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O governo de Israel não vai transferir recursos fiscais e tarifários para os palestinos neste mês, informou a agência de notícias AFP. De acordo com o ministro das Finanças do país, Yuval Steinitz, a decisão é uma resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Os recursos serão realocados na companhia de eletricidade de Israel, de acordo com Steinitz. Segundo reportagem publicada pelo jornal israelense Haaretz, um total de 460 milhões de shakels (US$ 120,418 milhões) seria retirado dos palestinos.

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Israel também anunciou a construção de um novo assentamento em razão da votação na ONU, o que foi considerado uma punição ao pedido palestino. Mensalmente, Israel transfere dezenas de milhões de dólares em direitos aduaneiros que incidem sobre as mercadorias destinadas aos mercados palestinos que transitam por portos israelenses. Esta receita constitui grande porcentagem do orçamento palestino. Frequentemente, no entanto, Israel utiliza o congelamento do pagamento como medida punitiva aos embates diplomáticos e políticos. As informações são da Dow Jones.

O reconhecimento da Palestina pelas Nações Unidas como Estado observador não membro da entidade pode ter um elevado custo financeiro para a administração de Mahmoud Abbas e também para a ONU. O Congresso dos EUA já começou a se movimentar para tentar congelar a ajuda tanto para os palestinos quanto para entidades internacionais que os aceitarem. Até mesmo governos estrangeiros, como o Egito e o Paquistão, correm riscos.

Nas últimas semanas, antecipando a aprovação da Palestina na Assembleia-Geral, três deputados republicanos apresentaram uma nova legislação para cortar pela metade o financiamento para os palestinos e também para as agências ligadas à ONU. Sem este dinheiro, programas internacionais podem ser cancelados e o governo de Abbas terá dificuldades para pagar os seus salários.

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A Unesco, que no ano passado aceitou os palestinos como membros, sofreu neste ano para conseguir pagar as contas sem a contribuição de US$ 70 milhões dos EUA. Não são apenas os palestinos e a ONU que são alvo dos senadores republicanos James Inhofe, John Barrasso e Mike Lee. Países estrangeiros que votaram a favor do reconhecimento palestino nas Nações Unidas podem ver a ajuda internacional americana ser suspensa. Nações pobres na África e na Ásia, que integram o grupo dos 138 que votaram pelo novo status da Palestina, terão um corte de 20% se a nova legislação for aprovada.

As atuais leis existentes no Congresso dos EUA preveem o congelamento imediato caso a Palestina seja aceita como membro pleno da ONU. O status de observador não é incluído e por esse motivo novas legislações para atingir os palestinos estão sendo propostas. Além da proposta dos senadores republicanos, existem algumas um pouco mais amenas, de viés bipartidário, com maiores chances de passar. Uma delas, dos senadores Lindsey Graham, do Partido Republicano, e Charles Schumer, do Partido Democrata, tem mais chances de ser aprovada. Segundo o texto, os palestinos veriam seu financiamento ser suspenso caso levem adiante acusações contra Israel no Tribunal Penal Internacional. Além disso, a representação palestina em Washington poderia ser fechada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Assembleia-Geral das Nações Unidas promoveu nesta quinta-feira a Palestina ao status de "Estado observador". O pleito palestino perante a ONU foi aprovado com 138 votos a favor, nove contra e 41 abstenções. As informações são da Associated Press.

Representantes de quase 200 países estão reunidos no Qatar para a cúpula climática anual da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa nesta segunda-feira.

Um dos principais desafios do encontro, que busca discutir maneiras de combater o aquecimento global, será levantar ajuda financeira climática para nações pobres, em um momento no qual os orçamentos estão ameaçados pela crise econômica.

