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O enviado internacional para o conflito da Síria, Lakhdar Brahimi, pediu ao regime do presidente Bashar Assad que lidere uma proposta de cessar-fogo durante um feriado muçulmano, que acontecerá no final deste mês.

Em Beirute, no Líbano, Brahimi declarou nesta quarta-feira que se o governo der o primeiro passo todos os membros da oposição, com quem ele conversou, também vão aderir à trégua.

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Antes das declarações de Brahimi, um jornal estatal sírio publicou que a maior barreira para a proposta de trégua é a falta de uma liderança rebelde unificada, com a qual seja possível negociar.

Tanto o regime de Assad quanto os rebeldes ignoraram o acordo de trégua anterior. Brahimi reconheceu que um cessar-fogo, se respeitado, seria um passo "microscópico" na direção do fim dos 19 meses de violência na Síria. Ativistas afirmam que mais de 33 mil pessoas foram mortas nesse período.

França

O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, afirmou que a Força Aérea síria está usando as chamadas "bombas de barril", artefatos improvisados que consistem em barris cheios de dinamite, que causam sérios danos aos locais atingidos.

Fabius declarou nesta quarta-feira que o regime presidente Bashar Assad "entrou numa nova fase de violência com o uso de jatos MIG e o lançamento de barris de dinamite".

As declarações foram feitas durante uma reunião, realizada em Paris, que tem como objetivo estender a iniciativa francesa de enviar ajuda direta a conselhos locais nas chamadas zonas liberadas sírias. Cerca de 20 países participam do encontro. As informações são da Associated Press.

Um número cada vez maior de sírios depende do Programa Mundial de Alimentação (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) para sobreviver. Ao todo, a ajuda alimentar da ONU alcançou em setembro 1,4 milhão de pessoas em diferentes parte da Síria, informou a ONU em Genebra.

Apesar da cifra, funcionários do PMA advertiram que os voluntários do programa não conseguem ajudar a todos os necessitados por causa da guerra civil que assola o país, motivo pelo qual acredita-se que o número seja ainda maior.

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"Existem algumas áreas às quais ninguém pode chegar", disse Elisabeth Byrs, porta-voz do PMA, em Genebra. Os colaboradores do PMA incluem o Crescente Vermelho local, organizações não-governamentais (ONGs) e outros grupos sírios. Entre as áreas às quais eles não conseguem chegar incluem-se partes das cidades de Homs e Alepo e a zona rural de Damasco.

Byrs informou ainda que o PMA pretende ampliar a distribuição de alimentos para atender a 460.000 refugiados sírios até o fim de 2012.

Observadores calculam que a guerra civil na Síria, iniciada há 19 meses, já tenha matado mais de 33.000 pessoas. As informações são da Associated Press.

A Organização das Nações Unidas (ONU) premiou nessa quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, oito crianças de vários países com idades entre seis e 14 anos como vencedores do 21º Concurso Internacional de Pintura Infantil sobre Meio Ambiente. Entre elas está o estudante brasileiro Waldir Hissashi Santana Tokuda, de 12 anos. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.

O estudante mora em Teresópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Ele conquistou o primeiro lugar na categoria América Latina e Caribe. “As pessoas têm que preservar o meio ambiente para todo o mundo ter uma vida melhor e mais sustentável”, ensinou o garoto, de acordo com informações da Agência Brasil. O tema do concurso foi “Comunidades Verdes”. Na pintura de Waldir, pessoas, animais, carros e ciclistas convivem em perfeita harmonia.

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No prêmio global, a americana Diana Fan de 13 anos foi a grande vencedora, mas não pode comparecer à cerimônia para receber o prêmio. O trabalho da garota mostra um pinguim entre imagens de oceano, florestas e turbinas eólicas.

Idealizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o concurso foi criado há 21 anos e tem como principal objetivo o processo de interação das crianças com o tema. Nesta edição, concorreram mais de 630 mil trabalhos de vários países. Os vencedores receberam diploma e US$ 1 mil, além de uma viagem para a Conferência Internacional Tunza de Jovens pelo Meio Ambiente, que será no próximo ano, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Confira aqui os trabalhos vencedores.

Concurso

Desde 1991, foram recebidos mais de três milhões de trabalhos de crianças de mais de 190 países. A competição é organizada em parceria com a Fundação pela Paz Global e Meio Ambiente (FGPE), com sede no Japão, além da Bayer e da Nikon Corporation.

