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Com a chegada da festa de Réveillon, comemorada na madrugada da próxima segunda-feira (1), muitos familiares e amigos já estão se organizando para comprar as bebidas que serão consumidas na noite que celebrará o início de 2024. De escolhas que vão da cerveja até bebidas com maiores teores alcoólicos, as opções são aguardadas por muitas pessoas que não querem perder a oportunidade de brindar um novo ano. No entanto, especialistas alertam sobre alguns problemas trazidos pelo uso exagerado dessas bebidas e recomendam a ingestão de água, acompanhada de uma boa alimentação, como uma forma de reduzir possíveis efeitos negativos do álcool no organismo.  

Segundo o nutricionista Shewthon Weslley, o uso exagerado de bebidas alcoólicas "gera uma grande perca de micronutrientes", sendo assim, pode ocasionar, instantes após o consumo, diversos problemas para o corpo. “Esses micronutrientes são tipo vitaminas, são sais, que o teu organismo necessita para fazer as funções deles normalmente. Então o máximo para evitar o consumo exagerado é o melhor a se fazer”, pontua.

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Além do alerta, o especialista dá uma valiosa dica para se evitar os efeitos do álcool: “O que poderia fazer? Se você realmente quer tomar algum tipo de bebida alcoólica, tente, se você puder, ingerir água junto. Como assim? Você vai beber um pouco de álcool e um copo de água, um copo de álcool e um copo de água. Isso vai te ajudar, primeiro, a não se embriagar por facilidade e, segundo, a não consumir tanto álcool. Isso irá reduzir os danos”.

E se vinher a ressaca?

Para a famosa "ressaca", a recomendação do nutricionista é que as pessoas bebam bastante água e comam alimentos ricos em fibras e nutrientes.

“Se você exagerou no consumo de bebida alcoólica no Réveillon, o interessante é que no dia posterior você tome bastante água, pois vai desidratar muito, então para você reidratar, requer uma boa quantidade de água. Tanto é que, normalmente, o corpo já vai pedir, você já vai sentir sede. Então o interessante é que você realmente beba bastante água e se alimente bem, porque geralmente dá um pico de glicemia durante o uso do álcool e depois dá uma hipoglicemia, ou seja, a diminuição da glicemia na corrente sanguínea”, afirma o especialista, que também indica alimentos como saladas, frutas, feijão, arroz, ovo, frango e carne.

Vale ressaltar que, além das dicas, também é importante que as pessoas procurem um médico, caso os sintomas se prolonguem ou apresentem algum tipo de complicação.  

Brasileiros desconhecem o que é “beber com moderação”, aponta pesquisa

O uso exagerado de álcool não é um assunto apenas comentado em períodos festivos, como nas festas de final de ano. Em julho, a Pesquisa Domiciliar sobre o Padrão de Consumo de Álcool e suas Características Sociodemográficas no Brasil, realizada pelo Ipec a pedido do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), mostrou que 27% dos brasileiros bebem de forma moderada, porém 17% consomem a bebida de forma abusiva.

Os dados também apontaram que 75% dos consumidores abusivos acreditam que bebem de forma moderada, sendo que apenas 13% reconhecem que precisam mudar seus hábitos e outros 11% que admitem que bebem de forma exagerada. Esses 11% não consideram o exagero um problema. No total, o levantamento entrevistou 1.983 pessoas de forma presencial e domiciliar.

 

Conhecida por reunir familiares e amigos ao redor de uma mesa farta de alimentos, a ceia de Natal é um momento muito aguardado pelas pessoas que querem aproveitar a variedade de pratos típicos dessa época do ano. No entanto, muitas delas ainda caem em certas tentações e cometem alguns exageros no momento de se alimentarem. Para falar sobre o assunto, o LeiaJá conversou com o nutricionista Shewthon Weslley, que deu dicas de como respeitar a dieta e se alimentar bem durante a ceia natalina.

Para o especialista, o ideal é não exagerar. Mas, caso, a pessoa cometa excessos e apresente, horas após a refeição, algum desconforto abdominal, é importante que seja avaliado o tipo do incômodo, para saber se é algum problema gastrointestinal ou um caso recorrente, despertado no consumo de certos tipos de alimentos. “A gente tem que avaliar quais são esses alimentos que você tem esse desconforto para, assim, evitar o excesso deles. A dica para se alimentar melhor na ceia seria justamente você tentar buscar os alimentos mais naturais possíveis”, aconselhou.

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O nutricionista citou o arroz, o frango e a salada como alimentos que podem compor uma refeição mais saudável nessa época do ano. Entretanto, ele afirmou que além do consumo dessas comidas e alguns cuidados, é importante "reduzir as quantidades de doces que têm na ceia".

Já para as pessoas que fazem algum tipo de dieta, Shewthon recomenda duas dicas que incluem substituição de refeições e uma alimentação que contribua para o saciamento.

“A primeira dica é referente a substituição de refeições. Nesse caso, a pessoa que faz dieta deverá fazer o café da manhã normalmente, assim como o almoço e os lanches ao decorrer do dia, porém no período da noite, irá substituir o jantar e a ceia do dia pela ceia do Natal”, explicou o nutricionista ao apontar que também “existem outras possibilidades”.

“A pessoa pode comer normalmente as refeições durante o dia, porém durante o jantar deverá incluir, na refeição, fontes de fibras e lipídios saudáveis. Isso contribuirá para o saciamento, evitando exageros na ceia natalina”, completou.