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Os países ricos já disponibilizaram US$ 30 bilhões em empréstimos em 2009, mas um fundo climático designado para levantar US$ 100 bilhões anualmente para os países pobres ainda não foi colocado em prática. As informações são da Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse neste sábado não ter mais esperanças de que uma conferência sobre a proibição de armas nucleares no Oriente Médio seja realizada ainda este ano. Ban e o enviado especial Jaakko Laajava, da Finlândia, vêm tentando convencer os países da região a participar da conferência, mas vêm enfrentando resistência de Israel e outras nações.

A conferência, organizada pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Rússia, deveria ser realizada este ano, na Finlândia. Mas o secretário-geral da ONU agora espera que ela aconteça "na primeira oportunidade em 2013".

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Na sexta-feira, o Departamento de Estado dos EUA disse que a conferência não poderia ser marcada por causa das atuais condições no Oriente Médio e porque os estados da região não chegaram a um acordo sobre as condições aceitáveis para o encontro. A Grã-Bretanha disse que os três coorganizadores também querem que a conferência seja realizada o quanto antes em 2013.

Ban também pediu que os estados da região superem suas diferenças e "aproveitem esta rara oportunidade" que pode levar à eliminação completa de armas de destruição em massa na região.

Israel disse que não participaria da conferência agora por causa das tensões na região e porque seus representantes poderiam ser alvo de ataques. Diplomatas norte-americanos expressaram os mesmos temores.

O Irã e estados árabes criticam Israel por seu suposto arsenal nuclear. Israel se recusa a revelar se possui ou não armas nucleares, embora especialistas em segurança digam que o país tem um número substancial de armamentos. Para os EUA e Israel, a principal ameaça nesse sentido é o Irã, mas o país nega que esteja tentando fabricar armas nucleares. As informações são da Dow Jones.

Em 2012, 119 jornalistas foram mortos, o maior número desde que o Instituto Internacional de Imprensa (cuja sigla em inglês é IPI) começou a pesquisar o assunto, em 1997. O IPI divulgou os dados durante reunião, em Viena, na Áustria, promovida pela associação de editores de imprensa e pelo Serviço de Informações das Nações Unidas.

Na América Latina, foram registradas 22 mortes de jornalistas. O local considerado mais perigoso para o exercício da profissão é o México, onde sete profissionais foram assassinados. O Brasil, Honduras e a Colômbia também aparecem no relatório do IPI. No Brasil, houve quatro mortes, em Honduras, três, e na Colômbia, duas. No Peru, quatro jornalistas morreram em um acidente de carro e no Equador, um foi baleado por um homem em uma motocicleta.

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Pelos dados do IPI, os conflitos na Síria são responsáveis pela maior parte das mortes em 2012, registrando 36 mortos. Há 20 meses, a Síria vive sob um clima de guerra. Mais de 40 mil pessoas morreram, segundo organizações não governamentais. As forças de segurança do governo e da oposição se enfrentam nas principais cidades sírias.

O segundo país que mais registrou mortes de profissionais de imprensa é a Somália, com 16. No relatório, o IPI destacou que a Justiça do país não julgou ninguém “perpetuando uma cultura de impunidade que encoraja novos ataques”.

O exercício da profissão é considerado perigoso no México, no Paquistão e nas Filipinas. No México, sete jornalistas foram mortos em 2012 - cinco no estado de Veracruz, área próxima a Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos, regiões que concentram vários cartéis de tráfico de drogas, armas e pessoas.

Cinco jornalistas foram mortos no Paquistão e nas Filipinas. Segundo o relatório, nas Filipinas, há uma “cultura de impunidade”. No Iraque, na Palestina e no Bahrein, países que também vivem momentos de tensão, foram registrados três mortes de jornalistas, em cada um.

O relator especial das Nações Unidas para a Proteção da Liberdade de Imprensa, Frank La Rue, disse que a situação é mais grave nos países onde não há conflitos declarados, como o México. “Qualquer ataque contra os profissionais de imprensa deveria ser considerado um ataque contra a própria democracia”, acrescentou ele.

Na África, foi registrado um total de 27 mortes de jornalistas. Na Ásia, 26, entre elas três em Bangladesh e duas na Índia.