O 22º Concurso Internacional de Pintura Infantil já foi lançado, com o tema “Água: De Onde Ela Vem?”. Estudantes dos seis aos 14 anos podem se inscrever até o dia 13 de fevereiro de 2013. Os detalhes estão disponíveis no site da organização. 

A Turquia atacou o território da Síria em retaliação a uma bomba que atingiu um campo de algodão no país, afirmaram oficiais. Este é o sexto dia seguido de hostilidades na fronteira entre as duas nações. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, advertiu nesta segunda-feira que a escalada do conflito na fronteira entre a Síria e a Turquia é "extremamente perigosa".

"A escalada do conflito ao longo da fronteira entre a Síria e a Turquia e o impacto da crise síria no Líbano são eventos extremamente perigosos", disse Ban em Estrasburgo (França), na abertura do Fórum Mundial para a Democracia.

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O governo da província turca de Hatay, que fica na fronteira, disse que um projétil sírio caiu em território turco na tarde desta segunda-feira (horário local), causando resposta imediata das Forças Armadas.

Algumas pessoas estavam trabalhando na plantação quando a bomba caiu, perto da cidade de Altinozu, mas ninguém ficou ferido. A Turquia e a Síria estão trocando disparos de artilharia e morteiros desde quarta-feira, quando uma bomba síria matou cinco civis turcos no vilarejo de Akcakale, em outro ponto da fronteira de 800 quilômetros.

O presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse nesta segunda-feira que a guerra civil na Síria e o impacto regional do conflito são "o pior cenário que nos atemoriza", acrescentando a ele o sofrimento dos civis sírios, "que também nos afeta". Ao falar com a imprensa em Ancara, Gul disse que a situação na Síria não pode continuar por muito tempo a mais. "Mais cedo do que tarde haverá uma transição, uma mudança|", ele disse. "Nossa única esperança é que isso aconteça antes que mais sangue seja derramado e antes que a Síria se autodestrua mais do que já se aniquilou até agora. É crucial que a comunidade internacional tome medidas de uma maneira mais efetiva", disse Gul.

Ban disse que o enviado internacional da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, voltará a Damasco nesta semana com os esforços para que aconteça uma transição política e seja aberto algum diálogo entre o presidente sírio Bashar Assad e a oposição.

Nesta segunda-feira, ativistas e o governo sírio reportaram uma continuação da violência ao redor da Síria. Em Damasco, um carro-bomba guiado por um suicida explodiu perto de um complexo da inteligência síria no subúrbio de Harasta, informou um canal de televisão oficial. Não foi informado se o atentado deixou vítimas.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, informou que 20 pessoas foram mortas no vilarejo de Karak, no sul da Síria, que foi atacado por tropas do governo. Segundo o grupo, as 20 pessoas estavam em veículos que transportavam feridos e foram atacados por soldados do governo. Em outros eventos, insurgentes sírios anunciaram a tomada das cidades de Bdama e Khirbet al Joz, perto da fronteira com a Turquia.

 

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está alarmado com a escalada das tensões ao longo da fronteira entre a Síria e a Turquia. Ban alerta que aumentou o risco de um conflito regional que ameace a paz internacional. O secretário-geral da ONU pediu às duas partes que "abandonem o uso da violência, exerçam a moderação e todos os esforços para alcançar uma solução política". Na quarta-feira, disparos feitos por tropas sírias atingiram a casa de uma família no vilarejo de Ackakale, Turquia, matando cinco civis. O governo turco reagiu com bombardeios contra posições do exército sírio e hoje o Parlamento em Ancara autorizou a ação militar contra Damasco.

Enquanto isso, o Conselho de Segurança da ONU continua dividido sobre os disparos de morteiros que mataram os civis, que eram mulheres e meninas de uma mesma família. A Rússia continua a se opor a uma condenação à Síria, que é sua aliada. A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, disse que especialistas do Conselho estão reunidos para tentar chegar a um acordo para um esboço de resolução.

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As informações são da Associated Press.

O número de pessoas com mais de 60 anos deve ultrapassar a marca de 1 bilhão em dez anos, de acordo com estudo divulgado pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa, na sigla em inglês). O levantamento aponta ainda que a parcela global de idosos está crescendo mais rápido que todas as outras faixas etárias.

No Dia Internacional do Idoso, lembrado nesta segunda-feira  (1º), o órgão destacou que, enquanto a tendência de envelhecimento da sociedade é motivo de celebração, ela também representa desafios, já que requer novas abordagens relacionadas aos cuidados com a saúde, à aposentadoria, às condições de vida e às relações intergeracionais.