Lipídios saudáveis, conhecidos também como gorduras saudáveis, são encontrados abundantemente em organismos animais e vegetais e atuam, entre outras funções, como reserva de energia e componentes estruturais. Já as fibras, essenciais para uma dieta saudável, fazem o alimento demorar mais para ser digerido no estômago e ajudam a controlar sua velocidade da absorção no intestino. Elas podem ser encontradas em leguminosas, grãos, vegetais e frutas, como abacate, banana, caju, goiaba e tâmara.

 

Até o dia 10 de janeiro, a Clínica-Escola de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para atendimento individual e em grupo, com especialistas. As consultas são voltadas para crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes, o objetivo é ajudar o paciente a desenvolver hábitos de vida mais saudáveis.

Durante o acompanhamento serão abordados temas como: a importância do fracionamento alimentar; “descomplicando verduras e legumes”; “saindo da dieta de forma inteligente e como comer de tudo e ter uma boa alimentação”.

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Os interessados em participar pelo telefone/WhatsApp (11) 2464-1738; o e-mail clinica.nutricao@ung.br; ou comparecer ao local, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

Segundo a nutricionista da Clínica, Flavia Terciano, é necessário compreender a importância das escolhas alimentares para obter uma vida saudável: “Oferecemos à comunidade atendimento individualizado e em grupos nas diversas áreas da nutrição, proporcionando uma melhor qualidade de vida e bem-estar, além de nortear a alimentação do paciente. Com isso, ajudamos na prevenção de doenças e ajudamos a obter o melhor funcionamento do organismo”, explica.

Clínica-Escola de Nutrição da UNG

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos

Criado em 1994 em comemoração aos 50 anos da The Vegan Society (Sociedade Vegana), o Dia Mundial do Veganismo, celebrado nesta quarta-feira (1), conscientiza a população sobre a importância em assumir um estilo de vida que não consome alimentos de origem animal e que não utiliza objetos provenientes da exploração animal. Seja por questões de saúde, consumo consciente, preocupações socioambientais ou até mesmo pelo desejo de explorar novas perspectivas, esse movimento tem ganhado novos adeptos nos últimos anos. Sendo assim, o LeiaJá conversou com uma nutricionista para saber quais os benefícios alcançados ao se adotar uma dieta vegana e como tomar essa decisão com responsabilidade.

O movimento vem gerando tanta curiosidade nas pessoas, que de janeiro de 2014 a dezembro do ano passado, houve um aumento de 660% no volume de buscas na internet pelo termo "vegano" no Brasil, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVG). A nutricionista Dayane Silva afirma que essa curiosidade da população "impulsiona a imagem que define o veganismo como um estilo de vida que vai além de uma simples questão alimentar".

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  "Como profissional não posso restringir o assunto apenas as questões alimentares, pois o veganismo engloba uma série de escolhas éticas e conscientes em prol da vida animal e da preservação do meio ambiente. Não posso defender apenas a dieta vegana. Tenho que também reproduzir os argumentos trazidos por pessoas que querem adotar esse estilo de vida. De fato, é um ato político", pontua.

 Atualmente, o país conta com aproximadamente 7 milhões de pessoas veganas, o que o coloca como líder do veganismo na América Latina, de acordo com dados da SVB. Entretanto, mesmo com esse aumento expressivo, muitas pessoas ainda não compreendem quais as práticas necessárias para adotar esse hábito da melhor maneira, além disso, acreditam que a alimentação vegana tem preços elevados no mercado, em comparação aos alimentos de origem animal.

"Não acredito que seja uma decisão fácil, e sei que ainda existem muitas pessoas que acreditam que o veganismo é um padrão de vida elitizado. É importante entender que essa alimentação pode ser extremamente acessível e barata, assim como qualquer forma de se alimentar. Tudo é relativo e depende da participação do nutricionista", afirma Dayane ao revelar que a função da nutrição é de "apontar quais as decisões que os pacientes devem tomar para garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas".

"Cada corpo funciona de uma forma. As regras não valem para todas as pessoas, mas a cultura de comer bem deve ser adotada por todos. Com a ajuda de um profissional, é possível desenvolver um plano de alimentação equilibrado, incorporando na sua alimentação diferentes fontes de proteínas, ferro, cálcio e vitaminas essenciais para o organismo", pontua.

A especialista explica que em alguns casos existe a necessidade da inclusão de suplementos alimentares para potencializar a dieta, como por exemplo, a Vitamina B12, que é bastante presente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, peixes e leite. Além disso, ela recomenda o uso de Vitamina D e Ômega-3 para as pessoas que desejam planejar uma dieta balanceada.

“Por exemplo, o Ômega-3, que sempre é mostrado em campanhas publicitárias como algo que está apenas em peixes, pode ser obtido a partir de algumas sementes como chia, nozes, linhaça, óleo de linhaça e óleo de canola”, ressalta.





 

 





 





 

Hoje (17) é comemorado o Dia do Pão de Queijo. Servido tanto em café da manhã quanto no café da tarde acompanhado de uma bebida, o pão de queijo é nacionalmente consumido e é feito de várias maneiras diferentes. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou duas receitas da professora do curso de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG), Viviani Jaques de Campo. Confira a seguir. 

Pão de queijo fácil com apenas três ingredientes: a xícara você pode usar como medida e deve ser a mesma para os três ingredientes 

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Ingredientes 

1 xícara de queijo ralado grosso (muçarela, meia cura, parmesão) 

1 xícara de polvilho azedo (o doce não funciona) 

1 xícara de creme de leite (de caixinha) 

Uma pitada de sal  

Modo de preparo: 

Com a ajuda de duas colheres, molde bolinhas e coloque em uma forma untada e enfarinhada; 

Deixe um espaço entre eles porque crescem; 

Asse por 20 minutos ou até que estejam dourados. 