O acúmulo de gases causadores do efeito estufa bateu um novo recorde em 2011, anunciou nesta terça-feira a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

A média de concentração dos poluentes que provocam o aquecimento global foi de 390 partes por milhão no ano passado, informou a agência subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU). O número é 40% maior do que a média anterior à Revolução Industrial, de 280 partes por milhão.

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De acordo com a OMM, houve um aumento de 30% do efeito estufa sobre o clima global entre 1990 e 2011. A principal causa, prossegue a entidade, foi a emissão de dióxido de carbono derivada da queima de combustíveis fósseis.

O secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, disse que 350 bilhões de toneladas de dióxido de carbono foram despejadas na atmosfera terrestre a partir de 1750.

Esse volume, prosseguiu ele, continuará na atmosfera "durante séculos, fazendo com que o planeta esquente ainda mais e refletindo sobre todos os aspectos da vida na Terra". As informações são da Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu que todos os lados do conflito na Faixa de Gaza cessem fogo imediatamente, alertando em uma entrevista à imprensa no Cairo, capital do Egito, que uma escalada da violência colocaria toda a região em risco.

"Todos os lados precisam cessar fogo imediatamente", disse a autoridade. A operação militar de Israel contra militantes do Hamas em Gaza já deixou 109 palestinos e três israelenses mortos. As informações são da Dow Jones.

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Helicópteros da Organização das Nações Unidas (ONU) atacaram rebeldes do grupo M23 no leste da República Democrática do Congo neste sábado (17), devido à retomada dos conflitos na região após meses de relativa tranquilidade.

Dois oficiais do exército e 151 rebeldes foram mortos em uma batalha que começou na quinta-feira. Segundo a ONU, este foi o pior combate entre o grupo M23 e os militares desde julho. Helicópteros da missão da ONU no Congo, conhecida como Monusco, estavam de prontidão.

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"O combate foi bastante violento entre os militares congoleses e os rebeldes do M23, que são apoiados pelo exército de Ruanda", disse o governador de Kivu do Norte, Julien Paluku. "Forças de Ruanda bombardearam nossas posições em Kibumba desde esta manhã e cerca de 3,5 mil cruzaram a fronteira para nos atacar".

Segundo relatos de peritos da ONU, Ruanda e Uganda estão apoiando os rebeldes. Ambos os países negam qualquer tipo de envolvimento no conflito. Na sede da ONU em Nova York, o Conselho de Segurança realizou uma reunião de emergência neste sábado para discutir o aumento da violência no leste do Congo.

O grupo M23 foi criado depois que oficiais do exército do país desertaram em abril e maio e iniciaram uma rebelião, exigindo melhores salários, armamentos e anistia por crimes de guerra.

As informações são da Associated Press.

Um documento do ministério de Relações Exteriores de Israel afirmou que o país instruiu seus diplomatas a alertarem outros governos de que os acordos históricos de paz de 1993 (Oslo) no Oriente Médio podem ser anulados se os palestinos buscarem reconhecimento internacional na Organização das Nações Unidas (ONU) este mês. Já o Ministério das Relações Exteriores de Israel ameaçou "derrubar" o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, se os palestinos pedirem no dia 29 adesão formal na Assembleia Geral da ONU. A ANP, nesse contexto, seria "desmantelada" nos territórios ocupados.

"Derrubar o regime de Abu Mazen (Abbas) seria a única opção nesse caso", disse um documento interno do Ministério obtido pela agência France Presse (AFP), o qual deverá ser endossado pelo ministro Avigdor Lieberman. Lieberman já declarou que a ANP deve ser desmantelada se o pedido dos palestinos for aceito na ONU. A probabilidade da Palestina ser aceita é grande, uma vez que o pedido de adesão será feito à Assembleia Geral e não deve passar pelo Conselho de Segurança, onde poderia ser vetado pelos Estados Unidos. Abbas deve pedir a adesão da Palestina como observador não membro da ONU.

