Tópicos | novo cenário

Desde sua estreia em 2000, o Jornal Nacional (JN), programa jornalístico da Rede Globo, passou por algumas transformações que causaram grandes avanços na forma tradicional dos telejornais brasileiros. Apresentato por William Bonner e Renata Vasconcellos, o JN vai ao ar nesta segunda-feira (19) novamente com uma cara nova. A mudança vem sendo tratada como sigilo pela Globo, mas no último fim de semana foram transmitidas as chamadas para divulgar a nova estreia.

O projeto milionário demorou três anos para ficar pronto e agora, pelo pouco que foi mostrado pela Globo, o programa ainda terá o ambiente da redação, em um cenário bem mais moderno. A bancada ficará no meio da redação, com um telão principal ao fundo e outras telas na lateral, deixando para trás o mezanino, que já era costume há 17 anos. 

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Segundo as chamadas, o estúdio trará “um cenário completamente novo para tornar ainda mais informativa a experiência de assistir ao JN”. Confira, a seguir, um vídeo com mais detalhes da novidade: 

O afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a posse do presidente em exercício Michel Temer movimentaram a estrutura das bancadas no Congresso Nacional. O Senado realiza a primeira sessão deliberativa após a composição do novo cenário, na próxima terça-feira (17), agora com o PT na oposição e os parlamentares do DEM e do PSDB na base de apoio ao governo federal. 

A votação da Medida Provisória (MP) 707/2015, que traz melhores condições de refinanciamento para produtores rurais e caminhoneiros está na pauta dos senadores para esta primeira reunião. Caso o texto seja aprovado, os agricultores terão mais prazo e desconto para quitarem débitos referentes ao crédito rural, e os contratos de financiamento de caminhoneiros com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão expandidos.

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As mudanças promovidas pelos deputados, no entanto, não foram bem recebidas pelos senadores. A MP chegou a ser colocada em votação na terça-feira (10), mas, diante de protestos, o exame não aconteceu. 

Outro item da pauta é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 143/2015 que permite aos estados, Distrito Federal e municípios aplicar em outras despesas parte dos recursos hoje atrelados a áreas específicas, como saúde, educação, tecnologia e pesquisa aguarda votação em plenário. Segundo a matéria, apresentada pelo senador Dalírio Beber (PSDB-SC), ficam desvinculadas 25% da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (Cide-combustíveis).

Também compõe a Ordem do Dia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 159/2015. Ela possibilita o uso de dinheiro depositado na Justiça para pagar dívidas públicas. Os precatórios são dívidas que o governo possui com o cidadão que ganhou um processo judicial.

A coordenação geral da campanha da coligação Unidos Pelo Brasil, que tem Marina Silva como candidata à Presidência e Beto Albuquerque como vice, será assumida pela deputada federal Luiza Erundina (SP). O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, anunciou a decisão, em nota, na noite dessa quinta-feira (21).

Erundina substitui o secretário-geral da legenda, Carlos Siqueira. Ele abandonou o cargo após a indicação de Marina para comandar a chapa no  lugar de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no litoral de São Paulo no último dia 13.

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A parlamentar cumpre o quarto mandato na Câmara Federal e é filiada ao PSB desde 1997. Antes de entrar no PSB, ela passou 17 anos no PT (1980-1997). Como petista foi vereadora e prefeita de São Paulo e deputada estadual. Ela esteve no ato de filiação de Marina Silva ao PSB e sempre defendeu a candidatura de Campos ao Planalto. 

 

A morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), após um acidente aéreo, na última quarta-feira (13), tem sido referência, para alguns socialistas, para garantir o êxito da campanha presidencial e estadual deste ano. Até então, Campos concorreria à presidência da República, ao lado da ex-senadora Marina Silva (PSB). 

O primeiro passo foi à transformação de uma das últimas frases de Campos, como slogan da nova campanha que começa a ser estruturada a partir desta semana. Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional, um dia antes de falecer, ele pontuou que não desistiria do Brasil. Nos bastidores, o PSB usará os dizeres para referendar a postulação de Marina. 

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Agora com a fatalidade e a divulgação de pesquisas que trazem de volta o ativo de votos da ambientalista, eles pontuam que a morte de Campos acelerou o processo de conhecimento já esperado. 

“Hora nenhuma ele tinha dúvida que iria para o segundo turno. Ele sabia que quando as pessoas prestassem atenção ao programa de governo através da imprensa e da propaganda eleitoral ele seguramente iria ter adesão suficiente para ir ao segundo turno”, frisou o coordenador do programa de governo da coligação, Maurício Rands, antes de um encontro da Frente Popular, nesta segunda-feira (18), no Recife.

“A tragédia acelerou este processo. O Brasil acorda com a tragédia, na percepção de um projeto de futuro que foi articulado por Eduardo Campos. Vai ser agora continuado por Marina”, completou o coordenador.

A expectativa deles é que em Pernambuco o cenário tenha a mesma desenvoltura nacional, ampliando as intenções de voto para o postulante ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB). Durante o evento de hoje, Câmara adaptou a frase de comoção nacional trazendo-a para o âmbito estadual. “Eduardo Campos disse que não ia desistir do Brasil. E eu não vou desistir de Pernambuco. É trabalho e coração”, discursou, frisando que os próximos dias serão embasados em “bons sentimentos” e referendando o desejo de Campos em elegê-lo. 

Segundo Maurício Rands, o fator principal em Pernambuco é que antes do falecimento de Campos, a população não sabia que Câmara representava a continuidade e agora sabem. “Aqui em Pernambuco isso (a ampliação dos votos) também vai acontecer com Paulo Câmara, Eduardo queria que trivesse continuidade, mas nem todos sabiam que Paulo representava esta continuidade. Agora com a tragédia conhecem”, destacou. 

Lembrando da última conversa que teve com Eduardo Campos, o candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também reforçou a utilização do conhecimento tão rápido de Campos como base fundamental para endossar candidaturas. “Veja que peça a vida nos pregou. Em 48 horas o Brasil conheceu o que nós já conhecíamos. Na última vez que nos vimos, em Bodocó, ele disse ‘o jogo vai começar quando eu sentar na bancada do JN. O povo vai me conhecer’”, frisou. 

Os socialistas agora têm pouco mais de 45 dias para reformular a agenda e voltar às ruas com as campanhas estadual e nacional. No palanque estadual, a voz de Eduardo Campos vai ecoar através de um vídeo onde ele pede votos para Paulo Câmara. No âmbito nacional, o apelo pela perda do presidenciável se unirá aos votos guardados para Marina, antes direcionados como nulos ou branco em pesquisas. 

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