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Dados do Unfpa indicam que, no ano 2000, pela primeira vez na história, foram registradas mais pessoas com idade acima de 60 anos do que crianças menores de 5 anos. Até 2015, a expectativa é que os idosos sejam mais numerosos que a população com menos de 15 anos. E, em apenas dez anos, 200 milhões de pessoas devem passar a integrar o grupo.

Atualmente, de acordo com o estudo, duas em cada três pessoas com mais de 60 anos vivem em países desenvolvidos. Até 2050, a proporção deve passar a ser quatro em cada cinco.

“Se não forem observadas imediatamente, as consequências dessas questões devem pegar países de surpresa. Em diversas nações em desenvolvimento que têm grandes populações jovens, por exemplo, o desafio é que os governos não têm colocado em prática políticas que apoiem as populações mais velhas ou que sirvam como preparação para 2050”, destacou o Unfpa.

O levantamento mostra também que 47% dos homens idosos e quase 14% das mulheres idosas em todo o mundo ainda estão inseridos no mercado de trabalho. Muitos deles, segundo o órgão, são vítimas de discriminação, abusos e violência.

O documento traz depoimentos de 1,3 mil idosos que vivem em 36 países – inclusive da brasileira Maria Gabriela, de 90 anos. Ao Unfpa, ela elogiou a aprovação do Estatuto do Idoso em 2003. “Temos o suporte da lei e podemos exigir nossos direitos”, disse. “Agora, o que precisamos é emprego e respeito nas ruas”, completou, ao citar problemas como buracos nas ruas que provocam quedas e motoristas de ônibus despreparados para lidar com idosos.

A principal agência de Direitos Humanos da ONU prorrogou por mais seis meses a missão da equipe independente de especialistas que investiga os crimes de guerra ocorridos na Síria. O painel, liderado pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, culpa as forças do regime de Bashar Assad pelos mais graves abusos cometidos durante o conflito.

O mandato do comitê deveria expirar no final deste mês, mas os países árabes apresentaram uma resolução para estendê-lo. A maioria dos 47 membros do Conselho de Direitos Humanos votou a favor da resolução. Três países abstiveram-se e a Rússia, China e Cuba foram contra.

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Na semana passada, o painel submeteu uma segundo lista confidencial de suspeitos de crimes de guerra. "Eles vão ajudar a garantir que este não será um caso em que a impunidade prevaleça, e sim que os responsáveis pelos crimes contra o povo sírio sejam responsabilizados perante a justiça", disse a embaixatriz dos EUA na ONU, Eileen Chamberlain Donahoe.

O embaixador da Síria, Faysal Khabbaz Hamoui, criticou a resolução proposta pelos árabes afirmando que ela "favorece a Al-Qaeda". As informações são da Associated Press.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, discursou nesta quinta-feira no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou Israel de "limpeza étnica" com a construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"É uma campanha de limpeza étnica contra o povo palestino, feita através das demolições das nossas casas", disse Abbas. Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias em 1967. Jerusalém Oriental foi anexada como parte do Estado judeu, mas isso jamais foi reconhecido pela comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital para seu futuro Estado.

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Abbas pediu hoje que uma resolução da ONU sirva como base para o fim do impasse nas negociações entre Israel e a ANP, que já dura anos. "Estamos enfrentando ondas de ataques contínuas contra nosso povo, nossas mesquitas, igrejas, mosteiros, casas e escolas", disse Abbas. Ele pediu que o Conselho de Segurança adote urgentemente uma resolução obrigando Israel a desocupar Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, defendendo a solução dos "dois Estados", isto é, Israel e Palestina, vivendo em paz e ao lado.

Logo depois, a acusação de Abbas foi rebatida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que subiu ao plenário e discursou quando chegou sua vez. "Nós não vamos resolver nosso conflito através de discursos caluniadores na ONU", disse Netanyahu.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O fundador e editor-chefe do site WikiLeaks, Julian Assange, acusou nesta quinta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de tirar partido dos levantes da Primavera Árabe para obter ganhos políticos pessoais. As declarações foram feitas durante uma reunião lateral da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual Assange participou por meio de um link de vídeo.

O ativista australiano está abrigado na embaixada do Equador em Londres, onde não pode ser detido pela polícia londrina, desde 19 de junho, quando buscou refúgio no local após ter exaurido todas as possibilidades legais para não ser extraditado para a Suécia, onde é acusado por crimes sexuais.

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Durante a reunião paralela organizada pelo Equador, o ativista tentou traçar paralelos entre ele mesmo e os instigadores da Primavera Árabe e afirmou que todos se decepcionaram com Obama. "Deve ser uma surpresa para os tunisianos quando Barack Obama diz que os Estados Unidos apoiaram as forças que querem mudanças na Tunísia", disse Assange, falando a partir de Londres.