Pão de queijo vegano de batata doce (falso pão de queijo) 

Ingredientes 

500g de batata doce cozida e amassada (*cozinhe com a casca e não deixe muito mole) 

250g de polvilho doce 

250g de polvilho azedo 

150ml de óleo ou azeite 

80ml de água 

1 colher de chá de sal 

Chia a gosto 

Modo de preparo 

Amasse bem as batatas e acrescente os líquidos; 

Vai adicionando os polvilhos aos poucos e amassando até a massa desgrudar totalmente das mãos. Obs.: às vezes não é preciso usar todo o polvilho; 

Unte as mãos com óleos e modele; 

Forno pré-aquecido 220ºC; 

Fôrma untada ou com tapete de silicone; 

Assar por 30 minutos; 

Para congelar, leve a fôrma com as bolinhas cruas para o freezer por três horas; 

Depois embale em saquinho e deixe congelado por até 45 dias. 

O açúcar é um ingrediente básico em muitas receitas culinárias, tendo diversas apresentações e opções disponíveis no mercado, no entanto, há ressalvas quando o assunto é saúde. Sendo assim, o LeiaJá conversou com um especialista para saber se existe um tipo de açúcar mais saudável e quais os cuidados que as pessoas devem ter quando forem consumir.

Ao compararmos os tipos de açúcar mais conhecidos por quem está acostumado a realizar compras nos mercados, o nutricionista Mateus Silva afirmou que "se faz necessário saber se o alimento contribui ou não com a sua saúde".

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"É importante destacar que nem todo açúcar é igual ao outro, e infelizmente isso ainda não é entendido pelas pessoas, por isso a população o consome sem saber os riscos que aquele alimento traz para a sua saúde. Porém, algumas versões, como o mascavo e o melado, passam por menos processos químicos, e isso tende a preservar seus nutrientes e minerais. Já o refinado, é altamente processado, e não oferece benefícios para a saúde", afirmou.

Para o especialista o açúcar branco refinado pode ser considerado como "o grande vilão da dieta", pois provoca o aumento de gordura no sangue, e quando é consumido em excesso, facilita o aparecimento da diabetes, o surgimento da hipertensão e o enfraquecimento dos ossos.

"Qualquer açúcar consumido em excesso pode causar problemas, por isso não defendo totalmente o açúcar mascavo, mesmo ele sendo uma alternativa mais saudável. Porém, ainda que não haja um açúcar totalmente saudável, os maiores perigos encontram-se no tipo branco refinado", destacou.

"Não existem dúvidas que ele é o pior de todos, principalmente por passar por diversos processos químicos para ficar branco. É importante dizer que as etapas realizadas na indústria, fazem com ele perca os nutrientes. Então, ele deve ser usado com bastante cautela, e não pode fazer parte da dieta de uma pessoa que tem o objetivo de perder peso", completou.

Além dos problemas destacados, vale ressaltar que muitos alimentos industrializados e bebidas açucaradas contêm açúcar adicionado, o que pode tornar o consumo excessivo ainda mais prejudicial. Por isso, Mateus Silva recomenda às pessoas que leiam os rótulos dos alimentos e bebidas, optando sempre em escolherem os que têm pouco ou nenhum açúcar adicionado.

Outro açúcar considerado "perigoso" pelo especialista é o cristal. Esse tipo é retirado do caldo da cana que passa por purificação, evaporação, cristalização, centrifugação e secagem, sendo assim, perde-se 90% de suas vitaminas e minerais.

Ainda segundo o nutricionista, "diante de todas as opções oferecidas no mercado, o açúcar mascavo deve ser o escolhido pelos consumidores", pois é o menos refinado e o que "contém mais nutrientes", em comparação aos demais. Além disso, é rico em minerais como ferro, cálcio, potássio e magnésio. 

"Mesmo ele passando por mínimos processos de branqueamento, consegue preservar os mesmos nutrientes da sua matéria-prima", afirma. 

Veja outros tipos de açúcar mais saudáveis: 

Orgânico 

Não são utilizados ingredientes artificiais em sua composição. Assim como o mascavo, não passa pelo processo de refinação que o açúcar cristal e o branco refinado, sendo assim consegue manter mais vitaminas.

Durante a sua produção, as quantidades naturais de frutose, glucose e sacarose são mantidas, deixando ele mais natural e nutritivo. Além de não conter produtos químicos e não utilizar agrotóxico em seu cultivo.

Açúcar de coco

Feito a partir da seiva dos botões das flores do coqueiro, ele tem uma cor marrom e um delicado sabor de melaço, podendo ser utilizado em receitas, substituindo o açúcar branco refinado.  Ele está se tornando cada vez mais popular, por ter um índice glicêmico mais baixo do que o açúcar branco, o que significa que ele não causará um aumento dos níveis de açúcar no sangue.

Durante sua produção, optam em preservar as vitaminas e os minerais, como potássio, magnésio, zinco, ferro, vitaminas B1, B2, B3 e B6. 

Light 

É o resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais. Mesmo não sendo o mais recomendado pelos nutricionistas, ele é considerado menos calórico, porém tem menor sabor. Por isso, é preciso ter cuidados para não o utilizá-lo em grandes quantidades e acabar perdendo o benefício das calorias a menos.