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No dia 5, o canal 10 de Israel noticiou que Lieberman apoiou o desmantelamento da ANP, em comentários feitos durante uma conversa com a chefe de política exterior da União Europeia, Catherine Ashton.

"Se os palestinos perseguirem seu objetivo na ONU, eles definitivamente estão destruindo as chances de negociações de paz", disse Lieberman, em uma conversa com Ashton no dia 24 de outubro. "Se eles persistirem nesse projeto, eu vou garantir o colapso da ANP", disse Lieberman.

Um funcionário da chancelaria de Israel disse nesta quarta-feira à AFP que o país considera mesmo anular parcial ou totalmente os Acordos de Oslo de 1993, em resposta ao pedido palestino de adesão à ONU. "A alegação é que o pedido palestino à ONU é uma brecha fundamental nos Acordos de Oslo e que isso os anula. Se eles forem anulados, não estaremos mais comprometidos ao pacto", disse o funcionário sob anonimato.

Segundo uma lista de pontos diplomáticos obtida pela Associated Press nesta quarta-feira, uma decisão de elevar o status da Palestina ao posto de Estado não-membro da ONU "daria a Israel o direito de reconsiderar e anular" os acordos de 1993 com os palestinos. O documento alerta para "graves consequências", incluindo "respostas unilaterais israelenses" não especificadas.

Abbas, frustrado com os anos de impasse nos esforços para a paz, disse que irá recorrer à ONU no dia 29 de novembro. Os Estados Unidos e Israel afirmam que os palestinos só poderão conquistar a independência por meio de negociações.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um documento do ministério de Relações Exteriores de Israel afirmou que o país instruiu seus diplomatas a alertarem outros governos de que os acordos históricos de paz no Oriente Médio podem ser anulados se os Palestinos buscarem reconhecimento internacional na Organização das Nações Unidas (ONU) este mês.

Segundo uma lista de pontos diplomáticos obtida pela Associates Press nesta quarta-feira, uma decisão de elevar o status da Palestina ao posto de Estado não-membro da ONU "daria a Israel o direito de reconsiderar e anular" os acordos interinos de 1990 com os palestinos. O documento alerta para "graves consequências", incluindo "respostas unilaterais israelenses" não especificadas.

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O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, frustrado com os anos de impasse nos esforços para a paz, disse que irá recorrer à ONU no dia 29 de novembro. Os Estados Unidos e Israel afirmam que os palestinos só poderão conquistar a independência por meio de negociações. As informações são da Associated Press.

O Brasil foi reeleito para o mandando de três anos (2013-2015) no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O País recebeu 184 apoios do total de 193 países com direito a voto. Além do Brasil, outros 17 países foram eleitos.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil trabalhará pelo contínuo fortalecimento do Conselho e enfatizará, sem prejuízo de outras iniciativas, a não politização e não seletividade; o combate a todas as formas de discriminação; e o direito à saúde, bem como a ampliação da cooperação entre os países no combate a violações transnacionais e no intercâmbio de experiências bem-sucedidas.

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A eleição do Brasil é visto pelo governo federal como um reconhecimento da comunidade internacional pelo trabalho empreendido para a promoção e a defesa dos direitos humanos em âmbitos interno e externo. O País também atendeu a 169 das 170 recomendações feitas durante o segundo ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal.

O Conselho é composto por 47 países e é responsável pelo fortalecimento da promoção e da proteção dos direitos humanos no mundo. Foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 2006 e realiza, dentre outras iniciativas, a Revisão Periódica Universal, mecanismo que permite a avaliação da situação dos direitos humanos em todos os Estados-Membros das Nações Unidas. O Brasil trabalhou no processo de construção institucional do Conselho, o qual integra pela terceira vez – os outros dois mandatos foram 2006-2008 e 2009-2011.