Ele afirmou que os levantes no mundo árabe foram inspirados, em parte, pela divulgação, feita por sua organização, de informações sobre líderes despóticos, dentre eles o deposto presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Ali.

Assange afirmou que Obama - cujo governo ele acusa de formular um caso criminal contra o WikiLeaks e de perseguir sua equipe - busca tirar proveito das reformas da Primavera Árabe durante sua campanha para a reeleição.

"Mohamed Bouazizi não ateou fogo ao próprio corpo para que Barack Obama pudesse ser reeleito", disse Assange, referindo-se à autoimolação do vendedor de frutas que deu início ao levante que derrubou Ben Ali.

Em reunião realizada nesta quinta-feira com ministros de Relações Exteriores para discutir a questão, Reino Unido e Equador não chegaram a um acordo, disseram autoridades. "Não vemos uma solução imediata", disse o chancelar do Equador, Ricardo Patiño, aos jornalistas após encontro com o secretário de Relações Exteriores britânico William Hague, às margens da Assembleia Geral da ONU.

Hague disse a Patiño "que o Reino Unido é obrigado a extraditar Assange para a Suécia", disse um porta-voz do secretariado de Relações Exteriores britânico em comunicado". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse nesta quarta-feira que não descansará enquanto a guerra civil na Síria não chegar a um final. Morsi disse que o conflito na Síria, que segundo grupos opositores já deixou quase 30 mil mortos, é a "tragédia" da era atual. Morsi discursou no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e fez um apelo a todos os países que ajudem o conflito sírio a chegar a um fim.

Morsi, um islamita que é da Irmandade Muçulmana, grupo banido no Egito até a revolução de fevereiro de 2011, abriu o discurso ao lembrar que é primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, que chegou ao poder após uma revolução "grande e pacífica". Ele afirmou que além da guerra civil na Síria, a primeira questão que a ONU precisa abordar é garantir os direitos do povo palestino.

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"Os frutos da dignidade e da liberdade não devem ficar distantes do povo palestino", disse, ao acrescentar ser uma "vergonha" o fato de as resoluções da ONU sobre o conflito israelo-palestino não serem implementadas.

Morsi também condenou o filme "A Inocência dos Muçulmanos", feito nos EUA e que é ofensivo à religião islâmica. Ele insistiu que a liberdade de expressão não deve permitir os ataques a qualquer religião. Mas ele também condenou a violência que acompanhou os protestos contra o filme, deixando 51 pessoas mortas desde a noite de 11 de setembro, incluído pelo menos um manifestante egípcio.

As informações são da Associated Press.

Nesta quarta-feira (26), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participa do lançamento da Education First, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa promover a educação como direito universal. A atividade, que integra a programação da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, será coordenada pelo secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon.

A ideia é que o tema seja sempre uma prioridade na agenda internacional, para que os governantes desenvolvam políticas públicas para o setor e garantam recursos para a educação, mesmo no período de crise financeira, a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos na Declaração do Milênio da ONU, adotada pelos 191 estados-membros em setembro de 2000. De acordo com Ban Ki-moon, a proposta inclui ainda esforços conjuntos para melhorar a qualidade da educação, ampliar a inclusão educacional e obter ganhos também no plano de desenvolvimento sustentável.

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Assegurar que todas as crianças estejam nas escolas, aprimorar a qualidade da educação e promover cidadania global são as três áreas prioritárias para a atuação das Nações Unidas. Para cada uma delas serão determinadas metas específicas, além das já estipuladas, a serem alcançadas no período até 2015. Entre elas, por exemplo, estão os compromissos de garantir que as escolas sejam equipadas com recursos adequados de aprendizado; de proteger professores e crianças em áreas afetadas por conflito; de reduzir pela metade o número de adolescentes sem acesso ao ensino de segundo grau e desenvolver métodos pedagógicos integrados às tecnologias de informação e comunicações.

Nesse sentido, será formado um grupo de trabalho para desenvolver iniciativas para a educação, a ser composto por dois chefes de estado ou de governo de cada região do planeta. É esperado que o Brasil seja um dos representantes.

Também estarão na reunião o presidente da África do Sul, Jacob Zuma; a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt; a diretora-presidente da Fundação de Educação e Ciência do Catar, Sheikha Moza Bint Nasser; o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard; o primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic, e a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova.

O jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado a vazamento de informações WikiLeaks, usará um link de vídeo para discursar em um evento às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) programado para amanhã, anunciou o governo equatoriano nesta terça-feira.

Refugiado desde junho na embaixada equatoriana em Londres, Assange participará do evento junto com o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño. Ambos falarão sobre o pedido de asilo feito pelo australiano e concedido por Quito.

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O Reino Unido, no entanto, recusa-se a conceder salvo-conduto para que Assange embarque para o Equador. Londres quer cumprir um pedido de extradição feito pela Suécia para que o australiano responda por acusações de estupro no país.

Assange e seus simpatizantes temem que a extradição para a Suécia seja apenas um pretexto para uma futura extradição para os Estados Unidos, onde Assange poderia ser levado a julgamento pelo vazamento de centenas de milhares de telegramas diplomáticos e militares confidenciais.

O chanceler britânico, William Hague, disse que as negociações entre o Reino Unido e o Equador continuam, mas "não há nenhum sinal de avanço". As informações são da Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu nesta terça-feira que a comunidade internacional aja para dar um fim à guerra civil na Síria. Ele discursou na abertura da Assembleia-Geral da entidade, onde disse que o conflito tornou-se "uma calamidade regional com ramificações globais."

Ban alertou para a disseminação da insegurança, desigualdade, intolerância e injustiça em vários países. Ressaltando a situação na Síria, o secretário-geral afirmou que "nós precisamos parar a violência e o fluxo de armas para ambos os lados, e iniciar uma transição liderada pelos sírios o mais rápido possível."

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Em seu discurso, o presidente Barack Obama reafirmou o apoio dos Estados Unidos aos rebeldes que tentam derrubar o regime do presidente Bashar Assad, "um ditador que massacra seu próprio povo", disse. ele também discursou, entre outros pontos, acerca do atentado que matou o embaixador dos Estados Unidos na Líbia. Confira trecho:

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As informações são da Associated Press.

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Durante discurso na Assembleia Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff defendeu o fim do embargo econômico a Cuba, que impede o país de comercializar com várias nações e empresas e submete a população a limitações econômicas. "Cuba precisa do apoio de todos. A cooperação para o progresso de Cuba, no entanto, é prejudicada pelo embargo econômico que há décadas golpeia a população". Dilma definiu o embargo como um "anacronismo".

Ainda sobre a América Latina, Dilma ressaltou o ambiente de democracia, prosperidade e justiça social entre os países. "Um estado de direito que conquistamos com a superação dos regimes autoritários que marcaram o nosso continente. Democracia não é um patrimônio imune a assaltos. Temos sido firmes, Mercosul e Unasul quando necessário, para evitar retrocessos, porque consideramos integração e democracia princípios inseparáveis", disse, fazendo referência ao Paraguai, mas sem mencioná-lo. O país foi suspenso pelo Mercosul após o impeachment de Fernando Lugo, em junho.

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Citando as Olimpíadas, Dilma pregou a cooperação entre as nações. "A cada dois anos, durante os jogos de verão e de inverno, a humanidade parece despertar para valores que nos deveriam inspirar permanentemente: a tolerância, o respeito pelas diferenças, a igualdade, a inclusão, a amizade e o entendimento", citou. "Proponho que todas as nações aqui representadas se deixem iluminar pelos ideais da chama olímpica. A multipolaridade abre uma nova perspectiva histórica. É preciso trabalhar para que a cooperação predomine sobre o confronto, o diálogo sobre a ameaça, a solução negociada sobre o uso da intervenção com força”, finalizou a presidente.

Mais cedo, Dilma se reuniu com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Também estiveram presentes o ex-piloto Emerson Fittipaldi e o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt.

Após discursar na Assembleia Geral da ONU, Dilma recebeu os cumprimentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ela teve reuniões bilaterias com o presidente do Egito, Mohammed Mursi, e com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono.

Confira o discurso de Dilma Rousseff sobre a economia nos países emergentes:

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Na ONU, Dilma critica EUA e intervenção militar na Síria
Dilma defende reforma do Conselho de Segurança da ONU

Além de destacar a crise econômica mundial e criticar os conflitos armados no Oriente Médio, durante discurso na abertura da Assembleia geral da ONU, nesta terça-feira (25), a presidente Dilma defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, que atualmente conta com 15 integrantes, sendo apenas cinco permanentes.