Açúcar de beterraba   

Ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro, esse tipo é bastante consumido nos Estados Unidos. É conhecido por ser mais nutritivo e por preservar suas vitaminas e minerais durante o processo de sua produção. É uma alternativa para as receitas do dia a dia: adoçar bebidas, caldas, bolos e sobremesas em geral. No entanto, o sabor costuma ser mais terroso e menos doce do que o branco refinado. Por isso, a recomendação médica é tomar cuidado no momento que for inseri-lo na dieta.

Até o dia 17 de março, a Clínica-Escola de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para atendimentos em grupo no campus centro, com foco na mudança de hábitos alimentares e emagrecimento.

Há cerca de 30 vagas. Ao todo, serão oito encontros presenciais, realizados semanalmente, com teorias e dinâmicas. As reuniões estão previstas para iniciar em 22 de março - quando nutricionistas da instituição e alunos do curso falarão sobre temas variados. Os participantes também receberão uma avaliação de composição corporal.

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Os interessados devem entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (11) 2464-1738, enviar um e-mail para clinica.nutricao@ung.br ou comparecer ao local, das 8h às 20h.

Segundo a nutricionista responsável pela Clínica-Escola da UNG, Flavia Terciano, é importante formar uma rede de apoio e de educação para a população. “Nos atendimentos em grupo, além do suporte de profissionais e alunos da área, com ferramentas e estratégias voltadas à mudança de hábitos e melhora da qualidade de vida, contamos com a troca de experiências e o apoio entre os participantes que, sem dúvida, faz toda a diferença nas mudanças que cada participante busca para si mesmo”, afirma.

Além do atendimento em grupo, a clínica também disponibiliza palestras mensais com temas diversos, ministradas por profissionais.

Serviço - Clínica-Escola de Nutrição da UNG - Atendimento em Grupo

Local: Prédio A da Universidade Guarulhos (UNG)

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos

Telefone: (11) 2464-1738

E-mail: clinica.nutricao@ung.br

No dia 31 de janeiro, a Universidade Guarulhos realizará a oficina gratuita “Alimentação saudável na infância” na unidade do centro, das 8h às 12h. Os interessados podem se inscrever no seguinte link

O tema é a introdução alimentar na primeira infância, em qual idade, e como deve ser feita; orientando os participantes sobre como prevenir doenças e problemas futuros nas crianças. Além de falar sobre alimentação durante o período de férias.

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Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da UNG, Suzana Lopes: “É possível que os pequenos aproveitem o período de descanso e diversão, sem deixar de lado o equilíbrio com as refeições e a saúde. Ao aprender sobre nutrientes, começam a se alimentar de forma consciente e serão adultos mais saudáveis”, ela afirma.

O Projeto Capacita é uma iniciativa do grupo Ser Educacional que oferece oficinas, palestras e cursos gratuitos de forma gratuita para a população. Outras informações pelo telefone (11) 2464-1151 ou e-mail extensao@ung.br.

Serviço - Oficina “Alimentação saudável na infância”

Data: 31 de janeiro de 2023

Horário: 8h às 12h

Local: Universidade Univeritas Guarulhos (UNG) - Campus Centro - Sala D101

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos, São Paulo/SP

Até o dia 24 de fevereiro, estão abertas inscrições para o programa Peso Saudável da Prefeitura de Guarulhos. A iniciativa tem como objetivo orientar adultos com sobrepeso e obesidade sobre a mudança no comportamento alimentar, através de consultas com profissionais de estilo de vida, alimentação e hábitos saudáveis.

O programa começa no dia 24 de março no Centro Municipal de Educação Adamastor, das 8h às 12h e está previsto para encerrar no final deste ano. Os encontros mensais serão realizados com uma equipe formada por nutricionista, educador físico, fisioterapeuta e psicólogo. Além de acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, em grupos semanais ou quinzenais de mudança de estilo de vida conduzidos por profissionais de saúde locais.

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As inscrições podem ser feitas pelo link: bit.ly/InscriçõesPesoSaudável. Os interessados devem ser maiores de 18 anos, serem classificados com IMC (Índice de Massa Corporal) de sobrepeso ou obesidade, residir em Guarulhos e estar matriculado na UBS de referência do endereço.

Serviço - Programa Peso Saudável Guarulhos

Data: 24 de março á 1º de de dezembro de 2023

Inscrições: bit.ly/InscriçõesPesoSaudável

Local de abertura: Centro Municipal de Educação Adamastor

Horário: 8h às 12h

Endereço: Avenida Monteiro Lobato, número 734 - Macedo, Guarulhos/SP

A Universidade Guarulhos (UNG) vai promover cursos de férias na área de nutrição. As aulas são presenciais e ofertadas pela Clínica-Escola, com início em Janeiro. A carga horária e os dias são variados.

Os interessados encontram opções nas áreas de Atendimento em Consultório e Suplementação Nutricional, do básico ao alto rendimento. No primeiro curso, os participantes irão compreender as condutas básicas de atendimento, como fazer avaliação de composição corporal, cardápios, cálculos nutricionais e condutas dietéticas. Já no segundo curso serão abordados outros assuntos como importância da correta suplementação no esporte, metabolismo básico de carboidratos, gorduras e proteínas, além de suplementação em geral.

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Além do curso, também será disponibilizado pela a Clínica-Escola, atendimento ao público, em encontro quinzenais, com consultas em temas variados sobre Nutrição e Saúde, como: importância do funcionamento alimentar; descomplicando verduras e legumes; saindo da dieta de forma inteligente e como comer de tudo e ter uma boa alimentação.