A agência oficial de notícias da Autoridade Nacional Palestina (ANP), a Wafa, informou na noite desta segunda-feira que o presidente palestino Mahmoud Abbas pedirá o status de Estado não membro observador na Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 29 deste mês. Se concedido, o status poderá dar maior peso às reivindicações da ANP por um Estado palestino em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Os palestinos esperam também usar o possível novo status para aderir a corpos jurídicos da ONU, como o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Corte Internacional de Justiça (CIJ). Israel e os Estados Unidos são contra a adesão palestina, ao dizerem que a ANP precisa negociar a independência palestina e não tomar medidas unilaterais. No domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, telefonou para Abbas e tentou convencê-lo a não fazer o pedido de adesão.

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As informações são da Associated Press.

O enviado das Nações Unidas para a Educação, Gordon Brown, apresentou nesta sexta-feira (9) às autoridades paquistanesas uma petição assinada por mais de um milhão de pessoas em apoio à jovem ativista pelo direito das mulheres à educação, Malala Yousafzai, que sobreviveu a um ataque dos talibãs.

A menina de 15 anos foi baleada há um mês em Mingora, a principal cidade do Vale de Swat (noroeste), por membros do Movimento Talibã do Paquistão (TTP), que invadiram o ônibus escolar em que ela estava viajando.

A jovem Malala, atingida com um tiro na cabeça, sobreviveu quase milagrosamente ao ataque e depois foi transferida para o hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, na Inglaterra, para cuidados de longa duração.

A história da Malala emocionou milhões de pessoas no exterior e revelou os problemas do sistema público de educação no Paquistão, um país de 180 milhões de pessoas.

Brown apresentou às autoridades paquistanesas uma petição assinada por "mais de um milhão de pessoas" em apoio a sua "corajosa menina Malala Yousafzai" e as 32 milhões de meninas em todo o mundo que não têm acesso a educação.

"Malala e sua família acreditam que há muitas outras meninas e famílias mais corajosas em seu país que querem defender o direito de todas as crianças, especialmente as meninas, ao acesso à educação", disse Brown, ex-primeiro-ministro britânico.

De acordo com um relatório da ONU, 5,1 milhões de crianças paquistanesas não frequentam a escola, deste número 63% são meninas. E o Paquistão investe menos de 2,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) na educação, segundo dados do Unicef, o que o classifica entre os dez piores países do mundo nesse sentido.

"Nós da comunidade internacional vamos apoiar sua determinação para garantir que todas as meninas possam frequentar a escola sem medo", acrescentou Brown.

Malala Yousufzai é a mais jovem defensora dos direitos das mulheres à educação.

Ela é conhecida no exterior por seu blog, hospedado no site da BBC, no qual denuncia os atos de violência cometidos pelos talibãs no Vale de Swat, onde chegaram a tomar o poder entre 2007 a 2009.

No ano passado, a adolescente recebeu o primeiro Prêmio Nacional da Paz criado pelo governo paquistanês e foi indicada ao prêmio internacional de Crianças para a Paz da fundação Kids Rights.

O Talibã reivindicou a autoria do atentado contra Malala, mas tentou se justificar pelo ato condenado de forma unânime por Estados Unidos, França, organizações dos direitos Humanos, governo e imprensa paquistaneses.

"Malala foi tomada como alvo por seu papel pioneiro na defesa do laicismo e da chamada moderação", escreveu um porta-voz talibã em um e-mail enviado à AFP.

O governo da China rechaçou com veemência nesta segunda-feira as críticas da Organização das Nações Unidas (ONU) à forma como Pequim lida com a turbulência em áreas do Tibete onde têm sido frequentes atos de autoimolação e outros protestos.

Na sexta-feira, a comissária de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, pediu às autoridades chinesas que busquem meios melhores de lidar com o descontentamento dos tibetanos e que permitam a visita de monitores à região.

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Hong Lei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, acusou o dalai-lama, líder espiritual dos tibetanos no exílio, de instigar as manifestações. Dezenas de tibetanos étnicos se imolaram desde março de 2011 em atos de protesto contra o domínio chinês.