"As guerras e os conflitos regionais cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a urgência para a reforma institucional da ONU e, em especial, do seu Conselho de Segurança", ressaltou. "Não podemos permitir que esse conselho seja substituído, como vem ocorrendo, por colisões que se formam a sua revelia, fora do seu controle e à margem do direito internacional. O uso da força sem a autorização do Conselho, uma clara ilegalidade, vem tomando ares aceitáveis. Mas, definitivamente, não é uma opção aceitável".

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Dilma também declarou que o Brasil sempre apoiará as medidas indicadas pela ONU, mas que o Conselho de Segurança precisa ser reformado para retomar o controle internacional. "Queremos ações legitimas, fundadas na legalidade internacional".

Rio+20
A presidente Dilma Rousseff também citou o êxito da Rio+20 em consolidar um novo paradigma ambiental, focado em "deter, incluir, proteger e preservar, ou seja, a síntese do desenvolvimento sustentável". "O documento aprovado no Rio de Janeiro preserva o legado de 1992, como constitui pontos de partida para uma agenda de desenvolvimento sustentável para o século XXI, com foto na erradicação da pobreza, no uso consciente dos recursos naturais e nos padrões sustentáveis de produção e consumo".

Ela também cutucou os Estados Unidos e a China ao cobrar que os maiores emissores de gases do efeito estufa assumam a responsabilidade de cumprir as metas internacionais. "O governo brasileiro está comprometido com as metas de controle das emissões de gases do efeito estufa e com o combate sem trégua ao desmatamento da floresta amazônica. Em 2009, assumimos compromissos e os transformamos em legislação. Esperamos que os países historicamente mais responsáveis pela mudança do clima e mais dotados de meios para enfrentá-la cumpram também as suas obrigações perante a comunidade internacional".

Segurança no Trânsito
Dilma elogiou ainda a iniciativa da ONU em promover uma campanha de segurança no trânsito. "Nosso governo está desenvolvendo uma ampla campanha de conscientização em parceria com a Federação Internacional de Automobilismo", informou a presidente. A campanha permanente foi lançada na semana passada.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conclamou nesta terça-feira a comunidade internacional a confrontar as raízes da turbulência no Oriente Médio e disse que o mundo está "diante de uma escolha entre as forças que nos distanciam e as esperanças que nos aproximam".

Perante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Obama disse que os EUA não se distanciarão de países em transição, mas assegurou que Washington não ditará o resultado de transações democráticas em outras nações.

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Sobre o filme anti-islâmico que serviu de estopim para protestos que resultaram na morte de mais de 50 pessoas em diferentes países, entre elas o embaixador norte-americano Chris Stevens, Obama qualificou o vídeo como "um insulto não apenas aos muçulmanos, mas também aos norte-americanos".

Segundo ele, porém, "nenhum discurso justifica a violência". Ao defender a liberdade de expressão, Obama disse que "como presidente, aceito que sejam ditas coisas terríveis sobre mim, mas defendo o direito de que as pessoas o façam".

Obama subiu ao púlpito da ONU logo depois do discurso da presidente Dilma Rousseff. Por tradição, cabe à chefe de Estado brasileira o discurso inaugural da Assembleia Geral da ONU.

Ao abordar o conflito entre israelenses e palestinos, Obama disse que "o caminho é difícil, mas o objetivo é claro: um Estado de Israel seguro e uma Palestina independente e próspera".

Irã - Obama assegurou nesta terça-feira que seu país deseja solucionar por vias diplomáticas o impasse em relação ao programa nuclear iraniano, mas disse que não pretende esperar por tempo indeterminado. Segundo Obama, o Irã não conseguiu demonstrar que seu programa nuclear tem propósito estritamente pacífico nem foi capaz de cumprir suas obrigações perante a Organização das Nações Unidas (ONU). Ele prometeu que os EUA "farão tudo o que estiver a seu alcance para impedir o Irã de ter armas nucleares". O presidente norte-americano acusou ainda o governo iraniano de apoiar uma ditadura na Síria e de dar suporte a grupos considerados "terroristas" no exterior.

Aplausos - Em seu discurso na 67ª Assembleia Geral da ONU, Obama arrancou aplausos dos presentes ao citar os líderes pacifistas Nelson Mandela e Mahatma Gandhi. Ao citar o sul-africano, Obama disse: "Nelson Mandela afirmou certa vez: 'ser livre não é apenas uma questão de se desacorrentar alguém, mas de se viver de um modo que respeite e aprimore a liberdade do próximo'." Do indiano, Obama citou: "A intolerância é, por si só, uma forma de violência e um obstáculo ao florescimento de um verdadeiro espírito democrático".