 

A nutricionista responsável pela Clínica-Escola, Flavia Terciano, diz que a capacitação é fundamental para o profissional da área. “Nossos cursos de férias são de grande relevância, pois o nutricionista deve estar em constante atualização para que possa se destacar no mercado de trabalho. Além de enriquecer o conhecimento, vai trocar experiência com outros especialistas”, diz Flávia.  

A realização da inscrição para o curso é por meio do link: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=CNGXUrD61EeX80SeJ06ji1uR8AHhMP1Otr2qZ6toRYVUQUtGUFU3VkZLNFdYQ0tDS1NDSE5BUVRQRi4u e para o atendimento, o interessado deve fazer sua inscriação por esse link: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=CNGXUrD61EeX80SeJ06ji1uR8AHhMP1Otr2qZ6toRYVUQUtGUFU3VkZLNFdYQ0tDS1NDSE5BUVRQRi4u

Para outras informações, como horários e valores, a Clínica disponibiliza o e-mail:  clinica.nutricao@ug.br e também o telefone/whatsapp (11) 2464 1738.

Por Emanuelly Lisboa

O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, foi celebrado no dia 11 de outubro e tem como objetivo alertar e prevenir para os problemas causados pela doença. Pensando nisso, o LeiaJá conversou com a nutricionista Débora França, para esclarecer sobre a Obesidade. 

De acordo com a profissional, o maior risco da doença para a saúde é o desenvolvimento de DCNT’s (Doenças Crônicas não trasmissíveis), como diabetes, hipertensão arterial, resistência à insulina, distúrbio de colesterol e triglicerídeos, apneia do sono, infarto, arritmias cardíaca, câncer, depressão e ansiedade.

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Além disso, a nutricionista afirma que a principal forma de prevenção é um estilo de vida ativo e saudável. Sendo ideal a prática regular de atividade física e uma alimentação adequada e equilibrada.

Débora orienta a “evitar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, o consumo de alimentos pouco nutritivos a base de farinhas e açúcares. Uma ingestão adequada de frutas, legumes e verduras pois são ricos em fibras, vitaminas e minerais. Uma boa noite de sono para evitar desequilíbrios hormonais”. 

Além dessas orientações, a nutricionista destaca a importância do consumo de alimentos in natura, da mastigação adequada (para facilitar a digestão e melhorar a saciedade), consumir a quantidade ideal de água e também fazer a higiene do sono. 

“O tratamento da obesidade é multidisciplinar, deve-se procurar ajuda de profissionais capacitados(nutricionista, profissional de educação física, endocrinologista, psicólogos)”, finalizou a especialista.

No próximo dia 24 de outubro (segunda-feira), às 14h, o Centro Municipal de Educação Adamastor receberá um evento em celebração ao Dia Mundial da Alimentação, com o tema “Segurança alimentar e nutricional: um direito de todos”. A programação conta com palestras de especialistas em nutrição e educadora ambiental. O evento será aberto ao público e não precisará de inscrição prévia. 

Programação:  

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14h – Abertura  

Soraya Brites Pontífice - Nutricionista da Prefeitura de Guarulhos e vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsan) de Guarulhos;  

 14h10 – Palestra: A importância do Conselho Municipal de Segurança Alimentar Nutricional – Comsan para as políticas públicas  com Soraia Januária dos Santos – Nutricionista, presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsan) e mestranda em Políticas Públicas na Universidade Federal do ABC (UFABC); 

14h30 – Palestra: Fome, desperdício e aproveitamento integral dos alimentos com Fabiana Flávia de Marchi – Coordenadora de Nutrição de Doremus Alimentos; 

 15h – Palestra: A importância da compostagem no ciclo do alimento humano com Celi Aparecida Pereira – Educadora Ambiental, chefe da divisão técnica de educação ambiental no Departamento de Limpeza Urbana da Secretaria de Serviços Públicos de Guarulhos; 

 15h30 – Palestra: Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan e o combate à fome com Edgard Aparecido de Moura – Coordenador da Comissão Nacional de Soberania e Segurança Alimentar dos Agentes de Pastoral Negros, membro da coordenação da Conferência Popular de Segurança Alimentar e membro do Conselho Gestor da Frente Contra Fome e Sede. 

O Adamastor fica localizado na avenida Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos, São Paulo. 

 

A UNAMA – Universidade da Amazônia, por meio da Clínica-Escola de Nutrição, está com agenda aberta para atendimentos neste os meses de agosto e setembro. O espaço conta com salas especializadas e equipamentos de qualidade para desenvolver os serviços de avaliação e orientação nutricional. Os procedimentos ofertados ocorrem de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas, no campus Alcindo Cacela, em Belém.

Na clínica-escola, a população é atendida por profissionais da área, que contam com auxílio de estagiários integrantes do projeto de extensão do curso de Nutrição da Instituição de Ensino Superior (IES). A atividade, que tem apoio do Núcleo de Responsabilidade Social, é aberta ao público e atende gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos com agendamento prévio e pagamento de uma taxa simbólica. A novidade desse semestre é a oferta do exame de Bioimpedância, contou a preceptora da Clínica, Marilia Reis.

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“A Bioimpedância é um exame destinado à avaliação da composição corporal, estimando a massa magra, gordura e água corporal, idade metabólica, massa óssea, entre outros dados que proporcionam informações mais precisas sobre o estado do paciente”, explicou a gestora.

Para evitar qualquer problema ou efeitos colaterais, a professora ressalta que o exame não pode ser feito por gestantes, pessoas com marcapasso ou com aparelhos elétricos ou metálicos implantados no corpo. Inicialmente, o paciente passa por uma avaliação e, no dia do atendimento, é preciso apresentar documento de identificação oficial com foto, além de exames, se houver. Os agendamentos na Clínica-Escola de Nutrição da UNAMA podem ser feitos pelos números: 4009-3012 / 991076833.

