em Nova York causou polêmica e levou leitores indignados a criticar a publicação da imagem e questionar por que ninguém tentou salvar a vítima.

A polícia disse que a vítima foi jogada nos trilhos durante um briga com um homem transtornado em uma estação de metrô de Manhattan na segunda-feira. O homem tentou sair dos trilhos, mas o trem o atingiu e ele acabou morrendo na frente de uma multidão de passageiros.

Um dos passageiros que presenciava a cena era um fotógrafo free-lancer do Post, que tirou uma série de fotos, inclusive a que ocupa a primeira página do jornal nesta terça-feira sob a manchete "jogado nos trilhos do metrô, este homem está prestes a morrer".

O Post defendeu-se alegando que esta e as outras duas fotos publicadas foram os produtos não intencionais das tentativas do fotógrafo de resgatar o homem.

"Sem a força necess'ria para tirar a vítima (dos trilhos), o fotógrafo usou seu único recurso disponível e começou rapidamente a disparar o flash para advertir ao condutor do trem para que parasse", afirma o Post em uma nota.

No entanto, os leitores criticaram o fotógrafo e os editores do jornal por sua atitude.

"O fotógrafo disse que usou o flash da câmara para alertar o condutor, só que as fotos saíram muito bem batidas", situou uma leitora.

A polícia, por sua vez, informou que continua procurando o homem que jogou a vítima na via do metrô.

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