O presidente norte-americano ainda citou o Brasil como exemplo de países que alcançaram paz e progresso. "A história demonstra que a paz e o progresso acontece para quem faz as escolhas certas. Nações de todo o mundo passaram por isso. A Europa, o mais sangrento campo de batalha do século 20, está unida, livre e em paz. Do Brasil à África do Sul, da Turquia à Coreia do Sul, da Índia à Indonésia, povos de diferentes raças, religiões e tradições tiraram milhões de pessoas da pobreza enquanto respeitavam os direitos de seus cidadãos e cumpriam suas responsabilidades como nações."

Tanto na abertura quanto no encerramento de sua quarta intervenção perante a Assembleia Geral da ONU, Obama dedicou o discurso ao embaixador Chris Stevens, assassinado durante a invasão do consulado norte-americano em Benghazi no início da onda de protestos que varreu países islâmicos em meio à divulgação do trailer de um filme que ridicularizava o profeta Maomé.

Dilma Rousseff foi a primeira governante a discursar na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na manhã desta terça-feira (25), em Nova York. Durante pouco mais de 20 minutos, a presidente defendeu a tolerância e o respeito às diferenças, destacando a igualdade entre homens e mulheres, a crise econômica mundial, o fim dos conflitos internacionais, o legado da Rio+20, a importância dos blocos econômicos e a campanha de segurança no trânsito.

Inicialmente, Dilma ressaltou o desejo das mulheres de todo o mundo de terem a "igualdade de direitos e oportunidades, livres de todas as formas de discriminação e violência".

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Logo em seguida, ela criticou as "políticas fiscais ortodoxas" adotadas pelos países desenvolvidos, que têm agravado a recessão com reflexos nos países emergentes. "A política monetária não pode ser a única resposta para resolver o crescente desemprego, o aumento da pobreza e o desalento que afeta as camadas mais vulneráveis da população", frisou, apontando a necessidade de esforços de cooperação entre os países e o G-20, o FMI e o Banco Mundial. Segundo Dilma, é preciso haver um equilíbrio entre políticas fiscais e sociais. "Nos últimos anos, acumulamos reservas cambiais expressivas, reduzimos fortemente o endividamento público e, com políticas sociais inovadoras, retiramos 40 milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, fortalecendo o mercado de consumo de massa".

Dilma também reagiu a acusação dos Estados Unidos de que o Brasil teria adotado medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. “O protecionismo deve ser combatido, pois confere maior competitividade de maneira espúria”, disse ela, que também defendeu as ações do Brasil, que foram "injustamente classificadas como protecionismo”. Segundo a presidente todas as decisões estão respaldadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os conflitos no Oriente Médio e no Norte da África, especialmente na Síria, também foram destacados por Dilma, que foi aplaudida. "A Síria produz um drama humanitário de grandes proporções no seu território e nos vizinhos. Recai sobre o governo de Damasco a maior parte da responsabilidade pelo ciclo de violência que tem vitimado grande número de civis. Mas, sabemos também da responsabilidade das oposições armadas, especialmente daquelas que contam com o apoio militar e logístico de fora". A presidente defende o diálogo como caminho para a paz. "Não há solução militar para a crise síria. A diplomacia e o diálogo são, não só a melhor, mas creio, a única opção", ressaltou. Ela emendou: "Repudio a escalada de preconceito ‘islamofóbico’ em países ocidentais. Repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia".

Dilma também reinterou o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado palestino como membro pleno das Nações Unidas. "Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional".

O dólar segue travado no intervalo entre R$ 2,02 e R$ 2,03, no centro da estreita banda cambial atual, e a cautela que prevalece no exterior nesta terça-feira mantém a tendência de acomodação dos negócios domésticos de câmbio. As incertezas na Europa, que mostrou captações de Itália e Espanha menos exuberantes, além da agenda econômica dos Estados Unidos, devem ditar os rumos do dia. No Brasil, as atenções se voltam ao discurso da presidente Dilma Rousseff, na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde ela deve reforçar as críticas ao "tsunami monetário".

Por volta das 9h30, na BM&F Bovespa, o contrato futuro do dólar para outubro perdia 0,07%, a R$ 2,0275, depois de abrir em leve baixa de 0,02%, a R$ 2,0285, e oscilar entre uma mínima a R$ 2,0265 (-0,12%), e uma máxima a R$ 2,029 (estável). No mercado de balcão, o dólar à vista abriu em alta de 0,05%, a R$ 2,027, na máxima, e, instantes após, caía 0,05%, a R$ 2,025, na mínima.