Serviço  

Atendimento Clínica-escola de Nutrição – UNAMA.

Local: Bloco F, campus Alcindo Cacela.

Horário: 14h às 18h. (Segunda a sexta-feira).

Da Ascom/UNAMA.

 

A NTICS Projetos, com o apoio da Vitarella, irá realizar, a partir da próxima quarta-feira (17), em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, o programa Culinária Sustentável. O encontro promoverá oficinas sobre planejamento de compra, consumo, preparo para o melhor aproveitamento dos alimentos e também noções de empreendedorismo para a geração de renda. Serão realizadas duas oficinas por mês, cada uma com temas diferentes e uma oferta de 60 vagas.

A primeira irá ocorrer no dia 17 de agosto, com a abordagem de duas temáticas, o primeiro ministrado das 9h às 11h e o segundo das 15h às 17h. Além do conhecimento prático, os participantes também serão incentivados a estimular a criatividade por meio da criação de novas receitas. Ao final, todos também receberão um avental do projeto e um livro de receitas junto ao certificado de conclusão. 

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Para participar, é preciso realizar a inscrição no site do Programa. A ação por finalidade promover a luta contra a fome no Brasil, por meio da orientação e transformação da relação do ser humano com o ciclo do alimento. 

De acordo com a pesquisa realizada pela rede Penssan, em 2021 o Brasil registrou que cerca de 25% da população vive em situação de insegurança alimentar moderada ou grave, o que caracteriza um quadro de fome e vulnerabilidade social. Desse modo, o programa Culinária Sustentável visa atender pessoas nessas condições através do conhecimento e de uma transformação a curto e médio prazo.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia, por meio dos cursos de Nutrição e Gastronomia, vai promover o I Simpósio de Frutos da Amazônia, na próxima quinta-feira (11), das 8 horas até às 18 horas. O evento será realizado no auditório David Mufarrej, no campus da Alcindo Cacela, em Belém.

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O simpósio foi idealizado com base na necessidade de propagar a riqueza amazônica de forma fidedigna e com qualidade, indo além do universo acadêmico, afirma a professora Keilla Cardoso. Além de atuar como universidade e pensando na realidade da nossa região, a intenção é proporcionar uma maior gama de informações possível a toda a comunidade.

Caracterizada como atividade de extensão, Keilla explica que o simpósio vai complementar o conhecimento adquirido pelos estudantes de Nutrição, Gastronomia e de áreas que têm o alimento como matéria-prima de estudo. “A nossa região é muito rica e tem muito a nos oferecer. O nosso principal objetivo é tornar esse conhecimento acessível a todos”, acrescenta.

Segundo a professora, haverá uma diversidade de profissionais presentes no evento, como nutricionistas, engenheiros de alimentos, gastrólogos e tecnólogos de alimentos. Eles vão realizar uma abordagem técnico-científica e falar sobre as características físico-químicas de cada fruto apresentado, de que forma eles podem ser inseridos na culinária e na alimentação, bem como o teor nutricional deles.

Sobre a valorização da produção regional, Keilla acredita que o simpósio é um exemplo do que pode ser feito – discutir e propagar informações verídicas, baseadas em dados de artigos científicos. “Dar valor àquilo que faz parte da nossa realidade local ajuda a minimizar os gastos com a alimentação, por exemplo. Nós sabemos que os alimentos regionais, como são mais acessíveis, são mais baratos”, observa.

"Em toda cultura ou sociedade vamos encontrar mitos, tabus e tradições locais; com os frutos amazônicos, não é diferente", diz a professora. Existem mitos envolvendo frutas que apresentam maior teor de gordura, como a pupunha e o açaí, e de que a ingestão delas prejudica a saúde. Keilla afirma que, como instituição de ensino superior, a universidade procura desmistificar narrativas e gerar informações embasadas cientificamente.

Keilla reitera que o evento mostrará que muitos desses frutos contêm teores elevados de gordura, mas que essa gordura traz benefícios à saúde. “A gente sabe que todo excesso não é adequado. Eu acredito que a melhor forma de nós desmistificarmos essas questões é proporcionando o conhecimento, como nós estamos fazendo na realização desse simpósio”, esclarece.

A professora informa que toda a comunidade da UNAMA pode participar, assim como a comunidade externa – alunos, profissionais de áreas afins e todos que tiverem interesse no simpósio. “Vai ser um evento extremamente interessante e importante para todos nós que nos encontramos nessa região tão linda e rica que é a nossa Amazônia. Vamos nos apropriar daquilo que é nosso”, finaliza.

Para inscrever-se: https://extensao.unama.br/DetalhesEvento.aspx?EventoId=46436

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Nesta segunda-feira (27), é comemorado o Dia do Técnico em Nutrição e Dietética, uma área muito demandada por quem necessita ou deseja emagrecer ou ter uma alimentação mais saudável. Um levantamento da revista norte-americana U.S. News & World Report mostra que alguns novos protocolos prometem ganhar mais espaço fitness durante o ano. Confira:  

Dieta Mediterrânea - O protocolo alimentar que está no topo da lista recebe esse nome justamente por ser baseado na alimentação típica de quem vive nos países próximos ao Mar Mediterrâneo. É uma dieta pobre em carne vermelha, açúcar e gordura saturada e rica em frutas, vegetais, peixes grãos inteiros, feijão e semente, além de manter um grande consumo de azeite de oliva extravirgem. A Dieta Mediterrânea pode oferecer uma série de benefícios à saúde, incluindo perda de peso, saúde do coração e do cérebro e outras prevenções também.  