Segundo o porta-voz da chancelaria chinesa, o dalai-lama busca glorificar esses atos para depois usá-los como maneira de criticar o governo chinês. O dalai-lama declara-se contrário a todo o tipo de violência. As informações são da Associated Press.

A partir desta segunda-feira (5) começa a VII Semana Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT) com o tema “O Recife e as energias sustentáveis”. O evento segue até a próxima quinta-feira (8) e é realizado pela coordenação do Núcleo de Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (SCTDE), em ação conjunta com a Secretaria de Educação. A abertura será às 9h, no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena.

A Semana Municipal da Ciência e Tecnologia faz parte do calendário anual do município, instituída em setembro de 2006 pela Lei Municipal 17.253/2006. O grande objetivo é divulgar, popularizar, mobilizar as pessoas, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

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O tema da sétima edição baseia-se no da Semana Nacional - Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza - que divulga os compromissos assumidos por diversos países durante a Conferência Rio + 20, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), e homenageia o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. 

Ao longo da programação, os alunos da rede pública de ensino terão a oportunidade de debater as estratégias e mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável da cidade, a erradicação de pobreza e a diminuição das desigualdades sociais. Serão promovidas diversas atividades como exposições, oficinas, mostra de vídeos científicos, Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OJE) e visitas ao Museu de Ciências Nucleares.

O concurso promovido nesta edição será de projetos de sustentabilidade nas escolas, incentivando ações de preservação do meio ambiente.

Confira aqui a programação completa da VII Semana Municipal de Ciência e Tecnologia:

Segunda-feira (5)

09:00 – Abertura
09:30 – Aula Espetáculo: Projeto Somos Todos Cientistas, palestrante: Dr. Aurélio Molina
11:00 – Coffe Break
14:00 – Show da Química
14:30 – Oficinas
15:30 – Lanche
16:00 às 17:00 –  Visitas às Exposições no hall do Centro
19:30 – Lanche
20:00 – Oficinas
– Exibição de Filmes Científicos do “Ver Ciência”

Terça-feira (6)

09:00 – Show da Química
09:30 – Oficina
10:30 – Lanche
11:00 às 12:00 –  Visitas às Exposições no hall do Centro
14:00 – Show da Química
14:30 – Oficinas
15:30 – Lanche
16:00 às 17:00 –  Visitas às Exposições no hall do Centro
19:30 – Lanche
20:00 – Oficinas
 – Exibição de Filmes Científicos do “Ver Ciência”

Quarta-feira (7)

09:00 – Show da Química
09:30 – Oficinas
10:30 – Lanche
11:00 às 12:00 –  Visitas às Exposições no hall do Centro
14:00 – Show da Química
14:30 – Oficinas
15:30 – Lanche
16:00 às 17:00 –  Visitas às Exposições no hall do Centro
19:30 – Lanche
20:00 – Oficinas
 – Exibição de Filmes Científicos do “Ver Ciência”

Quinta-feira (8)

09:00 – Show da Química
09:30 – Oficinas
10:30 – Lanche
11:00 às 12:00 –  Visitas às Exposições no hall do Centro
14:30 – Aula Espetáculo: Projeto Somos Todos Cientistas, palestrante: Dr. Aurélio Molina
15:30 – Lanche
16:00 – Encerramento com divulgação dos resultados do Concurso e com premiação.

Três tanques sírios entraram em uma área desmilitarizada em Golan Heights, levando Israel a reclamar com forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou um porta-voz do Exército. A incursão seria a primeira violação em 40 anos e eleva as preocupações de que a violência da guerra civil da Síria poderia esquentar na tranquila fronteira.

A resposta relativamente discreta de Israel de reclamar com a ONU sugere que o país não viu os tanques da Síria como uma ameaça imediata. Mas a entrada marca o contágio mais grave da turbulência da Síria na fronteira até agora. Bombas sírias explodiram dentro de Israel em várias ocasiões e um local turístico foi fechado temporariamente após sírios armados serem vistos recentemente nas proximidades. As informações são da Associated Press.