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Segundo operadores, os participantes do mercado de câmbio seguem na defensiva, com os negócios à sombra das intervenções do Banco Central e das declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Por mais que a autoridade monetária esteja ausente das mesas de operações há cinco dias, os profissionais avaliam que qualquer ameaça à cotação do dólar pode instigar novas ações. É válido lembrar que a moeda norte-americana vem se mantendo no patamar de R$ 2,02 há seis pregões consecutivos. Da mesma forma, os investidores estão cientes de que ingresso de capital especulativo pode levar o governo a elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

E a recente retórica em torno do "acirramento da guerra cambial e o prejuízo às exportações brasileiras", conforme palavras de Mantega, na semana passada, em Londres, deve ser fortalecida hoje. Em discurso de abertura dos debates da 67ª Assembleia-Geral da ONU, previsto para as 10 horas, em Nova York, a presidente Dilma não deve perder a chance de marcar posição política e responder às queixas dos países industrializados às últimas medidas de aumentar a taxação de produtos importados. Deve, ainda, queixar-se das injeções de liquidez anunciadas pelos grandes bancos centrais globais (dos EUA, Europa e Japão) para combater a crise.

Com isso, o câmbio deve continuar oscilando no mesmo intervalo, avalia a economista da AGK Corretora, Miriam Tavares, em relatório. Ainda assim, ela chama a atenção para os dados do setor externo em agosto, que o Banco Central divulga às 10h30. No mesmo horário, a Receita Federal publica os números da arrecadação de tributos.

Já nos Estados Unidos, uma bateria de dados está prevista para as 11 horas, quando saem o índice de atividade na região de Richmond e o índice de confiança do consumidor - ambos referentes a setembro; além do índice de preços de moradias em julho. Antes, às 10 horas, será conhecido índice de preços de moradias em cidades norte-americanas. No fim do dia, às 17h30, o API publica o relatório semanal sobre estoques de petróleo bruto e derivados.

Ainda por volta do horário acima, o euro tinha leve alta a US$ 1,2937, de US$ 1,2930 no fim da tarde de ontem, digerindo a colocação limitada de títulos soberanos espanhóis e italianos, com exibiu um custo de financiamento maior para o primeiro. Nesta manhã, a Espanha pressionou o Banco Central Europeu (BCE) para que informe a quantidade de papéis que pretende comprar no mercado secundário de bônus, para que o país decida sobre a solicitação (ou não) de um resgate financeiro.

Entre as moedas correlacionadas com commodities, o dólar norte-americano tinha leve baixa de 0,05% ante o dólar australiano, mas alta de 0,18% ante o dólar canadense. A rupia indiana ganhava terreno ante a moeda dos EUA, assim como a lira turca, o dólar neozelandês e o rand sul-africano.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, irá falar na quinta-feira na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, sobre a ameaça representada por um Irã nuclear, na esperança de obter apoio para mais sanções ao país do Oriente Médio.

No entanto, não menos importante será a oportunidade para Netanyahu mostrar ao mundo que, apesar da recente tensão com Washington sobre seu pedido de que os EUA apresentem Teerã com "linhas vermelhas", os dois aliados estão igualmente determinados a impedir o Irã de se tornar uma nação nuclear.

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"Vou reiterar que o país mais perigoso do mundo não deve ser autorizado a armar-se com a arma mais perigosa do mundo", disse o premiê no domingo, referindo-se a sua viagem à ONU.

Desde que assumiu o cargo em 2009, Netanyahu tem sempre colocado a "ameaça iraniana" na vanguarda da sua política externa, repetidamente advertindo sobre o programa nuclear civil de Teerã, que Israel e boa parte do Ocidente acreditam que poderia levar à capacidade de produzir armas atômicas. As informações são da Dow Jones.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação precisa de milhões de dólares em recursos para conseguir auxiliar o crescente número de sírios afetados pela guerra civil no país, disse nesta segunda-feira a diretora do programa, Ertharin Cousin.

O Programa Mundial de Alimentação estima que o número de sírios que não conseguem arranjar comida cresceu para 1,5 milhão, contra 250 mil em abril. Cousin afirmou que a agência arrecadou $ 78 milhões de dólares, mais ainda precisa de mais $ 60 milhões de dólares para completar o orçamento anual para a Síria.

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Além da ajuda financeira, os países doadores precisam exercer pressão diplomática para garantir que o governo do país permita que funcionários da agência tenham acesso aos necessitados, disse Cousins. O Programa Mundial de Alimentação também fornece comida e vales-refeição para outros 250 mil sírios que estão refugiados em nações vizinhas. As informações são da Associated Press.

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