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Dieta Dash – Essa estratégia alimentícia propõe o consumo de alimentos ricos em proteína, fibras, potássio, magnésio e cálcio, nutrientes que auxiliam na redução da pressão sanguínea. A dieta foi criada por cientistas norte-americanos na década de 1990 com o intuito de ajudar pacientes com hipertensão arterial.

A indicação é consumir diariamente de seis a oito porções de grãos integrais, quatro a cinco porções de frutas e vegetais e, duas a três porções de gorduras. No protocolo, há também um controle do sal utilizado nas refeições, o qual não limita apenas a ingestão de sódio, mas também de gordura saturada e colesterol. Pode ser uma dieta de difícil mudança de comportamento e aderência.  

Dieta Flexitariana – O regime reduz o consumo de carne vermelha sem abrir mão de proteína animal. A ideia é que, ao comer mais plantas e menos carne, os adeptos não apenas percam peso, mas também sigam melhorando sua saúde de forma geral, diminuindo a taxa de doenças cardíacas, diabetes e câncer. Os principais alimentos desse modelo são tofu, feijão, lentilha, semente e nozes. Também inclui vegetais, frutas, grãos, aveia, chia, linhaça e gergelim. Evita açúcar, doces e alimentos processados.  

 

Até o dia 20 de junho, a Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para cursos de capacitação nas áreas de Psicologia e Nutrição. As aulas presenciais começam em julho e são ofertadas pela Clínicas-escola, com carga horária e períodos variados.

Os temas abordados são Avaliação psicológica infantil; Psicoterapia corporal; Gerontologia social; Práticas clínicas da Psicologia Junguiana; Nutrição Esportiva; Atuação do nutricionista no atendimento domiciliar; entre outros.

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Camila Tufano, psicóloga responsável pela Clínica-escola da UNG, destaca a importância de adquirir conhecimento e aprimorar habilidades nas férias: “O profissional precisa de constante atualização na área para se destacar no mercado de trabalho, que está cada vez mais competitivo. Estamos disponibilizando capacitação para enriquecer o conteúdo dos participantes, além de possibilitar troca de experiências com especialistas renomados”, afirma.

O cadastro pode ser feito nos seguintes links:

Psicologia: https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=CNGXUrD61EeX80SeJ06jiz_Dd1dXcD9Gqq6xFX7QXrdUQVUzT1I2UUhZRkFNQU9NUUozUVhQNVBXMi4u

Nutrição: https://forms.office.com/r/cEmAQeSa1V

Por Maria Eduarda Veloso

 

De acordo com Nuzzo, as frutas cítricas costumam ser atribuídas à quantidade de vitamina C. Ela também ressalta a importância dos óleos essenciais presentes nessas frutas, os quais podem trazer bem-estar; ajudar a melhorar o sono, dores, e náuseas; além de auxiliar no tratamento de enfermidades.

Segundo a profissional de nutrição, esses alimentos possuem substâncias antioxidantes e muitas vezes anti-inflamatórias, que ajudam na defesa orgânica do corpo humano, além de proteger as células de danos que levam a doenças e ao envelhecimento. 

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Nuzzo, que é mestre em Saúde Pública ainda lembra que durante o frio aumentam as doenças respiratórias e os componentes das frutas cítricas auxiliam na defesa do organismo contra os vírus e bactérias.

Uso na gastronomia 

Segundo a chef Débora Dugaich, na gastronomia as frutas críticas equilibram tanto em receitas salgadas quanto doces. Por exemplo, “em sobremesas elas conseguem mascarar um pouco a doçura, e na cozinha salgada você também realça alguns sabores, você consegue fazer molhos com frutas cítricas, como o vinagrete” diz a especialista em Confeitaria e Panificação. 

“Geralmente as pessoas usam o vinagre, azeite e sal para temperar uma salada, mas você pode substituir por suco de limão, suco de laranja, suco de tangerina, de maracujá”, completa a professora de Gastronomia da Universidade Guarulhos. 

Por Maria Eduarda Veloso

Nesta quarta-feira (8) é comemorado o Dia Mundial da Segurança de Alimentos. Segurança alimentar é a garantia de todas as dimensões que dificultam a ocorrência da fome, o que inclui a disponibilidade e acesso permanente de alimentos, pleno consumo sob o ponto de vista nutricional e sustentabilidade em processos produtivos. Por isso, a insegurança alimentar é consequência direta das mudanças climáticas, degradação dos solos, poluição, crises sanitárias e socioeconômicas.  

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabeleceu um prazo para o fim de todas as formas da fome no mundo. Até 2030, os governos e a sociedade civil devem aplicar ações de mitigação dessa grave situação que mata e afeta a qualidade de vida das pessoas no mundo.

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O termo segurança alimentar surgiu logo após a Primeira Guerra Mundial; percebeu-se que a superioridade dos países não dependia da garantia da autossuficiência alimentar da sua população. Tornou-se um termo militar e foi intimamente associado à segurança nacional até a década de 1970. Durante a Conferência Mundial da Alimentação promovida pela ‘Food and Agriculture Organization of the United Nations’ (FAO), o conceito voltou a ser associado à escassez de estoque de alimentos.  