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O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, deve pedir que seu país seja considerado soberano pela Organização das Nações Unidas (ONU) neste mês, disseram fontes próximas a ele. Uma delas afirmou que Abbas deve apresentar o pedido à Assembleia Geral de 15 a 29 de novembro. Ele falou em condição de anonimato, porque não houve ainda uma decisão formal.

Ambas as datas são simbólicas. O dia 15 comemora o aniversário da declaração de independência da Palestina em 1988 e o dia 29 é a data da decisão da divisão da Palestina, antes governada pelos britânicos, em territórios israelenses e árabes pela ONU em 1947.

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As informações são da Associated Press.

O candidato do Partido Republicano para a Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, classifica a Rússia como o inimigo número um dos EUA e promete enfrentar o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Mas a Rússia representa um papel crítico em facilitar a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão. Os EUA também precisam da cooperação dos russos em questões como manter materiais nucleares longe de terroristas e para evitar obstrução no Conselho de Segurança da ONU, onde os dois países têm direito a veto.

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A administração de Barack Obama vê a melhora das relações com a Rússia como um sucesso de política externa depois de anos de tensão no governo de George W. Bush.

Os conselheiros de Romney dizem que Obama concede muito à Rússia e recebe pouco em retorno. "Em todas questões importantes, nós recebemos nada além de intransigência e obstrução, comportamento contraproducente", disse o assessor de política externa de Romney, Alex Wong.

Romney diz que ele tem ideias maiores para o país e que Obama parece estar focado em minúcias. Ele classifica os esforços de Obama à reeleição como "uma campanha incrivelmente redutora", acrescentando "eles continuam falando sobre coisas pequenas". As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Juntamente com o Cazaquistão, o Brasil foi o país que mais se desenvolveu em tecnologias de informação e de comunicação entre 2010 e no ano passado. A informação é da UIT (União Internacional de Telecomunicações), agência da ONU responsável pelo setor. No Índice de Desenvolvimento em Tecnologias da Informação (IDI), os países subiram sete posições em relação ao ano anterior. O Cazaquistão subiu para a 49ª colocação e o Brasil para a 60ª. 

Apesar da evolução, o Brasil, mesmo sendo a sexta maior economia mundial, fica atrás de países como Bahrein, Barbados, Brunei e Qtar. O indicador verifica a capilaridade das tecnologias, seus preços, parcela da população que tem acesso a elas e o número de assinaturas de internet fixa, móvel e de telefonias fixa e móvel. 

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As informações estão no estudo 'Mensurando a Sociedade de Informação de 2012'. No topo da lista está a Coreia do Sul, como o país com maior desenvolvimento em telecomunicações. Em seguida vem a Suécia, Islândia, Finlândia, Holanda, Luxemburgo, Japão, Reino Unido e Suíça, respectivamente. O EUA, maior economia do planeta, fica na 15ª posição, enquanto a China fica na 78ª. 

Entre os países desenvolvidos, o Reino Unido apresentou a maior evolução, subindo da 14ª para a nona posição. Na América do Sul, a Argentina ocupa o 56º lugar, atrás do Uruguai (50º), Chile (55º) e à frente de Colômbia (76º), Venezuela (77º), Equador (82º), Peru (86º), Paraguai (97º) e Bolívia (98º). 

No território nacional, empresas de telecomunicações e bancos encabeçam a lista de maior número de reclamações pelos consumidores.

O relatório ainda mostra notáveis diferenças entre países desenvolvidos e emergentes no ramo das telecomunicações. Os valores do índice IDI de primeiro mundo são, em média, o dobro da de países em desenvolvimento.

Setenta por cento da população de nações ricas estão online, em contraste com 24% das mais pobres. O número de residências conectadas à internet também reforça a tese: 70% dos domicílios de nações ricas estão conectados à internet, contra 20% dos emergentes.

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