 Mesmo com a recuperação da produção que na época estava escassa, a fome no mundo foi mantida, atingindo gravemente uma parte da população mundial. Segundo a FAO, mais de 30% da produção mundial é desperdiçada a cada ano entre as fases de pós-colheita e a venda no varejo. No Brasil, a segurança alimentar é um direito social fundamental garantido pela Constituição Federal de 1988, por meio da Emenda Constitucional 64/2010, que incluiu a alimentação em seu 6º artigo. A segurança alimentar também pode ser evidenciada pelo aumento da eficiência na produção agrícola e a redução do desperdício de alimentos. Apesar do avanço da tecnologia, muitas crianças sofrem desnutrição.  

 A insegurança alimentar pode ser dividida em três tipo: leve, quando ocorre decorrência da falta de disponibilidade de alimentos devido a problemas como a sazonalidade; moderada, quando a variedade e a quantidade de alimentos disponíveis ficam limitadas e prejudicam o consumo sob o ponto de vista nutricional; aguda, quando não é possível fazer nenhuma refeição durante um dia ou mais. 

Por Camily Maciel

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A automedicação é um problema que assola o Brasil. De acordo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, tomar remédio sem orientação médica é um hábito comum a 77% dos brasileiros. Dentre os tipos de substâncias procuradas, o consumo exacerbado de remédios e chás emagrecedores tem se tornado, cada vez mais, um perigo para a população.

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Com a supervalorização da imagem e da estética, fenômeno da sociedade contemporânea, a procura por substâncias emagrecedoras que prometem resultados rápidos se dá, muita das vezes, por recomendação de amigos, vizinhos e até mesmo de propagandas encontradas nas redes sociais. Foi o que aconteceu com a técnica em saúde bucal Elaine Rodrigues. “A minha busca por medicamentos para emagrecer se deu por ver amigas que se submetem e conseguiram ter bons resultados, no curto período da dosagem”, conta a técnica.

Todo remédio possui efeitos colaterais, principalmente aqueles consumidos sem a prescrição individualizada. Elaine fala que teve algumas reações e preferiu não continuar com a medicação. “Percebi mudança no meu organismo, reagindo de forma muito rápida. Tive dores de cabeças fortes, sudorese, tonturas e por esse motivo não levei adiante”, descreve.

Nos últimos meses, dois casos de morte após complicações hepáticas causadas pelo consumo de remédios que prometem emagrecimento milagroso chamaram a atenção da mídia. A cantora Paulinha Abelha, da Banda Calcinha Preta, morreu com uma lesão aguda no fígado. Na receita do medicamento consumido por Paulinha constava a presença de substâncias com objetivo de inibir a absorção de carboidratos, gordura e aumentar o ganho de massa muscular. Outro caso foi o da enfermeira Mara Abreu, que tomou cápsulas de um chá emagrecedor com 50 ervas diferentes. Submetida ao transplante de fígado após ter uma hepatite fulminante, ela morreu depois da cirurgia.

O uso de emagrecedores deve ser feito a partir de um acompanhamento médico, de forma individualizada. A autônoma Nayara Gonçalves diz que, apesar de ter tentado de tudo, não conseguia perder peso e, com a ajuda de um nutricionista, pôde recorrer ao medicamento. “Eu estava muito acima do meu peso. Estava pesando 95 quilos e isso estava me deixando muito triste”, relata Nayara.

O uso do remédio, aliado à reeducação alimentar e exercícios físicos, fez com que, em três meses, Nayara tivesse uma perda significativa de 27 quilos. A autônoma fala que em alguns momentos teve dor de cabeça e alerta as pessoas que pretendem usar os emagrecedores. “Eu não indico a ninguém ficar tomando remédio sem orientação médica. E sempre procurar ver o procedimento dos medicamentos, ver se são liberados pela Anvisa”, aconselha.

Orientação profissional

A nutricionista, professora e coordenadora do curso de Nutrição da Universidade da Amazônia – UNAMA, Danielle Farias, diz que falar de alimentação saudável, inclusive de redução de peso, é muito simples se as pessoas entenderem o conceito. De acordo com a especialista, é possível perder peso se houver aumento do gasto energético por meio de uma atividade física ou se a alimentação for reduzida.

A nutricionista afirma que dietas ou alimentos que podem e devem substituir qualquer tipo de medicamento devem ter o acompanhamento de um profissional, de acordo com o perfil do paciente, os padrões alimentares e os objetivos dele. “O nutricionista vai calcular uma dieta adaptada ao paciente e assim não precisa utilizar recursos que, ao invés de melhorar a saúde, podem colocar em risco”, explica.

Segundo Danielle, muitos pacientes que buscam a reeducação alimentar já utilizaram outras ferramentas para emagrecer, principalmente dietas “milagrosas”, forte restrição alimentar, medicamentos, chás e outras substâncias. “A partir disso, eles conseguem entender um pouco mais sobre os cuidados da alimentação e nutrição, e as sequelas que o uso indiscriminado de medicamentos ou de uma dieta restritiva pode causar”, conta.

O consumo equivocado de chás, diuréticos, medicamentos inibidores de apetite e controladores da insulina do corpo pode provocar danos sérios à saúde, como a eliminação de micronutrientes e de algumas substâncias, como os eletrólitos – minerais responsáveis por transportar água para as nossas células e pelos impulsos elétricos do nosso corpo que são importantes para o movimento muscular, entre outros.

Danielle acrescenta que esse uso também pode gerar desidratação e sobrecarga renal e hepática. Ela reforça a importância de contar com um especialista que seja ético e que consiga estabelecer ferramentas e estratégias nutricionais que acelerem o emagrecimento sem colocar em risco a vida do paciente. “Existem, sim, diversos riscos acompanhados da utilização de chás, de sucos detox, por exemplo, que são consumidos de forma desenfreada”, alerta.

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel)

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